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22 abril 2022

Rui Costa - 1; FC Porto - 2

22 abril 2022 0 Comentários

NÃO GOSTO DE FULANIZAR O FUTEBOL MAS COMO SE TORNOU MODA...



Há que seguir as modas mesmo sendo crítico. Para mim quem ganha, empata ou perde e conquista é o Benfica e não fulano, sicrano ou beltrano.


Começaram por indexar conquistas aos futebolistas, depois aos treinadores...

Agora até aos presidentes. Como não sei o que se vai passar, a curto prazo, com a presidência do FC Porto...


O FC Porto nunca esteve tão próximo de igualar o Benfica em títulos nacionais como agora

E a nível internacional já ultrapassou, mas pode-se também comparar em que temporadas um foi melhor que o outro. Rui Costa tem de conseguir inverter esta situação e na "primeira comparação" em 2021/22 conseguiu superar o FC Porto nas competições da UEFA: Benfica manteve-se na Liga dos Campeões e o FC Porto foi despromovido para a Liga Europa. Mas foi inferior nas competições nacionais: na Taça de Portugal, num confronto directo, o FC Porto eliminou o Benfica e classificar-se-á sempre na dianteira do «Glorioso» no campeonato nacional  - a Supertaça e a Taça da Liga são secundárias - por isso, no final desta temporada de 2021/22, Rui Costa - 1, FC Porto - 2. Ainda não permitiu recuperar do descalabro que foi o mandato da presidência anterior favorável ao FC Porto. Mas 2022/2023 terá que ser "a mãe da superiorização" pois a adiar tornar-se-á demasiado complexa esta aproximação do FC Porto ao Benfica. Que em 2022/2023, se possa escrever neste blogue: Rui Costa - 4, FC Porto - 2.   


FC Porto = 30 (+ 9); SL BENFICA = 21 

O que desequilibra é essencialmente o FC Porto ser superior nas competições europeias, destacando-se, na Liga dos Campeões. Em 17 possibilidade de participar, o FC Porto falhou uma (2019/20) conseguindo superar a fase de grupos em onze temporadas, com sete segundos lugares e quatro vitórias no respectivo grupo. O «Glorioso» em 16 possibilidades, esbanjou três (2003/04, 2004/05 e 2020/21) conseguindo nas restantes 13, apenas um primeiro lugar e três segundos.

Campeonato Nacional (18): FC Porto - 11 (10 + 1); SL Benfica - 7 (em 2020/21 o FC Porto foi segundo classificado e o Benfica foi terceiro);

Taça de Portugal (18): FC Porto - 9 (5 + 4); SL Benfica - 9 (3 + 6). O FC Porto conquistou mais dois troféus mas nas dez temporadas em que um dos clubes não venceu, o Benfica fez melhor que o FC Porto em seis temporadas enquanto o FC Porto só o conseguiu em quatro;

Competições da UEFA (18): FC Porto - 10 (2 + 8); SL Benfica - 5 (0 + 5). Há três temporadas sem comparação: em 2016/17 houve igualdade pois ambos foram eliminados nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Em 2008/09 e 2009/10 disputaram competições diferentes. NOTAS: 1. Em 2010/11 começaram por disputar competições diferentes mas depois pode-se comparar pois terminaram na mesma competição; 2. Em 2013/14 há uma igualdade na competição inicial (Liga dos Campeões) mas depois o Benfica superou o FC Porto (Liga Europa). 




A "mãe deste - 2018/19 e seguintes...- FC Porto" foi a temporada de 2017/18

Que não significou apenas perder esse Campeonato Nacional mas "dar um balão de oxigénio" a um clube que estava à beira do precipício. I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L. O erro que foi cometido vai ser pago com juros. E vão ser os dirigentes do Benfica a ter que resolver um "assunto" que a anterior Gerência/Órgãos Sociais criou/criaram ou deixaram criar. Rui Costa ajudou a dar o nó agora tem que saber desatá-lo (clicar). 


FC Porto = 2 (+ 1); SL BENFICA = 1 

No mandato de quatro anos, Rui Costa tem que vencer mais que o FC Porto a nível interno - campeonato nacional e Taça de Portugal

E ser melhor a nível das competições europeias. Como já ficou escrito na primeira decisão levou vantagem pois o Benfica apurou-se para os oitavos-de-final - terminando eliminado nos quartos-de-final - onde o FC Porto queria estar e não esteve. Na Taça de Portugal houve um confronto directo que faz com que numa competição onde pode haver igualdade no desempenho - serem ambos eliminados na mesma fase - tal não ocorreu pois o «Glorioso» ficou pelo caminho e o FC Porto jogará a final com a possibilidade de conquistar o troféu. No campeonato nacional nunca haverá possibilidade de se registarem "igualdades" pois haverá sempre o regulamento para desempatar prováveis igualdades. Em 2021/2022, o FC Porto será primeiro (quase de certeza) ou segundo classificado e o Benfica será terceiro (quase de certeza) ou segundo classificado, mas se conseguir o segundo lugar, o FC Porto será sempre campeão nacional. 


Este blogue irá fazendo a "contabilidade" nestas quatro temporadas: 2021/22 a 2024/25

Como sempre com rigor, ainda que o que conte "mesmo" são as conquistas, mas serão também avaliados os "percursos" nas competições. No campeonato nacional e na Taça de Portugal não há nada que saber é comparar, respectivamente, classificações e eliminatórias atingidas. Nas competições europeias só contará se os dois clubes estiverem a competir, em simultâneo, nas mesmas competições. Em competições diferentes não faz sentido. Até pode ocorrer que a época se inicie sem poder comparar e depois os dois joguem na Liga Europa (2010/11).  


Sem medo! Dirigentes do Benfica! Saber fazer respeitar o Clube! Para vencer mais e melhor!

 

Alberto Miguéns


NOTA1: É preocupante o modo como o FC Porto tem crescido nos últimos vinte anos (19 temporadas): onze campeonatos nacionais para sete títulos do «Glorioso» (um título para o Sporting CP), aliás no seguimento das últimas três décadas. Embora isto seja motivo para um texto quando o campeonato nacional e a Taça de Portugal estiverem decididas e entregues.


N.º CAMPEONATOS NACIONAIS

(comparativo com o FC Porto a cada cinco títulos)

FCP

SLB

Dif.

Época

5

9

+ 4

1958/59

10

27

+ 17

1987/88

15

30

+ 15

1995/96

20

30

 + 10

2003/04

25

32

+ 7

2010/11

30 *

37

+ 7

2021/22*

35

?

 

 

40

?

 

 

* previsível na actual temporada


NOTA2: Em breve será escrito e publicado um texto acerca da centralização dos direitos televisivos. Desde já uma "decisão" (avulsa como são todas as dos blogues). O Benfica jamais devia aceitar receber uma percentagem menor que 47 por cento que foi a "quota de mercado ou semelhante" definida num estudo da UEFA, há dez anos, em 2012 (como  mostra, na página 41, este estudo da UEFAmas não deve ter mudado. E se mudou convinha saber antes de se repartirem os milhões de euros do "volume total" resultante da negociação centralizada dos direitos televisivos.





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