Rogério joga 35 encontros dos 45 realizados pelo Benfica.
Marca 14 golos em 2925 minutos, ou seja, um golo a cada 209 minutos.
A experiência a colocá-lo em toda a frente da linha avançada
Vinte e um jogos como interior-esquerdo, oito jogos como extremo-esquerdo, cinco como
extremo-direito e um a interior-direito. Só faltou jogar a avançado-centro. Dos
35 jogos, marca 14 golos em 12 jogos: dez golos em dez jogos e dois golos em dois jogos.
Capitão
Com a festa de despedida de Francisco Ferreira e a impossibilidade física de Jacinto Marques iniciar a temporada "empurraram" Rogério para capitão do plantel ou da época como se diz em "futebolês". Só "aguentou" sete jogos na função. Depois passou o "encargo" para Joaquim Fernandes. O mais curioso era a justificação que me deu numa das muitas conversas em mais de vinte anos de convívio. «Eu estava lá para aturar tantas vedetas!» Ora, Rogério era o maior de todos. Mas isto mostra bem a sua personalidade. Vedeta no campo, mas introspectivo e pouco interessado em protagonismo e responsabilidade para além de jogar bem e marcar. Como se isto fosse pouco num clube como o Benfica!
Pela quarta vez consecutiva na final da Taça de Portugal
Desta vez o adversário era o FC Porto treinado por Cândido de Oliveira. O Benfica orientado por António Ribeiro dos Reis pelo qual Rogério tinha um apreço, em termos de Benfiquismo, sem paralelo. Em 28 de Junho de 1953, no Estádio Nacional, o Benfica esteve irrepreensível: 1-0 (por Rogério, aos 35 minutos), 2-0, 4-0 e 5-0 (por Arsénio, respectivamente, aos 38, 67 e 89 minutos. O 3-0 foi obtido por José Águas, aos 40 minutos.
Continua…
Alberto
Miguéns