Mas não pode ficar impune. São umas atrás de outras. Agora é com os treinadores falseando a informação que é paga.
Números aldrabados. E outros esquecidos como Manuel Alexandre que o jornal »A Bola» noticiou na época.
Em Defesa de Manuel Alexandre
Em 30 de Março de 1947 estreou-se como técnico à 14.ª jornada, no primeiro jogo da segunda volta do Nacional da I Divisão, com uma vitória, por 4-0, sobre o FC Porto, terceiro classificado. À frente da categoria de Honra do nosso glorioso clube, Manuel Alexandre dirigiu o plantel em 13 jogos para o campeonato nacional, obtendo onze vitórias, um empate e uma derrota, com 55 golos marcados e 15 sofridos. O Benfica terminou a competição em segundo lugar, a seis pontos do campeão (Sporting CP) uma situação idêntica àquela que Manuel Alexandre encontrou no final da primeira volta. Mas há a salientar que Manuel Alexandre teve que "gerir duas situações complicadas" (como ele dizia): saída para o Botafogo FR (Brasil) de Rogério Lantres de Carvalho, talvez o melhor futebolista português daqueles tempos; e a suspensão de toda a actividade desportiva dos "internacionais" (do Benfica: Francisco Ferreira, Moreira e Rogério) após a derrota, por 0-10, com a Inglaterra, no Estádio Nacional, em 25 de Maio de 1947.
É dele o recorde o campeonato
Manuel Alexandre "conseguiu" sete vitórias consecutivas, entre 30 de Março e 18 de Maio de 1947. Durante este período o Benfica obteve aquele que ainda é o nosso recorde em jogos do campeonato nacional, a vitória por 13-1, frente ao AD Sanjoanense, no Campo Grande, em 27 de Abril de 1947. Também há a salientar uma vitória, por 13-0, num jogo amigável, em Arcos de Valdevez, com o clube local, em 12 de Maio de 1947, naquele que foi o único jogo que o «Glorioso» realizou na "era" Manuel Alexandre, sem ser na I Divisão. No início da época seguinte, 1947/48, o Benfica contratou Lipo Herczka fazendo regressar este treinador de novo ao Clube. Manuel Alexandre após esta experiência no "seu" Benfica, na segunda metade da temporada de 1946/47, continuou a treinar outros clubes na área de Lisboa, a competir em divisões secundárias.
Vítor Silva A escolha de Vítor Silva para integrar a «Comissão Técnica» foi um pedido de Manuel Alexandre aos dirigentes do Benfica pois o goleador era uma Glória do Benfica com muito prestígio entre os adeptos e respeitada entre os Benfiquistas. Manuel Alexandre queria reduzir o impacte do Benfica passar de um treinador consagrado (campeão nacional em 1941/42, 1942/43 e 1944/45) para um "desconhecido" para os simpatizantes mais jovens há muito retirado como guarda-redes e treinador de pequenos clubes em divisões secundárias. Bogalho percebeu e fez-lhe a vontade. Vítor Silva não fez carreira como treinador justificando uma velha máxima do futebol: «Futebolista famoso não dá treinador de sucesso». Cruijff é a excepção que confirma a regra. Vítor Silva desligou-se do futebol e concentrou-se no que sabia: gerir a sua oficina de montagem de estofos em automóveis e outros veículos motorizados.
Mais do mesmoVítor Silva A escolha de Vítor Silva para integrar a «Comissão Técnica» foi um pedido de Manuel Alexandre aos dirigentes do Benfica pois o goleador era uma Glória do Benfica com muito prestígio entre os adeptos e respeitada entre os Benfiquistas. Manuel Alexandre queria reduzir o impacte do Benfica passar de um treinador consagrado (campeão nacional em 1941/42, 1942/43 e 1944/45) para um "desconhecido" para os simpatizantes mais jovens há muito retirado como guarda-redes e treinador de pequenos clubes em divisões secundárias. Bogalho percebeu e fez-lhe a vontade. Vítor Silva não fez carreira como treinador justificando uma velha máxima do futebol: «Futebolista famoso não dá treinador de sucesso». Cruijff é a excepção que confirma a regra. Vítor Silva desligou-se do futebol e concentrou-se no que sabia: gerir a sua oficina de montagem de estofos em automóveis e outros veículos motorizados.
História do Sport Lisboa e Benfica 1904/1954; II volume; página 38; Mário de Oliveira e Rebelo da Silva; 1954/1956; Lisboa; edição dos autores |
Já se percebeu, há muito, que o director e o adjunto do jornal «A Bola» não têm a mínima consideração pelo passado do jornal, honrando Ribeiro dos Reis, Cândido de Oliveira e Vicente de Melo. Por isso só fazendo chegar uma queixa à «Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas» pois ainda deve haver por lá alguém com um pingo de vergonha que não permita que os jornalistas violem o Código Deontológico. Foi ele que "inventou a «Maldição de Guttmann»". Incrível (clicar)
Se ele é ignorante, que não escreva acerca do Benfica. Escreva acerca do seu clube, o Sporting CP!
Alberto Miguéns
NOTA: Ainda bem que me mandam «A Bola» de borla por PDF! Não vale um chavo! Quando acabar é uma dádiva para o desporto português e para o Benfica! O futebol português necessita de um jornal desportivo que lhe dê dimensão, denuncie, moralize e credibilize. Não é com papalvos destes que lá vamos!
Aguardo que um dia nos possa contar acerca desta história: "a suspensão de toda a actividade desportiva dos internacionais do Benfica". Fiquei intrigado com esta.
ResponderEliminarCumprimentos gloriosos.
Caro Benfiquista
EliminarFoi «à portuguesa». Para desculpar os dirigentes da FPF/DGS devido à derrota,
por dez-a-zero, o Ministro da Educação Nacional (Fernando Andrade Pires de Lima, portista) decidiu culpar os futebolistas, que diziam-se queriam pressionar os dirigentes para exigir "liberdade nos contratos como jogadores". Só chegaria com o 25 de Abril de 1974. Voltando a 1947, foi "fogo de vista". A «rigorosa suspensão dos internacionais» que "mamaram dez da Inglaterra" (como noticiou Ricardo Ornelas) só durou... duas jornadas. Em 9 de Junho já estava tudo livre!
Gloriosas Saudações
Alberto Miguéns
O actual jornal "A Bola" tem várias destas figuras. Publicar factos errados revela ou preguiça ou má-fé. Revela também desrespeito para com os leitores, desrespeito por elementares valores do jornalismo e desrespeito pela ilustre história de um jornal que em tempos foi uma referência nacional.
ResponderEliminarO serpa vai conseguir, se os benfiquistas cumprirem a sua obrigação de NÃO comprar o pasquim, encerrar as portas de uma publicação que já foi um jornal. Claro que nesta estrumeira devem-se incluir rascord e nojo, logo a barrela tem de ser feita a todos, tudo a bem da higiene.
ResponderEliminarNo dia que foi declarado o estado de emergência, dei instruções na papelaria de que, até novas ordens, não me reservassem mais a bolha, jornal que comprava diariamente há anos! Mas já me andava a meter fastio há muito. Há males que vêm por bem ou vice versa. Por milagre desabituei-me e garanto que nunca mais irei comprar nem esse nem outros pasquins. Na verdade, não fazem falta nenhuma. E sinto-me bem melhor...
ResponderEliminarA Bola é um jornal pró Benfica.
ResponderEliminarCumprimentos.
Caro
EliminarFazem passar essa ideia para vender seis milhões de exemplares!
Têm lá dois moços de recados: José Manuel Delgado e Fernando Guerra. Depois uns abrolhos. É tão pró-Benfica que nunca quiseram publicar nada acerca do «Pito Dourado» onde se percebia que o FC Porto era protegido prejudicando o Benfica. São situacionistas. Quer alguém mais situacionista em Portugal (tirando Fernando Seara) que Vítor "croquetes" Serpa?
Saudações
Alberto Miguéns
Pois é tal como o rascord e o nojo, até dói o benfismo destes pasquins, eu como benfiquista gosto tanto dos três que quero é a sua falência só porque são imparciais, asseados e recheados de escribas de alto coturno.
EliminarA Bolha, Recoreco e o Nojo, que não inventem quando escreverem algo da História do Glorioso.
ResponderEliminarPeçam ao Fernão Lopes, quer dizer, ao Alberto Miguéns que ele faz o trabalho de borla.
Para ele, falar do Benfica é como escrever cartas à namorada!!!
Já deixei de comprar, há uns anos. E também não me faz falta nenhuma. Estes jornaliqueiros cavam a própria sepultura, e são tão burros que nem se apercebem do suicídio que cometem.
ResponderEliminarMiguéns, a bola tornou-se um antro de dragartos, basta lembrar o que aconteceu há uns tempos com o maior anti benfiquista vivo, Sousa Tavares, em que o director preferiu correr com o Ricardo Araújo Pereira e companhia, que com o "palhaço" (foi o que ele chamou ao presidente da República...)
ResponderEliminarGrande Alberto Miguéns sempre a corrigir as estórias mal contadas dos jornais de sarjeta e seus avensados. Boicote total a esta corja.
ResponderEliminarEscrevi aqui uma historia sobre o jogo em Arcos de Valdevez, com o clube que na altura se chamava Atlético de Valdevez. Como não me parece que o Alberto Miguéns bloqueie os comentários, presumo que se perdeu ao entrar na conta google.
ResponderEliminarA história é simples. Nesse jogo em Arcos de Valdevez, o Benfica, muito superior, não queria humilhar o Atlético. Marcou um ou dois golos e facilitou as coisas para os meus conterrâneos marcarem um golito, de pênalti, suponho.
Parece que os jogadores do Atlético se fizeram de rogados, não marcaram e os do Benfica ofendidos, jogaram o que sabia e o marcador lá foi crescendo....
O meu pai contava-me esta história. Não sei se de facto se passou assim!