Depois de algumas entrevistas, desde que decidiu ser treinador de futebol, entre elas esta em 3 de Fevereiro de 2019 ao jornal «Record» surgiu ontem, 9 de Setembro de 2019 outra ao jornal «A Bola» onde mostra falta de carácter. Pouco mudou desde Junho de 1993.
Falo por mim (não pelos Benfiquistas pois em milhões desconfio sempre de quem sabe o que a maioria dos simpatizantes pensa e quer, como se isso fosse possível) e considerando que não que excomunhões perpétuos
Mas a gratidão é eterna. Já cá não está quem poderia ter perdoado a Paulo Sousa. Esse grande Benfiquista chama-se (o Benfiquismo de alguém não morre, ficará para sempre como exemplo) Jorge Brito. Paulo Sousa - Pacheco é um minorca comparado com Paulo Sousa - é o grande responsável por Jorge de Brito ter sido mais importante para o Clube como adepto benemérito que como presidente da Direcção. Foi Paulo Sousa que obrigou Jorge Brito a sair pela porta pequena como dirigente do Clube.
Um clube óptimo para Paulo Sousa treinar
É o Sporting CP! Quem recusaria treinar o clube do qual é simpatizante. só não tendo oportunidade ou sendo interesseiro.
Tal c0mo garantia Jorge Brito
Mesmo num «Futeluso» doentio e moroso o "problema" era tão simples e grosseiro que depressa seria resolvido. e foi, como provou a Imprensa em 1994 e início de 1995. Nem dois anos levou...
Jornal «A Bola 26 de Junho de 1993; página 7 |
Se Paulo Sousa se arrependeu devia tê-lo feito enquanto Jorge Brito estava entre nós
Ou seja, até 2 de Agosto de 2006 quando Jorge Brito faleceu. Paulo Sousa sabe bem o que fez sofrer Jorge Brito com a atitude que tomou. Sabe como um homem que tivera uma vida dura, que passou por ser preso, chorou com a ingratidão de um futebolista a quem tanto deu. Paulo Sousa sabia que o Benfica só podia enfrentar o poder subterrâneo do portismo de Pinto da Costa, então com 55 anos (nada do que é agora com 82!) e rodeado de gentalha ainda pior que ele - Lourenço Pinto, Pôncio Monteiro, Sardoeira Pinto, Pinto de Sousa, Valentim Loureiro, Adriano Pinto, etecetra - transferindo um futebolista por época para Itália ou Espanha. Estamos a falar dos anos 90 e pré-Lei Bosman. Era assim que o Benfica discutia taco-a-taco os campeonatos frente ao poderio fora das quatro linhas do portismo. Só com enormes futebolistas muito superiores aos do FC Porto. Com o aval financeiro de Jorge Brito o Benfica adquiria os passes de atletas internacionais do Brasil, Suécia, Dinamarca, essencialmente Brasil, "valorizava-os" com os jogos nas competições da UEFA, e depois no final de cada temporada transferia, se possível um dele, por cinco/seis vezes mais o valor inicial. Ressarcia Jorge Brito que não cobrava juros e voltava a iniciar o ciclo. Paulo Sousa estava na calha para ser o futebolista - era o melhor médio defensivo português e um dos melhores da Europa, jogando por dois - a transferir no final de 1992/93. Decidiu ser ele a decidir o seu caminho indo tarimbar uma época (1993/94) no Sporting CP para depois poder fazer um contrato melhorado visto o clube italiano não ter de pagar ao Benfica. Paulo Sousa sempre foi um "saloio". Ele saiu da piolheira, mas a piolheira nunca saiu dele. Felizmente o Benfica recebeu, só que Jorge Brito já não era presidente do Clube.
Da esquerda para a direita:Toni (treinador adjunto), Eriksson (treinador), João Santos (presidente da Direcção), Jorge Brito (vice-presidente adjunto da Direcção para o Desporto) e Gaspar Ramos (vice-presidente para o Futebol) |
Jorge Artur Rego de Brito
Foi agraciado em assembleia geral pelos associados do Benfica com o galardão supremo, a «Águia de Ouro» em 14 de Dezembro de 1973. E só foi eleito vice-presidente de uma Direcção presidida por João Santos em 31 de Março de 1989. Presidente da Direcção foi ainda mais tarde, eleito em 24 de Abril de 1992 para um mandato que devia ter durado até final de Abril de 1995 e terminou abruptamente na célebre assembleia geral em, 11 de Dezembro de 1993, quando apresentou a demissão para não ser demitido. Foi pelo que fez antes de ser presidente que terá o reconhecimento universal dos Benfiquistas e nem o que Paulo Sousa lhe fez mancha o seu nome. Para mim, associado 7 700 do Benfica quero Paulo Sousa quanto mais longe do Benfica melhor.
Obrigado Jorge Brito
Alberto Miguéns
Eterna gratidão ao enorme Benfiquista que foi o Senhor Jorge de Brito.
ResponderEliminarDe Paulo Sousa apenas se pode dizer que não vale 30 moedas. Desprezo.
Participei nessa Assembleia. E deixei-me manipular, influenciar. Quis também a saída de Jorge de Brito e disso me arrependi amargamente.
ResponderEliminarEssa assembleia e tudo e todos os que estiveram por detrás dela fariam um filme, um filme dramático.
Bom dia Sr. Alberto e leitores do blog. Já acompanho os seus textos há bastante tempo e é sempre um gosto aprender diariamente algo mais sobre o nosso Benfica. Quando esta situação ocorreu tinha eu 8 anos, pelo que a minha ideia acerca da mesma não era muito clara. Já antes tinha percebido que tanto o Pacheco como o Paulo Sousa tentavam ser muito amáveis para com um clube que antes abandonaram, algo que nunca tinha percebido muito bem.. A ingratidão é uma coisa difícil de digerir, especialmente quando mais tarde os "senhores" em causa tentam passar lixívia na nódoa que sempre deixaram agarrada a si. O Benfica é enorme! Que orgulho ser parte deste Clube. Saudações a todos e que o Sr. Aberto continue a brindar-nos com a história de um Colosso.
ResponderEliminarNão pode haver contemplações com traidores, com os traidores Sousa e Pacheco (este, se tivesse um pingo de vergonha na cara, deixava de pôr os pés na Luz). Desprezo é o que merecem dos benfiquistas. Desprezo!
ResponderEliminarUm traste. Um miserável. Um piolhoso!!!
ResponderEliminarRoma não paga a traidores! Já o Pacheco andou em anúncios na Luz ao estilo do "perdoa-me". Espero que o presidente das luzes não tenha nunca a ideia de contratar este miserável. Os benfiquistas têm memória!
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