Chegou ver o jogo de ontem entre um misto de futebolistas de nacionalidade portuguesa frente a um misto de futebolistas de nacionalidade helvética!
Certamente que o treinador do misto de futebolistas de nacionalidade portuguesa, o comendador Fernando Santos, sabia que havia enviados especiais de um sem número de clubes europeus com uns bons sacos de euros à procura do Glorioso João Félix. E não teve dúvidas. Como bom benfiquista deve ter pensado: João Félix vai jogar numa posição em que não jogue nada.
Que cromo! |
Só espero que Fernando Santos, defesa-central campeão distrital de Juniores pelo «Glorioso», em 14 de Março de 1973 (clicar para Diário de Lisboa), na final de domingo, coloque João Félix na baliza. Não porque esteja gordo. Mas assim é garantia que não há sacos de dinheiro que o levem do Benfica neste verão.
Relatório e Contas da Direcção do Sport Lisboa e Benfica; Parecer do Conselho Fiscal; 1973; Página 58 |
Obrigado, Fernando Santos
Alberto Miguéns
Nem mais. Que Félix continue assim fraquinho na selecção e que a selecção vá ganhando com golos de Ronaldo para os jornaleiros se entreterem sem arranjarem confusões com os jogadores do Benfica.
ResponderEliminarFernando Santos é isto. Tudo muito "equilibradinho". Um treinador que ganha aproveitando bem a sorte de ter um fora de série como Ronaldo. Para não ser injusto há que reconhecer que a sorte foi a dobrar no Euro 2016 pois ele próprio parecia ser infalível. Em termos factuais foi uma conquista que caiu do céu tal a série de improbabilidades que se tornaram realidades vencedoras. Não quer isto dizer que não tenha méritos como treinador que percebe de bola mas a sua melhor qualidade é ter perspicácia e criar um bom ambiente na selecção. E muita sorte. E muito Ronaldo. Que continue assim.
E que ganhe a final. E que ponha o Félix à baliza. Patrício: está fora.
Se tivermos como base aquilo que Ronaldo fez contra a Suiça, Suécia, ou os melhores jogos ao serviço do Real e da Juventus, o Ronaldo pouco se viu no europeu (e no mundial igualmente).
EliminarSem dúvida que essa vitória no Euro foi uma conquista irrepetível, dadas as tamanhas caganças que foram ocorrendo, a última das quais o próprio marcador do golo decisivo. Caganças destas só ao nível irrepetível da Champions League de 2003/2004. Igualmente sem deixar de reconhecer méritos ao clube da batota e do crime.
Carrega Benfica!! A seleção que se f...
O apoio das claques é que esteve fraco...será porque a outra meia claque está na prisão?
ResponderEliminarGostei de saber que um dos mais aziados comentadeiros televisivos do clube de Contumil foi campeão distrital junior envergando a camisola do Glorioso. Ouvi-lo a perorar periodicamente o seu ódio ao Benfica, ganha, a partir de hoje, uma nova dimensão.
ResponderEliminarMais uma vez vir aqui é um bálsamo de benfiquismo inigualável.
Muito obrigado pelo seu trabalho ímpar na Defesa do Benfica meu caro Alberto Miguéns
Caro Dr. Alberto,
ResponderEliminarEmbora descontextualizado do tema Selecção/Fernando Santos, gostaria de saber a sua opinião sobre um tema sempre pertinente, e quente: hegemonias, isto quando esta década 10 irá terminar já na próxima temporada, e pode-nos permitir mesmo fazer um balanço antecipado, do que aconteceu nesta década, ou neste século XXI!
Deixo algumas perguntas, porque sobretudo considero muito a sua opinião.
1 O ciclo hegemonia está a virar?
2 O Benfica detêm hoje a hegemonia no Futebol Português?
3 Como observa esses ciclos? Por meia década, uma década, ou década e meia?
4 Engloba nos ciclos respectivos, dois troféus oficiais e jovens, como a Supertaça e a Taça da Liga?
Vou deixar as 7 décadas de Futebol Português, mas sem Supertaças (importantes para o FC Porto ganhar lastro ganhador a partir da década de 80), e as Taças da Liga (troféu também importante para o Benfica ganhar lastro vencedor no passado recente), porque são troféus, mas não são títulos, porque só os títulos conferem regalias desportivas. Não se englobam as Supertaças e Taças da Liga nesses registos, porque não permitiria fazer uma analise comparativa com outras décadas, em que não se disputavam essas competições, seria uma analise enviesada, e repito, são apenas troféus. A minha observação começou na década de 50 porquê? Porque chega a Portugal o semi-profissionalismo, trazido para o Benfica por Otto Glória, justamente nessa década. Depois, porque em 1955 a UEFA começou a organizar e tutelar a Taça dos Campeões Europeus. Finalmente, porque nessa década foram também construídos e inaugurados os Estádios das Antas, Alvalade, Luz e Restelo!
(naturalmente, não se pretende apagar as décadas anteriores, com um Futebol mais rudimentar e amador).
Aí vai :
Década de 50:
1º Benfica 9 títulos (3 campeonatos + 6 T Portugal).
2º Sporting 6 títulos (5 campeonatos + 1 T Portugal).
3º FC Porto 4 títulos (2 campeonatos + 2 T Portugal).
Década de 60:
1º Benfica 13 títulos (7 campeonatos + 4 T Portugal + 2 T Campeões).
2º Sporting 5 títulos (3 campeonatos + 1 T Portugal + 1 T Taças).
3º FC Porto 1 título (1 T Portugal).
Década de 70:
1º Benfica 8 títulos (6 campeonatos + 2 T Portugal).
2º Sporting 6 títulos (2 campeonatos + 4 T Portugal).
3º FC Porto 3 títulos (2 campeonatos + 1 T Portugal).
Década de 80:
1º Benfica 10 títulos (5 campeonatos + 5 T Portugal).
2º FC Porto 9 títulos (4 campeonatos + 2 T Portugal + 3 T Internacionais).
3º Sporting 2 títulos (1 campeonato + 1 T Portugal).
Década de 90:
1º FC Porto 11 títulos (7 campeonatos + 4 T Portugal).
2º Benfica 4 títulos (2 campeonatos + 2 T Portugal).
3º Sporting 2 títulos (1 campeonato + 1 T Portugal).
Década 00, século XXI:
1º FC Porto 14 títulos (6 campeonatos + 5 T Portugal + 3 T Internacionais).
2º Sporting 4 títulos (1 campeonato + 3 T Portugal).
3º Benfica 3 títulos (2 campeonatos + 1 T Portugal).
Década 10 (falta a próxima temporada 2019/20, para ficar completa esta década):
1º Benfica 7 títulos (5 campeonatos + 2 T Portugal).
2º FC Porto 6 títulos (4 campeonatos + 1 T Portugal + 1 L Europa).
3º Sporting 2 títulos (2 T Portugal).
Dessa Equipa de júniores da temporada 1972/73, surgem também os nomes do Norton de Matos, ou do guarda redes Jorge Amaral, para além do Fernando Santos, mas a minha "sebenta" acrescenta outros nomes que provavelmente jogaram nessa Equipa júnior do Benfica em 72/73 (não tenho a certeza), nomeadamente nomes que se destacaram ora na I Divisão, ou mesmo na Equipa principal do Benfica: Babalito, Eurico, Eduardo Luís, Cremildo, Pedroto (ao que consta filho ilegitimo de José Maria Pedroto), o transmontano Adérito Pires, José Domingos ou o Rui Lopes. A minha "sebenta" estará errada, quanto a estes nomes que acrescentei nessa temporada 1972/73?
Saudações des_portistas do Bairro da Graça
Folgo em ver que as supertaças fiquem de fora de contagens, que serviram para as massas acéfalas do clube da batota e do crime rejubilarem com as parangonas encomendadas, à altura da aproximação do número de triunfos do SLB.
EliminarAinda que de facto as Taças da Liga não "confiram regalias desportivas", torna-se conveniente demais (para quem nem uma tem) equipará-las ao troféu de abertura de temporada, com decisão entre 2 clubes, quando na realidade a Taça da Liga configura uma dificuldade igual ou maior que a própria Taça de Portugal.
No entanto a mesma medida das contagens terá obrigatoriamente de se aplicar também às supertaças europeias e taças intercontinentais/Toyota (troféu com decisão entre 2 clubes), pois não "conferem regalias desportivas".