DEPOIS DO 28 DE MAIO DE 1926 UNS APROVEITARAM PARA CONSTRUIR ESTÁDIOS E O BENFICA PARA INAUGURÁ-LOS!
Gomes da Costa e a sua tropa leal entra garbosamente em Lisboa (vindo de Braga) em cima de um cavalo mas, claro, que de Braga chegou a Lisboa de automóvel. Com amplo apoio popular tal o descalabro financeiro, politico e social da I República que se envolveu de escândalo em escândalo até ao seu final sem honra nem glória. O pior viria depois quando em vez de organizar o País (e conseguiram) as forças do 28 de Maio decidiram que o País era delas e não de todos os portugueses. Não gostavam daquilo que se chama Democracia. Mas isso agora não é para aqui chamado. Vamos ao que interessa.
Com uma política de Obras Públicas consistente
Logo começaram, um pouco por todo o País, a aproveitar-se do facto de 28 de Maio ser dia histórico, embora seja dito que só foi feriado duas vezes, em 1927 e 1936 (décimo aniversário). Em 1950 foi domingo e em Braga inaugurava-se o segundo estádio nacional (depois do 10 de Junho de 1944 no Vale do Jamor). E o Benfica foi convidado, vencendo o Sporting CP, por 3-2 (clicar para crónica no Diário de Lisboa). Um "bom ensaio" para a Taça Latina pois o onze utilizado foi o mesmo!
Foi só pedir
Em 1952, numa quarta-feira, integrado nas comemorações, a Norte, do 26.º aniversário da «Revolução de Maio» coube ao FC Porto agradecer ao Estado Novo as benesses para a aquisição de terrenos e contribuição para erguer um estádio. Lá foi o Benfica chamado. Oito-a-dois foi o Glorioso Resultado (clicar para a crónica do Diário de Lisboa). O "Glorioso" que tinha estado na inauguração, em 1913, do campo da Constituição estava na do novo estádio portista. No 1.º de Dezembro de 1954 o FC Porto retribuiria a inauguração da"Saudosa Catedral". O Benfica recusou sempre o 28 de Maio para inaugurar estádios. Em 1941, foi escolhido o 5 de Outubro, para inaugurar o Campo Grande retirando, mesmo, a designação que o Sporting CP dera a este estádio, designando-o "28 de Maio" entre 1936 e 1939!
Mas muito antes de 1952 já o FC Porto se aproveitara da «Revolução de Maio» de 1926
À socapa, tendo em conta a informação pública desses tempos, os dirigentes do FCP tendo excelentes relações com alguns dos militares e civis que estiveram na implantação da Ditadura Militar, conseguiram uma golpada notável: ser Instituição de Utilidade Pública, menos de dois anos depois do «28 de Maio», quando tal distinção estava reservada - por significar isenções fiscais e benesses na educação - a instituições beneméritas como, por exemplo, a Cruz Vermelha Portuguesa e a Cáritas.
Depois de Cândido de Oliveira ser treinador do FC Porto em 1952/53 e 1953/54
Quando chegou a Lisboa, desligado do FC Porto, começou a divulgar que os clubes estavam em desvantagem (hoje seria designado, concorrência desleal) perante o FC Porto que era Instituição de Utilidade Pública (IUP) com todos os benefícios daí decorrentes. Finalmente, mais de 32 anos depois do FCP, o Governo da Nação decidiu conceder a IUP a cinco clubes de Lisboa, entre eles o Glorioso Sport Lisboa e Benfica!
E continuou...
Mesmo com tantas benesses a nível financeiro ainda tiveram que conseguir do MOP, eng.º Frederico Ulrich uma "cunha" para desbloquear terrenos através da CM Porto que expropriou terrenos privados e financiamento para fazer o estádio. O SLB em 1952/1954 teve que andar de leilão em leilão, mealheiros gigantes, campanhas e "enchadadas" a um escudo ou o que pudessem dar entre associados e simpatizantes Benfiquistas.
Assim se fez um FC Porto ainda maior (poupando no betão) para gastar no Futebol! E ainda "cospem na sopinha" do 28 de Maio de 1926!
Alberto
Miguéns
Obrigado pela informação. Sempre um gosto.
ResponderEliminarNão deixa de ter uma certa graça a utilização da expressão "multidão rubra" no último texto colado.
Saudações Benfiquistas!
O Benfica não recebe lições de ninguém quanto à democracia nas suas tradições e nas suas figuras maiores. Pode-se tentar reinventar a História mas não se pode apaga-la nunca. Tenho muito orgulho na tradição e práticas democráticas que o nosso Clube sempre soube honrar. Aqui nunca houve inaugurações a 28 de Maio, nem Estádios com nomes para agradar ao poder instalado. Os outros que façam por esquecer ou por apagar que haverá sempre um Benfiquista para os desmascarar. Hoje como nos passado e por muitos anos que virão (assim o espero) toma a palavra o Benfiquista Alberto Miguéns!
ResponderEliminarMentiras, Omissões e Outras
ResponderEliminarO que este "Historiador" inventa para colar os rivais ao 28 Maio!
1-Se o Glorioso não se identificava com a data porque carga de "agua" ia inaugurar os outros estádios?!
2- O Estádio 28 Maio em Braga foi inaugurado com dois jogos e não como omite (?) e duas taças em disputa.
Braga/FCPorto empate e Benfica/Sporting vitória do Benfica como diz e bem por 3-2.
3-Tambem omite de propósito (?) que na inauguração do único Estadio Nacional que o Sporting venceu o Benfica por 3-2 (ah pois é Lampião).
4- Também omite que na inauguração da Catedral( para doentes religiosos) o FCPorto ganhou 3-1 ao Benfica mas na inauguração do Estadio das Antas logo referiu os 8-2!!
5-Por último e ja chega de tanta propaganda, mentir, sobre o nome do Stadium dizendo que entre 1936/39 o chamaram de 28 de Maio!!
O SCP teve até agora 5 Estádios, vá ao site do clube e leia.
Olhe, eu sei que ate á data o seu clube teve 7 Estádios.
O Sr Alberto deve estar com algum problema de consciência na data da implementação da Ditadura, porque quer queira quer não, o seu clube é aquele que mais se identificou com a mesma e não tente arranjar argumentos para "atrasadinhos"!
Grande Vale
Caro Anónimo
Eliminar1. Porque razão havia de se negar a inaugurar estádios «28 de Maio»? O Benfica nunca foi oposição nem situacionista (aproveitando em seu proveito o 28 de Maio). Negou-se foi a ter um 28 de Maio ou a inaugurar um que fosse do SLB nessa data;
2. Mas nada é omitido! O texto não foi para fazer a história do estádio em Braga. Se quisesse esconder a existência de dois jogos não tinha permitido (deu trabalho encontrar a notícia...) a ligação ao «Diário de Lisboa» onde se pode ler isso;
3. Para que é que havia de escrever acerca do Estádio Nacional se este foi inaugurado a 10 de Junho de 1944 e não em 28 de Maio? Só quando um dia - se me lembrar - escrever acerca desta data em que o Sporting CP "pomposamente" quis inaugurar o seu nesta data em 10 de Junho tendo o descaramento de até dizer que era um favor ao Regime pois estava previsto para o 50.º aniversário em 1 de Julho de 1956;
4. Mas eu escrevi acerca do 28 de Maio. Não do 1.º de Dezembro. Também não escrevi que o Benfica derrotou, por 3-1, o FC Porto na inauguração do Campo da Constituição, em 1 de Fevereiro de 1913;
5. Alto e pára o baile! Isso ultrapassa as marcas e merece resposta com justificação só possível num texto em que consiga colocar digitalizações! Deve estar a brincar. Aqui não se inventa história. Respeita-se o passado!
Saudações
Alberto Miguéns
Factos são factos!!
ResponderEliminarNem adianta justificar a verdade
a quem não percebe o tema do post
Para lá da cobardia que é usar a capa de "Anónimo", acredito que o Senhor "Grande Vale" apenas arranjou aqui uma forma de conhecer a verdade histórica, aprender e - espera-se - reduzir um pouco os seus lamentáveis equívocos.
ResponderEliminarGrande resposta do Alberto. Como sempre, com a verdade os estoira.
Que dizer de mais esta prova que desmascara a mentira do "clube do regime" propalada aos sete ventos a partir do antro da corrupção e da incitação ao ódio?
ResponderEliminarPode-se ou não gostar do estilo do Alberto, mas todos os Benfiquistas (e não só) deveriam estar gratos por haver alguém no Clube que demonstra recorrentemente a grandeza do Sport Lisboa e Benfica e o orgulho que devemos ter por fazer parte dele!
E agora, anónimo? Ficaste sem palavras?
ResponderEliminarBoa Noite.
ResponderEliminarEste texto, infelizmente, tem omissões, incorrecção e falsidades que convem desmistificar.
O Estádio do Sp de Braga, vem na sequencia da construção do Estádio Nacional no Jamor. O movimento para a construção do Estádio Nacional nasceu em Braga, obra que seria abraçada pelo regime.
Ao contrário do que o texto sugere, os terrenos para a construção do Estádio do Porto não foram oferecidos nem o dito foi financiado na sua construção.
Convem recordar e colocar a verdade historica, os portistas certamente estariam mais habilitados para o fazer, os terrenos para a construção do Estadio das Antas eram quase todos propriedade do clube, excepto uma pequena parcela que acabaria expropriada por acção do Ministro Frederico Ulrich.
Ponto numero 1 - Os terrenos eram quase propriedade plena do Porto, resultado da compra por força de mais-valias realizadas pela venda de um outro terreno propriedade do clube.
Vamos ao papel do do Eng. Frederico Ulrich. O papel do ministro é transversal e não teve nenhum caracter de favor ao FC Porto. Aliás, não deixa de ser paradigmatico que aqui tanto se sublinhe o nome de Frederico Ulrich e que se omita que este mesmo ministro faz parte dos Sócios-Honorários promovidos pelo SL Benfica.
Mas mais, quando se fala em financiamento e subsidios do Estado para a construção dos Estádios dos chamados grandes, criando a ideia que teria ocorrido um regime de favor a uns em detrimento de outros, nomeadamente ao Benfica, nada é mais falso.
Em primeiro lugar, convem recordar que a pedido do Benfica ao Ministro Duarte Pacheco, o valor da compensação pela expropriação do campo das Amoreiras foi por este aceite e concedido. Em 1943, o Benfica agradecia publicamente ao Ministro Duarte Pacheco por este ter permitido a conclusão das obras do seu parque de jogos, através do Fundo de Desemprego no valor de 2 225.102$40.
Mais se deve acrescentar que ao contrário do que afirmado, o Estado comparticipou as obras de construção do Estádio em 1954. E comparticipou ao ponto do proprio Presidente da Republica e Presidente do Conselho, em concreto Oscar Carmona e Oliveira Salazar, em visita à Feira Popular terem promovido o Mealheiro de recolha de fundos para a construção do Estádio o que culminaria com o agradecimento publico no Jornal o Benfica com a frase que ficaria para a Historia: Viva Portugal, Viva Salazar, Viva ao Benfica.
Retomando a logica dos terrenos, convém recordar que os terrenos onde foi edificado o Estádio de Carnide, nome oficial do Estádio do Sport Lisboa e Benfica, começou primeiro por ser um acordo de arrendamento entre a Camara Municipal de Lisboa e o clube. Após a vitória na Taça dos Clubes Campeões Europeus foi o ex-ministro do Regime Cancella de Abreu, Presidente da Assembleia Geral do Benfica, o primeiro a sugerir a oferta dos terrenos ao clube como retribuição pelos feitos conseguidos citando ("a propaganda gratuita"), o que se poderá confirmar na obra de Rebelo da Silva e Carlos Carvalho - O Sport Lisboa e Benfica na Taça dos Clubes Campeões Europeus Época 1961-1962 na sua pág X.
Deveria ter sido acrescentado neste texto, em nome do rigor e da verdade, que esses mesmos terrenos passariam para posse plena do Sport Lisboa e Benfica em finais dos anos 60.
E fico-me por aqui, para não ter de aflorar a forma como foi solucionado "o problema do Estádio", para parafrasear o Presidente Manuel Vilarinho e a forma do seu financiamento, em 2003.
Se quisermos, em conclusão, nenhum outro clube português recebeu um patrocinio tão extenso e prolongado no tempo, com varias figuras do Regime arroladas, algumas de topo, em materia de construção de estruturas desportivas.
Quero, no entanto, enaltecer o seu trabalho na abordagem destes temas. A discussão saudavel dos mesmos é importante para o conhecimento do passado.
Saudações Desportivas
Equívocos e enganos ao desbarato. Teorias como é habitual. Sem provas documentais ao contrário do que este blogue faz com digitalizações de documentos.
Eliminar1. O SLB pagou os terrenos (ainda que a preços baixos) e fez campanhas notáveis como a do cimento e do ferro para erguer o Estádio do SLB que é o nome oficial, do anterior e deste. Campanhas que pode consultar nas páginas centrais do semanário "O Benfica" entre 1952 e 1954. Ao cêntimo do escudo;
2. Depois trocaria, com a CML, entre 1980 e 1981, o edifício da Sede na avenida Gomes Pereira pelos restantes terrenos, num processo que levou à queda do dirigente Rui Guedes - autarca em Lisboa - pois o edifício da Sede (actualmente a Junta de Freguesia de Benfica) valia muito mais que os terrenos. Ainda é um dos melhores equipamentos do Município em Lisboa, só superado pelo da CML junto à Praça do Comércio;
3. Frederico Ulrich é sócio honorário (n.º 19) tal como o FC Porto que é o Sócio Honorário do SLB n.º 24. Mas no FC Porto era efectivo! Integrando um grupo de "Bons Malandros".
É só comparar as figuras do Estado Novo e uma Assembleia Delegada do FCP em 1964/66:
https://em-defesa-do-benfica.blogspot.com/2014/03/verdades-inconvenientes-4-em-5.html
Na História do FC Porto 1906/1956 é que se conta que foi a concertação CMP com o MOP que permitiu ao FCP ter um estádio, em 1952, quando estava nas lonas pois não era campeão nacional (de Futebol) desde 1939/40! A inauguração do estádio em 28 de Maio de 1952 não foi por acaso. Ou foi?
https://em-defesa-do-benfica.blogspot.com/2012/06/verdades-inconvenientes-2-em-5.html
https://em-defesa-do-benfica.blogspot.com/2015/05/o-portismo-e-o-estado-novo.html
Saudações Desportivas
Alberto Miguéns
Boa Tarde
ResponderEliminarFiquei com algumas duvidas quando fala em teorias. Que não se apresentam provas.. Vamos então falar do Sport Lisboa e Benfica.
Prova 1 - O Ministro Frederico Ulrich é Sócio-Honorário do SL Benfica - Prova pode ser recolhida desde logo em qualquer Relatorio e Contas do Clube onde estão elencados os sócios-honroarios. E como é obvio, está lá Frederico Ulrich;
Prova 2 - Que o Benfica já nos anos 40 pedira subsidio ao Estado, na figura do Ministro Duarte Pacheco de forma a concretizar a conclusão do Estadio em valor superior a 2 mil contos - Poderá confirmar na edição do orgão ofical do SL Benfica, o Jornal "O Benfica" na sua edição de 17 de Abril de 1943 com o titulo "o Sr Eng Duarte Pacheco - Ministro das Obras Publicas - tornou possivel a conclusão do nosso parque de jogos";
3 - Diz que os terrenos do Estadio de Carnide em 1954 foram adquiridos a "baixo custo" - Na Edição de 24 de Novembro de 1970 do Jornal O Benfica estão elencados todos os terrenos cedidos, realço cedidos, conforme escrito nessa edição, pela Camara Municipal de Lisboa;
4 - Quando apontei o apoio das estruturas maximas do regime politico portugues na época ao SL Benfica, por lapso mencionei, o nome de Oscar Carmona quando na realidade falamos de Craveiro Lopes. E que Craveiro Lopes e Oliveira Salazar estiveram a promover a recolha de fundos para a construção do Estádio do Benfica foi a publicacao na edição do Jornal O Benfica de 15 de Outubro de 1953 "Viva Portugal, Viva Salazar, Viva o Benfica"
Deixe-me acrescentar duas coisas ao seu paragrafo final: o subsidio de 3000 contos dados ao Porto para a construção do Estadio, basta ver o custo final do mesmo, foi e digo de memoria sem verificar cerca de 30% do custo da obra. E reparemos que o Porto já era dono de uma enorme parte dos terrenos onde foi edificado o estadio. Não os arrendou. Nem os recebeu de borla uns anitos depois.
Em materia de apoios á construção do Estadio do Benfica, basta verificar de novo os Relatorios e Contas para se avaliar o grau de apoio do Regime para a construção do Estadio e a sua ampliação nos anos seguintes.
A segunda nota, final, está relacionada com as datas das inaugurações. Vamos deixar de demagogias. Nenhum clube, fosse qual fosse, imporia a inauguração de um estadio daquele calibre sem o aval do Regime. Obviamente que a data de inauguração do estadio do Porto está associada ao Regime. Mas e é aqui que vamos ter de terminar com hipocrisias, a data de inauguração do Estadio do SL Benfica também o está. É que durante décadas, sublinho décadas, nos primeiros dias de Dezembro em Lisboa sempre se realizou uma parada desportiva de clubes de Lisboa, que descia a Av da Liberdade e culminava com a passagem pela Tribuna de figuras do Regime, na Praça do Comercio, onde efectuavam a saudação fascita aos figuroes do regime que por lá estavam.
Ao contrario do que sempre se fez crer, a inauguração do estádio do SL Benfica ficou sempre enquadrada nestas festejos politicos. Por isso, vamos deixar a hipocrisia de lado. Todos os clubes, sem excepção, em materia de datas de inauguração de recintos desportivos não tinham qualquer autonomia. Era quando o Regime queria..e mais nada.
Saudações Desportivas
Teima em apresentar teorias e agora acrescenta baralhadas.
Eliminar1. Frederico Ulrich é tão sócio honorário do Benfica como o FC Porto. Não é necessário consultar Relatórios e Contas.
1.1. Frederico Ulrich é o sócio honorário n.º 19 tal como o Futebol Clube do Porto é o sócio honorário n.º 24. E daí?
1.2. Mas já do FC Porto, Fernando Ulrich é sócio efectivo n.º 7 070 e integra a Assembleia Delegada (AD) em (pelo menos) 1964/66. E a AD escolhia os Corpos Gerentes do FCP.
2. Não vale a pena baralhar. Nos Anos 40, o Benfica não beneficiou de nenhum subsídio para construir o estádio. Recebeu a indemnização por ter sido expropriado, em 1939, do seu estádio nas Amoreiras, terrenos comprados em 1925, para ser construída a autoestrada de acesso ao futuro Estádio Nacional. E essa verba foi utilizada na construção de bancadas de madeira num espaço que a CML alugou ao SLB no Campo Grande, campo que o SCP tinha abandonado, em 1937 e que foi expropriado pela CML para zona de protecção com largura de 100 metros, 50 metros para cada lado, onde seria construída a Segunda Circular. O SLB gastou a verba da expropriação a construir bancadas num espaço que não era sua propriedade e que a CML definia como aluguer provisório;
3. Foram adquiridos a baixo custo em 1952. O estádio foi inaugurado em 1 de Dezembro de 1954 e vem citar 24 de Novembro de 1970! E alguma vez viu escrito "cedidos gratuitamente"! Nunca. Foram cedidos pois foram expropriados pela CML. Todos. Em 1952 por um custo baixo e depois trocados pela Sede na avenida Gomes Pereira, negociação iniciada em 1969 e concluída em 1981;
4. Craveiro Lopes também esteve na inauguração do estádio do FC Porto. Tal como no do Sporting CP e no do CF "Os Belenenses". Na Feira Popular não se deslocou lá só por causa do Benfica. Foi inaugurar as instalações e passou pelo espaço do Benfica, pois o clube tinha solicitado um espaço à entidade que geria o espaço que passara do local onde está na actualidade a Fundação Calouste Gulbenkian para o antigo Mercado de Concentração dos Gados.
Invenção que não consegue mostrar documentos. basta ler a História do FCP 1906/1956 de António Rodrigues Teles. Não tinha terrenos nenhuns, nem para o estádio nem para o espaço envolvente. A CMP tinha expropriado os terrenos por pressão do MOP para os ceder ao FCP. Mesmo assim como não tinham amplo apoio na cidade ainda tiveram que receber muito dinheiro do MOP para terraplenagens e construção das bancadas. Aliás sabe muito bem que depois do FCP deixar o espaço, em 2004, a família que foi expropriada em final dos anos 40 por interesse público (visto o FCP ser instituição de utilidade Publica desde... 1928, enquanto o Benfica e os clubes de Lisboa só o foram em... 1960!) colocou a CMP em tribunal visto os terrenos passarem a fazer parte do negócio imobiliário da família Amorim! Ou seja, foram expropriados por interesse público e acabaram em interesse comercial.
https://www.cmjornal.pt/desporto/detalhe/terrenos-das-antas-levam-pinto-da-costa-a-tribunal
Uma vigarice patrocinada pelo conluio FCP/CML/MOP.
O Benfica sempre foi um clube transparente com Relatórios e Contas publicados anualmente com todo o movimento associativo, desportivo e contabilidade do clube. E eleições anuais democráticas desde 1906 até 1967, depois bienais, trienais e quadrienais desde 2016. Para desespero do Poder que não queria eleições democráticas no clube desportivo português com mais associados. Ao contrário do FCP que sempre foi pouco transparente. Poucos Relatórios se conseguem encontrar pois nunca foram impressos. quando se tem telhados de vidro...
A inauguração do estádio do FC Porto não está apenas associada ao Regime. Fez parte das comemorações do 26.º Aniversário da Revolução Nacional do 28 de Maio de 1926. Pudera. sacaram terrenos e dinheiro. Nunca fizeram campanhas de angariação de verbas pois sabiam que metade da cidade odiava o FC Porto desde o episódio dos "Andrades" com o campo do Ameal.
Qual quê? Quer o Campo Grande (5 de Outubro de 1941) que o Estádio da Luz (1 de Dezembro de 1954) foram datas que não eram do agrado do Regime. Só o 1.º de Maio era mais agressivo, mas não sendo feriado era impossível para inaugurar o estádio do Benfica. Do agrado do Regime era o 28 de Maio de 1952 (FC Porto) e o 10 de Junho de 1956 (inauguração do estádio do Sporting CP). Aliás a Intersindical fundada em 1 de Outubro de 1970, teve momento decisivo para a sua criação o pavilhão da Luz, em 18 de Abril de 1970, pois o sindicato dos bancários não conseguiu outro espaço por todos terem receio de represálias do Regime.
ResponderEliminarhttps://em-defesa-do-benfica.blogspot.com/2017/05/liga-te-salazarfcp.html
Não era o que o Regime queria. No caso do Benfica era quando o Benfica queria pois o Benfica não necessitava de dar contrapartidas pois não queria benefícios. Designa-se isto por Independência e Liberdade. Por isso é que a selecção nacional com seis, sete, oito e nove futebolistas (em onze) do Benfica, nos Anos 60, jogava nas Antas, José Alvalade até no Restelo mas só jogou a primeira vez num estádio do SLB em... 21 de Abril de 1971 e por pressão da Imprensa que justificava os insucessos pós-Mundial de 1966 com esse facto. Não aproveitar o maior estádio de Portugal (75 mil pessoas) com muito mais jogos europeus, seis vezes mais na TCCE que todos os outros juntos, cinco meias-finais entre 1961 e 1968, para os jogos com adversários mais credenciados. Por algum motivo as entidades oficiais não queriam a selecção nacional no estádio do Benfica! O maior e mais conceituado de Portugal no Mundo do Futebol desde os Anos 60!
Saudações Desportivas
Alberto Miguéns
Eu não teimo em nada. E não baralho, esclareço. E não apresento sonhos, apresento realidades. Vamos então ao assunto;_
ResponderEliminarPonto 1- Frederico Ulrich é socio efectivo do Porto até porque foi atleta do clube. O clube reconheceu o seu papel no desbloquear de um terreno quando na função de Ministro, que desbloqueou um sonho dos adeptos do Porto que já vinha dos anos 30. Foi pelas suas ligações ao clube como praticante e por consequencia das suas funções como Ministro que teve o reconhecimento.
Então, pergunta-se, porque atribuição essa honra do clube a Frederico Ulrich por parte do SL Benfica? Se o Ministro não era praticante do clube, não era benfiquista, o que levaria a essa atribuição ? Simples. O Benfica com a atribuição do titulo de sócio-honorario reconheceu por esse meio os prestimos do Ministro em prol dos interesses do Benfica, no caso a questão do Estadio.
Alias, para quem conhece a intervenção de Frederico Ulrich sabe a importancia que teve na construção de outros recintos desportivos.
Por consequencia, quando no seu texto sublinha a intervenção do Ministro Frederico Ulrich em prol do Porto e dos seus interesses e omite a honta atribuida pelo Benfica à mesma personagem politica precisamente pelos mesmos motivos só podemos considerar o seu texto, nessa parte, como mera propaganda ou demagogia;
Ponto 2 - "Não vale a pena baralhar. Nos Anos 40, o Benfica não beneficiou de nenhum subsídio para construir o estádio.". Estas suas duas frases iniciais vão merecer um esclarecimento da minha parte. Uma vez mais digo que eu não baralho, informo. Não pode é acusar-me da sua falta de atenção.
Em primeiro lugar confunde a compensação atribuida pelo Estado ao Benfica com a questão do subsidio. Vamos lá ver se então nos entendemos: o Benfica recebeu uma verba pela expropriação das Amoreiras. Esse valor, posteriormente, foi elevado a pedido do Benfica que alegou os custos que tivera com os terrenos expropriados em termos bancarios, tendo Duarte Pacheco e o Estado acedido ao pedido.
Quanto ao subsidio, fui claro e identifiquei o local onde poderia constatar a veracidade do que afirmei: (...) o Jornal "O Benfica" na sua edição de 17 de Abril de 1943 com o titulo "o Sr Eng Duarte Pacheco - Ministro das Obras Publicas - tornou possivel a conclusão do nosso parque de jogos";
Se tivesse consultado a referida edição poderia ler o que lá cons e que agora transcrevo em parte:
"... Dando provimento a uma PETIÇÃO que oportunamente lhe foi apresentada pela Direcção do Sport Lisboa e Benfica, o Sr Engenheiro Duarte Pacheco, ilustre Ministro das Obras Publicas, acaba de conceder ao nosso clubea comparticipação de 2 225 102$40, pelo Fundo de Desemprego, para conclusão do nosso campo atletico (..)"
Como se pode verificar pelo texto publicado no Jornal O Benfica, fonte que julgo que considera absolutamente valida, a pedido do Benfica o Regime concedeu o valor acima identificado para conclusão do campo. É factual. Está escrito, não deixa duvidas nem baralha quem quer que seja.
Caro
EliminarVai ser a última vez que lhe respondo pois é tempo perdido com alguém que é ignorante - como os textos têm demonstrado - escrevendo acerca de assuntos sem rigor mas pensa ser catedrático, além de ter a necessidade de baralhar o que não pode ser feito pois transforma verdade em falácia. Um dia hei-de fazer um texto neste blogue a propósito da Odisseia da Construção da «Saudosa Catedral» inaugurada em 1 de Dezembro de 1954. Eu não tenho tempo para criar teorias. Ocupo o meu tempo nas bibliotecas a informar-me. Tenho mais onde ocupar o tempo que gastá-lo consigo pois é inútil. Não se consegue esclarecer quem não quer ser esclarecido pois é pretensioso. Notas breves que eu tenho mais onde gastar o meu tempo.
1. Frederico Ulrich era um fascista associado do FCP com mais importância que um simples associado. Tal como Urgel Horta, Ângelo César (há fotografia a fazerem a saudação fascista) etecetra, etecetra, dirigentes do FCP e deputados da União Nacional. Além de toda a plêiade de figuras regionais ligadas aos Municípios do Porto e arredores bem como aos organismos corporativos. Tenho uma lista superior a uma centena, com promiscuidade como dirigentes do FCP e dos organismos regionais do estado Novo no Porto e à volta. O Benfica só teve um presidente da Direcção com ligações ao Estado Novo, Mário Madeira que foi Governador Civil de Setúbal e Lisboa. Mas teve muitas figuras (presidentes da Direcção) contra o Regime: José Magalhães Godinho (primeiro Director de O Benfica, entre 1942 e 1946, saindo devido a problemas com a PIDE na candidatura de Norton de Matos), Félix Bermudes, Manuel da Conceição Afonso, Júlio Ribeiro da Costa, Tamagnini Barbosa (ministro e chefe de governa na I República), até Borges Coutinho. Não tem comparação com o FCP. Claro que foi Sócio Honorário, tal como o FCP foi, entre outros, por ter facilitado que a CML expropriasse os terrenos para depois os ceder a baixo custo ao Benfica;
2. O Benfica nos anos 40 não beneficiou de nenhum subsídio para construir qualquer estádio. Repito. O Clube foi expropriado dos terrenos das Amoreiras, tinha direito a ser indemnizado, negociou com veemência o direito que tinha (pois destruíram-lhe um estádio onde jogava sem problemas) e só aceitou uma verba que permitisse construir bancadas noutro, inaugurado em 5 de Outubro de 1941. E ainda ficou a perder, pois trocou um terreno com um estádio do Clube (nas Amoreiras) por um espaço provisório, pagando uma renda mensal à CML onde só as bancadas - construídas com o dinheiro da indemnização - eram do Clube. Como afirmou um associado numa AG, o Poder Totalitário obrigou o Benfica a trocar uma quinta com 5 Ha, dotado de um estádio para 15 mil pessoas, com um campo de basquetebol, uma pista de corrida e saltos e dois campos de ténis por uma bancada de madeira à volta de um campo camarário que até o SCP abandonou para ir jogar para o Lumiar, por não ter condições no Campo Grande. O Regime indemnizou o SLB que com o dinheiro fez as bancadas. Era o que mais faltava, o Regime ter expropriado um espaço desportivo ao maior clube português - até mesmo se fosse o menor - e o SLB ficar sem campo.
Ponto 3 - Começa por dizer "Foram adquiridos a baixo custo em 1952.". O que é escreve é totalmente falso. Volto a sublinhar, totalmente falso.
ResponderEliminarO Benfica em 1952 NÃO ADQUIRIU qualquer terreno! Alias, vamos de novo utilizar o orgão oficial do clube o jornal O Benfica. Na sua edição de 27 de Setembro de 1952 podemos ler um artigo na capa intitulado "O Estádio do Benfica será um facto! - Satisfeito um pedido apresentado ao Governo da Nação".
E no corpo da noticia podemos ler e transcrevo "O Estádio do Benfica será um facto, dentro do prazo previsto,e esta é a certeza que se impoem á consciencia de todos os benfiquistas. O que não é possivel é alterar o curso normal das coisas, apenas para satisfação dos mais insofridos. Assim, podemos ESCLARECER que há a cumprir um preceito legal, que é o pagamento de sisa, porque o CONTRATO DE ARRENDAMENTO abrange 25 ANOS, o que equivale a uma CEDENCIA."
Como podemos confirmar pelo Jornal o BENFICA os terrenos foram ARRENDADOS a 25 anos, o Benfica NÃO ADQUIRIU nada para o seu patrimonio. Dito e esclarecido isto, vou continuar.
A edição do Jornal O Benfica de 1970, já com o processo de ENTREGA dos terrenos concluida, está relacionada TODOS os terrenos cedidos pela CML ao Benfica.
Quanto à suposta "troca" que refere dos terrenos pela sede, sinceramente, nem sei o que dizer. Então os terrenos recebidos pelo Benfica tinham uma area superior a 170 mil metros quadrados, digo de novo, 170 mil metros quadrados e vem falar numa "troca" com um simples imovel ? Troca ?!
3. É totalmente verdadeiro. E por causa da sua ignorância obrigou-me a gastar tempo inutilmente pois já sabia do assunto e não tenho obrigação nenhuma de estar a informá-lo. Se quer saber vá à procura. Como não quer, pois a ignorância permite-lhe poder inventar aqui vai.
EliminarOs terrenos (3 Ha) custaram 3 216 000$00 a pagar em 25 anos.
A AG onde os sócios aprovaram esta proposta da Direcção realizou-se em 16 de Julho de 1952;
A escritura com a CML foi realizada em 6 de Novembro de 1952;
O Benfica conseguiu ir antecipando o pagamento, pois nos Anos 60 as receitas dos jogos da TCCE e das digressões mundiais do Clube permitiram, mas em 1952 ninguém sabia que o Clube iria ter o sucesso que teve. Os 3 216 contos que podiam ser pagos até 1977 foram completamente liquidados na Gerência de 1969, como consta do Mapa Contabilístico 21 (Discriminação do Custo da Construção do Novo Parque de Jogos) do Relatório e Contas com Parecer do Conselho Fiscal aprovados em AG em 2 de Abril de 1970. O Estádio foi infraestrutura única entre 1954 até 1973 quando o Benfica decidiu construir o Campo n.º 2 com pista de tartan no 1,5 Ha que restava dos terrenos que custaram 3 216 contos pagos em 17 anos. Só depois de garantida a troca se fez o resto da imponente Cidade Desportiva.
Sim, troca. Conhece o edifício da Sede e conhecia os terrenos onde foi preciso movimentar centenas de toneladas de terra para fazer o campo 3, o 4, o 5, a Piscina, o Pavilhão 2 e 11 campos de Ténis? O que é que interessa 170 mil metros quadrados se estes eram em declive e tinham de ser terraplenados para fazer equipamentos desportivos! O imóvel que até sala de cinema tinha, num espaço de 1 Ha (onde a Junta de Freguesia manteve a sala de cinema - agora auditório Carlos Paredes - o Rinque e fez uma Piscina onde estavam dois campos de Ténis) estava pronto a usar. Fala do que não conhece, nem sabe. Teoriza acerca da ignorância. Vá à CML e consulte os processos como eu já fiz! O que escreve é conversa fiada.
Ponto 4 - "Craveiro Lopes também esteve na inauguração do estádio do FC Porto", escreveu. A questão é muito mais abrangente que a mera presença do Chefe de Estado na Inauguração do Estádio. Craveiro Lopes sempre foi "muito acarinhado" pelo Benfica. E quando digo "acarinhado" digo com uma relação muito proxima do qual o Benfica viria a colher suculentos frutos. Vejamos:
ResponderEliminar- Na sua Edição de 11 de Agosto de 1951, doo Jornal O Benfica apresentava saudações e vou transcrever "as nossas saudações mais efusivas". Falavamos da tomada de posse no cargo de Presidente da Republica;
- Na edição de 12 Abril de 1952, relativo à presença de Craveiro Lopes num Benfica-Porto no Estádio Nacional, escreveu o jornal o Benfica "No Estadio Nacional - que acidentalmente nos serviu de lar - não foi possivel dar a Sua Excelencia a noção exata do nosso respeito e da nossa gratidão, em homenagem sincera que pudesse ficar no coração do nosso estimado e respeitavel Presidente.
MAS QUANDO UM DIA - que esperamos que não esteja longe - TIVERMOS UM CAMPO DIGNO de tão honrosa visita, MAIS EXUBERANTEMENTE afirmaremos ao Sr Presidente da Republica, que o Benfica é um FORTE BALUARTE DA ORDEM E DISCIPLINA, de RESPEITO E FÉ PATRIOTICA".
Este texto não podia ser mais elucidativo como o Benfica se movia no apoio ao Regime e às suas figuras a troco dos seus interesses, no caso, ter um campo de jogos;
- Na edição de 26 de Julho de 1952, de novo o Jornal O Benfica voltava ao Presidente Craveiro Lopes. Desta vez a pretexto do termino do seu primeiro ano de exercicio de cargo. Na primeira pagina, escrevia-se "...o supremo magistrado da nação bem merece o CULTO de respeito que lhe movem TODOS OS PORTUGUESES, e que NOS CURVEMOS REVERENTES perante a sua figura".
- Saltando no tempo para chegarmos a finais dos anos 50, na edição de 10 de Julho de 1958, o Jornal o Benfica fazia em primeira pagina, com fotografia relativa à inauguração do Estadio em 1954, noticia do obito de D. Berta Craveiro Lopes e transcrevo " O Benfica associando-se ao desgosto provocado dela morte de tão ilustre senhora, CURVA-SE RESPEITOSAMENTE perante a sua memoria, ao mesmo tempo que endereça ao Sr Presidente da Republica o testemunho do seu profundo pesar";
- Na edição de 16 de Julho de 1959 podiamos ler "Grande honra para o Benfica" - O Sr Marechal Craveiro Lopes, ex-Presidente da Republica, teve a extrema gentileza de agradecer AS SAUDAÇÕES que lhe dirigiu a NOSSA ULTIMA ASSEMBLEIA GERAL em carta manuscrita endereçada ao Sr Eng. Cancella de Abreu, muito ilustre Presidente daquela Assembleia".
Concluindo, o General Craveiro Lopes sempre foi uma figura permanentemente elevada pelos orgãos sociais do Benfica, Assembleia e Direcção bem como pelo seu orgão oficial Jornal O Benfica. Esta relação era muito mais profunda do que as meras presenças em inaugurações de estadios.
4. Era tão acarinhado que nunca viu um jogo da Selecção Nacional no Estádio do SLB simplesmente porque não os havia. E viu quatro no estádio do FC Porto. Quer que eu coloque neste blogue o que o jornal "O Porto" escreveu acerca de figuras do Estado Novo? E não era regular como semanário. Havia umas vezes e outras não ao contrário de O Benfica, publicado todas as semanas desde 28 de Novembro de 1942 até 28 de Abril de 1999 e depois todas as semanas desde 28 de Fevereiro de 2001 até sexta-feira passada e assim continuará! O Benfica não perseguia ninguém, nem era um núcleo de Oposição. Era um clube democrático que aceitava todos, mesmo fascistas (só não os promovia ou tinham regime de exclusividade) desde que fossem Benfiquistas. Pode dizer o mesmo do FC Porto?
EliminarQuanto á presença de Craveiro Lopes e de Oliveira Salazar na Feira Popular que culminou com a edição do Jornal O Benfica com a frase "Viva Portugal, Viva Salazar, Viva o Benfica", pelos vistos tenta quase reduzir a uma situação acidental a visita para promoção da recolha de fundos. Mas isso, não é verdade.
ResponderEliminarE para o comprovar basta pegar na edição de 1 de Dezembro de 1954 do Jornal O Benfica, sim a edição do dia da inauguração do Estadio! Mais de 1 ano após a referida visita das figuras maximas do Regime Fascista na promoção da recolha de fundos para a construção do Estadio, na pagina 16 e ao lado da fotografia do Presidente da Republica Craveiro Lopes, temos de novo uma fotografia da visita de Oliveira Salazar ao Mealheiro na Feira popular mais de 1 ano após com o seguinte texto que transcrevo "Quando Salazar visitou o Pavilhão do Benficana Feira Popular, deu-nos a honra de assinar o nosso LIVRO DE OIRO, num MOMENTO INESQUECIVEL para o nosso clube".
Por aqui podemos ver a forma como foi organizada a visita de Salazar e o significado que o clube lhe deu, ao ponto de no DIA DA INAUGURAÇÃO do estádio, o Jornal O Benfica chamar à baila esse momento com mais de 1 ano. A História fala por si.
Outra vez?! O que é que interessa o destaque dado em 1954 a um acontecimento de 1953? O SLB tinha orgulho de ter o Presidente da República e o Presidente do Conselho de Portugal no seu pavilhão, assinando o livro de honra do Clube quando foram inaugurar a Feira Popular. Eram duas das maiores figuras do País em 1953! Queria o quê? Que os ignorassem, esquecessem ou impedissem? Deixe de ser criançolas. Agora não vê fotografias de dirigentes do Benfica junto de Salazar e Carmona a fazerem a saudação fascista. Eu tenho essa fotografia nojenta!
EliminarRelativamente aos apoios do Regime ao Porto, certamente que algum adepto do clube lhe poderá dar mais alguma explicações. Mas deixe-me dizer o seguinte: o Estadio do Porto custo 9000 contos na epoca (7500 contos de obra + 1500 contos em terrenos); O Estado contribuiu com 3000 contos, cerca de 30% da obra total. Se Duarte Pacheco atribuiu ao Benfica mais de 2 000 contos para conclusão do campo quase 10 anos antes ao Benfica para conclusão de um parque de jogos, não se percebe muito bem onde ve aqui o assalto aos cofres do regime.
ResponderEliminarMais, com a venda dos terrenos da Vilarinha, o Porto conseguiu uma mais valia que leh permitiu adquirir terrenos nos valor da epoca superior a 1200 contos. E aqui não foram cedidos, "nem comprados baratinhos" ou "trocados por uma sede". Sinceramente, percebo o seu fervor clubistico mas por vezes fico com a sensação que carrega no acelerador e acaba por estampar-se a alta velocidade :)) Felizmente que falamos de escrita e pode gozar de perfeita saude :)
Um Bom fim de semana.
Saudações Desportivas.
Tretas. Continua a querer confusão. Mistura e baralha indemnizações (entre 1939 e 1940) de uma expropriação para fazer bancadas num espaço provisório (1941) com um Estádio construído entre 1953 e 1954. O dinheiro foi todo gasto nas bancadas para 20 mil pessoas. Todo. Não restou nada para 1953 até porque, em 1945, na CML, até queriam que o Benfica fosse para onde está hoje o LNEC na avenida do Brasil. Nem sequer se sabia que o Benfica ia para Benfica! Está de má fé e gosta de desconversar não tendo argumentos.
EliminarO FCP sendo Instituição de Utilidade Pública (IUP) desde 13 de Março de 1928 (o SLB só foi IUP, num pacote de 5 clubes, em 1960) beneficiou da pressão do MOP e da CML para obter os terrenos onde ergueu o Estádio. Vigarizaram em 1951 e depois continuaram a vigarizar outra família para o FCP fazer as restantes infraestruturas. Até venderem por milhões o que conseguiram obter por tostões. Vigarizaram tanto que Pinto da Costa foi a tribunal como sabe muito bem. Provavelmente bem de mais. O Benfica para fazer o Estádio teve de ter os tais mealheiros, fez campanhas, sorteios, leilões. Tudo pago pelos milhares de Benfiquistas dos Anos 50 transformados em milhões no século XXI. O FCP como é habitual, veja-se o que fizeram em Gaia, no Olival, mamam do Poder. Mamaram sempre. Até ser IUP logo em 1928, tendo condições financeiras inacreditáveis. Tudo à socapa. O azar foi que Cândido de Oliveira quando foi treinador do FCP no início dos Anos 50 ficou espantado como podia o FCP pagar tão poucos impostos e contratar jogadores a preços elevados que investigou. Como era inteligente e diligente descobriu o "segredo escondido". Quando regressou a Lisboa tratou de informar os clubes de Lisboa que o FCP andava a tirar benefícios do MF e no M da Justiça além do M da Educação (com os nomes diversos que lhes foram dando) desde... 1928! Mamões Sem Vergonha. Comomé que é possível que alguém que é um ignorante encartado ache que é um inteligente encantado. Cure-se. E estude mais. Ocupe melhor o tempo. Ou tem vergonha do que pode encontrar na História do FC Porto? Bem me parece que sim.
Não tem fervor clubístico. Tem sobranceria. e isso é fatal em quem quer argumentar. Guarde a sua "cultura" para as discussões com imbecis aí pelos tascos que frequenta. A esses convence-os com umas patacoadas. Aqui deixou de ter poiso que eu não tenho tempo para gastar com inutilidades. Tenho mais que fazer. Há muito para saber para conhecer. Paleio é para quem vive de chicoespertices.
Saudações Desportivas
Alberto Miguéns
Infelizmente, quanto deixamos o argumento para entrar no insulto, como é o seu caso, é o momento onde se reconhece que quando se tem argumentos que se assemelham a pura propaganda, que são facil e totalmente desmontandos até recorrendo a documentos e orgãos do proprio clube, pouco mais lhe resta.
EliminarNão vou descer a esse nivel. Deixo-o com essa superioridade de quem é catedratico, que não é chicoesperto nem muito menos criançola. Fica-lhe bem. Alias, a cada um fica-lhe bem a imagem que exibe.
Numa coisa, tem razão. É uma pura perda de tempo falar consigo. Voce não gosta de desporto, não gosta de futebol. Por isso, desejo-lhe as maiores felicidades e que seja muito feliz.
Cumprimentos
Caro
ResponderEliminarAgradeço a compreensão. É que eu não tenho mesmo tempo para andar a brincar com argumentos. Nem de hipocrisia. Tenho os documentos. Chega-me. Há muitos anos que os pesquiso e guardo. Gosto de os divulgar. Quem acredita, agradeço. Estes leitores sempre que quiserem informação podem vir a este blogue. Até pedir documentos. São bem-vindos. Quem não acredita, paciência. Vir a um blogue que pensa que mente, que apresenta falsidades totais, é pura perda de tempo. Há outros blogues. O que não faltam são blogues.
Cumprimentos e desejos sinceros que tudo lhe cora bem
Saudações
Alberto Miguéns
Este senhor Manuel Ferreira é digno do e-mail truncado sobre os padres. Pelo menos, apenas se contenta com títulos de jornais e alguns textos, não fazendo qualquer trabalho de pesquisa em profundidade, com consulta de DOCUMENTOS. Depois, a memoria selectiva e a clubite fazem o resto.
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