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09 dezembro 2019

Rogério Imortal (1951/52)

09 dezembro 2019 0 Comentários
DÉCIMA TEMPORADA, MAIS UMA TAÇA DE PORTUGAL E QUE "TAÇA".


Rogério joga 35 encontros dos 46 realizados pelo Benfica. Marca 36 golos em 3054 minutos, ou seja, um golo a cada 85 minutos.

Finalmente a jogar onde mais gostava: interior-esquerdo (n.º 10)
Vinte e nove jogos como interior-esquerdo, dois como extremo-direito, dois como interior-direito, um a extremo-direito e um como suplente utilizado. Dos 35 jogos, marca 36 golos em vinte jogos: doze golos em doze jogos, dois golos em quatro jogos, três golos num jogo, quatro golos em dois jogos e cinco golos num jogo.

Expulso pela segunda vez na carreira
 Em 2 de Março de 1952 no jogo frente ao Sporting CP, ainda na primeira parte, decorria a  22.ª jornada, no Estádio Nacional, terreno utilizado pelo Benfica para receber o adversário.



... e depois chegou a final da Taça de Portugal
Rogério foi herói. Marcou três golos com o decisivo 5-4 a escassos segundos da final. Os clubes regressaram ao Estádio Nacional, em 15 de Junho de 1952. O marcador foi a compasso. O jogo manteve-se sempre muito animado, com o futebolista do adversário, Albano, a abrir a contagem de grande penalidade aos nove minutos e o Benfica a responder por Rogério, aos 23 minutos, também de grande penalidade. Estava feito o resultado ao intervalo. O segundo tempo foi "terrível": 2-1 por Corona (49 minutos), dois minutos depois de novo tudo empatado com Rola a conseguir o segundo golo do Sporting CP (2-2). E não é que o adversário volta a marcar aos 53 minutos, colocando-se em vencedor por 3-2. Aos, 69 minutos Rogério coloca mais ma vez o jogo empatado (3-3), mas dois minutos depois Rola desfaz a igualdade para o Sporting CP, com 3-4. Pela terceira vez o Benfica em desvantagem (0-1; 2-3; e 3-4) e só uma vez em vantagem (2-1). O «Glorioso» reagiu e dois minutos depois, aos 73 minutos, José Águas repõe a igualdade a quatro golos. Faltavam 17 minutos para os 90 regulamentares. Eis que surge Rogério, "perito" nas finais da Taça de Portugal que não perdoa e a quinze segundos do final do jogo, com um estupendo pontapé, coloca o marcador em 5-4, fazendo o seu terceiro golo no encontro. Este resultado permitiu o nono triunfo na Taça de Portugal (os três iniciais ainda com a designação de «Campeonato de Portugal»), terceiro consecutivo. Todos os onze futebolistas foram excepcionais, na final e nos jogos de apuramento, mas Rogério foi fenomenal, marcando em seis encontros consecutivos (apenas no primeiro jogo não fez qualquer golo), conseguindo treze tentos, incluindo um jogo em que marcou quatro, e claro, a final onde marcou três golos. Elevou para 14 os remates certeiros em cinco finais, as três últimas consecutivas. Inigualável. O 5-4 ainda é o golo decisivo mais tardio no tempo regulamentar numa final da Taça de Portugal. O golo decisivo mais precoce, também é do Benfica, e será obtido, na final da Taça de Portugal, em 1959, aos 12 segundo, na vitória por 1-0 sobre o FC Porto.



Continua…

Alberto Miguéns


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