AO QUE PARECE NÃO É A MELHOR. MAS NÃO SENDO É DAS MELHORES.
O Benfica desde 28 de Fevereiro de 1904 (até antes quando se faziam os preparativos para fundar o clube) teve gente excepcional. E ao longo do tempo, em quase 115 anos, também. Mas também apareceram uns «chico-espertos» que pensavam que eram maiores que o clube e donos dele. Depressa foram esquecidos e ridicularizados. A grandeza do Benfica está em todos. Todos é a palavra que sintetiza os que fazem o Benfica grande. Há alguns (tem havido) que por muito bom que julguem ser não passam de quem um dia vai passar à história, como associado (ficando nos registos do Clube), como dirigente ou como atleta. Todos passarão à história menos o Benfica que é um Ideal por isso Imortal. Quando se passa à história (por deixarem de ser parte activa) resta saber se passam pela porta grande, pela porta pequena ou até pelo buraco de uma fechadura.
O Benfica teve décadas excepcionais em 115 anos, mas esta entre 1959/60 e 1968/69...
1. Em dez Campeonatos Nacionais disputados o "Glorioso" conquistou oito, com um BI e dois TRIS. Os dois "falhados" deram um 3.º e um 2.º lugar. O Benfica conquistou 80 por cento dos títulos de campeão nacional,
2. Na Taça de Portugal três conquistas em quatro finais (uma perdida), com mais três eliminações em meias-finais, duas nos quartos-de-final e um afastamento nos oitavos-de-final. Foram 30 por cento dos troféus conquistados, 40 por cento das finais jogadas e presença em 70 por cento das meias-finais;
3. Na Taça dos Clubes Campeões Europeus, o Benfica em oito temporadas (1960/61 a 1967/68), regista cinco presenças em finais com três consecutivas e um Bicampeonato Europeu, ou seja, em 63 por cento das temporadas. O «Glorioso» é considerado o melhor clube europeu da década de 60 e recebeu o troféu ADIDAS em 1968 referente ao melhor clube europeu dessa temporada.
E há ainda o eclectismo
Triunfos em Ciclismo (Volta a Portugal em Bicicleta) com três vencedores: 1965: Peixoto Alves, 1966 - Francisco Valada; e 1968 - Américo Silva), campeão em Andebol (1961/62), Atletismo (Plantel Masculino com títulos em corta-mato e pista e Feminino com títulos em corta-mato), Basquetebol (Pentacampeonato: 1960/61 a 1964/65 e seis Taças de Portugal em dez temporadas), Hóquei em Patins (seis campeonatos nacionais (2 + 1 + 3), incluindo um TRI e dois Campeonatos Metropolitanos, não havendo disputa da Taça de Portugal, mais uma Taça das Nações em Montreux: 1961/62), Voleibol (Marias) com os quatro primeiros campeonatos nacionais dos nove consecutivos, Ténis de Mesa (sete campeonatos nacionais masculinos e femininos e cinco Taças de Portugal idem e em pares-mistos), Râguebi (um TRI no campeonato nacional e três Taças de Portugal), Badminton, Xadrez, Bilhar, Corridas em Patins, Tiro com Arco e à Bala, Caça Submarina, Pugilismo, Luta livre e greco-romana, Halterofilismo, Hóquei em Campo, etecetra, etecetra e etecetra, pois o Benfica tinha 32 modalidades em competição, tantos foram os títulos entre seniores e equipas de formação em todas as modalidades. Só na Formação em Futebol: Juniores com sete Distritais e três Nacionais; Principiantes (Juvenis) com três Nacionais e dois Distritais em sete temporadas de uma década que nas três épocas iniciais não teve competições. Uma Cidade Desportiva com um Estádio para 75 mil pessoas, quatro campos de futebol, campos de ténis, pavilhão, Sede com rinque na avenida Gomes Pereira, salão para assembleias gerais, e salões para jogar Bilhar e Ténis de Mesa, além da Secretaria, na Baixa de Lisboa, com Sala de Troféus monumental, além de mais um salão de Bilhar/Ténis de Mesa. Os anos 60 foram de ouro! Sem dívidas! Sem dúvidas. Só certezas! Com Benfiquistas com classe, a todos os níveis. Os parolos ficavam à porta!
2. Na Taça de Portugal três conquistas em quatro finais (uma perdida), com mais três eliminações em meias-finais, duas nos quartos-de-final e um afastamento nos oitavos-de-final. Foram 30 por cento dos troféus conquistados, 40 por cento das finais jogadas e presença em 70 por cento das meias-finais;
3. Na Taça dos Clubes Campeões Europeus, o Benfica em oito temporadas (1960/61 a 1967/68), regista cinco presenças em finais com três consecutivas e um Bicampeonato Europeu, ou seja, em 63 por cento das temporadas. O «Glorioso» é considerado o melhor clube europeu da década de 60 e recebeu o troféu ADIDAS em 1968 referente ao melhor clube europeu dessa temporada.
E há ainda o eclectismo
Triunfos em Ciclismo (Volta a Portugal em Bicicleta) com três vencedores: 1965: Peixoto Alves, 1966 - Francisco Valada; e 1968 - Américo Silva), campeão em Andebol (1961/62), Atletismo (Plantel Masculino com títulos em corta-mato e pista e Feminino com títulos em corta-mato), Basquetebol (Pentacampeonato: 1960/61 a 1964/65 e seis Taças de Portugal em dez temporadas), Hóquei em Patins (seis campeonatos nacionais (2 + 1 + 3), incluindo um TRI e dois Campeonatos Metropolitanos, não havendo disputa da Taça de Portugal, mais uma Taça das Nações em Montreux: 1961/62), Voleibol (Marias) com os quatro primeiros campeonatos nacionais dos nove consecutivos, Ténis de Mesa (sete campeonatos nacionais masculinos e femininos e cinco Taças de Portugal idem e em pares-mistos), Râguebi (um TRI no campeonato nacional e três Taças de Portugal), Badminton, Xadrez, Bilhar, Corridas em Patins, Tiro com Arco e à Bala, Caça Submarina, Pugilismo, Luta livre e greco-romana, Halterofilismo, Hóquei em Campo, etecetra, etecetra e etecetra, pois o Benfica tinha 32 modalidades em competição, tantos foram os títulos entre seniores e equipas de formação em todas as modalidades. Só na Formação em Futebol: Juniores com sete Distritais e três Nacionais; Principiantes (Juvenis) com três Nacionais e dois Distritais em sete temporadas de uma década que nas três épocas iniciais não teve competições. Uma Cidade Desportiva com um Estádio para 75 mil pessoas, quatro campos de futebol, campos de ténis, pavilhão, Sede com rinque na avenida Gomes Pereira, salão para assembleias gerais, e salões para jogar Bilhar e Ténis de Mesa, além da Secretaria, na Baixa de Lisboa, com Sala de Troféus monumental, além de mais um salão de Bilhar/Ténis de Mesa. Os anos 60 foram de ouro! Sem dívidas! Sem dúvidas. Só certezas! Com Benfiquistas com classe, a todos os níveis. Os parolos ficavam à porta!
CLASSIFICAÇÕES DO SL BENFICA (1959/60 a 1968/69)
Época
|
Campeonato
Nacional
|
Taça
Portugal
|
Competições
Europeias
|
|
1959/60
|
10
|
1/2
|
TCCE
|
NP
|
1960/61
|
11
|
1/8 *
|
TCCE
|
1
|
1961/62
|
3.º
|
14
|
TCCE
|
2
|
1962/63
|
12
|
1/2
|
TCCE
|
FINAL
|
1963/64
|
13
|
15
|
TCCE
|
1/8
|
1964/65
|
14
|
FINAL
|
TCCE
|
FINAL
|
1965/66
|
2.º
|
1/4
|
TCCE
|
1/4
|
1966/67
|
15
|
1/4
|
TCcF
|
1/8
|
1967/68
|
16
|
1/2
|
TCCE
|
FINAL
|
1968/69
|
17
|
16
|
TCCE
|
1/4
|
TOTAIS
|
8 em
10
80
%
|
3 em
10
30
%
|
Bicampeonato Europeu 1960/61 e
1961/62
Cinco finais da TCCE em 10 (50 %)
|
NOTA:
TCCE - Taça dos Clubes Campeões Europeus; TCcF - Taça das Cidades com Feiras
(depois Taça UEFA; agora Liga Europa); NP - Sem participação em qualquer competição europeia
* O
Benfica foi obrigado a jogar em Setúbal, frente ao Vitória FC, no dia 1 de
Junho de 1961, quando os 18 melhores futebolistas viajavam, no vo regular da Swissair, de
Berna para Lisboa pois tinham disputado a final da TCCE no dia anterior, 31 de
Maio de 1961, frente ao FC Barcelona (V 3-2). Foi um misto reserva/Aspirantes
que representou o Benfica na Taça de Portugal.
A ingratidão é a maior vergonha que pode existir num Clube centenário
Ignorar quem fez do Benfica uma referência Mundial num País cinzento e fechado é, simplesmente, de uma imbecilidade atroz. Eu como associado n.º 7 700 do Sport Lisboa e Benfica agradeço aos futebolistas, treinadores, dirigentes, associados e simpatizantes que permitiram ao meu clube conseguir estes resultados de excelência, entre 1959/60 e 1968/69. Bem como a todos, desde 28 de Fevereiro de 1904 até ao dia de hoje, 7 de Janeiro de 2019 que o vão fazendo cada vez maior.
Qualquer associado interessado ou comentador interesseiro pode interpretar o que foi ou é o que considera ser o melhor na História do Clube
Mas ninguém, por muito pintarolas, ignorante, usurpador, manipulador e demagogo que seja pode esconder o que é (e como foi) a Gloriosa História. Nunca o conseguirá. Temporariamente pode balbuciar baboseiras mas no devido tempo será posto no lugar que merece. E quando maior for a mentira maior será a queda. Os valores apresentados no quadro para mim são os melhores para outros serão outros. Mas os que o quadro mostram não são virtuais, são reais.
Viva o Benfica!
Alberto Miguéns
O gigantismo do nosso Clube e a nobreza da sua História condenam ao fracasso estas reinvenções.
ResponderEliminarJoaquim Ferreira Bogalho quando inaugurou o Estádio da Luz em 1 de Dezembro de 1954, mostrou-se à altura do estatuto que passou a ocupar na História do SLB. Foi HUMILDE ao valorizar a sua contribuição individual. Foi GRATO ao falar das contribuições feitas por milhares de Benfiquistas. Mostrou-se ORGULHOSO por aquele Estádio representar uma concretização COLECTIVA. EMOCIONOU-SE ao lembrar os 50 anos do Clube, não esquecendo o papel fundamental dos seus antecessores. Foi RIGOROSO ao salientar que o Estádio estava integralmente pago, não onerando o futuro do SLB. É assim que se ganha o carinho e a gratidão eterna dos Benfiquistas.
A medida dos grandes, aquela que resiste à poeira do tempo, não se faz com gigantismos de egos. O símbolo do SLB é uma Águia e não um pavão. O Benfica é um colectivo de sonhos, raça, ambição, orgulho e valores. O Benfica é um Ideal que se persegue na medida de cada individualidade. Conhecer e respeitar a História do Sport Lisboa e Benfica é a melhor garantia que temos de que o Clube será sempre o maior e melhor de Portugal.
Grande Miguens. Mais uma vez, obrigado por tudo o que fez e faz pelo nosso Glorioso. Aguia de Ouro é o mínimo.
ResponderEliminarEu tambem achei um abuso o presidente ter dito que os ultimos 10 anos foram os melhores do Benfica.
ResponderEliminarNão é interpretação, é imaginação.
Viva o Benfica!