SEMANADA: ÚLTIMOS 7 ARTIGOS

31 julho 2020

Emblema/Equipamentos: Tudo Tem o Seu Tempo

31 julho 2020 13 Comentários

VÁRIOS LEITORES PEDIRAM A MINHA OPINIÃO PESSOAL E LEGALIDADE ACERCA DOS EQUIPAMENTOS E EMBLEMA.





Para mim o tempo agora é de Taça de Portugal. É isso que me faz Benficar nestes dias.

Depois da final (e conquista) do troféu escreverei acerca disso.

Agora serei breve.

O Benfica sempre foi um Clube de associados, por isso além dos Estatutos (uma espécie de Constituição) tem um Regulamento Geral (uma espécie de conjunto de Leis Base) que "regulamenta" e concretiza o que está definido nos Estatutos.




O último Regulamento Geral pode estar desactualizado mas continua em vigor pois foi aprovado pelos associados em Assembleia(s) Geral(ais) por isso só pode ser revogado pelos associados do Clube noutra Assembleia Geral ou revisto.



A actual revisão estatutária (apesar de execrável) tem legitimidade pois foi aprovada em Assembleia Geral. E continua a remeter para o Regulamento Geral alguns artigos (antes remetia mais). Mas remete por exemplo o dos símbolos. Como se prova e comprova.



Quando ao símbolo o Regulamento Geral descreve o seguinte:

Tudo é demasiado simples e explícito para que se acrescente mais neste dia que antecede a final da Taça de Portugal, mas há mais a dizer...

1. Não me admiro que alguns dirigentes e funcionários do Clube escarrem nos Estatutos e Regulamento do Clube pois nem do Benfica são;

2. Admira-me como é que os associados actuais pactuam com isso e não querem honrar os associados que nos antecederam fazendo respeitar (enquanto não se modificar) aquilo que decidiram;

3. Os símbolos não são uma questão que esteja relacionada com gostos pessoais, mas sim com o que está regulamentado;

4.  Neste assunto não há "ses nem meios-ses" nem interpretações. Só uma palavra, ideia e justificação. Respeito;

5. Um Clube para ser respeitado tem que se dar ao respeito. Os associados de agora se querem ser respeitados pelos do Futuro têm que respeitar os do Passado. Foram eles que nos deixaram este magnífico Clube. Não se pode ser ingrato e desrespeitar as suas decisões.

O Benfica somos nós, os que nos antecederam e os que nos vão suceder.

Alberto Miguéns

NOTA: Não há uma componente, uma cor, de agora ou de 1904 que não tenha um significado simbólico ou uma razão de ser assim e não ser de outro modo, feitio ou tom.
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FC Porto a Eliminar? A Vantagem é Gloriosa

1 Comentários
NAS FINAIS OU NAS ELIMINATÓRIAS PARA A ATINGIR.


O «Glorioso» cruzou-se com o FC Porto em vinte eliminatórias e dez finais. Se nas eliminatórias tem vantagem em quatro - ultrapassou doze e foi eliminado em oito - nas finais a vantagem é "esmagadora" com nove vitórias (e outros tantos troféus) e apenas uma final perdida, em 1957/58. 

Sucesso repartido por todas as eliminatórias
Excepto nos quartos-de-final, fase em que o FC Porto leva "uma eliminação de avanço".


O BENFICA E O FC PORTO NA TAÇA DE PORTUGAL
Sucesso
TOTAL
1/16
1/8
1/4
MF
FINAL
TOTAL
30
2
4
5
9
10
SL Benfica
21
2
3
2
5
9
FC Porto
  9
-
1
3
4
1



Os jogos repartem-se por vários regulamentos da competição
Desde eliminatórias a duas mãos até uma final disputada (e vencida) no terreno do FC Porto em 1982/83 se bem que fosse disputada em 1983/84, com a curiosidade de Oliveira ter sido eliminado, enquanto futebolista do CS Marítimo, nessa Taça de Portugal de 1982/83 e depois acabou por conquistá-la pelo Benfica!




E tudo começou (ainda quando a competição se designava Campeonato de Portugal) em Coimbra
O Benfica derrotou, por 3-0, o FC Porto, em 1930/31, no «Campo do Arnado» então espaço desportivo do SC Conimbricense. Sábado será no estádio construído no Calhabé. Distam uns quatro quilómetros e 89 anos, entre 1931 e 2020. Que o sucesso seja «Glorioso».


Jogaram ainda: Pedro Silva (1 golo), Francisco Gatinho, Alberto Cardoso (3 golos), António Belo (1 golo) Eugénio Salvador (3 golos), Jorge Tavares e Artur Travaços. 34 golos no total de nove jogos
Campeonato de Portugal (1930/31). Equipa da final, em 28 de Junho de 1931, em Coimbra, no estádio do Arnado, propriedade do SC Conimbricense, numa vitória por 3-0, com a equipa treinada pelo capitão-geral António Ribeiro dos Reis, frente ao FC Porto: Artur Dyson; Ralf Bailão (1 golo no total) e Luís Costa; João Correia, Aníbal José (1 golo no total) e Pedro Ferreira; Augusto Dinis (1 golo na final, 2 no total), Emiliano Sampaio (3 golos no total), Vítor Silva (capitão, 2 golos na final, 9 no total), João Oliveira (4 golos no total) e Manuel Oliveira (6 golos no total)

Até amanhã, Benfica!

Alberto Miguéns

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30 julho 2020

Eugénio Eleutério no Quarto Anel

30 julho 2020 3 Comentários
SÓ HÁ POUCO SOUBE DA NOTÍCIA MAS NUNCA É TARDE.



Na terça-feira (28 de Julho ao final do dia), com 99 anos (completaria 100 anos em 3 de Novembro pois nasceu em 1920), faleceu um excelente atleta do «Glorioso». Velocista nos Anos 40 e 50, fez parte de excelentes quartetos Benfiquistas, campeões regionais e de Portugal (recordistas nacionais) em 4 x 100 metros. Além de títulos nacionais individuais nos 100 metros e 200 metros.


Tomás Paquete, Gabriel Dores, Eugénio Eleutério e Vieira da Fonseca, equipa de estafetas 4 x 100m, em 1946

Em 1944 sagra-se campeão nacional em 4 x 400 metros com 3.33,9 minutos.



Foi também campeão nacional em 100 metros (1944) com 10.9 segundos, a três décimos de segundo do recorde nacional que datava de 1932.



E campeão nacional em 200 metros (1949) com 22.5 segundos, a quatro décimos de segundo, do recorde nacional obtido no ano anterior.



Foi recordista nacional, na Estafeta 4 x 100 metros, como nesta, em 1945, com 43,7 segundos.




Melhorando, o recorde nacional, até aos 42,1 segundos, em 1951.



Entre 1945 e 1954, em dez anos, sagrou-se campeão nacional, na estafeta 4 x 100 metros, por nove vezes apenas "falhando" em 1952 (os clubes de Lisboa recusaram participar nos campeonatos nacionais) com vários recordes nacionais (o traço por baixo do tempo é indicativo disso).



Esteve presente nos Jogos Olímpicos, em Helsínquia competindo nos 200 metros e na estafeta 4 x 100 metros.



Além de multi-conquistas notáveis em competições de velocidade até em provas que já não se fazem como os 3 x 100 metros



Obrigado, Glorioso Campeão

Alberto Miguéns
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Acredito Nos Futebolistas

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SÃO TODOS INDISPENSÁVEIS, DE DIRIGENTES A TREINADORES, PARA CONQUISTA A TAÇA DE PORTUGAL.


O capitão Fernando Caiado com o troféu original instituído em 1922 da «Taça de Portugal» (até 1938 como «Campeonato de Portugal») que até ao início dos Anos 60 ficava na posse (provisória) do clube vencedor durante a temporada seguinte, recebendo este, igualmente, uma réplica, por isso, mais pequena para posse definitiva

Mas são estes que me dão mais confiança. São estes que desde criança me fazem acreditar que o «Glorioso» pode superar-se.


     ASSIM VAI O PLANTEL DE 27 GLORIOSOS
NOTAS: Minutos jogados; TitularSuplente utilizado;  Suplente não utilizadoConvocado não utilizado; L - Lesionado; S - Suspenso (acumulação de cartões amarelos no Campeonato Nacional) X – Suspenso (expulsão na Liga Europa); C - Teste positivo à COVID-19;  A – Assistências para goloG – Golos; B - Jogos na Equipa B (Segundo Escalão)

E desta vez não será excepção
O FC Porto conquistou com cinco pontos de vantagem o campeonato nacional partindo com confiança acrescida para acrescentar a «Taça de Portugal» ao campeonato onde foi categórico recuperando de uma desvantagem de sete pontos. Além disso nos dois jogos frente ao Benfica, durante 2019/20, contabilizou duas vitórias.

PERCURSOS DOS FINALISTAS DA 97.ª EDIÇÃO DA TAÇA DE PORTUGAL
6.º PL
FC Famalicão
F
E 1-1
1/2
V 3-0
C
Académico Viseu FC
8.º SL
C
V 3-2
E 1-1
F
5.º PL
Rio Ave FC
C
V 3-2
1/4
V 2-1
C
Varzim SC
6.º SL
3.º PL
SC Braga
C
V 2-1
1/8
V 1-0
C
CD Santa Clara
9.º PL
1.º sA
FC Vizela
F
V 2-1
1/16
V 4-0
C
Vitória FC Setúbal
16.º PL
17.º SL
CD Cova Piedade
F
V 4-0
1/32
V 5-0
F
SC Coimbrões
11.º sB
Esc.
Adversário
S
Res
Fase
Res
S
Adversário
Esc.
NOTA: Devido à pandemia COVID-19 o Campeonato de Portugal (25 das 34 jornadas) e a Segunda Liga (24 das 34 jornadas) não tiveram conclusão

O percurso do «Glorioso» foi mais complexo
Afastou três clubes do primeiro escalão, nas últimas eliminatórias, que se classificaram em 3.º, 4.º e 6.º lugar no principal campeonato de Portugal. Beneficiou de jogar na «Catedral» mas eram clubes do mesmo patamar do futebol português.

Jogou as duas eliminatórias iniciais no terreno dos adversários
O FC Porto frente ao SC Coimbrões até jogou no estádio onde joga o FC Porto B. O «Glorioso» jogou na Cova da Piedade e em Vizela. O FC Porto apenas em Viseu jogou "fora" empatando frente a um clube do segundo escalão.

O FC Porto tem duas vitórias, em 2019/20, inequívocas, sobre o Benfica
Mas acredito mais em que «à terceira é de vez» do que «não há duas sem três».

Até amanhã, Benfica!


Alberto Miguéns
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