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14 outubro 2021

Lista A: Alternativa

14 outubro 2021 1 Comentários

COM UMA VITÓRIA INEQUÍVOCA EXPRESSA EM 84 POR CENTO DO NÚMERO DE VOTOS DOS ASSOCIADOS QUE VOTARAM.



Que é o que conta: 84,48 por cento (682 841 em 808 298) de votos e 84,21 por cento (33 754 em 40 085) de votantes. Inequívoca!

 


NOTA INICIAL: fui apoiante de (ou votei em) Francisco Benitez/Lista B


São vinte aqueles que têm que resgatar o Clube a uma decadência europeia que se acentuou neste século

E mesmo a nível interno não vão ter tréguas pois o FC Porto não só se afirmou como o melhor clube português nas competições da UEFA como recuperou três títulos de campeão nacional e duas Taças de Portugal, estando agora a oito troféus, em cada competição de igualar o «Glorioso». 




A lista vencedora sendo de continuidade tem de se afirmar uma alternativa ao que estava a ser feito

Transitam 14 nomes em 20, ou seja, 70 por cento. O que vai parecer um paradoxo, mas Rui Costa terá de saber gerir pois certamente sabe o que o espera.



Em relação às mudanças estas são de três tipos

Duas por ausência dos presidentes de dois órgãos que renunciaram, dois por declarar que tinham outras obrigações/entendimentos e dois porque sim: Gualter Godinho (nem perceberá porque fez um dia parte de órgãos sociais desde...1987) e o inenarrável António Pires de Andrade! Um presidente da mesa da assembleia geral que nem sabia que não podem ser eleitos dirigentes com direito a um e a cinco votos, embora ele bem pedisse que votassem!


Não vou tecer outras considerações pois seriam consideradas (e bem) como intriguice 

Mas não deixo de registar que Rui Costa tem um caminho estreito que terá de ter a capacidade para o alargar nos próximos quatro anos. Faz-me lembrar a Primavera Marcelista quando o doutor Oliveira Salazar tombou, em 2 de Agosto de 1968, da cadeira de lona e bateu com a cabeça no chão de pedra do terraço do Forte de Santo António da Barra, em São João do Estoril. A expectativa que recaiu sobre o professor doutor Marcello Caetano foi enorme e proporcional à desilusão. Não agradou aos situacionistas - muito brando e temeroso perante os habituais "reviralhistas" -  nem aos oposicionistas - muito brando e temeroso perante os habituais "fascistas" mais istas que Salazar.

 


Rui Costa sabe muito melhor do que eu o que é ser bom presidente do Benfica

Ou seja, saber unir os Benfiquistas em torno do Clube. A união não se pede, muito menos se exige, transmite-se. Quem é dirigido não tem de ser borrego, quem dirige é que deve saber ser líder. Que seja coerente, correcto, educado, dar-se ao respeito, defender intransigentemente o Clube, aceitar reparos, exigir responsabilidades, acertar o caminho, convencer os associados de qual o rumo certo, fazer com que se percebam as transferências, a constituição dos plantéis e o contributo dos treinadores. Se for um presidente ao nível de Manuel da Conceição Afonso, Joaquim Ferreira Bogalho, Maurício Vieira de Brito e Duarte Borges Coutinho, entre outros, terá o "Clube na mão". Os associados e adeptos compreenderão os momentos menos bons pois saberão que o melhor será sempre mais constante que as dificuldades.  Que siga esse caminho mesmo que para trás tenham de ficar alguns que - serão mais problema que solução - ou talvez (e oxalá) esteja enganado. Até lá quero acreditar que vou ser feliz. Entretanto:


 


A votação obtida foi aquela que fizeram por merecer. Os associados são soberanos (e com voto físico há transparência).

 

Alberto Miguéns

1 comentários
  1. Concordo consigo, Alberto, quando diz que "a votação obtida foi aquela que fizeram por merecer. Os associados são soberanos". A democracia no Benfica não é para respeitar só quando vencem as teses que apoiamos.

    Já fiz alguns considerandos sobre quem venceu mas há um ponto que me parece definidor de tudo o que virá. Para mim é essencial que o presidente Rui Costa consiga terminar com a influência do antigo presidente.

    Luís Filipe Vieira para lá de não estar preparado nem interessado em aceitar o seu afastamento, tudo fará para continuar a manipular os acontecimentos. Rui Costa nunca ganhará o respeito nem terá autoridade para dirigir o que quer que seja, se deixar as coisas em meio termo. Esperemos que tenha a capacidade, a liberdade e a vontade de ser presidente de corpo inteiro.

    É lamentável, mas esse será o maior desafio da sua presidência. Fantoche ou actor de corpo inteiro? Veremos.

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