Há 54 anos o Glorioso «Capitão-dos-Capitães» erguia a Taça de Portugal. Como os "tempos do futebol" mudaram. Há 54 anos ainda se jogava.
Numa final em grande estilo
Depois de dois empates, a dois golos (Luz) e a um golo (Antas) no campeonato nacional o resultado no Estádio Nacional mostrou, finalmente, a diferença entre os dois plantéis. O FC Porto classificara-se em 2.º lugar (19 de Abril de 1964) a seis pontos do "Glorioso"
A "Dobradinha" da Meia Dúzia
Depois de uma vantagem de seis pontos nas 26 jornadas do campeonato nacional, seis golos na final da Taça de Portugal!
Em 1963/64 a Taça de Portugal ainda seguia o modelo Campeonato de Portugal nos jogos finais da competição
Disputava-se a partir dos oitavos-de-final a duas mãos depois de terminar o campeonato nacional. Em 1963/64, o Benfica disputou onze encontros na Taça de Portugal: quatro jogos no início da época (até 13 de Outubro de 1963) e os restantes sete após a última jornada, ou seja, a partir de 19 de Abril de 1964.
Dortmund: Atreve-te, a repetir, Benfica!
Taça de Portugal: Atreve-te a repetir Benfica.
Alberto
Miguéns
NOTA: No mesmo dia 5 de Julho de 1964, o Benfica (Reserva) apurou-se para as meias-finais da «Taça Ribeiro dos Reis» após vencer, por 4-1, o SG Sacavenense (Honra), na última jornada do grupo III. Depois afastou o plantel principal do SC Olhanense (vencedor do grupo IV) com 2-1, em Beja, no campo Condessa Avilez, a 9 de Julho. Na final, o vencedor da Zona Norte (grupos I e II) não teve hipóteses. O Leixões SC (Reserva) perdeu por 0-1, em 12 de Julho de 1964, no estádio do Atlético CP, na Tapadinha/Lisboa. Um golo de Pedras após assistência de Guerreiro que utilizou a sua velocidade virtuosa para aproveitar junto à linha um passe «açucarado» de Santana a «rasgar o adversário de alto-a-baixo».