Há dois dias recebi de um leitor a viver em Inglaterra a informação que numa revista americana "falava-se mal do Benfica". E citou o nome da revista "The New Yorker». Fiquei em pânico. Por ano costumo comprar - é fácil em Portugal comprar a TNY ainda que cheguem "atrasadas" - três ou quatro dos 52 números (é semanal). Esta revista não é o Ipsilon ou a Revista do Expresso, muito menos a Caras, a Gente ou outras "pimbalhadas coscuvilheiras". É considerada a melhor (por isso a mais credível) a nível... mundial. Foi isso que me fez entrar em "pânico" pois o Benfica tem uma reputação internacional impoluta e este artigo vai provocar danos na imagem do clube. A TNY é lida de "ponta-a-ponta" por todos os grandes pensadores, melhores professores universitários, administradores das grandes empresas (ou quem os assessoria) e políticos.
«The New Yorker"
É a revista mais prestigiada a nível mundial com um histórico fantástico onde escreveram (e escrevem) os melhores Jornalistas, se iniciaram alguns dos melhores escritores do século XX, tal como desenhadores e caricaturistas. Penso que é a publicação com à qual foram atribuídos mais "Prémios Pulitzer", o Nobel do Jornalismo.
O artigo tem como nome (na revista em papel)
"O Apito Final" (The Final Whistle) (clicar para o portal americano) e mesmo que não o tenha lido (também pode ser ouvido) com a atenção necessária, apesar de ser muito mais abrangente que tecer comentários apenas acerca do Benfica, os que tece não são agradáveis.
Não faço outra "coisa" desde 18 de Maio
Que não seja "criticar" a passividade dos responsáveis do clube no modo como deixam vender mentiras acerca do seu passado sendo ingratos para com glórias do Benfica ignorando-os ou alterando o que fizeram, deixar que publicações que enxovalharam o Clube tenham entrevistas atrás de entrevistas e inventem equipamentos absurdos! Agora mais esta! Todas as outras no "mercado interno" mas esta "fia mais fino".
Cansado
De estar (quase sempre...) a fazer textos onde não quero que "a culpa morra solteira" mas desta vez só deixo a preocupação. Isto também cansa de estar sempre a ter que fazer referências à inacção de quem dirige o Clube nos seus vários departamentos. Vou esperar pela "edição em papel". O blogue é «Em Defesa do Benfica» criticando e elogiando, para fora ou para dentro do Clube. Não é «Em Ataque ao Benfica»! Embora para que "a culpa morra solteira" isso tenha de ser feito. Só que desde dia 18 de Maio tem sido um "absurdo".
Eis um parágrafo de uns dez "dedicados" ao Benfica
Marques tem um programa no Porto Canal e nas semanas que se seguiram começou a ler em voz alta os e-mails do Benfica. Ele excluiu as mensagens pessoais e conteúdos obscenos, centrando-se na evidência de tentativas do Benfica para controlar o futebol português. Num dos casos, partilhou briefings secretos (cartilhas) distribuídos aos comentadores pró-Benfica nas televisões portuguesas. Num outro, leu mensagens por e-mail referindo-se aos “padres” - um grupo de oito árbitros que protegeriam o Benfica nos momentos decisivos - que terminavam: “Agora apague tudo.” Houve uma apresentação em PowerPoint, em Junho de 2012, em que os dirigentes do Benfica traçaram um plano de cinco anos para “dominar o ambiente externo” e aumentar o poder do clube sobre os políticos, jornalistas e o sistema judicial de Portugal. "Agora é público", disse Marques. "Não é justo. A competição não é justa ”.
Espero que os responsáveis pela Benfica SAD ou o Benfica (clube) consigam um "direito de resposta" em igual proporção (mais de dez páginas)
Alberto Miguéns
NOTA (às 10:39 horas): Ainda não consegui confirmar mas já me disseram que o jornalista contactou o Benfica (alguém responsável pelo Benfica, pois o Benfica somos todos nós) mas "o Benfica" recusou (numa versão) pediu tempo (noutra versão). Nem sei se é verdade que contactou. Em dois dias não consegui ter cetezas do que se passou.
Mas... a revista é a mais prestigiada nos EUA e uma referência do jornalismo mundial. Isso que ninguém duvide! Talvez encontrem na internet (wikipédia ou enciclopédias do género) artigos que mostram quão importante e credível é a «The New Yorker».
A imprensa portuguesa "ao pé" da TNY nem para papel de embrulho. Tanto que nem devem saber que existe! Então os três diários desportivos são lixo tóxico! Nem tomam posição acerca do assunto, quando qualquer referência a Portugal (mesmo que seja só a "falar" de pastéis de nata ou francesinhas) até em publicações menores é logo visto como avanço civilizacional mundial.
NOTA (às 12:01 horas): Só para ver a qualidade dos jornalistas portugueses. Ontem, pelas 19:39 em A Bola TV o "jornalista" André Pipa a propósito da notícia "Jorge Jesus no Flamengo" teve a distinta lata de afirmar que só dois portugueses tinham treinado no Brasil. Um tal qualquer coisa em Manaus e Paulo Bento. Então e o fundador do jornal "A Bola", Mestre Cândido de Oliveira que, em 1950, treinou o... Flamengo? É caso para dizer "Pipas da casa não fazem milagres"!
Agora vou trabalhar que a patroa pensa que ando às compras no Continente do Colombo!
De facto é uma vergonha o que (ainda) se está a passar. Li o artigo online ontem e nem queria acreditar na quantidade de mentiras lá publicadas, aparentemente, sem direito a contraditório, o que contradiz desde logo a ideia de que a revista e o seu autor são independentes, mas enfim. Espero que o Benfica tenha mesmo esse direito de se defender de mais um reles ataque, que traduz mais uma encomenda do que outra coisa.
ResponderEliminarPara expor o tal de Marques ao ridículo e mostrar o lado do crime organizado, bastava os dirigentes do BENFICA esporem os lances só deste campeonato nas ruas.
ResponderEliminarSó o facto de escreverem que o marques apenas se focou em mails que comprovam o controlo do benfica demonstra o quão bem infornada está essa revista...entao o nhaga? E os contratos dos jogadores? Só para dar dois exemplos...
ResponderEliminar"comprovam"?
EliminarSou leitor assíduo do seu blogue. Parabéns pela luta, intenso trabalho em defesa da história, que a maioria vilipendia, e do glorioso. Fico triste sobre tudo o que leio e vejo que seja negativo para o S.L.B..Mais triste fiquei ao ler que a revista em causa tem prestigio mundial. Desconhecia em absoluto ter tal credibilidade pelo que li nas redes dos sociais, do género: "o jornalista escreveu o que j.f.Marques lhe disse e que confirmou posteriormente por telefone com colaborador de NY da revista. Tendo a revista tal prestigio não se lhes exigia o contraditório? melhor dito, ouvir a versão dos responsáveis do SLB sobre a narrativa ali construída? Ou será que fizeram tal demanda e os imensos colaboradores do SLB na área da comunicação remeteram-se ao silêncio?
ResponderEliminarSr. Alberto peço-lhe que continue o trabalho que tem desenvolvido, que não é fácil dado que exige bastantes, imensas horas de trabalho, mas não se vê mais ninguém neste País a fazer algo parecido o que se vê por aí é exactamente o oposto, falsidades, mentiras e afins.
Os meus respeitosos cumprimentos.
Dada a dimensão dessa revista, que eu desconhecia, exige-se um desmentido e um contra ataque.
ResponderEliminarO desmentido pode começar por expor a condição de arguido do insolvente e da sua SAD, continuando pela demonstração da inocuidade dos emails e da falta de relação causa-efeito.
O contra ataque pode passar por levar uma pen com as escutas do A Pito Dourado e inclusive levar a própria Carolina ou outra qualquer puta envolvida nessas apitices e que fale ao vivo e a cores sobre os pormenores sórdidos dessa época. Incluía ainda um exemplar, devidamente traduzido para inglês, do livro Eu Caralholina, a sua certidão de casamento com o timoneiro mor do clube fruteiro e até a fotografia dos pombinhos com o papa.