SEMANADA: ÚLTIMOS 7 ARTIGOS

30 julho 2020

Eugénio Eleutério no Quarto Anel

30 julho 2020 3 Comentários
SÓ HÁ POUCO SOUBE DA NOTÍCIA MAS NUNCA É TARDE.



Na terça-feira (28 de Julho ao final do dia), com 99 anos (completaria 100 anos em 3 de Novembro pois nasceu em 1920), faleceu um excelente atleta do «Glorioso». Velocista nos Anos 40 e 50, fez parte de excelentes quartetos Benfiquistas, campeões regionais e de Portugal (recordistas nacionais) em 4 x 100 metros. Além de títulos nacionais individuais nos 100 metros e 200 metros.


Tomás Paquete, Gabriel Dores, Eugénio Eleutério e Vieira da Fonseca, equipa de estafetas 4 x 100m, em 1946

Em 1944 sagra-se campeão nacional em 4 x 400 metros com 3.33,9 minutos.



Foi também campeão nacional em 100 metros (1944) com 10.9 segundos, a três décimos de segundo do recorde nacional que datava de 1932.



E campeão nacional em 200 metros (1949) com 22.5 segundos, a quatro décimos de segundo, do recorde nacional obtido no ano anterior.



Foi recordista nacional, na Estafeta 4 x 100 metros, como nesta, em 1945, com 43,7 segundos.




Melhorando, o recorde nacional, até aos 42,1 segundos, em 1951.



Entre 1945 e 1954, em dez anos, sagrou-se campeão nacional, na estafeta 4 x 100 metros, por nove vezes apenas "falhando" em 1952 (os clubes de Lisboa recusaram participar nos campeonatos nacionais) com vários recordes nacionais (o traço por baixo do tempo é indicativo disso).



Esteve presente nos Jogos Olímpicos, em Helsínquia competindo nos 200 metros e na estafeta 4 x 100 metros.



Além de multi-conquistas notáveis em competições de velocidade até em provas que já não se fazem como os 3 x 100 metros



Obrigado, Glorioso Campeão

Alberto Miguéns
3 comentários
  1. Mais uma luz que se apaga. Há longos anos fora do conhecimento dos adeptos, percebe-se pelo texto do Alberto que Eugénio Eleutério foi um excelente e premiado atleta Benfiquista. Teve a honra suprema de ser atleta olímpico.

    Condolências para a família.

    Obrigado Glorioso Campeão. Descansa em Paz.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro

      Eugénio Eleutério foi um dos melhores velocistas portugueses, quase sempre entre os 3/4 melhores, entre meados dos anos 40 e outro tanto dos Anos 50. Tinha era um super-velocista como o Glorioso Tomás Paquete, co-recordista nacional, entre 1946 e 1964, nos 100 metros. Já em final de carreira com o aparecimento de outro Glorioso, António Faria mais um co-recordista nacional (10.6), nos 100 metros, a partir de 1957 foi mais um "entrave" a que conseguisse ser campeão nacional individual mais vezes, por isso era nas estafetas que fazia valer as suas capacidades. Os 10,8 de recorde pessoal ficavam "longe", um e dois décimos de segundo, dos 10,7 ou ainda mais dos 10,6 do recorde nacional, este vigorando entre 1932 e 1964.

      Nos 200 metros a mesma sina embora houvesse mais velocistas de outros clubes "metidos" ao barulho". Com recorde pessoal em 22,5 esteve a um décimo de segundo de igualar o recorde nacional dos «Gloriosos» Pedro Vasconcelos (1940), Tomás Paquete (1951) e António Faria (1953). Seria o nosso António Faria, em 1954, a baixar para 22.3, o "velhinho" recorde nacional de Pedro Vasconcelos, obtido em 1940. Um décimo de segundo em 200 metros é "muito tempo" para estes imortais da velocidade.

      Gloriosíssimas Saudações

      Alberto Miguéns

      Eliminar
  2. Para cada atleta do Glorioso, o Miguéns tem sempre uma panóplia de fotos e outros elementos.
    Com este velocista que agora se finou, (sentimentos à família) nota-se claramente que o MANTO SAGRADO foi envergado por atletas de qualidade extra!!!

    ResponderEliminar

Artigos Aleatórios

Apoio de: