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05 junho 2019

Bruno Lage 2019/20: Cartilha

05 junho 2019 3 Comentários
NUM CLUBE GLORIOSO NÃO HÁ AVALIAÇÕES POR ANTECIPAÇÃO.


Bruno Lage fez um trabalho notável em 2018/19 mas para 2019/20 as responsabilidades são muito maiores.

2018/19: campeonato nacional
Quando Bruno Lage (e a sua equipa técnica) chegou a pressão foi só a de vencer os três jogos seguintes para a Liga NOS (permitindo passar de provisório a efectivo) pois o Benfica encontrava-se em 4.º lugar e a sete pontos da liderança do FC Porto (só dependendo de lhe retirar três pontos no jogo da segunda volta). Bruno Lage conseguiu não só anular os sete pontos como dar-lhe um "banho de nove" terminando Campeão Nacional com dois pontos de avanço.

2018/19: resto da temporada
A continuidade na Liga dos Campeões estava perdida desde o fenómeno de "foi uma luz que me deu e eles dizem que vejo mais à frente que todos". A "ida ao ar" da Taça da Liga, Taça de Portugal e Liga Europa (eliminação precoce) foi desculpada (e bem...) pelo facto de não ter sido Bruno Lage a preparar a temporada nem a definir o plantel de modo a adaptá-lo à ideia de jogo (em futebolês antigo: fio de jogo) que tinha para o plantel ter sucesso.  

2019/20: expectativas gerais
Na Gloriosa Temporada 116 a vontade de superar 2018/19 é muita e está facilitada. Não vejo como não conquistar a Supertaça frente a um dos «Sportingues» (não tendo Bruno Fernandes em modo 2018/19) mais débeis desde 1906/07 (antes de se reforçarem, no Verão de 1907, com oito futebolistas - 1.ª categoria - do «Glorioso» além de outros tantos da 2.ª e 3.ª categorias) e o Bicampeonato Nacional pois os «FêCêPês» partem com zero pontos de avanço (e não "mais sete")! Além de perderem, para 2019/20, metade dos mais notáveis dos 20 mais utilizados em 2018/19. Os que vierem serão bons ou não...


2019/20: expectativas «emdefesadobenfica»
Na Liga dos Campeões é obrigatório passar à fase a eliminar e apanhando, nos oitavos-de-final, um adversário de menor valia - para lá dos ingleses, FC Bayern Munique e os dois espanhóis do costume - chegar aos quartos-de-final. A partir daqui tudo será exceder o possível mas nunca impossível num «Clube Mítico». 
Na Taça de Portugal (está mais do que na época de chegar à final) e na Taça da Liga (outro tanto...) 

Para ir acompanhando aqui no blogue o desenrolar da temporada

Não há desculpas
O que se espera de Bruno Lage é que construa um plantel em quantidade e qualidade para honrar uma temporada À Benfica! E depende dele não só escolher criteriosamente o plantel como ser exigente para com os administradores da Benfica Futebol SAD na manutenção de uns e reforço com outros futebolistas que tenham capacidade para «honrar agora os ases que nos honraram o passado». Jorge Jesus tinha muitos defeitos mas também algumas virtudes. Podiam ser poucas mas foram suficientes em três das seis temporadas. Nas outras três é falar com Pedro Proença que este explica. E uma dessas virtudes era ser exigente para ter futebolistas com classe. Não caíam do Céu aos trambolhões. Eram exigidos por ele muitas vezes contra a vontade de alguns. Quem não se lembra da pré-época de 2014/15 em que "mostrou em Londres ao Benfica, à Cidade e ao Mundo" que o plantel era insuficiente (nem autorizou que Enzo Perez - já a treinar no Seixal depois de regressar mais tarde de férias devido à selecção da Argentina - fosse "reforçar" a equipa ao «Torneio da Companhia de Aviação dos EAU»), em 2 e 3 de Agosto de 2014. Obrigou os «sadistas» a transferirem para o «Glorioso»: Júlio César, Pizzi e Jonas, com estreias com o «Manto Sagrado» em 21 de Setembro (o guarda-redes Júlio César) e 5 de Outubro de 2014 (Pizzi e Jonas). Custou mas foi! Pois é... 

Eu continuo a acreditar em Bruno Lage!

Alberto Miguéns

3 comentários
  1. Exigente era, mas também vieram muitos jogadores de qualidade questionável.

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    Respostas
    1. Benfiquista Cristina Pereira

      Nisso Bruno Lage pode mostrar a diferença para melhor.

      Gloriosíssimas Saudações

      Alberto Miguéns

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  2. "Mais débeis desde 1906/1907" - no inicio da época passada também se dizia isso e empatamos em casa nos últimos minutos...menos soberba porque teoria é uma coisa, a prática é outra. Dentro do campo é que se vê, caro Alberto.

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