E já o tinha previsto neste blogue (clicar em "Visões"; 24 de Maio de 2019) agravado sempre porque sendo "Produto Oficial" oficializa a informação.
Os valores estão errados e não são "Todos os treinadores do Benfica e os seus jogos no campeonato nacional"
Como a próprio jornal "A Bola" noticiou no tempo em que houve mudanças. Como é evidente este blogue não vai fazer - tem mais que fazer - uma errata do livro. Apenas dar um exemplo! Para aproveitar esse pretexto para escrever acerca de Manuel Alexandre.
Grave
Se faltassem treinadores no tempo pré-A Bola (1934/35 a 1994/45) seria grave pois os "jornalistazinhos" deviam consultar e estudar as temporadas anteriores ao aparecimento do jornal (n.º 1; 29 de Janeiro de 1945).
Gravíssimo
Como houve mudanças já no tempo de "A Bola" (1946/47, mais 1947) não se percebe (percebe, percebe...) como podem ignorar o que jornalistas do próprio jornal noticiaram em "A Bola". Qual o motivo para enxovalharem a memória de A. M. (Aurélio Márcio)? Pensam que ele inventou ou mentiu?
Jornal "A Bola"; página 3 (excerto); 31 de Março de 1947 |
Jornal "A Bola"; página 2 (excerto); 3 de Abril de 1947 |
Jornal "A Bola"; página 3 (destaque); 31 de Março de 1947 |
Muitíssimo gravíssimo
Nem quero acreditar (!) que tendo "A Bola" arquivo físico (e digital dado e arregaçado pelo CDI do SLB) com o craque portista cangalheiro António Simões guru de conhecimento acerca do Benfica desde o século XIX (ganhando a vida com pentelhos vermelhos) os dignos "Bolistas" actuais nem sequer consultem o seu arquivo do tempo em que abolinha tablóide era "A BOLA" de Mestre Cândido, Ribeiro dos Reis, Vicente de Melo, entre outros! Retiram a informação de onde? Do CDI do Benfica? Dos zeroszeros amalukados? Das almanacádas tovarianas? Das internetes desta vida e da outra? O arquivo dos jornais "A Bola" servem para quê? Só para Benfiquistas como Mário Pais poderem fazer a história do Futebol de Aquém e Além-Mar? Se é só para Mário Pais já foi bem pensado arquivarem os jornais que, pelo menos, ele dá-lhes bom uso.
Muito obrigado (mais uma vez) Mário Pais
Qual "enviado especial" do EDdB às hemerotecas e bibliotecas de Portugal e do Mundo conseguindo fazer chegar, em tempo "Record" (cuidado com a língua...) dois "artigos" de «A Bola» de 1947. E certamente que para isto ser possível (e haver aqui provas do "crime") interrompeu algumas das suas pesquisas diárias de há décadas.
Gente de alimento
E ainda gozam connosco. Sacam-nos dinheiro e aldrabam a «Gloriosa História». Eu não teria "coragem" e imbecilidade QB (e não sou jornalista) para aldrabar a história do SCP ou FCP se me pedissem.
E como ficam os responsáveis do «Glorioso» no meio disto tudo (sendo um "LIVRO OFICIAL")!?
Ficam muito mal
É inaceitável aprovar um "Livro Oficial" ignorando Manuel Alexandre, Vítor Silva e o que se passou no final da temporada de 1946/47. Gralhas são de evitar mas acontecem. Ignorar quem treinou o «Glorioso» dois meses e meio e fez 13 jogos para o campeonato atribuindo-os a outro treinador é erro grosseiro. Se até os "clubes de bairro" conhecem situações destas como pode um dos maiores clubes do Mundo publicar um livro em que vicia a informação envolvendo Manuel Alexandre/Vítor Silva e João ou Janos Biri? Um por defeito outro por excesso!
Clube dos primos, filhos e afilhados
O Benfica nos últimos anos deve ter "decaplicado" o número de funcionários mas nunca vi, entre BTV, portal e jornal, por exemplo, pedidos de emprego sujeitos a entrevistas para escolher em milhares os melhores. E há quem saiba destes assuntos ou tenha métodos de trabalho que possibilitem bons resultados. Não têm é oportunidade pois os lugares já estão reservados muito antes do "Marquês". E antes que venham com estorietas acerca do autor deste blogue desenganem-se pois há quem seja competente para saber de muitos assuntos e eu jamais aceitaria trabalhar no Benfica de modo remunerado (a urgência em fazer o Museu foi excepção) até porque em assuntos do Benfica só sentindo-me livre consigo ser útil. Com a idade que tenho jamais trocaria não ter liberdade de expressão por auferir rendimentos. Como Benfiquista o que é importante é ser livre. Estar condicionado em assuntos que envolvam o Clube não é para mim. Mas há quem consiga. Só que esses não são escolhidos. Aparecem os incompetentes que se sentam e pouco se importam. Laços familiares. Muitos e em muitos departamentos do clube. Por isso tantos erros grosseiros em quantidade e frequência. E tendo conhecimento seria "criminoso" não os denunciar até para que os leitores deste blogue saibam ao que vão e conheçam o que está certo. Não é por acaso que os Benfiquistas sejam "ultrapassados" por adeptos de outros clubes para ser funcionário do Benfica. Se houvesse outro critério que não fosse o «amiguismo» o Benfica só teria Benfiquistas. Em milhões, além da quantidade haverá sempre qualidade. O "problema" é que isso não é o principal critério para servir o Clube.
Que se lixe a «Gloriosa História»
É que faz confusão tanto erro quando é possível, no Benfica, saber-se muito bem o que foi ocorrendo desde 28 de Fevereiro de 1904. pode ser trabalhoso mas é possível. Ao contrário de quase todos os clubes, mesmo fora de Portugal, o Benfica esteve sempre em cima, por isso, teve sempre alguém a contar o que ocorria. e nos períodos de menos fulgor, além de curtos e espaçados, o clube já era suficientemente conhecido e popular para ser esquecido. Por isso consegue-se saber até o que parecem ser pormenores.
Amanhã
A principal prioridade deste blogue é mostrar que o Benfica é grande porque soube construir essa grandeza. Não a usurpou ou escolheu caminhos esconsos. Foi a vontade dos adeptos que contagiaram os atletas para conquistas de valor extremo. Por isso não é admissível ser ingrato com quem tão bem serviu o Clube. Amanhã o texto será "Em Defesa de Manuel Alexandre" fazendo-lhe uma homenagem. Ele e Vítor Silva são duas glórias do Benfica. Vítor Silva também do futebol português. De Vítor Silva há informação variada mas Manuel Alexandre está injustamente esquecido. O texto terá como base notícias retiradas de jornais e revistas da década de 20 até aos "Anos 40" além de uma conversa na sua habitação, no Bairro do Alvito (Lisboa) perto do estádio da Tapadinha, no início ou meados de 1994 levado até lá (a meu pedido) pelo inesquecível (e incansável) Joaquim Macarrão.
Cosme!? Manuel Alexandre!? Perdoa-lhes que eles não te/vos merecem...
Alberto
Miguéns
Eu compro o caderno de A Bola sempre que o SLB é campeão. Estou ciente que as gralhas devem ser mais do que muitas mas para dizer a verdade a minha motivação é ter um livro encadernado com as fotografias e a cronologia das jornadas.
ResponderEliminarDito isto e lendo a crónica do Alberto cada vez mais se percebe como o actual jornal A Bola é um uma vergonhosa sombra de um outro jornal, num outro tempo, com outros Jornalistas. Fundado por desportistas e jornalistas excepcionais, o antigo e prestigiado jornal A Bola era um jornal de referência em que os Jornalistas que por lá escreviam nos davam belas crónicas e factos verificados. Agora é isto. Não não dignificam nem respeitam a história da sua instituição, não usam o seu próprio arquivo, não verificam informação exercendo um controlo de qualidade mínimo. Inacreditável.
E assim se saca uns cobres aproveitando a paixão dos Benfiquistas. Já lá tem os meus 5 euros. Que os aproveitem bem por exemplo para ajudar a pagar a electricidade que lhes dê a hipótese de consultar os seus próprios arquivos. Para a próxima esforcem-se mais. Para a próxima vejam lá se não envergonham Cândido de Oliveira, Ribeiro dos Reis, Vítor Santos, Aurélio Márcio, Homero Serpa, Carlos Pinhão, Alfredo Farinha, etc, etc.
Como nota final, espero com ansiedade esse texto sobre Manuel Alexandre, ilustre desconhecido mesmo para quase todos os actuais Benfiquistas mesmo alguns que sabem alguma coisa da História do Clube. Estou certo que o Alberto lhe fará a devida justiça.
Um sincero obrigado.
ResponderEliminarSempre juntos Alberto.
ResponderEliminarAs minhas desculpas por ainda não ter aqui vindo dar-te os parabéns pela "nossa" conquista.
Parabéns pelo 37. Passámos por muito.
Obrigado
EliminarSempre juntos não precisas de pedir desculpa.
Estás sempre presente.
Parabéns pelo 37. agora vamos ao 38. Todos.
Saudações Gloriosas
Alberto Miguéns
É preciso estar sempre de atalaia e vigilante...nisso, o Miguéns nem tira folgas.
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