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31 agosto 2017

O Tamanho Conta?

31 agosto 2017 1 Comentários
CONTA! MAS ATÉ PARECE QUE NÃO!




Não discuto a qualidade dos futebolistas. Não discuto as diferenças entre eles. Não discuto as opções. Discuto o equilíbrio e soluções na globalidade do plantel. Discuto a quantidade, partindo de alguns princípios (que também são fins).

No futebol cá da terra (Portugal)
Um clube como o Benfica só terá vantagens em ter o plantel o mais curto possível. Pois:
1. Tem uma Equipa B bem estruturada e com qualidade a jogar no segundo escalão;
2. Os jogos de futebol em que participa o "Glorioso", mais de metade, numa temporada, são de intensidade baixa;
3. Concentração de investimento significa mais qualidade.

Vinte dois futebolistas
É o que faz sentido. Dois com qualidade semelhante por posição. Se o orçamento é X. Então X a dividir por 27 ou 29 obrigará sempre a que alguns futebolistas sejam apenas "esperanças". O orçamento X a dividir por 22 faz com que seja possível ter futebolistas de «valor» semelhante por posição.

Não há mais que vinte (em cerca de 60 jogos)
A um nível elevado: uns sete no campeonato - os dois no "Dérbi de Lisboa", os dois no "Clássico de Portugal" e depois três/quatro encontros em terreno alheio frente a adversários a jogar bem; os seis/oito na Liga dos Campeões; dois ou três na Taça de Portugal e outros tantos (ou menos) na Taça da Liga.

Um plantel de 22 futebolistas, mesmo assim
Obriga a que quatro não sejam escalados para os 18 de cada jogo, pois só este número faz parte do Regulamento. Mesmo havendo lesões e castigos - mesmo assim - dificilmente não ficará alguém "de fora" dos 18. Até em situações mais extremadas a lista de 18 - faltando algum dos 22 - pode sempre ser ajustada com futebolistas do plantel da Equipa B. Porque será sempre pontual. É que dos 18 só 14, no máximo, podem jogar cada encontro.   

NOTA: * Pensei que o Benfica iria adquirir um «terceiro guarda-redes» que fosse mais novo que Júlio César mas mais velho que Bruno Varela. Novo/velho também em questões de experiência e tarimba em jogos já realizados a "doer"; Para quê ter três médios ofensivos se Pizzi vai ser titular em 80 por cento dos jogos e Krovinovic fará os restantes e substituirá Pizzi? E ainda há um quarto (Chrien): Desperdício de talento, evolução e euros!

A equipa B
Pode ceder sempre futebolistas que não serão inferiores - podem ter menos experiência e qualidade, mas compensam em competitividade - em relação a plantéis vastos (27/30 futebolistas) em que alguns jogarão pouco. Se é para entrar a cinco minutos dos 90 ou no tempo de compensação servem. Até para mais do que isso.

O "caso do terceiro guarda-redes"
Mesmo que nas convocatórios prévias (19 a 22 futebolistas convocados para escolher 18) só apareçam dois guarda-redes é sabido que são sempre convocados três elementos pois até ao apito inicial para cada jogo há sempre o risco de um percalço e depois não se pode fazer um jogo sem um guarda-redes no banco como suplente. Tendo equipa B não faz qualquer sentido ter três guarda-redes no plantel "A". Chegam dois só podendo jogar um de cada vez. Em casos pontuais convoca-se para o "banco" o da equipa B que até está mais "ritmado" e é competitivo que o "terceiro da A" que nem para o banco de suplentes da "A" vai!

Rotações e rotatividade
Mesmo que se queira em jogos da Taça da Liga e eliminatórias iniciais na Taça de Portugal proteger os futebolistas mais utilizados, chegam os menos utilizados e dois ou três da Equipa B pois alguns desses jogos até são frente a equipas de clubes do segundo escalão ou mesmo de escalões inferiores.

       ASSIM VAI O PLANTEL DE 29 GLORIOSOS
NOTAS: Minutos jogados; TitularSuplente utilizadoSuplente utilizado substituídoSuplente não utilizadoConvocado não utilizado; L - Lesionado; F – Férias; NC - Não Convocado; S - Suspenso quatro jogos (processo disciplinar); B - Equipa B; A – Assistências para goloG – Golos

Ter 22 futebolistas não é um valor absoluto (como se sabe) durante uma temporada (dez meses)
As temporadas são de cinco + cinco meses. Faz mais sentido emprestar futebolistas que se sabe serem - no futuro imediato - pouco utilizados, a outros clubes, mas com cláusula de opção de poderem regressar no chamado "Mercado de Inverno" (Janeiro). Não todos, mas os mais promissores ou mais "adultos". É preferível tê-los a jogar nos adversários, na Primeira Liga, que estarem parados sem competir. Ter 22 futebolistas permite emprestar três ou quatro com cláusula de ingresso em Janeiro e outros tantos até final da época.

Mas tudo isto só tem sentido
Se o número de futebolistas, parados em simultâneo, devido a lesões for o "normal". A ser como em 2016/17 e pelo que se vai vendo, em 2017/18, então o que faz sentido é ter 33 futebolistas. Três de «valor» idêntico por posição.

Vamos Benfica!


Alberto Miguéns

NOTA: No Quadro dos Gloriosos Futebolistas, em relação ao último jogo (Rio Ave FC) mesmo com 21 convocados (a vermelho) e quatro lesionados (a preto), ainda ficaram "de fora" quatro ou cinco se contabilizarmos o André Horta. A que se juntaram depois mais três: 21 - 18 = 3! Oito "parados". Quase uma outra equipa!
1 comentários
  1. Raciocínio como sempre bem elaborado e bem pensado. os meus parabéns!
    Infelizmente no meio campo só existe Pizzi excelente jogador, mas lento, Felipe Augusto não tem lugar neste Benfica e duvido que tivesse alguma vez lugar, atabalhoado, faltoso (em qualquer área do campo e até em frente à grande área). André Horta fez excelentes jogos no início da época transacta e de repente nem para suplente servia (não se entende) em meu entender promissor mas...cedido ao Braga segundo as notícias de ontem. Portanto, no meio campo o Nosso Benfica precisava de um jogador mais possante ao estilo de Matic (o que se pagou pelo Rafa, até hoje não justificado, deveria ter merecido um investimento num jogador possante do meio campo para a frente) assim teríamos três jogadores bons para o meio campo e o Benfica precisa. Por outro lado, continuo a achar tal como já fiz noutro meu post há dias, que o Benfica não tem defesa. Não se pode vender tudo se não forem bem substituídos como é o caso! Na frente o Benfica oarece estar bem servido mas eu venderia o Raul Jimenez e iria buscar um jovem ue fosse realmente bom para poder render Jonas (que tem idade e já muito futebol nas pernas e nota-se isso perfeitamente no campo). O ataque precisa de força e explosão e não existe no nosso Benfica. Qualquer lesão colocar-nos-á em dificuldades. A não substituição de jogadores por outros de idêntica qualidade, vai trazer grandes dificuldades ao Benfica para repor um plnatel de qualidade pois vai ficar deficitário em todos os sectores. O meu abraço

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