Durante uma década formaram a melhor equipa do
"Glorioso" em que apenas pormenores impediram títulos europeus. Foram
em muitos campeonatos da Europa e do Mundo o "cinco base" de Portugal
que conquistou os respectivos títulos frente a selecções de Espanha que eram
mais fortes que os clubes espanhóis que impediram a consagração europeia da
melhor geração portuguesa de Hóquei em Patins.
O Rinque histórico do Benfica (1916/1966). Em 2018 (cima) e 1964 (em baixo). |
O prometido acerca de Garrancho pode demorar tempo mas acontece (clicar).
E tudo o
treinador Torcato Ferreira forjou
Quando em 30 de Novembro de 1957 o treinador chegou ao
Benfica o Hóquei em Patins sofreu uma pequena revolução, com a formação de
equipas seniores que faziam da modalidade uma arte entre patinar e jogar
alicerçada em formar jovens para renovar os plantéis. Só que a
"fornada" júnior de 1964 nunca permitiu a renovação pois quatro dos
cinco (a excepção era Livramento nascido em 28 de Fevereiro de 1943) tinham
nascido entre 8 de Dezembro de 1946 (Ramalhete) e 23 de Abril de 1947 (Casimiro
e Garrancho que nasceram no mesmo dia). Jorge Vicente nasceu em 17 de Março de
1947.
Numa competição disputada como campeonato nacional mas com o
troféu designado por "Taça de Portugal" não se adivinhava que esta
equipa formada nos juniores do "Glorioso", durante o final dos anos
50, no cimento do rinque da Sede (avenida Gomes Pereira) durasse tão pouco
tempo "arrasada" pela fornada júnior de 1964.
Juniores
Com um plantel de luxo os juniores do "Glorioso"
dominaram a temporada de 1964. Entre eles quatro nomes que seriam a referência do
Hóquei em Patins português durante quase duas décadas: Ramalhete, Casimiro,
Garrancho e Jorge Vicente.
1964
Uma época que não correspondeu ao esperado para o plantel
sénior ao classificar-se em segundo lugar atrás do CD Malhangalene (campeão de
Moçambique) ao invés do plantel júnior campeão regional e nacional. Entre os
juniores: Torcato Ferreira convoca-os para a equipa principal, já com a
temporada a terminar: Ramalhete (guarda-redes) e Jorge Vicente (avançado)
estreiam-se a jogar. Casimiro (defesa) e Garrancho (médio) são suplentes não
utilizados.
1965
Estava a chegar o tempo da renovação pois o
"Glorioso" apesar de bons plantéis era pouco consistente. Um
impensável 4.º lugar no campeonato de 1965 apressou as mudanças. Garrancho
estreia-se, em 3 de Maio de 1965, como suplente utilizado nas meias-finais do
Torneio de Barcelos, com o Benfica a derrotar, por 4-1, o Clube Infante de
Sagres e na final, também por 4-1, o FC Porto. Em 2 de Maio de 1965, na fase
zonal (Sul) do Campeonato Nacional, estreia a titular com um golo, na vitória
por 4-1 (que sina...) frente ao Sporting Clube Leiriense no rinque da Sede, na
avenida Gomes Pereira. O pavilhão de Desportos (no interior do Terceiro Anel)
foi inaugurado em 16 de Maio mas o Benfica continuou a alternar jogos no
recinto da Sede (que tinha uma tradição desde 1916, mas ao "ar livre"
e com piso em cimento) e o novo recinto, dotado do melhor que havia à época.
1966
O Benfica esteve ao seu nível. Três competições, três
conquistas. Torneio de Abertura em 11 de Julho de 1966, numa vitória por 3-2,
frente ao CA Campo de Ourique, no Pavilhão dos Desportos (Parque Eduardo VI, em
Lisboa). Campeonato Regional do Sul (que apurava três clubes para o Campeonato
Nacional) em 26 de Outubro de 1966 com uma vitória na 22.ª jornada, por 5-2,
frente ao CF "Os Belenenses", no recinto do Restelo. Campeonato
Nacional em 12 de Dezembro de 1966, no Pavilhão dos Desportos, frente ao AD
Valongo, por 4-3. Uma temporada a anunciar tempos inolvidáveis face à juventude
do cinco titular. Livramento (23 anos), Ramalhete (20 anos), Casimiro, Garrancho
e Jorge Vicente (19 anos). Notável o trabalho de Torcato Ferreira e o
virtuosismo/abnegação destes cinco hoquistas em patins.
1967
Uma temporada com 86 jogos! Depois de um inacreditável
segundo lugar no Torneio de Abertura (atrás do CD Paço de Arcos). Depois foram
as conquistas esperadas: Campeonato Regional do Sul (apurava
quatro clubes para o novo Campeonato Metropolitano) com uma vitória por 6-2
frente ao GDS Cascais, no pavilhão do SLB, em 6 de Outubro de 1967, na 22.ª
jornada, a competição mais longa da época. O Benfica regressou pelo segundo ano
consecutivo aos Açores para mais uma digressão triunfal. Campeonato Metropolitano (agora seria o Campeonato Nacional) com uma vitória, por 2-1,
frente ao AD Valongo, no Pavilhão dos Desportos (Lisboa), na 14.ª jornada. O Campeonato Nacional foi disputado em Moçambique (Lourenço Marques), no rinque do
Sporting Clube de Lourenço Marques, no Verão local, com seis jornadas: o
campeão metropolitano, dois clubes de Moçambique e o campeão de Angola. O
Benfica saiu de Lourenço Marques invicto. Bicampeão Nacional.
Explicar o inexplicável
O Benfica participou (estreou-se) na III edição da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Iniciou a competição na primeira eliminatória (correspondente aos quartos-de-final com o campeão europeu, Réus Deportiu - isento) e foi eliminado. Uma senda que duraria décadas. Quantas vezes o Benfica não foi, entre meados da década 60 e meados dos anos 70, o "cinco-base" da selecção nacional que conquistou Campeonatos da Europa e do Mundo frente à congénere de Espanha e depois perdiam-se eliminatórias e finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus frente a equipas de clubes espanhóis que cediam um ou dois titulares...
1968
O Benfica que conquistara três Bicampeonatos - 1951 e 1952;
1956 e 1957; e 1960 e 1961 - consegue em 1968 três títulos consecutivos - 196, 1967 e 1968 - numa temporada
dominada desde início com a primeira presença na final da Taça dos Clubes
Campeões Europeus. Do início para o fim. E com Ramalhete a cumprir serviço militar na Guerra Colonial. Torcato Ferreira perspicaz aproveitando as características físicas (altura com braços longos dando-lhe capacidade de rematar forte de longa distância) e técnicas (bom patinador com capacidade para ser certeiro mesmo longe da baliza) recua Garancho passando a ser defesa/médio. Uma inovação hoje vulgarizada. Torneio de Abertura ao 11.º
jogo, em 31 de Maio de 1968, frente ao HC Sintra por 5-4, no rinque do Estoril
(AJ Salesiana). Campeonato Regional do Sul (22
jornadas que apuravam os quatro primeiros para o campeonato metropolitano) em
23 de Setembro de 1968, no pavilhão do SLB, frente ao AJ Salesiana, por 5-4. Campeonato Metropolitano na 14.ª jornada, em 18 de Novembro de 1968, no pavilhão do Clube
Infante de Sagres (Porto) frente ao FC Porto, numa derrota por... 0-6! Isto
numa competição com dez vitórias, três empates e essa derrota, com 50/28 em
golos. Campeonato Nacional em 27 de Novembro de 1968 no empate, a dois golos,
na 6.ª jornada, frente ao campeão de Moçambique - CD Ferroviário de Lourenço Marques - no pavilhão dos Desportos. O Campeonato
Nacional era rotativo: Lourenço Marques (1967), Lisboa (1968), Luanda (1969), Porto
(1970), etecetra.De cima para baixo. Da esquerda para a direita. Livramento (capitão), Casimiro, Garrancho e Jorge Vicente; Nogueira, Carlos Alberto, Luís Gema e Rodrigues |
1969
1970
Apesar de Torcato Ferreira ter abandonado o Clube após 13 anos como treinador, foi uma temporada extraordinária com o Benfica a mostrar que não
era "Livramentodependente". E até começou mal com o segundo lugar no
loooooongooo (17 jogos) Torneio de Abertura, conquistado pelo CD Paço de Arcos.
Depois disso foi «Tudo Benfica». Campeonato Regional do Sul (46.ª e
última edição, numa competição que teve início em 1921) conquistada pela 24.ª
vez, em 22 jornadas, a última em 25 de Agosto de 1970, no rinque do GDS
Cascais, sobre este clube, por 6-2. Campeonato Metropolitano (em duas fases),
com 12 jogos, em 25 de Outubro de 1970, no rinque do Lima, propriedade do
Académico FC (Porto), num empate a cinco golos com o FC Porto. Campeonato Nacional disputado em seis jornadas, na cidade do Porto (pavilhão do
Clube Infante de Sagres) com o Benfica a reconquistar o título, em 21 de
Novembro de 1970, frente ao Sport Luanda e Benfica, numa vitória por 10-0.
1971
As temporadas continuaram a disputar-se em anos civis mas
houve reorganização dos nomes embora fosse substituir uns pelos outros. Ao antigo
Campeonato Regional do Sul (que qualificava os primeiros para o Campeonato
Metropolitano) passou a designar-se por... Torneio de Qualificação (Zona Sul)
também com 22 jornadas. Este qualificava oito clubes que se juntavam dois do
Torneio de Qualificação (Zona Centro) para dez emblemas jogarem, 18 encontros,
o Campeonato Metropolitano (Zona Sul) que apurava dois clubes para se juntarem
aos outros dois da Zona Norte. A época correu muito mal para o Benfica. Classificou-se
em primeiro lugar no Torneio de Qualificação, mas o terceiro lugar na fase
zonal do Campeonato Metropolitano arredou o clube do Campeonato Metropolitano
(conquistado pelo Clube Infante de Sagres) e consequentemente do campeonato
Nacional, disputado em Lourenço Marques, em que triunfou o emblema da
"casa", o Clube Desportivo de Lourenço Marques. Havia que reorganizar
o plantel.Da esquerda para a direita: Livramento, Jorge Vicente, Garrancho, Casimiro e Ramalhete. Cinco do Benfica e da selecção nacional |
1972
Depois de uma temporada desastrada o
"Glorioso" tinha que reagir. E
fê-lo inequivocamente. Tudo o que havia para conquistar foi conquistado. Torneio de Abertura em 14 jornadas com a conquista a ser confirmada, em 23 de
Abril de 1972, no pavilhão dos Desportos (Parque Eduardo VII), na vitória por
6-5 com o clube AD Oeiras. Domínio nas 18 jornadas da fase zonal Sul do
Campeonato Metropolitano com apuramento de dois clubes: SL Benfica e Sporting CP.
O Campeonato
Metropolitano foi disputado com mais dois clubes apurados na
Zona Norte: FC Porto e Clube Infante de Sagres. Em seis jornadas o Benfica
conquista o "Metropolitano", a 15 de Outubro de 1972, no pavilhão do
Lima, do Académico FC (Porto) com vitória, por 6-2, frente ao Clube Infante de
Sagres. O Campeonato
Nacional disputado em Lisboa (Pavilhão dos Desportos) em
seis jornadas foi conquistado na penúltima jornada. Na derradeira, em 3 de
Novembro de 1972, a única derrota (6-7) frente ao campeão de Moçambique. Na
primeira volta, vitória por 8-3. O Campeão estava de volta!
1973
Uma temporada do "quase". Faltou tão
"poucochinho". No Torneio de Abertura o Benfica discutiu a liderança
até à 12.ª jornada. Uma decisão absurda fez alterar o momento do jogo decisivo,
frente ao Sporting CP, a pedido deste sem dar conhecimento ao
"Glorioso". O Benfica não compareceu e na jornada seguinte (e última)
jogou a Reserva. Resultado: segundo lugar. Seguiram-se as 18 jornadas da fase
zonal (Sul) do Campeonato Metropolitano que apurava os dois primeiros para a
fase final. No Campeonato Metropolitano o Benfica
conquistou a competição, em seis jornadas, a 30 de Setembro de 1973, no
pavilhão dos Desportos (Parque Eduardo VII/Lisboa), frente ao FC porto, com uma
vitória por 4-1. Foi o representante da Metrópole no Campeonato Nacional
disputado em Luanda. Como era habitual, sendo em Angola, esta colocava dois
clubes (Banco Colonial de Angola e Sport Luanda e Benfica), Portugal/Europeu,
um (SLB) e Moçambique, um, o Clube Desportivo de Lourenço Marques que
conquistou o título. O "Glorioso" foi segundo tal como foi finalista
na Taça dos Clubes Campeões Europeus, frente ao FC Barcelona que à época era
Club Fútbol Barcelona. Um ano depois deixou de haver Metropolitano pois deixou
de haver Colónias e dois anos depois o CF Barcelona retomou a designação catalã
de FC Barcelona.
1974
Mais uma temporada À Benfica. Com o Torneio de Abertura da
APL aberto a equipas de Reserva o Benfica jogou com esta categoria classificando-se
em 3.º lugar. O cinco-base: Albino; Vítor Sousa e Manuel Vasques (capitão); Ferreira
ou Chorincas e José Virgílio. No Torneio Preparação da APL em seis jornadas o
Benfica foi finalista no sétimo jogo frente ao CD Paço de Arcos, derrotando-o
por 5-0, no pavilhão do Estoril (AJ Salesianos) em 16 de Março de 1974. Estava
conquistado o primeiro troféu oficial. Seguiu-se a fase zonal (Sul) do
Campeonato Metropolitano com 18 jornadas para apurar quatro clubes para se
juntarem a outros tantos da zona Norte. Face aos Regulamentos das competições
para 1974 preverem o habitual campeonato nacional com os campeões de Angola e
Moçambique e tal não poder ocorrer, devido ao 25 de Abril de 1974, adaptou-se o
formato: a fase final do Campeonato Metropolitano passou a designar-se Campeonato Nacional. O "Glorioso" sagra-se Campeão Nacional, em 26 de
Setembro de 1974, no pavilhão dos Desportos, frente ao CD Paço de Arcos, com
uma vitória por 6-2.
Ingratidão a
quanto obrigas
Depois do 25 de Abril de 1974 houve quase um «Levantamento de
Rancho» nas modalidades do Clube - mesmo nos plantéis femininos de Atletismo, Badmington,
Basquetebol, Ténis de Mesa e Voleibol, por exemplo - no sentido de quererem ter
vencimentos muito mais elevados mesmo sabendo que o Benfica era o Clube que
melhor pagava porque evitava ter estrangeiros embora apenas no Futebol a
tradição vedasse a sua contratação. O presidente Borges Coutinho foi obrigado a
intervir pois apercebeu-se que havia concertação de A a Z nas modalidades. Reuniu
os capitães e capitãs e informou, algo do tipo (confirmado por Casimiro e
Madalena Canha, por exemplo): «Se conseguirem trazer aos vossos jogos o que
conseguem os futebolistas o Benfica paga-vos o mesmo! Não conseguindo trazer 70
mil pessoas mas 700 espectadores serão pagos de acordo com a diferença». Responderam
que também eram desportistas como os futebolistas e assim preferiam ir jogar em
clubes que davam a devida importância às respectivas modalidades. O Benfica era
o clube com mais sucesso ecléctico no início dos Anos 70. Multicampeão em mais
de dez modalidades. Ficou reduzido a quem tinha amor pelo Clube e menos pelo
dinheiro do Clube. Mas foi-lhes dito, por Borges Coutinho, que teriam sempre a
porta aberta se quisessem aceitar o que o Benfica podia pagar.
Interregno
(duas temporadas)
Entre 1974/75 e 1975/76 foi jogar (a pagar?) com Casimiro
para um pequeno clube dos subúrbios de Lisboa, Associação Académica da Amadora. Ramalhete rumou ao
Sporting CP e Jorge Vicente foi jogar para Itália. Para Livramento o Banco onde
estava empregado organizou-lhe uma equipa, o Banco Pinto & Sotto Mayor. Ramalhete,
Casimiro e Garrancho regressariam ao "Glorioso" aceitando o que o
"Glorioso" podia pagar...
1976/77
A retoma foi penosa. O regresso de Casimiro e Garrancho foi
insuficiente para conseguir reconquistar o título de Campeão Nacional. No
Torneio de Abertura o terceiro lugar. Na Taça de Portugal eliminação precoce em
Oeiras. No Campeonato Nacional o "Glorioso" foi 6.º classificado
entre oito clubes.
1977/78
Com o regresso de Ramalhete o Benfica melhorou mas ainda
insuficiente para recuperar a hegemonia. Conquista do Torneio de Abertura, em 19 jogos, com a vitória por 3-2 no rinque da Amadora,
frente ao Parede FC. No Campeonato Nacional o Benfica melhorou pouco. Foi 4.º
classificado entre oito emblemas. Mas foi a meio da temporada, em 11 de Fevereiro
de 1978, que o Clube regressou aos títulos nacionais, conquistando a Taça de Portugal, frente ao AD Oeiras, na vitória por 6-3, no pavilhão dos
Desportos, no Parque Eduardo VII, em Lisboa. O último jogo de Garrancho com o
"Manto Sagrado" foi em 6 de Agosto de 1978, na derradeira jornada do
Campeonato Nacional, no pavilhão do Clube Infante de Sagres, na vitória por
6-3, com Garrancho a marcar três golos ao clube da "casa".
E depois do
adeus
Garrancho continuou a jogar - até passou pelo Sporting CP -
na época em que o Benfica foi Bicampeão (1979/80) e ainda seria Tricampeão. O
hoquista falecido, em 26 de Novembro de 2018, é um dos melhores de sempre do
Hóquei em Patins português. Entre milhares é um dos dez com mais títulos -
entre clubes e selecção nacional - e qualitativamente está entre os 30 melhores
de sempre e entre os dez melhores médios da modalidade em Portugal. No entanto
quando faleceu pareceu que tinha falecido apenas mais um hoquista
septuagenário. Nem pensar!
1963 - SL BENFICA (juniores)
1964 - SL BENFICA (juniores)
1965 - SL BENFICA
1966 - SL BENFICA
1967 - SL BENFICA
1968 - SL BENFICA
1969 - SL BENFICA
1970 - SL BENFICA
1971 - SL BENFICA
1972 - SL BENFICA
1973 - SL BENFICA
1974 - SL BENFICA
1974/75 - Associação Académica da Amadora
1975/76 - Associação Académica da Amadora
1976/77 - SL BENFICA
1977/78 - SL BENFICA
1978/79 - Sport Benfica e Alenquer
1979/80 - Sporting CP
1980/81 - GD Sesimbra
Cifras notáveis
Foram 657 jogos, com 624 golos (apesar de jogar atrás - médio - tinha remate forte) capitaneando o "Glorioso" em 76 jogos, com destaque para a temporada de 1977/78 em que sucedeu a Casimiro.
Foram doze épocas inolvidáveis
Seis Campeonatos Nacionais (dois melhores do campeonato metropolitano mais os campeões da Angola e Moçambique): 1966, 1967, 1968, 1970, 1972 e 1974;
Uma Taça de Portugal: 1977/78 frente ao clube AD Oeiras, em que como capitão ergueu o troféu;
Cinco Campeonatos Metropolitanos (apuravam para o campeonato nacional): 1967, 1968, 1970, 1972 e 1973;
Cinco Campeonatos Regionais (apuravam para o campeonato metropolitano e a partir de 1972 para o campeonato nacional/zona sul): 1966, 1967, 1968, 1970 e 1971 (última edição);
Quatro Torneios de Abertura: 1966, 1968, 1972 e 1977/78.
Cinco Campeonatos Metropolitanos (apuravam para o campeonato nacional): 1967, 1968, 1970, 1972 e 1973;
Cinco Campeonatos Regionais (apuravam para o campeonato metropolitano e a partir de 1972 para o campeonato nacional/zona sul): 1966, 1967, 1968, 1970 e 1971 (última edição);
Quatro Torneios de Abertura: 1966, 1968, 1972 e 1977/78.
Obrigado,
Garrancho
Alberto
Miguéns
NOTA: Até 1974 a temporada correspondia aos anos civis "tradição"
com origem nos rinques que eram ao "ar livre" evitando o Inverno e o
piso molhado ou jogos com chuva e tempo adverso (vento, por exemplo). Em
1974/75 iniciaram-se as épocas com um modelo semelhante ao actual, embora,
durante muito tempo se prolongassem até final do Verão.