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15 novembro 2021

Dias Felizes

15 novembro 2021 2 Comentários

COM O QUE ME ACONTECEU HÁ UNS DIAS, PODENDO PUBLICAR HOJE.



É sempre momento de felicidade saber que alguém é Benfiquista. Não é apenas mais um. É um a somar a muitos outros.

 

Felicidade Benfiquista a dobrar

Quando esse Benfiquista é alguém que se destacou, digamos que, acima da médio, muito acima da média, pois é dos que nunca será esquecido no Futuro, ao contrário de 99,99 por cento de todos os outros Benfiquistas. É o caso do escritor José Cardoso Pires que apesar de ter dito, em 1990, que era Benfiquista apesar de ter lido quando saiu esse «Benfica Ilustrado» esquecera-me completamente. E sei que me esqueci pois sempre questionei se ele seria Benfiquista. Confirmei-o há uns dias quando li a sua biografia recentemente editada onde está explicito.

 

Felicidade Benfiquista a triplicar

Mas José Cardoso Pires ser Benfiquista para mim ainda tem mais valor pois considero-o o melhor escritor português do século XX - a par de António Lobo Antunes (também Benfiquista) embora este tanto possa ser considerado no século XX como no XXI visto atravessar os dois séculos. O meu apreço por José Cardoso Pires é tanto que em 21 livros publicados só não tenho (e li) o primeiro «Os Caminheiros e Outros Contos» publicado em 1949 por se encontrar esgotado e nunca reeditado. Saber que aquele que considero o melhor escritor português do século passado é Benfiquista foi felicidade a triplicar.

 

Felicidade Benfiquista a quadruplicar

Com essa revelação, na página 504 de «Integrado Marginal», feita por outro Benfiquista - Bruno Vieira Amaral - que estudou a sua obra e vida publicando uma magistral biografia. Felicidade a quadruplicar.



Felicidade Benfiquista a quintuplicar

E sabendo que Bruno Vieira Amaral é neto pelo lado materno da Tomásia Graça e do João Fitas cuja madrinha de casamento, na minha aldeia de Montalvão, foi...a minha mãe! Felicidade a quintuplicar.

 

18 de Maio de 1983; segunda mão da final da Taça UEFA; RSC Anderlecht; Sheu aos 32 minutos empata a final depois de 0-1, em Bruxelas. Não chegaria...


Eis o modo como José Cardoso Pires entendia o Futebol e descreveu a final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1988

Obrigado, Zé!


Estugarda; 25 de Maio de 1988; Da esquerda para a direita. De cima para baixo: Magnusson, Mozer, Dito, Rui Águas, Silvino e Álvaro; Sheu (capitão), Chiquinho, Veloso, Elzo e Pacheco




É assim! Ainda há Dias Benfiquistas Felizes!

 

Alberto Miguéns

2 comentários
  1. Caro Sr. Alberto Miguéns... Mais uma vez obrigado por recordar estas histórias do eterno escritor José Cardoso Pires... Tinha de ser Benfiquista... Dois acontecimentos que recordo com saudade, apesar da amargura da derrota, a de 1983, o primeiro jogo ao vivo que vi na saudosa Catedral da Luz uma tarde/noite marcante para um miúdo de 8 anos... e a de 1988 um também miúdo de 13 anos a chorar depois do penalty falhado pelo António Veloso... Um abraço glorioso

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  2. Os meus agradecimentos por mais esta deliciosa partilha, caríssimo Alberto. Também eu sou um grande apreciador da escrita de José Cardoso Pires, um dos mais representativos escritores/coragem que sofreram a mordaça da canzoada censora fascista (e um benfiquista!). E fiquei agora, por sua mão, a conhecer este texto/reportagem do grande autor e homem sobre o jogo de Estugarda. Muito obrigado e saudações benfiquistas.

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