O «Glorioso» vivia épocas de incerteza desportiva. Há três
temporadas que não conquistava o título, desde o TRI de 1976/77 e até
piorara, com o terceiro lugar em 1979/80 depois de dois segundos lugares, em 1977/78 e 1978/79, atrás do FC Porto. Desde
1953/54 que o Benfica não estava três temporadas consecutivas sem sagrar-se
campeão nacional e desde 1961/62 que não se classificava em 3.º lugar.
A esperança
dos adeptos
Reflectia-se nas intervenções em assembleias gerais e nas bancadas.
Fazia falta, de novo, um treinador húngaro, pois "eram estes os que sabiam pôr a equipa a jogar «À
Benfica»" e questionava-se se Chalana, o melhor futebolista português de finais
dos Anos 70, conseguiria "voltar a ser o que já fora!" depois da grave lesão na época anterior. Ambos corresponderam e
superaram o que os simpatizantes queriam.
Antes de
escrever acerca do craque, o elogio a quem mais merece: Baroti
Esquecido por “só ter ganho um campeonato", Lajos Baroti terá sempre a minha eterna gratidão. Os números são madrastos e escondem as dificuldades. O Benfica pela sua grandeza, comparativamente aos outros clubes portugueses, está sempre condenado a vencer mais. Mas há títulos conquistados em situações de menor dificuldade pois o Clube pode vir de períodos com hegemonia e outros em que é necessário iniciar a hegemonia. Baroti tinha um respeito enormíssimo pelo Benfica – que considerava um dos melhores clubes do Mundo – e respeitava o Futebol. Não teve qualquer receio do desafio que tinha pela frente. Fez um trabalho notável em coerência, boas decisões e respeito pelos valores do «Glorioso». No campeonato nacional utilizou 20 futebolistas, com 19 a serem titulares – Alberto Bastos Lopes e José Luís apenas um jogo – e Toni como suplente utilizado no seu jogo, para o campeonato nacional, de despedida. Baroti soube estar no Clube e ser treinador a um nível muito elevado. Na questão táctica, quando foi necessário, em alguns jogos, substituiu o defesa-direito – geralmente António Bastos Lopes - por um médio mais ofensivo ou fazia as trocas nos centrocampistas ou entre os avançados. O Clube fez três aquisições: Veloso (do SC Beira-Mar), Vital (do Real Bétis depois de ter iniciado a temporada no FC Porto) e Joel (do Amora FC). Um polivalente e dois avançados. O plantel tinha mais quatro avançados: Néné, Reinaldo, Jorge Gomes e César, embora Néné fosse uma adaptação, pois era extremo-direito. E Chalana que era avançado começou a jogar na ala esquerda como médio, pois Baroti preferia actuar em 4.4.2 com Chalana a permitir um 4.3.3 devido à sua versatilidade.
Esquecido por “só ter ganho um campeonato", Lajos Baroti terá sempre a minha eterna gratidão. Os números são madrastos e escondem as dificuldades. O Benfica pela sua grandeza, comparativamente aos outros clubes portugueses, está sempre condenado a vencer mais. Mas há títulos conquistados em situações de menor dificuldade pois o Clube pode vir de períodos com hegemonia e outros em que é necessário iniciar a hegemonia. Baroti tinha um respeito enormíssimo pelo Benfica – que considerava um dos melhores clubes do Mundo – e respeitava o Futebol. Não teve qualquer receio do desafio que tinha pela frente. Fez um trabalho notável em coerência, boas decisões e respeito pelos valores do «Glorioso». No campeonato nacional utilizou 20 futebolistas, com 19 a serem titulares – Alberto Bastos Lopes e José Luís apenas um jogo – e Toni como suplente utilizado no seu jogo, para o campeonato nacional, de despedida. Baroti soube estar no Clube e ser treinador a um nível muito elevado. Na questão táctica, quando foi necessário, em alguns jogos, substituiu o defesa-direito – geralmente António Bastos Lopes - por um médio mais ofensivo ou fazia as trocas nos centrocampistas ou entre os avançados. O Clube fez três aquisições: Veloso (do SC Beira-Mar), Vital (do Real Bétis depois de ter iniciado a temporada no FC Porto) e Joel (do Amora FC). Um polivalente e dois avançados. O plantel tinha mais quatro avançados: Néné, Reinaldo, Jorge Gomes e César, embora Néné fosse uma adaptação, pois era extremo-direito. E Chalana que era avançado começou a jogar na ala esquerda como médio, pois Baroti preferia actuar em 4.4.2 com Chalana a permitir um 4.3.3 devido à sua versatilidade.
TITULARES NAS 30 JORNADAS DO CAMPEONATO NACIONAL
Chalana teve
uma – mais uma – grande temporada
Em 56 jogos realizados pelo Benfica, participou em 46 encontros – falhou dez em três períodos para curar mazelas – com 45 a titular e um em que entrou ao intervalo depois de quatro encontros ausente. Dos 45 jogos a titular, completou 40 encontros, sendo substituído em cinco: 75, 81, 79, 69 e 73 minutos. Nos Anos 80 deixou de marcar muitos golos para dá-los a marcar.
Em 56 jogos realizados pelo Benfica, participou em 46 encontros – falhou dez em três períodos para curar mazelas – com 45 a titular e um em que entrou ao intervalo depois de quatro encontros ausente. Dos 45 jogos a titular, completou 40 encontros, sendo substituído em cinco: 75, 81, 79, 69 e 73 minutos. Nos Anos 80 deixou de marcar muitos golos para dá-los a marcar.
Supertaça: a primeira de todas...
Depois dos jogos no Canadá, a ida ao torneio do Real Madrid CF e o jogo de apresentação aos adeptos, a Supertaça era o primeiro objectivo para ser jogado e conquistado. Numa competição organizada pelos clubes – podiam ser realizadas mais que duas substituições – esta segunda edição foi disputada a duas mãos. Na primeira Supertaça, o Boavista FC conquistou o troféu ao FC Porto num jogo, no terreno do… FC Porto. Antevia-se uma conquista complexa, pois o Sporting CP era campeão nacional e contava com quatro futebolistas formados no Benfica, com a cultura de vitória do «Glorioso»: Jordão, Artur, Fidalgo e Eurico. Jogavam sempre em “alta rotação” frente ao Benfica. E ainda bem pois é sempre sinal de grandeza para o adversário. O jogo no terreno do Sporting CP era considerado tão difícil que eu - que nunca ia ao terreno dos adversários – até fui gritar pelo Benfica a Alvalade. Depois de um empate, a dois golos, no estádio José Alvalade, o Benfica conquistou o troféu na «Saudosa Catedral», com uma vitória por 2-1.
Depois dos jogos no Canadá, a ida ao torneio do Real Madrid CF e o jogo de apresentação aos adeptos, a Supertaça era o primeiro objectivo para ser jogado e conquistado. Numa competição organizada pelos clubes – podiam ser realizadas mais que duas substituições – esta segunda edição foi disputada a duas mãos. Na primeira Supertaça, o Boavista FC conquistou o troféu ao FC Porto num jogo, no terreno do… FC Porto. Antevia-se uma conquista complexa, pois o Sporting CP era campeão nacional e contava com quatro futebolistas formados no Benfica, com a cultura de vitória do «Glorioso»: Jordão, Artur, Fidalgo e Eurico. Jogavam sempre em “alta rotação” frente ao Benfica. E ainda bem pois é sempre sinal de grandeza para o adversário. O jogo no terreno do Sporting CP era considerado tão difícil que eu - que nunca ia ao terreno dos adversários – até fui gritar pelo Benfica a Alvalade. Depois de um empate, a dois golos, no estádio José Alvalade, o Benfica conquistou o troféu na «Saudosa Catedral», com uma vitória por 2-1.
Campeonato
Nacional: sempre na vanguarda
O Benfica foi categórico estando sempre na liderança da competição nas 30 jornadas e isolado desde a terceira, em 7 de Setembro de 1980. Nas primeiras sete jornadas registaram-se sete vitórias com um parcial de 19/0 em golos. O título foi conquistado na penúltima jornada, frente ao Vitória FC Setúbal, com Baroti a fazer uma substituição de cortesia, para a estreia de Toni na competição, sagrando-se campeão nacional com estes 31 minutos em campo. Na «Saudosa Catedral» Toni entrou, aos 59 minutos, saindo Carlos Manuel. À Benfica. Saiu aquele que era considerado o futuro titular na posição da Glória do Clube, Toni. No campeonato nacional apenas Bento jogou todos os 2694 (faltaram seis minutos) pois o último jogo em Espinho só teve 84 minutos devido à invasão de campo. Foi o melhor guarda-redes com 14 golos sofridos “em campo” e mais um na “secretaria” devido à invasão de campo. Alves também foi titular nas 30 jornadas, mas foi substituído em seis jogos e expulso em Guimarães. Pietra jogou 30 jogos, sendo titular em 29 (nunca foi substituído). Sheu jogou as 30 jornadas, com 29 encontros a titular, substituído em seis jornadas. Curiosamente na 1.ª jornada (Bessa frente ao Boavista FC) foi Alhinho a jogar nos terrenos que Sheu sabia utilizar com mestria, entrando este, aos 74 minutos, para sair João Alves. Néné esteve irrepreensível como só ele sabia, marcando 20 golos, em 13 jogos, das 30 jornadas. Foi o melhor marcador da competição. Alves foi terceiro com 14 golos. Chalana foi o sétimo futebolista mais utilizado (2088 minutos) com 23 jogos como titular (substituído num, aos 69 minutos) e suplente utilizado, entrando ao intervalo, na 9.ª jornada, para a saída de Sheu. Uma referência à importância da aquisição de Veloso para a temporada, vindo do SC Beira-Mar, que foi 12 vezes titular em quatro posições, à esquerda e à direita. Nesses 12 jogos nunca foi substituído jogando mais onze como suplente utilizado. Dos 14 futebolistas com dez ou mais jogos a titular Veloso, Pietra e Bento nunca foram substituídos. Chalana tinha outras funções. Era um “abre-defesas” para fazer assistências de encostar. Marcou um golo mas fez 27 assistências para os 70 marcados pelos futebolistas do Benfica, ainda com mais dois autogolos, nos 72, mais 19 tentos que o segundo melhor ataque (53 do FC Porto).
O Benfica foi categórico estando sempre na liderança da competição nas 30 jornadas e isolado desde a terceira, em 7 de Setembro de 1980. Nas primeiras sete jornadas registaram-se sete vitórias com um parcial de 19/0 em golos. O título foi conquistado na penúltima jornada, frente ao Vitória FC Setúbal, com Baroti a fazer uma substituição de cortesia, para a estreia de Toni na competição, sagrando-se campeão nacional com estes 31 minutos em campo. Na «Saudosa Catedral» Toni entrou, aos 59 minutos, saindo Carlos Manuel. À Benfica. Saiu aquele que era considerado o futuro titular na posição da Glória do Clube, Toni. No campeonato nacional apenas Bento jogou todos os 2694 (faltaram seis minutos) pois o último jogo em Espinho só teve 84 minutos devido à invasão de campo. Foi o melhor guarda-redes com 14 golos sofridos “em campo” e mais um na “secretaria” devido à invasão de campo. Alves também foi titular nas 30 jornadas, mas foi substituído em seis jogos e expulso em Guimarães. Pietra jogou 30 jogos, sendo titular em 29 (nunca foi substituído). Sheu jogou as 30 jornadas, com 29 encontros a titular, substituído em seis jornadas. Curiosamente na 1.ª jornada (Bessa frente ao Boavista FC) foi Alhinho a jogar nos terrenos que Sheu sabia utilizar com mestria, entrando este, aos 74 minutos, para sair João Alves. Néné esteve irrepreensível como só ele sabia, marcando 20 golos, em 13 jogos, das 30 jornadas. Foi o melhor marcador da competição. Alves foi terceiro com 14 golos. Chalana foi o sétimo futebolista mais utilizado (2088 minutos) com 23 jogos como titular (substituído num, aos 69 minutos) e suplente utilizado, entrando ao intervalo, na 9.ª jornada, para a saída de Sheu. Uma referência à importância da aquisição de Veloso para a temporada, vindo do SC Beira-Mar, que foi 12 vezes titular em quatro posições, à esquerda e à direita. Nesses 12 jogos nunca foi substituído jogando mais onze como suplente utilizado. Dos 14 futebolistas com dez ou mais jogos a titular Veloso, Pietra e Bento nunca foram substituídos. Chalana tinha outras funções. Era um “abre-defesas” para fazer assistências de encostar. Marcou um golo mas fez 27 assistências para os 70 marcados pelos futebolistas do Benfica, ainda com mais dois autogolos, nos 72, mais 19 tentos que o segundo melhor ataque (53 do FC Porto).
Taça de
Portugal: o FC Porto pagou mais uma vez com "juros" o autogolo de Veloso
O «Glorioso» conquistou a Taça de Portugal jogando sempre fora, nos seis jogos que foram permitindo chegar até à final, que repetiu os mesmos adversários da temporada anterior. Nas meias-finais, o CF “Os Belenenses” (11.º classificado) foi eliminado (por 1-0) no estádio do Restelo. Na final, no Estádio Nacional, o Benfica voltou a derrotar o FC Porto (2.º classificado), em 1980/81, por 3-1, depois do 1-0 da temporada anterior e o adversário ter iniciado o jogo a vencer, beneficiando do azar de Veloso. Chalana jogou seis, dos sete jogos, incluindo a final.
O «Glorioso» conquistou a Taça de Portugal jogando sempre fora, nos seis jogos que foram permitindo chegar até à final, que repetiu os mesmos adversários da temporada anterior. Nas meias-finais, o CF “Os Belenenses” (11.º classificado) foi eliminado (por 1-0) no estádio do Restelo. Na final, no Estádio Nacional, o Benfica voltou a derrotar o FC Porto (2.º classificado), em 1980/81, por 3-1, depois do 1-0 da temporada anterior e o adversário ter iniciado o jogo a vencer, beneficiando do azar de Veloso. Chalana jogou seis, dos sete jogos, incluindo a final.
Taça dos
Vencedores das Taças: inglórios tantos remates para um golo insuficiente
Faltou tão poucochinho. Aquela primeira mão das meias-finais
(com Chalana magoado por isso impedido de jogar) em Jena, num impensável 0-2,
deitou tudo a perder. Na segunda mão, em 22 de Abril de 1981, se ainda estivéssemos
a jogar no dia de hoje, o resultado mantinha-se em 1-0… tantos os remates, sem
êxito, à baliza do FC Carl Zeiss.
E no final de temporada
Festa de homenagem a Artur e despedida de Toni. Na «dobradinha»
o Benfica terminou a temporada com a realização de dois jogos. Em 3 de Junho de
1981, uma deslocação ao terreno do Sporting CP para uma vitória, por 2-1 para homenagear Artur Correia. Seguiu-se
a final da Taça de Portugal, em 6 de Junho. Na recepção à selecção nacional da
China, em 26 de Junho de 1981, uma vitória por 2-1, com a estreia do “terceiro
estrangeiro” (Filipovic) depois de Jorge Gomes e César. A cinco minutos do
final, saiu o capitão Néné para entrar o «Capitão» (Néné tira a braçadeira e coloca-a no
braço dele). De Toni. O adeus aos campos de futebol como jogador a capitanear o
seu Benfica. Ele que tinha nascido “Belenenses” como o seu querido pai e
passara pela “Briosa” como adversário do «Glorioso».O infortunado Artur Correia vítima de um AVC, em 24 de Setembro de 1980 (clicar para jornal «Diário de Lisboa»). Benfiquista de alma, sportinguista profissional de deixar tudo em campo. Mas no tempo de "todos os jogos à mesma hora" ficou famosa a sua frase, aquando do intervalo dos jogos do Sporting CP quando chegava ao túnel, questionando logo o primeiro funcionário do Sporting CP que encontrasse: «Como é que está o Benfica?» |
Venha
1981/82…
Alberto
Miguéns
Esta foi a primeira época que tenho alguma consciência. Ficou na minha memória associada a relatos radiofónicos épicos e aos resumos sofregamente visualizados nos Domingos à noite. O país era pequeno, bem mais pequeno do que hoje mas o Benfica real já se impunha na minha cabeça como o gigante que o meu Pai me transmitia nas suas memórias da Gloriosa década de 60.
ResponderEliminarChalana era parte fundamental dessa percepção de grandeza. Tive depois a sorte de o ver ao vivo, entrando de mão dada ao meu Pai naquele maravilhoso gigante de cimento. Ali, naqueles cantinhos do lado esquerdo do nosso ataque havia fantasia, havia tremor, expectativa e êxtase quando Chalana pegava na bola. Havia Mística dentro e fora do campo. Foi uma geração de ouro que depois teve o seu expoente nos tempos de Eriksson. Mas como Guttmann teve Otto Glória, estou certo que Eriksson muito beneficiou do labor e saber de Mestre Lajos Baroti.
Um encanto recordar estes tempos. Não foram pedras da calçada. Foi o Benfica! O mesmo Benfica que se pede, que se exige para os tempos actuais.
Os homens passam, o Clube fica. E Chalana é o Benfica. Coo Eusébio, como Coluna, como Néné, como Bento, Rogério, Cavém, Águas, e tantos outros tão especiais que estão para além de qualquer relatório de contas.
Obrigado ao Alberto por esta magnífica série de artigos.
Revejo-me nas suas palavras, embora eu recue três épocas atrás. Comecei a entusiasmar-me pelo Benfica na época 78/79. Não sei se o derradeiro impulso não foi devido a ter comprado uma caderneta de cromos chamada Craques 78... Tinha 11 anos, na altura e a minha família era toda simpatizante do Benfica.
EliminarMuitos jogos ouvidos na rádio, muitos mesmo, até quando viajávamos de comboio e havia um jogo do Benfica, eu levava o rádio de pilhas para ouvir o relato... Lembro-me perfeitamente de estar na estação de Olhão, quando Carlos Manuel marcou o golo na final da taça com o FCP nas Antas.
A minha primeira vez na Luz foi muito mais tarde. O meu pai não tina o hábito de ir ao futebol, e eu entrei pela primeira vez na Luz apenas em meados dos anos 80.
Provavelmente a melhor epoca do Sheu no Benfica, jogou enormidades
ResponderEliminarDo melhor futebol que vi o Benfica jogar, este no tempo do Baroti
Grande alegria contra o Fortuna Dusseldorf, grande jogo na Alemanha 2-2 e depois vitoria na Luz por 1-0 golo de Chalanix quase no fim, há quase 10 anos que não iamos a uma meia final, a ultima tinha sido contra o Ajax de Cruyff
Carl Zeiss Jena, a primeira grande desilusão europeia, até chorei por termos sido eliminados, grande jogo, grande arbitragem e quantidade enorme de golos falhados, Reinaldo marcou o golo mais dificil e falhou os mais faceis, acho que perdemos uma oportunidade de ganhar a taça das taças nesse ano
estive nesse jogo, e posso jurar que estava uma velhinha de vassoura na mão, atrás da baliza do GR alemão, que lançou um feitiço qualquer sobre os nossos avançados.
EliminarEste jogo lembra.me um Benfica-Boavista, na Luz, que acabou 0-0, num jogo em que desperdiçamos mais de 10 golos feitos.
Faz parte do futebol.
Viva o Benfica
Caro Sr. Alberto Miguéns.
ResponderEliminarApenas para corrigir no seu artigo que o meu amigo Chico Vital não veio do Boavista, mas sim do Betis de Sevilha nessa época gloriosa do nosso Benfica. Na época seguinte, 81-82 é que se transferiu para o Boavista Futebol Clube.
Envio-lhe o endereço do blogue (que ainda está em construção) que criei sobre a carreira do meu amigo Francisco Vital:
archicovital.blogspot.com
Um Abraço Glorioso.
Ricardo Pereira.
Caro Benfiquista Ricardo Pereira
EliminarAgradeço. Tinha um erro idêntico com o Joel escrevendo que viera do Académico FC Viseu vi que o Boavista FC era a referência para o Vital. Depois apercebi-me que era para onde tinham saído. Corrigi o Joel e esqueci-me do Vital.
Obrigado. Vou emendar. Se quiser posso enviar-lhe todos os jogos que o Vital fez com o «Manto Sagrado».
Gloriosíssimas Saudações
Alberto Miguéns
Caro Sr. Alberto Miguéns.
ResponderEliminarMuito obrigado pela sua atenção...
Mas se consultar no endereço do blogue que lhe indiquei já lá estão todos os jogos efectuados pelo Vital no nosso Glorioso.
Nunca se canse em historiar a vida do nosso grande Benfica, o Sr. tem vindo a fazer um trabalho de grande mérito e excelência.
Obrigado e Saudações Benfiquistas.
Ricardo Pereira.
Caro Benfiquista Ricardo Pereira
ResponderEliminarAgradeço as simpáticas palavras esperando não o desiludir mesmo sabendo que há dias melhores que outros...
Se for possível gostava que me esclarecesse acerca de uma dúvida. O pai de Francisco Vital, o futebolista Eduardo Vital - marcou os dois golos do FC Porto, na gloriosa vitória, por 8-2, na inauguração do estádio das Antas - nasceu em Lisboa ou em Grândola? É que o seu tio (irmão do pai) Dinis Vital, o enorme guarda-redes do futebol português, penso ser natural de Grândola.
Obrigado.
Gloriosíssimas Saudações
Alberto Miguéns
Caro Sr. Alberto,
EliminarO Sr. Eduardo Vital, que conheci muito bem, nasceu efectivamente em Grândola... Foi jogador do Atlético.. FC Porto.. Sporting de Braga (onde nasceu o Francisco Vital em 1954)...Caldas Sport Clube (de Caldas da Rainha de onde sou natural e onde conheci a família Vital que desde a passagem do Sr. Eduardo pelo Caldas passaram a viver nessa cidade e onde ele e a sua saudosa mulher, D. Luísa Vital acabaram por falecer)...Grupo Desportivo de Peniche...e teve a sua despedida de futebolista organizada pelo seu clube da terra,o Grandolense em meados dos anos 60...Como sabe foi ele que marcou o primeiro golo no Estádio das Antas, aquando da sua inauguração..
Caro Benfiquista Ricardo Pereira
ResponderEliminarMuitíssimo obrigado.
Saudações Gloriosas
Alberto Miguéns
Caro Sr. Alberto,
EliminarObrigado eu por o Sr. nos proporcionar com os seus artigos, todos os dias, a verdade histórica sobre o nosso Glorioso clube...
Bem haja...Continue...e nos dias que correm cuide-se é proteja-se... Disponha sempre...
Um Abraço Glorioso.
Ricardo Pereira.
De referir que no final do jogo com o Carl Zeiss, dado o número de remates referido na crónica e o empenho, a equipa foi ovacionada apesar de eliminada.
ResponderEliminarQue grande artigo Miguéns!
ResponderEliminarQue o nosso Grande Chalana descanse em paz.