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29 março 2019

Aberrações e Futebóis

29 março 2019 2 Comentários
HÁ UNS DIAS ANDAVA NUMAS PESQUISAS E EIS QUE TROPEÇO NO PRIMEIRO JORNAL QUE ME LEMBRO TER LIDO DE UMA PONTA À OUTRA.


Há anos que sabia ter na primeira página Benfica mas não ser acerca do Benfica. Isto sabia eu. O que era difícil de encaixar. E tinha quase a certeza absoluta que não era o jornal desportivo. Seria um diário e talvez vespertino pois geralmente era o que o meu pai comprava. eis que agora já sei. «Encontrei-o» passados quase (pois foi no início deste mês) cinquenta anos. E hoje passam mesmo 50 anos. Ou passarão esta tarde. Eis o jornal (clicar) digitalizado quando, como é evidente, o li em papel. Nunca pensando que um dia o poderia ver num computador, espécie de televisão com máquina de escrever acoplada. 

Era Benfica mas não era sobre o Benfica
Era sobre Simone de Oliveira e o chamado «Festival da Canção na Eurovisão». Que de música sempre teve pouco, são mesmo só canções - música é muito mais do que isso - mas nestes festivais, as canções envolvem sempre mais o "embrulho" que as melodias. É mais sobre o aspecto das figuras que vão cantar. Na realidade é um festival de aberrações em que cada um quer ser mais aberração que o outro, ou em inglês, "freaks".

E há "freaks" para todos os gostos
Na actualidade tomaram conta do futebol entre jogos. são as aberrações - que há em todos os clubes - que se tornaram figuras importantes. tão importantes que os presidentes dos clubes dão-lhe grande importância e destaque. E determinam funções. Fazes isto e depois ganhas aquilo. Devia haver um campeonato só de aberrações para ver se quem não gosta podia esperar pelo jogo seguinte com tranquilidade. Façam lá um campeonato com eles. Para terem protagonismo e deixarem-nos a nós, simples mortais, descansados da vida.

Há mesmo "freaks" encartados no Futebol
Já tenho abordado este assunto no blogue. Sendo um blogue escrito na Língua Portuguesa (em versão «Antes do NAO» já justificado - clicar - neste blogue, pois compreendo na perfeição o Novo Acordo Ortográfico) não admito trair a Língua portuguesa. a menos que o faça por ignorância ou negligência. Conhecendo as palavras correctas sou obrigado a usá-las. Com os repórteres/jornalistas desportivos a tomarem conta da História e Geografia da Europa e do Mundo, devido aos jogos entre clubes de países diferentes multiplicarem-se época após época, a Língua Portuguesa pagou um preço bem elevado pela ignorância de quem só percebe de futebol ou pensa que percebe. É que quem só percebe de Futebol nem de Futebol percebe! Isto a propósito de Frankfurt. Ou Francoforte (clicar).


  
Como os "freaks" do Futebol

Estão sempre preocupados com (e contra) o AO em vez de se preocuparem em escrever bem português até antes do AO de 1990.  Gostam de mostrar cosmopolitismo e erudição dizendo Frankfurt, mas já não dizem/escrevem London, København, Köln, Firenze, München, Beograd, Stockholm, etecetra, que há milhares de exemplos. Discriminar é sempre pouco ético. Ou comem todos ou não come nenhum!  


E depois há as justificações

É assim pois tornou-se hábito. Pois então está institucionalizado o habituês no lugar do português. A Língua Portuguesa não tem regras, não tem histórico, não tem ordem! Tem desordem baseada no hábito. Não é uma questão de regras mas de "soar bem" por ouvir soar de determinada forma. Uma língua universal sinal (de sino). Os "freaks" mandam nisto tudo!

Continua, Benfica!

Alberto Miguéns

2 comentários
  1. Ou estou enganado ou deveria escrever "à medida que os repórteres..." em vez de, como escreveu "Há medida".Peço desculpa .Só fiz o comentário porque sei que fala e escreve bem português

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    Respostas
    1. Caro José Santos

      Não peça desculpa, muito menos quando está certo. Obrigado.

      Acabei por optar por uma expressão menos coloquial mas mais rigorosa, mas à medida também podia ser.

      Agradeço a correcção.

      Saudações Gloriosas

      Alberto Miguéns

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