SEMANADA: ÚLTIMOS 7 ARTIGOS

28 março 2020

Futebol Tem Que Derrotar o Vírus

28 março 2020 0 Comentários
E NÃO O CONTRÁRIO.



As competições seniores devem ser concluídas. Quando? Quando houver condições para isso. Em Junho, em Julho, em Agosto, em Setembro, seja quando for.

Derrotar o Coronavírus
A prioridade é resolver a praga que se espalhou pelo Mundo. O resto existe mas é secundário.

Uma questão de bom senso
Em termos éticos a temporada de 2019/20 é mais importante que a de 2020/21, pois uma está a decorrer (embora suspensa) e a outra ainda nem se iniciou e ninguém sabe se não haverá uma Covid-20!

Reparar injustiças
Mais que apurar campeões seria uma vergonha não haver promoções e despromoções, entre escalões, que são importantes para dar credibilidade desportiva e sustentabilidade económica aos clubes envolvidos.

Concluir a temporada
Em termos de moral desportiva, que ficará para a eternidade, só há duas soluções. Anular a temporada - seria injusto pelo que ficou escrito no sub-capítulo anterior - ou concluir a época. Esta é a melhor solução. Realizarem-se os 90 jogos que faltam - nove em dez jornadas - e a final da Taça de Portugal. Além dos jogos seniores para os restantes escalões nacionais e distritais. 

Espero que não inventem "desenrascanços"
Ou há campeão/campeões com as competições concluídas ou não haverá campeões. Seria tão absurdo considerar campeão o clube que estivesse na liderança à primeira volta como o que estivesse aquando da suspensão das competições. Mesmo que em algum país tenho sido interrompido no final da primeira volta. Só há legitimidade desportiva - encontrar o campeão - quando jogarem "todos contra todos" a duas voltas (casa/fora).

Abaixo os expedientes baseados em chicoespertice.

Alberto Miguéns
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27 março 2020

Resistir é Vencer

27 março 2020 0 Comentários
HÁ QUE CONTINUAR A  TOMAR AS MEDIDAS ADEQUADAS PARA ACABAR COM A COVID-19.




O Mundo e o Benfica necessitam de nós. Não negligenciar os cuidados mesmo que haja exaustão é fundamental.



As boas práticas vencerão.

Alberto Miguéns

NOTA: Benfiquista Amaral! O seu pedido está guardado e quando houver condições - mais paciência - será respondido. Obrigado.


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Colheita 1950

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DOIS GLORIOSOS FUTEBOLISTAS. UM LEMBRADO E OUTRO MUITO ESQUECIDO.



AMBOS COMPLETAM 70 ANOS EM 2020.

Alberto Miguéns

VÍTOR MARTINS

QUADRO RESUMO






NOTA: Não é habitual fazer considerações, na sequência desta ideia das "Colheitas", além de apresentar os valores estatísticos/numéricos, mas há sempre excepções. É este o caso. A carreira de Vítor Martins foi abruptamente interrompida quando estava no auge, aos 27 anos e oito meses. Se tudo corresse com normalidade Vítor Martins teria valores finais semelhantes aos de Toni. Não sabemos se seria treinador e o que conquistaria como treinador. O que sabemos é que, não havendo dois futebolistas iguais, Vítor Martins tinha a força de Toni, a capacidade táctica de Jaime Graça e a técnica de Sheu. A estúpida "doença" - embolia cerebral que o paralisou - impediu de sabermos o que seria Vítor Martins com mais sete ou oito temporadas com o «Manto Sagrado».

Clicar para o último jogo (jornal «Diário de Lisboa»)

Clicar para a operação (jornal «Diário de Lisboa»)

Clicar para a festa de despedida e homenagem  (jornal «Diário de Lisboa»)
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22 março 2020

Ajuda a OMS a Lutar Contra a Covid-19

22 março 2020 2 Comentários
DE UMA FORMA ANÓNIMA SEM PROPAGANDA COMO DEVEM SER FEITOS OS DONATIVOS. À BENFICA.


É fácil. Desde 25 dólares (cerca de 23 euros) menos que os 24 euros de uma mensalidade da Sport TV que é um misto de inutilidade/chulisse.

https://covid19responsefund.org/


Este blogue fez a contribuição anónima em nome de "Benfica". Só é publicado o "talão" para não ficar a ideia que é para pedir aos outros fazer o que não se fez!



A COVID-19 NÃO PASSARÁ!

Alberto Miguéns

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António Pinho 22

3 Comentários
HÁ 22 ANOS FALECEU UM FUTEBOLISTA DE EXCELÊNCIA.


O melhor defesa-direito dos anos 20 e um dos melhores de sempre do futebol português.


António Pinho nasceu em Santiago de Riba-Ul, uma aldeia no concelho de Oliveira de Azeméis, em 25 de Fevereiro de 1899. Órfão de pai, ingressou na Real Casa Pia de Lisboa com nove anos, com o n.º 3732, em 30 de Setembro de 1908. 



Estreia na equipa escolar da Casa Pia de Lisboa
Em 1912/13 estreou-se com 13 anos num campeonato interno entre alunos. Aos 15 anos, em 1913/14 já representava esta nobre instituição no Campeonato Escolar da AFL. Aos 17 anos conquistou o “Prémio Dr. Januário Barreto”, destinado ao melhor “jogador-escolar” da AFL, instituído em homenagem ao insigne médico casapiano, falecido muito novo aos 33 anos, em 1909. Januário Barreto foi também o primeiro presidente da Direcção do “Glorioso”, entre 1906 e 1908; e o primeiro presidente da LPF em 1908/09, organismo que daria origem à AFL. 


Um dos melhores futebolistas casapianos da sua geração
António Pinho em 1916/17 subiu à 1.ª categoria escolar, mantendo-se na equipa principal até final da temporada de 1917/18. Após cinco temporadas a jogar pelas equipas da escola, aos 19 anos ingressou no Benfica no início da época de 1918/19. Seguia o percurso habitual dos futebolistas casapianos desde a fundação do nosso Clube, em 28 de Fevereiro de 1904. Entretanto ao terminar os estudos empregou-se na Secretaria da Casa Pia de Lisboa.

Equipa titular do jogo, em Madrid, a 7 de Outubro de 1919. De cima para baixo. Da esquerda para a direita: Cândido de Oliveira, ANTÓNIO PINHO, Clemente Guerra, Fernando de Jesus e José Maria Bastos; António Brás, Herculano Santos, José Pimenta, Artur Augusto e Jesus Muñoz Crespo. Ao centro, o capitão Vítor Gonçalves

Chegar ao topo em meia época
E no Benfica foi “obrigado” a fazer o percurso habitual a todos os que se iniciavam no futebol do “Glorioso”, pois Cosme Damião queria não só bons jogadores, mas jogadores benfiquistas experientes e campeões. Começou na 4.ª categoria, mas devido à sua qualidade depressa chegou à primeira. Estreou-se como defesa-direito em na 4.ª categoria, em 5 de Janeiro de 1919 num jogo com o Grupo Futebol Benfica para o Regional de Lisboa, onde fez nove jogos; na 3.ª categoria fez quatro jogos; na 2.ª categoria fez três jogos; e finalmente estreou-se na 1.ª categoria em 6 de Abril de 1919, num encontro com o Sporting CP para o Regional de Lisboa disputado no nosso campo de Benfica. Conquistou a titularidade até final desta primeira temporada. Uma progressão notável – passar em 13 jogos, num prazo de três meses, da 4.ª à 1.ª categoria, só estava (para Cosme Damião) ao alcance de jogadores muito valorosos. Entretanto a estreia na equipa principal ocorrera em 5 de Dezembro de 1918, mas num encontro particular, com os “sempre difíceis ingleses” de um barco britânico que atracara no rio Tejo – o cruzador “Active”, e que o Benfica venceu por 1-0, no campo de Palhavã, palco dos jogos internacionais em Lisboa. A sua utilização deveu-se ao facto da “necessidade de reforçar” a equipa principal num encontro internacional.

Aos 20 anos e sete meses de idade


Aos 29 anos e nove meses de idade


Esplêndido lutador
Actuou sempre – em toda a sua carreira de 17 épocas de futebolista – como defesa-direito! Foi um atleta resistente e fogoso, dotado de um pontapé forte e certeiro, numa alma esplêndida de lutador. Um grande jogador – enérgico, seguro e valente – e um desportista exemplar – correcto, aprumado e valoroso. Tinha as características de grande defesa, pois “nunca virava a cara à luta”. Mesmo quando defrontava um avançado adversário mais forte e tecnicista, lutava sempre com lealdade, nem que fosse até à exaustão. Nunca se dava por vencido. Sabia que com modéstia o futebol permite que os defesas brilhem frente aos avançados. António Pinho era um indomável, com uma coragem verdadeiramente excepcional! Conseguia ser muito forte, sem recorrer à violência. Por isso foi o melhor defesa português (internacional de 1921 a 1928) durante dez temporadas, entre 1919 e 1928. Indomável, na temporada de 1919/20 efectuou 21 jogos consecutivos pelo “Glorioso” num total de 1890 minutos. Em sete meses, entre 20 de Setembro de 1919 e 25 de Abril de 1920, jogou todos os encontros do Clube.


Sair para voltar
Jogou no Benfica, ao mais alto nível, durante duas épocas em 1918/19 e 1919/20, sempre como titular a defesa-direito. Na primeira temporada aproveitando a “baixa de forma” do habitual titular, o popular Bastinhos e na segunda época “desviando” este futebolista para defesa-esquerdo. Fizeram uma dupla fantástica! No final desta temporada de 1919/20 quando surgiu a possibilidade da sua Casa Pia formar um clube desportivo, foi um dos mais entusiastas, contribuindo para a fundação em 3 de Julho de 1920 do Casa Pia AC. O Benfica sofria a saída de onze futebolistas (de várias categorias) com grande valia e estancava-se uma das “fontes” de recrutamento de jovens futebolistas, a Casa Pia de Lisboa. Foi um “rombo” que levou alguns anos a “sarar”, até porque no ano anterior “secara a outra fonte”, os jovens do bairro de Belém, com a formação do CF “Os Belenenses”, em 23 de Setembro de 1919. Em apenas duas épocas (1919 e 1920) o Benfica debatia-se com o facto de terminar o hábito que datava desde a nossa fundação, de se reforçar e renovar prioritariamente (porque eram as duas melhores “escolas”) com futebolistas de Belém e da Casa Pia! Mudavam-se os tempos! Após oito temporadas, entre 1920/21 e 1927/28 como defesa do Casa Pia AC decidiu regressar ao “Glorioso” no início de 1928/29. Jogou pela última vez com a “camisola vermelha da águia” em 1 de Junho de 1930 na final do Campeonato de Portugal, em que vencemos por 3-1 o FC Barreirense, no campo 28 de Maio, cujo proprietário era o Sporting CP. Aos 31 anos, despedia-se com um título, o mais importante na sua longa carreira de futebolista.

Plantel que conquistou a Taça Preparação da AFL, no estádio do «Glorioso» nas Amoreiras, em 29 de Setembro de 1929. De cima para baixo. Da esquerda para a direita: Pedro Silva, Luís Costa, Ralf Bailão, Fernando Adrião, ANTÓNIO PINHO, Artur Dyson, Aníbal José e Vítor Hugo (capitão); Mário de Carvalho, João de Oliveira, Vítor Silva, Guedes Gonçalves e Eugénio Salvador

Muita qualidade
Jogou quatro temporadas no “Glorioso” sempre a titular, entre 1918/19 e 1919/20 e entre 1928/29 e 1929/30, sempre como defesa-direito num total de 8010 minutos (133 horas ou cinco dias) em 89 jogos, com 88 completos. Capitaneou o Benfica, num jogo, em 6 de Junho de 1929, com empate a um golo com o CS Marítimo. Em 31 de Julho de 1938, aos 39 anos foi agraciado pelo Benfica como “Sócio de Mérito”.


Internacional português
Foi um dos onze portugueses que integraram a primeira selecção nacional, organizada em 18 de Dezembro de 1921, num particular realizado em Madrid com derrota por 1-3 com a Espanha. Já jogava no Casa Pia AC, clube que cedeu o maior número de futebolistas – quatro, dos quais três haviam pertencido ao Benfica: António Pinho, Cândido de Oliveira (capitão) e José Maria Gralha. O Benfica estava representado por três futebolistas: Vítor Gonçalves, António Ribeiro dos Reis, ambos casapianos e Alberto Augusto, marcador do golo da selecção. O único jogador do FC Porto, Artur Augusto também se iniciara como futebolista no Benfica. Ou seja, sete jogadores em onze tinham ligação ao “Glorioso”. António Pinho e Alberto Augusto foram os únicos que jogaram os três primeiros encontros da selecção, em 1921, 1922 e 1923, ou seja, ao 3.º jogo eram os mais internacionais. António Pinho não participou no 4.º jogo, mas esteve depois nos sete jogos seguintes, até ao 11.º, em 1927. Com dez participações era o mais internacional. 


A 5.ª selecção nacional, a da primeira vitória (1-0 com a selecção italiana, em 18 de Junho de 1925, no estádio do Lumiar): Raul Figueiredo, Delfim, Mário de Carvalho, ANTÓNIO PINHO, César de Matos, Augusto Silva, Domingos Neves, Manuel da Fonseca, Francisco Vieira/Chiquinho, João Francisco Maia e Jorge Vieira. Seleccionador nacional: António Ribeiro dos Reis 

Regresso ao «Glorioso», regresso à Selecção Nacional
Só regressaria à selecção nacional na época de 1928/29 já futebolista do Benfica, participando em dois jogos – com a França e com a Itália. Atingiu as 12 internacionalizações, sendo em 1929 o 5.º futebolista mais internacional.


Títulos nacionais e regionais
Na equipa de 1.ª categoria conquistou quatro títulos oficiais: um Campeonato de Portugal (designação inicial da Taça de Portugal) em 1929/30; e em 1919/20 um campeonato regional de Lisboa e uma Taça de Honra da AFL. Nos 89 jogos, em que representou o Benfica, ajudou o Clube a obter 52 (58 %) vitórias e 13 empates. Entre os jogadores do Benfica, é o 19.º defesa direito mais utilizado e o 204.º jogador com mais tempo de jogo! 


Secretaria da Casa Pia de Lisboa
Após a carreira de jogador continuou empregado na Secretaria da Casa Pia de Lisboa, vivendo em Belém. Já reformado, quando enviuvou, decidiu ir morar com um filho em S. Mamede de Infesta, onde viria a falecer aos 99 anos, em 22 de Março de 1998, completam-se, hoje, 22 anos. Dos componentes da primeira selecção nacional (1921) foi o último sobrevivente. Em 13 de Março de 1996, com 97 anos, foi homenageado no anterior Estádio pelos futebolistas do Benfica, quando ele era já o seu decano.


António Pinho viveu sempre com orgulho – ser casapiano e benfiquista. Uma vida simples, com dignidade. O Benfica jamais te esquecerá, eterno “ganso”.

Obrigado, Glorioso Campeão

Alberto Miguéns

NOTA: Muito obrigado ao casapiano Hélder Tavares que permitiu ilustrar melhor o texto acerca de António Pinho que ele conheceu e admira.

QUADRO RESUMO





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21 março 2020

Só Para Quem Tem Saudades

21 março 2020 1 Comentários
EM 21 DE MARÇO JÁ SE JOGARAM 18 JOGOS. DOIS SÃO INOLVIDÁVEIS, EM 2009 E 2010.






Em 21 de Março de 2009, num sábado, o Benfica conquistou a primeira Taça da Liga na segunda edição da competição. Exactamente um ano depois, num domingo, em 2010, juntou-lhe o segundo troféu. 


II TAÇA DA LIGA 2008/09




Quim foi herói
Na final do "Dérbi de Lisboa", no Algarve, a diferença esteve nos guarda-redes perante a angústia frente aos batedores de pontapés da marca de grande penalidade. Quim defendeu três. O guarda-redes do adversário defendeu um e o outro - Katsouranis - não acertou na baliza. Quim, 3 - Tiago, 1.




III TAÇA DA LIGA 2009/10

Numa final em que valeu tudo para ganhar, mas...
Para o "Clássico de Portugal" o Benfica chegou ao Algarve de minijacto vindo de Marselha e impôs o rolo compressor habitual em 2009/10. Nem Jorge Sousa lhes valeu nesse dia/ noite!

 




E o Benfica Carregou

Alberto Miguéns
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20 março 2020

Parabéns, Glorioso Basquetebol

20 março 2020 2 Comentários
PELO 93.º ANIVERSÁRIO EM COMPETIÇÃO.


As duas equipas (de sete basquetebolistas) fotografadas, há 93 anos, em 20 de Março de 1927. Ao centro, em cima, os organizadores, árbitros e professores de ginástica no Benfica: Rebelo de Almeida e dr. Lendolphe Bravo.


O Benfica não foi pioneiro a jogar a modalidade em Portugal, mas entre clubes não ligados a instituições escolares e militares foi um dos primeiros. E foi fundador da Associação de Basquetebol de Lisboa, em 10 de Outubro de 1927. A culminar uma fase de jogos esporádicos para outra de maior e melhor organização.


O Benfica escolheu para estreia um adversário experiente.

Com alguns anos de prática e onde estudaram alguns dos associados do Benfica que quiseram jogar a modalidade com o «Manto Sagrado». Ainda sem regras definidas (e sabidas) o primeiro encontro foi com sete basquetebolistas em campo. Já no hóquei em patins tinha acontecido o mesmo. Em 20 de Março de 1927, a experiente equipa da Escola Académica foi arrasadora, com 11-1 como resultado final. Ficou lançada a semente para mais jogos e presença ininterrupta nas competições da ABL e da FPB. Glória aos pioneiros que nos honraram o passado.



O jogo disputou-se em "casa"
Junto ao estádio das Amoreiras, o Benfica com aquele engenho e arte que durante muitos anos foi apanágio dos Benfiquistas ergueu um campo que foi também o da estreia da modalidade na tal derrota copiosa. Foi neste espaço que o basquetebol singrou e que se fizeram basquetebolistas muitos Benfiquistas. António Bravo em 1929 já integrava a selecção de Lisboa que defrontava Coimbra e o Porto (com uma época em competição de avanço para Lisboa).





Espaço desportivo ecléctico À Benfica
Um campo inaugurado em 13 de Dezembro de 1925, para Futebol (desde 1 de Janeiro de 1905), Hóquei em Campo (desde 10 de Março de 1923), Râguebi (desde 26 de Dezembro de 1924) e Andebol (desde 8 de Maio de 1932). No topo norte ainda foram construídos dois campos de Ténis (desde 29 de Maio de 1915) e o campo de Basquetebol (desde 20 de Março de 1927). O Ténis de Mesa (desde 29 de Janeiro de 1928) e o Bilhar (desde 2 de Novembro de 1938) eram jogados na Sede, na avenida Gomes Pereira, tal como o Hóquei em Patins (desde 3 de Junho de 1917) no rinque localizado nas traseiras da Sede.




Os hábitos da tendência
No actual espaço (Liceu Francês) que ocupa a área das antigas instalações do "Glorioso" reservaram os campos de jogos das actividades de educação física desse afamado estabelecimento de ensino para o espaço onde o Benfica construiu o campo de basquetebol.



Manuel Achemann: quando os últimos são os primeiros
Pioneiro e resistente, deve-se muito a este basquetebolista a importância da modalidade no “Glorioso”.

Manuel de Matos Leopoldo Segurado Achemann nasceu em 1908, há mais de um século, entrando para associado aos 17 anos, em 1925. Dois anos depois, foi um dos “sete magníficos” que estreou o nosso basquetebol, em 20 de Março de 1927, há mais de 88 anos, jogando nessa equipa atípica de sete atletas, que saiu derrotada por 1-11 como lançador, por ser perito em “fazer cestas”, marcando o único ponto do Benfica, num “lançamento”, após uma falta de um jogador da Escola Académica.

Resistente
Em 1927/28, na segunda temporada do basquetebol benfiquista, a primeira com jogos oficiais para o campeonato regional de Lisboa, foi titular na 2.ª categoria, fazendo também um jogo na 1.ª categoria, na 8.ª jornada (antepenúltima) do respectivo campeonato, marcando cinco pontos, na derrota por 8-15 com o Triângulo Vermelho Português/ACM. Ganhou depois a titularidade na 1.ª categoria, e até mais do que isso, resistiu às dificuldades que assolaram o nosso basquetebol em 1933, levando mesmo a Direcção a escrever: “Ou há possibilidade de progresso e então a existência da Secção impõe-se, ou não há e o melhor é acabar-se com uma coisa que não aproveita a ninguém e que interessa a muito poucos”. Manuel Achemann não vacilou, e contagiando outros associados, transformando uma modalidade aparentemente moribunda no seio do Clube, para uma continuidade que duraria… até à actualidade!

Bom lançador
Foi um bom lançador no seu tempo, jogando por isso a avançado-centro, mas denotava dificuldades a defender, e no tempo em que não havia substituições, mas havia exclusões do jogo à 4.ª falta, obrigando a equipa a terminar os jogos com menos atletas: eram considerados bons basquetebolistas aqueles que marcavam muitos pontos ou os que não permitiam que os adversários marcassem; excelentes os que marcavam e também sabiam defender bem; e extraordinários, os que além disto, pela sua destreza técnica, ainda provocavam faltas, e exclusões, na equipa adversária. Não podemos afirmar que alguma vez Manuel Achemann tivesse sido o melhor basquetebolista benfiquista do seu tempo. Mas era o mais certeiro no cesto, dedicado, entusiasta, resistente e equilibrado entre todos. Nunca foi escolhido para os encontros entre selecções regionais. Coube a António Bravo, nosso excelente defesa-direito a honra de ser o primeiro jogador do “Glorioso” seleccionado para Lisboa, em 1928/29, para dois encontros, o II Lisboa-Porto e o II Lisboa-Coimbra.

O primeiro decénio
Achemann jogou na 1.ª categoria durante nove temporadas consecutivas, entre 1926/27 e 1934/35, participando nos primeiros oito Regionais de Lisboa, sete em rigor, pois 1932/33 foi a excepção, em que foi decidido inscrever os melhores basquetebolistas no campeonato “mais fraco”, o da 3.ª categoria, permitindo a sua conquista, porque nem a “Liga dos Pequenos” nos conseguiu “parar”! Aliás, foi essa a equipa que nos representou no final da temporada no I Campeonato de Portugal. Entre 1935/36 e 1939/40 jogou nas outras categorias, mas em 1937/38, titular na 2.ª categoria, havendo ainda a 1.ª categoria de reserva, regressou episodicamente à 1.ª categoria de honra, como suplente utilizado, para marcar dois pontos, em 14 de Novembro de 1937, na derrota por 17-18, nas Amoreiras, com o CA Campo de Ourique. Aos 29 anos, despedia-se da equipa principal. Nesta categoria, em dois jogos conseguiu marcar 20 pontos, valor fantástico para o tempo em que jogou: em 1929/30, na vitória por 30-29 com a equipa do Triângulo Vermelho Português, em Almada, marcando 67 por cento da nossa pontuação, em 29 de Setembro de 1929; e cinco anos e meio depois, em 1934/35, na vitória por 34-12 com o Carnide Club, na 10.ª (e última) jornada do Regional de Lisboa, marcando 59 por cento da pontuação da equipa, em 17 de Fevereiro de 1935.

Mais de mil pontos
Nas 14 temporadas em que jogou no Benfica, entre 1926/27 e 1939/40 disputou 198 jogos, com 152 como capitão, marcando 1411 pontos: na Honra, com 121 jogos (88 como capitão) e 626 pontos; na Reserva, com 19 jogos, sempre como capitão, e 221 pontos; na 2.ª categoria, com 40 jogos (27 a capitão) e 415 pontos; e na 3.ª categoria, com 18 encontros, sempre como capitão, e 149 pontos. Quando fez o último encontro pelo Benfica, na 3.ª categoria, em 11 de Fevereiro de 1940, há mais de 80 anos, era o nosso basquetebolista recordista com mais presenças em jogos, mais encontros a capitão e mais pontos obtidos. Honrou como poucos o "Manto Sagrado"!

Treinador
Ainda enquanto jogador da categoria de honra, na temporada de 1931/32, treinou o nosso basquetebol, conseguindo nos campeonatos regionais, o 5.º lugar (Honra), 3.º lugar (Reserva), 3.º lugar (2.ª categoria) e 2.º lugar (3.ª categoria).

Triunfos
Nunca conseguiu sagrar-se campeão regional na 1.ª categoria, título que tanto perseguiu, mas obteve dois títulos regionais - na 3.ª categoria (1932/33) e na Reserva (1935/36). Tinha 32 anos quando participou, no último jogo como basquetebolista, em 11 de Fevereiro de 1940, em jornada do Regional da 3.ª categoria, como suplente utilizado a defesa-esquerdo, marcando um ponto ao Sporting CP. Estreou-se com um ponto em 1927... despediu-se com outro em 1940!
                         
Distinções honrosas
Foi Sócio de Mérito em 31 de Julho de 1938, com 33 anos, falecendo aos 54 anos, em 1962, como associado n.º 622. Tinha 37 anos de sócio dedicado ao Clube. Partiu para o "Quarto Anel" há mais de 57 anos, mas também nos deixou um legado importante - o Basquetebol como modalidade histórica no Clube. Agradecemos!

A Gloriosa História é inultrapassável!
A
Alberto Miguéns

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19 março 2020

Coronabom

19 março 2020 3 Comentários
QUE IDEIA MANHOSA CHAMAR CORONA A UM VÍRUS.


Corona para este blogue será sempre cura. O Glorioso Eduardo José Corona é uma das maiores Glórias do Benfica.

Natural do Barreiro
Onde nasceu, em 1 de Setembro de 1925, jogando no clube do bairro onde vivia (Sporting Clube Lavradiense), mas depois foi sénior no Luso FC. Deste clube foi transferido para o Benfica, no final da temporada de 1945/46.



Estreia em 8 de Setembro de 1946
Foram sete temporadas, entre 1946/47 e 1952/53, com 19 018 minutos a jogar de «Manto Sagrado», em 229 encontros, com dois jogos como capitão, marcando 102 golos, jogando essencialmente como extremo-direito. Mas fazia todas os cinco lugares da linha avançada.



Consagrou-se com conquistas em três competições
Começou na Taça de Portugal (1948/49), campeonato nacional (1949/50), Taça Latina (18 de Junho de 1950), Taça de Portugal (1950/51), Taça de Portugal (1951/52) e Taça de Portugal (1952/53). Seis troféus: quatro consecutivos - em 1949/50 não se disputou a competição - na Taça de Portugal (jogando como extremo-direito em 1949, 1951 e 1952), campeonato nacional (sete jogos e um golo em 26 jornadas, no título em 1949/50) e Taça Latina (jogou os três encontros, marcando um golo). A equipa da final da Taça de Portugal em 1951 (escolhida pelo treinador Ted Smith) é exactamente igual à da final de 1952 (escolhida pelo treinador Cândido Tavares).



Último jogo em 10 de Junho de 1953
Estreou-se na «Festa de Despedida» de Gaspar Pinto e fez o derradeiro encontro na «Festa de Homenagem» a Julinho.


Depois ainda jogou no SC Braga
Pregando uma "partida" ao seu Benfica, marcando o quinto golo, aos 65 minutos, nos «cinco-a-zero» (31 de Janeiro de 1954) que foi a maior derrota do Benfica, no campeonato nacional, até 1986. Clicar para o jornal «Diário de Lisboa». Depois ainda jogou no Vitória FC Setúbal e no FC Barreirense, em 1957/58, onde se cruzou com o Bicampeão Europeu, José Augusto. Faleceu, aos 82 anos, em 21 de Março de 2008.

Corona à Benfica é sinónimo de bom!

Alberto Miguéns

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18 março 2020

Galiano no Quarto Anel

18 março 2020 5 Comentários
MORREU UMA GLÓRIA DO TÉNIS DE MESA DO BENFICA (E DE PORTUGAL).


Aos 98 anos e dez meses (nasceu em 18 de Maio de 1921), também associado n.º 1, desde 24 de Outubro de 1932 (tinha dez anos e foi "prémio" do pai por concluir a 4.ª classe) faleceu em 18 de Março de 2020, o gigante das raquetes, Carlos Galiano.




É o quarto Glorioso Mesatenista com mais temporadas na primeira categoria, superado por Fernando Oliveira Ramos (26 épocas), Francisco Campas (25 temporadas) e Júlio Costa (23 épocas). Carlos Galiano honrou o «Manto Sagrado» durante 22 temporadas, entre 1938 e 1960. Humberto Gaspar é «um caso à parte». 

Trio espectáculo (segundo dizia Francisco Campas): da esquerda para a direita, Fernando Oliveira Ramos, Francisco Campas e Carlos Galiano. Num jogo para o campeonato nacional, frente ao FC Porto, em 13 de Julho de 1958

Contemporâneo de grandes jogadores - Fernando Oliveira Ramos, Francisco Campas, Manuel Carvalho, Ernesto Silva e Mário Santos - era um dos suplentes mais utilizados nos trios campeoníssimos pelo «Glorioso». Tem um palmarés dos mais recheados de Portugal, com a participação em dez plantéis campeões nacionais e em doze campeões regionais, além de outros títulos mistos. Numa modalidade com elevado cariz individual, o mais significativo, a nível pessoal, é o campeonato nacional de "pares-homens" conquistado, em 1953/54, fazendo dupla com Fernando Oliveira Ramos.



NOTA: O facto da Biblioteca Nacional de Portugal se encontrar encerrada devido à porcaria do CoronaMau impede que haja o destaque que Carlos Eduardo Matos Galiano tem de ter pelo que fez. Pelo modo como «honrou os ases que nos honraram o passado». Fica prometida uma verdadeira homenagem quando esta treta viral der tréguas.



Até sempre campeão

Alberto Miguéns 


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Basquetebol 94

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A PERSPECTIVA NA RETOMA DA HEGEMONIA ESTÁ BEM ENCAMINHADA. 



Com o Benfica muito próximo da liderança da fase a pontuar no campeonato nacional e apurado para as meias-finais da Taça de Portugal. Negativo foi a “derrocada” na Taça Hugo dos Santos (sucedânea da Taça da Liga… quando havia Liga).


Pela 94.ª temporada quando completará dentro de dois dias… 93 anos de actividade
Com estreia em competição, a 20 de Março de 1927, o Basquetebol tem 4 183 jogos realizados, apenas superado pelo Futebol (5 370) e Hóquei em Patins (4 419).

TROFÉUS OFICIAIS (TOTAIS)

COMPETIÇÕES
Títulos
Oficiais
SLB
Jogos Regionais
23
Jogos Nacionais
87
Jogos Internacionais
  1
      TOTAIS
 111
R
Camp. Regional
21
Taça de Honra
  1
Grande Torneio
1

N
Campeonato Metropolitano
  7
Campeonato Nacional
27
Taça de Portugal
22
Supertaça
  14
Taça da Liga/Taça Hugo dos Santos
12
Troféu António Pratas
5
I

Supertaça PORTUGAL/ANGOLA
1

Sempre a basquetebolar
Se dúvidas houvesse...

TROFÉUS OFICIAIS POR ORDEM CRONOLÓGICA
Épocas
REGIONAIS
(ABL)
NACIONAIS
(FPB)
Int.

SPA
GT/TH
CR
CM
CN
TP
ST
TL
TA
111
1+1
21
7
27
22
14
12
5
1
1935/36
1.º
3 épocas
1939/40
2.º
1.º
5 épocas
1945/46
2.º
1.º
1946/47
3.º
3.º
2.º
1947/48
1948/49
4.º
1949/50
5.º
4 épocas
1954/55
6.º
4 épocas
1959/60
7.º
1960/61
8.º
4.º
3.º
1961/62
5.º
1962/63
9.º
1.º
6.º
1963/64
10.º
2.º
7.º
4.º
1964/65
11.º
3.º
8.º
5.º
1965/66
4.º
6.º
1966/67
1967/68
12.º
7.º
1968/69
8.º
1969/70
5.º
9.º
9.º
1970/71
13.º
1971/72
10.º
1972/73
14.º
6.º
11.º
1973/74
15.º
7.º
12.º
1974/75
16.º
10.º
2 épocas
1977/78
17.º
1978/79
18.º
1979/80
1980/81
19.º
13.º
1981/82
20.º
1982/83
21.º
1983/84
GT
1984/85
11.º
1985/86
12.º
1.º
1986/87
TH
13.º
1987/88
1988/89
14.º
1989/90
15.º
2.º
1.º
1990/91
16.º
2.º
1991/92
17.º
14.º
3.º
1992/93
18.º
15.º
3.º
1993/94
19.º
16.º
4.º
1994/95
20.º
17.º
4.º
5.º
1995/96
18.º
5.º
6.º
1996/97
6.º
1997/98
1998/99
7.º
8 épocas
2007/08
1.º
2008/09
21.º
2.º
2009/10
22.º
8.º
SC
2010/11
9.º
7.º
2011/12
23.º
3.º
2012/13
24.º
10.º
8.º
4.º
2013/14
25.º
19.º
11.º
9.º
2014/15
26.º
20.º
12.º
10.º
5.º
2015/16




21.º
13.º



2016/17



27.º
22.º

11.º


2017/18





14.º
12.º


2018/19
2019/20
?
?
CR – Campeonato Regional com início em 1927/28 (entre 1932/33 e 1968/69 apurava para o Campeonato Nacional);
TH – Taça de Honra (até 1957/658 designava-se TA -Torneio de Abertura);
GT – Grande Torneio Regional, organizado pela A. B. Lisboa;
CN – Campeonato Nacional com início em 1932/33
(entre 1962/63 e 1973/74) realizava-se depois do
CM - Campeonato Metropolitano apurar o finalista do Continente que se juntava aos campeões de Moçambique e Angola;
TP/ Taça de Portugal – Entre 1943/44 e 1947/48 (cinco edições) designou-se Taça de Honra. Interrompida cinco épocas, em 1953/54, reiniciou-se com o nome de Taça de Portugal;
ST/ Supertaça - Início em 1985/86;
TL/ Taça da Liga – Início em 1989/90 até 2007/08. Reiniciou-se em 2009/10 com o nome de Taça Hugo dos Santos;
TA/ Troféu António Pratas – Início em 2007/08;
SC - Supertaça Compal organizada pela FPB e F.B. Angola, com início em 2009/10, teve três vencedores: SLB (Portugal), CD 1.º Agosto (Angola) e Petro Luanda (Angola)

Quebra nas últimas temporadas
Com a época de 2018/19 sem a conquista de qualquer troféu o que já não ocorria desde 2006/07.
ÚLTIMAS QUINZE TEMPORADAS
Épocas
Campeonato
Nacional
Taça de Portugal
Supertaça
Taça da Liga
Taça Hugo
dos Santos
Troféu
António Pratas
Vencedor
SLB
Vencedor
SLB
Vencedor
SLB
Vencedor
SLB
Vencedor
SLB
2005/06
AD Ovarense
1/2
FC Porto
FIN
CA Queluz
--
 UD Oliveirense
1/4
2006/07
AD Ovarense
1/2
FC Porto
1/4
AD Ovarense
--
  SC Lusitânia
FIN
2007/08
AD Ovarense
PL
VSC Guimarães
1/4
AD Ovarense
--
   FC Porto
SA
1. SL BENFICA
2008/09
21. SL BENFICA
AD Ovarense
1/2
AD Ovarense
--
Não se disputou
2. SL BENFICA
2009/10
22. SL BENFICA
FC Porto
1/4
8. SL BENFICA
   FC Porto
1/2
  VSC Guimarães
2.º
2010/11
FC Porto
2.º
CAB Madeira
1/8
9. SL BENFICA
     7. SL BENFICA
    FC Porto
FG
2011/12
23. SL BENFICA
FC Porto
1/2
FC Porto
--
   FC Porto
1/2
3. SL BENFICA
2012/13
24. SL BENFICA
VSC Guimarães
FIN
10. SL BENFICA
8. SL BENFICA
4. SL BENFICA
2013/14
25. SL BENFICA
19. SL BENFICA
11. SL BENFICA
9. SL BENFICA
  AD Ovarense
1/2
2014/15
26. SL BENFICA
20. SL BENFICA
12. SL BENFICA
10. SL BENFICA
5. SL BENFICA
2015/16
FC Porto
2.º
21. SL BENFICA
13. SL BENFICA
   FC Porto
FIN

2016/17
27. SL BENFICA
22. SL BENFICA
FC Porto
P
11. SL BENFICA
2017/18
 UD Oliveirense
1/2
Illiabum Club
FIN
14. SL BENFICA
12. SL BENFICA
2018/19
 UD Oliveirense
2.º
FC Porto
1/4
UD Oliveirense
--
 UD Oliveirense
FIN
2019/20
?
?
?
?
FC Porto
--
 UD Oliveirense
FIN
NOTA: Em 2007/08 o Benfica competiu no 2.º escalão (Proliga) sendo eliminado nas meias-finais do "Bota-fora". Não teve acesso (SA) à Taça da Liga mas competiu no troféu António Pratas criado para os clubes da Proliga (que não podiam disputar a Taça da Liga); Em 2008/09, a FPB não fez disputar uma fase final havendo três vencedores; Em 2010/11 o "Glorioso" foi eliminado no seu grupo (FG) do troféu António Pratas

Domínio sem mácula
O Benfica totaliza mais do dobro – quase o triplo - dos troféus conquistados pelo segundo clube com mais troféus: 80 (27 + 22 + 14 + 12 + 5) para o «Glorioso» e 34 para o FC Porto (12 + 14 + 7 + 1). Com 21 troféus (5 + 3 + 8 + 3 + 2) segue-se o clube de Ovar: AD Ovarense.

QUADROS DOURADOS POR COMPETIÇÃO
Campeonato
Nacional
Taça de Portugal
Supertaça
Taça da Liga/
Taça Hugo dos Santos
Troféu António Pratas
SL BENFICA
27
SL BENFICA
22
SL BENFICA
14
SL BENFICA
12
SL BENFICA
5
FC Porto
12
FC Porto
14
AD Ovarense
8
FC Porto
7
AD Ovarense
2
Sporting CP
8
FC Barreirense
6
FC Porto
7
UD Oliveirense
4
As. Ac. Coimbra
1
Carnide Clube
7
Sporting CP
5
CA Queluz
2
AD Ovarense
3
Vitória SC (G.)
1
AD Ovarense
5
As. Ac. Coimbra
3
UD Oliveirense
2
CP Esgueira
1
FC Porto
1
As. Ac. Coimbra
4
AD Ovarense
3
Illiabum Clube
1
Seixal FC
1
Vasco Gama SC
3
CA Queluz
2
PT Telecom
1
CAB Madeira
1
Sp. CL Marques
3
PT Telecom
2


SC Lusitânia
1
PT Telecom
3
CF "Os Belen."
2




CF "Os Belen."
2
Atlético CP
2


FC Barreirense
2
Vitória SC (G.)
2
CA Queluz
2
Vasco Gama SC
1
UD Oliveirense
2
Spt. CL Marques
1






SC Conimbricense
1
Ginásio C. Fig.
1
União F. Lisboa
1
CR Est. Avenida
1
S. Luanda e Benfica
1
UD Oliveirense
1
CD Malhangalene
1
Madeira SAD
1
Ginásio C. Fig.
1
Illiabum Clube
1
CR Est. Avenida
1








(86)
(70)
(35)
(30)
(8/10)
NOTA: Em 2007/08 o SLB conquistou o troféu António Pratas na Proliga, mas como esta I edição não teve correspondente na Liga, tem um valor absoluto, pois não se disputaram em simultâneo dois troféus, um na Proliga e outro na Liga; Em 2008/09 no troféu António Pratas a FPB não organizou a fase final havendo três vencedores: AD Ovarense (zona norte), Associação Académica Coimbra (zona centro) e SL BENFICA (zona sul)


PLANTEL SÉNIOR MASCULINO

87.º Campeonato Nacional
Está prevista uma segunda fase a eliminar à melhor de cinco jogos com quartos-de-final (oito melhores classificados na primeira fase) e meias-finais. O Sporting CP (último título em 1981/82) desloca-se ao recinto do UD Oliveirense (23.ª jornada) e recebe o FC Porto (24.ª jornada). Há condições para o «Glorioso» terminar na liderança e garantir o título, não havendo a fase a eliminar, ou ficar em vantagem para os jogos decisivos no «Bota-fora» se este se realizar.


71.ª Taça de Portugal
Prevê-se uma final entre o Benfica e o Sporting CP que já não conquista o título desde 1979/80. 


PLANTEL SÉNIOR FEMININO

13.ª Taça Vítor Hugo
A conquista, logo no início da temporada, que fez sonhar numa temporada a um nível mais elevado que as anteriores. Para a história fica a primeira conquista de uma competição para o principal escalão sénior feminino.




61.º Campeonato Nacional
A competição foi interrompida a duas jornadas do final da fase regular. Depois de disputadas, nos quartos-de-final do «Bota-fora» à melhor de três jogos, o adversário será o GD Escola Secundária de Santo André (Barreiro) faltando saber se o «Glorioso» terá a vantagem de definir o "factor casa".



57.ª Taça de Portugal
Afastamento sem nexo, nos oitavos-de-final, pelo Vitória SC Guimarães que tombou logo a seguir nos quartos-de-final.

11.ª Taça da Federação (Liga)
O sorteio colocou, logo ao primeiro jogo da competição, um dos melhores clubes da modalidade: Clube União Sportiva (Ponta Delgada) que foi finalista vencido pelo Olivais FC (Coimbra).

O Benfica é o grande baluarte do desporto no feminino, em Portugal
Importa acrescentar qualidade à diversidade.

O PERCURSO DO BENFICA DESDE A RETOMA COM PLANTÉIS SENIORES

Épocas
Campeonato
Nacional
II Divisão (3.º)
Campeonato
Nacional
I Divisão (2.º)
Liga *
Feminina
(1.º escalão)
Taça de
Portugal
Taça
Federação (Liga)
Taça
Vítor Hugo
2010/11
8.º Z. sul
---------
---------
---------
---------
---------
2011/12
3.º Z. sul
---------
---------
---------
---------
---------
2012/13
CN
---------
---------
1.ª Elim
---------
---------
2013/14
--------
CN
---------
1/8 **
---------
---------
2014/15
--------
---------
1/4 (7.º)
1/4
1/2
4.º lugar dos vencidos (z.S)
2015/16
--------
---------
1/4 (5.º)
1/8 **
1/4 ***
3.º lugar dos vencidos (z.S)
2016/17
--------
---------
1/4 (4.º)
1/8 **
FINAL
4.º
2017/18
--------
---------
1/2 (6.º)
1/8 **
1/2
7.º
2018/19
--------
---------
1/4 (7.º)
1/8 **
1/4 ***
7.º
2019/20
--------
---------
?
1/8 **
1/4 ***
VENCEDOR
NOTA: *(5.º) classificação na fase regular; ** Os oitavos-de-final correspondem à primeira eliminatória nacional (16 clubes); *** Primeira eliminatória com os oito melhores na 1.ª volta; z.S - zona Sul

É necessário melhor coordenação e estratégia
Na modalidade onde o Benfica tem revelado mais fragilidades. Esperamos que a chegada do Andebol (em 2019/20) e do Voleibol (previsivelmente em 2020/21) ao principal escalão não impeça o Basquetebol de atingir o nível do Futsal, Hóquei em Patins e Pólo Aquático, pois o Rugby está "esquecido"! E o Atletismo "encolhido"!

LISTAGEM TOTAL DE TROFÉUS
Campeonato
Nacional
Taça de
Portugal
Supertaça
Taça Vítor Hugo
Taça Federação
CLUBES
T
CLUBES
T
CLUBES
T
CLUBES
T
CLUBES
T
As. Acad. Coimbra
10
C.I.F./ Internacional
7
CAB Madeira
7
  AD Vagos
5
CR Quinta Lombos
4
C.I.F./ Internacional
9
CAB Madeira
7
CR Estrelas Avenida
5
   CAB Madeira
3
CAB Madeira
3
Sport Algés Dafundo
6
Sport Algés Dafundo
6
Sport Algés Dafundo
4
  CR Qt.ª Lombos
2
CJ Boa Viagem
1
Sport Luanda Benfica
5
Académico FC Porto
5
Olivais FC Coimbra
4
  C União Sportiva
2
GDES Santo André
1
CR Estrelas Avenida
5
CR Estrelas Avenida
5
C.I.F./ Internacional
3
   SL BENFICA
1
C União Sportiva
1
CAB Madeira
5
C.D.U.P.
4
  C União Sportiva
3


Olivais FC Coimbra
1
Olivais FC Coimbra
4
As. Acad. Coimbra
4
UD Santarém
2




C União Sportiva
3
UD Santarém
4
Santarém BC
2




Académico FC Porto
2
Santarém BC
3
GDES Santo André
2




UD Santarém
2
GDES Santo André
3
CD Póvoa
1




Santarém BC
2
AD Vagos
3
AD Vagos
1




CR Quinta Lombos
2
Olivais FC Coimbra
3
  CR Quinta Lombos
1


GDES Santo André
2
CR Quinta Lombos
2






C.D.U.P.
1
C União Sportiva
1




CF "Os Belenenses"
1






AD Vagos
1








60
57
35
13
11
NOTA: O SL Benfica sagrou-se campeão nacional da II Divisão (2.º escalão) em 1971/72 e 1972/73

Longa se torna a espera

Alberto Miguéns

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