OS TEMPOS SÃO DE MUDANÇA E JUSTIFICA-SE QUE OS ELEMENTOS DA DIRECÇÃO (APENAS OS EFECTIVOS) SEJAM REMUNERADOS.
Ser dirigente com poderes executivos (Direcção) sem remuneração é afastar muitos associados que podem ter condições e vontade de dirigir o Clube, mas não terem condições económicas para o fazerem de modo obsequioso. Mas...
Não pode (ou deve ser) como a proposta de revisão estatutária de Direcção propõem
Ou seja, deixando em "aberto" porque não para ela própria definir o critério (ou nem isso...) da remuneração para o presidente e para os vice-presidentes.
Concordo, quase em absoluto, com a proposta de revisão estatutária, relativamente, a este assunto
Apenas clarificaria que estão excluídos de serem remunerados os vice-presidentes (geralmente dois) que são suplentes, embora se passassem a efectivos - por demissão ou falecimento de um efectivo - pudessem ser remunerados.
Mais um Regulamento (o da Política de Remunerações) a ser apresentado, discutido e votado em Assembleia Geral pelos associados
Por isso há muito que digo. Se o Benfica quer voltar ao tempo em que era o Clube Mais Democrático do Mundo (CMDM) necessita de ter um Regulamento Geral - como sempre teve por isso era o CMDM - onde constem todos os regulamentos, votados pelos associados, que dêem substância aos artigos dos Estatutos tornando estes mais simples: Eleitoral, Funcionamento das Assembleias Gerais, Comissão de Remunerações, Símbolos, Equipamentos, etc. O Estatuto do SLB deve ser o mais simples possível e o Regulamento Geral o mais complexo - sem exagero - possível. A tendência - não havendo Regulamento Geral - é para os Estatutos serem uma espécie de Regulamento Geral sem o poder ser, pois se já são "labirínticos" tornar-se-iam num novelo sem nexo.
Em breve mais umas quantos considerações acerca dos Estatutos e da necessidade de os rever!
Alberto
Miguéns