MILÚ - ESSA PRIMEIRA DAMA DO BENFIQUISMO. A PRIMEIRA MULHER A ASSUMIR O BENFIQUISMO. EM 1943. HÁ 75 ANOS!
Sem ligação familiar a pai ou avô dirigente do Clube, Milú foi a primeira mulher a assumir-se simpatizante do "Glorioso". Acrescente-se que Milú foi uma das portuguesas mais deslumbrantes do seu tempo. E continuou uma dama
enquanto viveu. Passam hoje 75 anos da estreia do filme "O Costa do Castelo". O filme sensação que mostrou a Lisboa e depois a Portugal que havia uma diva, tão diva como as maiores divas do cinema mundial.
O que era uma vulgar notícia afinal é uma notícia invulgar
Nos anos 80 li uma entrevista de Milú onde afirmava (ao Norte Desportivo) o seu Benfiquismo. Milú tinha...17 anos. Eu conhecia-a bem dos velhos filmes portugueses dos anos 40 e 50, entre eles o meu - ainda hoje - preferido "O Grande Elias" (1950), mas também "O Costa do Castelo" (1943), O Leão da Estrela (1947), "Os Três da Vida Airada" (1952) e "Vidas Sem Rumo" (1956). De início era mais uma constatação. Alegre. Dava gosto saber que era Benfiquista. Há poucos dias lembrei-me. Vi tantos jornais e revistas, trabalhos, teses e projectos e o que é certo é que nunca encontrei antes dela uma figura pública feminina - sem ligação ao desporto, sendo atleta ou filha de dirigentes - que se afirmasse na Imprensa como tendo simpatia por um clube. E logo pelo Benfica. Quase de certeza que entre as grandes figuras femininas da sociedade portuguesa foi Milú a pioneira. Depois, em final dos Anos 50, aparecem já outras mulheres em destaque na sociedade a mostrarem simpatia por clubes. No início dos Anos 40 ou antes não conheço.
Há quem diga que nasceu no País errado
Insinuando que se fosse nos EUA/Hollywood seriam das maiores
estrelas mundiais mas alguns parece-me até que a maior parte não passariam de
"entregadores de pizzas" nos estúdios de cinema. É que se em termos
de dignidade profissional têm tanta como os mais conhecidos, já em qualidade
artística...Agora Milú tinha tudo para poder dizer "nasci no País
errado" e penso que nunca o disse!
Por vezes somos derrotados pelos jornais (até pela memória)
Ontem tentei, na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) encontrar a entrevista ao "Norte Desportivo" que em meados dos anos 80, há mais de 30 anos, me impressionou (e que estava longe de imaginar o que significava) mas vendo e revendo dois anos de jornais (1943 e 1944) não consegui. Nem sempre as colecções encadernadas estão completas (por vezes faltam números mas estar a contar um-a-um é trabalho a dobrar/triplicar e cansativo, por isso não o fiz) até porque talvez não tivesse lido a entrevista nessa colecção da BNP.
Pode ter sido na da Hemeroteca Municipal de Lisboa (HML) ou mesmo na cidade do Porto onde passei um mês a consultar as colecções antigas dos jornais locais. Felizmente há uma entrevista ao jornal "O Benfica", publicado em 24 de Junho de 1944 (primeira página e página 3) que não deixa dúvidas. Se tal não tivesse ocorrido já começava a duvidar da minha memória.
Pode ter sido na da Hemeroteca Municipal de Lisboa (HML) ou mesmo na cidade do Porto onde passei um mês a consultar as colecções antigas dos jornais locais. Felizmente há uma entrevista ao jornal "O Benfica", publicado em 24 de Junho de 1944 (primeira página e página 3) que não deixa dúvidas. Se tal não tivesse ocorrido já começava a duvidar da minha memória.
Não tendo por objectivo fazer a biografia de Milú aqui ficam umas pequenas anotações
Maria de Lurdes de Almeida Lemos nasceu em Lisboa (24 de Abril de 1926) e faleceu em Cascais, aos 82 anos (5 de Novembro de 2008). Ainda este ano «Uma Década de Saudade» não será esquecida neste blogue. Só falei com ela uma vez...talvez no início deste século XXI, mas pouco adiantei para o assunto do texto de hoje até porque ainda não me tinha apercebido desta singularidade ou pioneirismo. Já muito debilitada - principalmente da visão - contou-me no entanto, um pouco da sua vida, particular e profissional.
1. Começou muito nova - jovem adolescente, em meados dos Anos 30, com pouco mais de dez anos - a participar em programas juvenis de cantorias numa pequena emissora radiofónica da cidade. Emissora esta que conheci bem nos anos 60 pois ficava nas traseiras da minha casa, a «Rádio Graça»!
2. O padrasto - penso que um distinto Burnay - tinha conhecimentos no meio artístico permitindo que Milú fizesse uma pequena participação num dos primeiros filmes sonoros portugueses - talvez o segundo, "Aldeia da Roupa Branca" do realizador Chianca de Garcia, rodado em 1938. Ela completou 12 anos na rodagem do filme. Aparece duas vezes - talvez nem dez segundos no total - em perfil o que só vem provar a ideia negativa que sempre tive do filme. Nem a beleza de Milú ainda tão jovem o realizador conseguiu valorizar, num filme execrável, em minha opinião: Uma coboiada saloia, entre Malveira (vaqueiros tipo cowboys) e Caneças (índios tipo Apaches), com uma corrida de carroças a caminho da calçada de Carriche «à BEN-HUR», mas neste filme eram quadrigas romanas)! Uma salgalhada onde se "safa" Beatriz Costa e a "mensagem": o triunfo final da sociedade urbana sobre a rural, simbolizada pelo camião de "muitos cavalos" a destronar a carroça de dois cavalos!
3. Começou a participar em pequenas peças de teatro infantil e muda-se para programas de jovens cantores na principal emissora de rádio, a Emissora Nacional (actual Antena 1/RDP). Entretanto faz capa da revista de grande circulação, "O Século Ilustrado" n.º 198, em 18 de Outubro de 1941. Milú tinha 15 anos. A capa chega ao conhecimento do realizador Arthur Duarte que procurava uma actriz para o seu primeiro projecto cinematográfico, "O Costa do Castelo".
4. Milú contou que completou 16 anos a meio da rodagem do filme, em 1942. Filme que estrearia em 15 de Março de 1943, completam-se hoje, 75 anos, onde intrepreta a famosa canção "A Minha Casinha"!
5. O filme dá grande notoriedade a "uma desconhecida"...Milú. Que ofusca as grandes figuras da época. Todos ficam deslumbrados com a graciosidade e a voz de Milú. No "Norte Desportivo" não encontrei a entrevista a Milú, mas encontrei a crítica ao filme bem como depois várias notícias com destaque para a sua ida a Espanha...filmar. Todos ficaram deslumbrados, desde os espanhóis até aos espertos mas exigentes cineastas americanos, só que Milú não quis rumar a Hollywood, com o famoso realizador George Stevens (clicar para wikipedia) que chegou a dizer que em dois anos (para dar pronúncia americana ao seu inglês) fazia dela a maior vedeta feminina dos EUA. Ela não quis! Portuguesices!
6. O filme foi um sucesso enorme estando em exibição em Lisboa (São Luís, Odeon e Palácio Foz) seguiram-se os cinemas de bairro, no Porto e depois por todo o País. Os homens sonhavam em ter uma namorada assim e as mulheres queriam ser como ela. Só que ela era única. A minha mãe lembra-se de ver o filme e ficar impressionada com ela, na aldeia de Montalvão, onde o "Senhor Comédias" projectava os filmes num lençol na casa da aldeia que tinha a maior sala! A minha mãe teria 12 anos (o filme só deve ter chegado à raia com Espanha em 1950). Do meu pai já não posso saber nada! Mas duvido que gastasse tempo com filmes em lençóis. Preferia ir descobrir ninhos!
Em LISBOA:
No PORTO:
7. Depois foi o sucesso - Milú...não o filme! - estrondoso além fronteiras.
8. Ainda fez teatro mas estabeleceu-se algum tempo no Brasil onde teve um segundo casamento e a única filha.
9. Regressou a Portugal fazendo teatro mas a qualidade daquilo que se fazia não a satisfazia. Teatro de revista populalucho com pouca qualidade. Uma espécie de anedotas encenadas. Ainda em 2018 é assim. Muda pouco este país, como mostram as novelas e romances de Eça de Queirós.
10. Se tem ido para Hollywood!?
1. Começou muito nova - jovem adolescente, em meados dos Anos 30, com pouco mais de dez anos - a participar em programas juvenis de cantorias numa pequena emissora radiofónica da cidade. Emissora esta que conheci bem nos anos 60 pois ficava nas traseiras da minha casa, a «Rádio Graça»!
2. O padrasto - penso que um distinto Burnay - tinha conhecimentos no meio artístico permitindo que Milú fizesse uma pequena participação num dos primeiros filmes sonoros portugueses - talvez o segundo, "Aldeia da Roupa Branca" do realizador Chianca de Garcia, rodado em 1938. Ela completou 12 anos na rodagem do filme. Aparece duas vezes - talvez nem dez segundos no total - em perfil o que só vem provar a ideia negativa que sempre tive do filme. Nem a beleza de Milú ainda tão jovem o realizador conseguiu valorizar, num filme execrável, em minha opinião: Uma coboiada saloia, entre Malveira (vaqueiros tipo cowboys) e Caneças (índios tipo Apaches), com uma corrida de carroças a caminho da calçada de Carriche «à BEN-HUR», mas neste filme eram quadrigas romanas)! Uma salgalhada onde se "safa" Beatriz Costa e a "mensagem": o triunfo final da sociedade urbana sobre a rural, simbolizada pelo camião de "muitos cavalos" a destronar a carroça de dois cavalos!
Para fazer este texto e localizar Milú tive que voltar a sofrer a tortura de o rever! |
4. Milú contou que completou 16 anos a meio da rodagem do filme, em 1942. Filme que estrearia em 15 de Março de 1943, completam-se hoje, 75 anos, onde intrepreta a famosa canção "A Minha Casinha"!
5. O filme dá grande notoriedade a "uma desconhecida"...Milú. Que ofusca as grandes figuras da época. Todos ficam deslumbrados com a graciosidade e a voz de Milú. No "Norte Desportivo" não encontrei a entrevista a Milú, mas encontrei a crítica ao filme bem como depois várias notícias com destaque para a sua ida a Espanha...filmar. Todos ficaram deslumbrados, desde os espanhóis até aos espertos mas exigentes cineastas americanos, só que Milú não quis rumar a Hollywood, com o famoso realizador George Stevens (clicar para wikipedia) que chegou a dizer que em dois anos (para dar pronúncia americana ao seu inglês) fazia dela a maior vedeta feminina dos EUA. Ela não quis! Portuguesices!
6. O filme foi um sucesso enorme estando em exibição em Lisboa (São Luís, Odeon e Palácio Foz) seguiram-se os cinemas de bairro, no Porto e depois por todo o País. Os homens sonhavam em ter uma namorada assim e as mulheres queriam ser como ela. Só que ela era única. A minha mãe lembra-se de ver o filme e ficar impressionada com ela, na aldeia de Montalvão, onde o "Senhor Comédias" projectava os filmes num lençol na casa da aldeia que tinha a maior sala! A minha mãe teria 12 anos (o filme só deve ter chegado à raia com Espanha em 1950). Do meu pai já não posso saber nada! Mas duvido que gastasse tempo com filmes em lençóis. Preferia ir descobrir ninhos!
Em LISBOA:
Um sucesso tremendo. Em Junho ainda estava em exibição na cidade de Lisboa |
No PORTO:
Jornal "Norte Desportivo"; 4 de Abril de 1943; página 8 (a mesma da crítica ao filme) |
7. Depois foi o sucesso - Milú...não o filme! - estrondoso além fronteiras.
8. Ainda fez teatro mas estabeleceu-se algum tempo no Brasil onde teve um segundo casamento e a única filha.
9. Regressou a Portugal fazendo teatro mas a qualidade daquilo que se fazia não a satisfazia. Teatro de revista populalucho com pouca qualidade. Uma espécie de anedotas encenadas. Ainda em 2018 é assim. Muda pouco este país, como mostram as novelas e romances de Eça de Queirós.
10. Se tem ido para Hollywood!?
Figura de grandes cartazes no cinema português
Foram filmes atrás de filmes. Infelizmente não protagonizou nenhum com o Glorioso associado Vasco Santana.
Mas esteve ao lado de enormes Benfiquistas, desde Ribeirinho a Eugénio Salvador e ainda protagonizou mais uma excelente interpretação num guião de Félix Bermudes (O Leão da Estrela).
Mas esteve ao lado de enormes Benfiquistas, desde Ribeirinho a Eugénio Salvador e ainda protagonizou mais uma excelente interpretação num guião de Félix Bermudes (O Leão da Estrela).
Uma actriz que além de bem representar
Tinha alma, conteúdo e genialidade naquilo que fazia. Não tropeçava nos adereços nem se engasgava. Deve ter sido uma das portuguesas mais belas de sempre (talvez a mais bela de sempre), embora não haja mulheres que não sejam bonitas. Há é umas mais belas que outras...
Esta Benfiquista de classe e distinção
Representava, era deslumbrante, falava fluentemente castelhano, francês e inglês, não encalhava nos adereços ou cenários e cantava (encantava) assim:
A Minha Casinha em O Costa do Castelo (1943) aos 16 anos!
Cantiga da Rua em O Grande Elias (1950) aos 23 anos!
A Minha Casinha em O Costa do Castelo (1943) aos 16 anos!
Cantiga da Rua em O Grande Elias (1950) aos 23 anos!
Tinha a sensualidade das anglosaxónicas
Tinha a fogosidade das latinas
Milú Sempre Milú. Essa pioneira para as mulheres Benfiquistas. Tão belas quanto ela
Alberto Miguéns
NOTA: E participou fazendo de uma tonta enganada (a Gaivota) num dos mais (talvez...) extraordinários (e dos mais esquecidos) filmes portugueses completamente retalhado pela censura. Vidas sem Rumo (1956) de Manuel Guimarães, com a colaboração do escritor Alves Redol, com três Gloriosos Actores Benfiquistas: Milú, Eugénio Salvador e Artur Semedo.
Uma tentativa de mudar o cinema português das comédias para os temas da vida real da situação portuguesa, com uma obra neo-realista que peca - talvez pela censura que descaracterizou o filme - por ser um híbrido de Orson Weles e Roberto Rossellini. O certo é que Milú nada fica a "dever" a Ana Magnani, Sofia Loren ou Gina Lolobrigida.
O filme foi ao contrário da realidade. Eugénio Salvador (Glorioso Futebolista nos anos 20) é que está apaixonado pela adepta (Milú)! Cinema... |
Uma tentativa de mudar o cinema português das comédias para os temas da vida real da situação portuguesa, com uma obra neo-realista que peca - talvez pela censura que descaracterizou o filme - por ser um híbrido de Orson Weles e Roberto Rossellini. O certo é que Milú nada fica a "dever" a Ana Magnani, Sofia Loren ou Gina Lolobrigida.
Magnífico texto, digno da beleza e do talento de Milú!
ResponderEliminarÉ um encanto saber que se declarou Benfiquista. Notoriamente para lá das piadas sempre frescas dos filmes daquele tempo, no caso de Milú impressionava a beleza e a naturalidade do seu desempenho.
Na impossibilidade de saber se de facto teria chegado a um patamar superior caso tivesse arriscado em Holywood, fica a certeza de que foi uma estrela maior do Cinema em Portugal. Com o seu talento eliminou o esquecimento dos homens. Ela lá está sempre fresca, sempre linda, sempre grande actriz e agora - graças ao Alberto - sempre Benfiquista! Gloriosa Milú, para sempre!
Isto é glorioso... O Vasco Santana, a Beatriz Costa e agora a Milu!
ResponderEliminarSempre a aprender
Muito agradecido Alberto
PS: É verdade que Egas Moniz foi Sócio honorário do Sport Lisboa e Benfica (nº17)?
Saudações TETRAGloriosas
Minha Chama
ResponderEliminarEstá certo. Sócio Honorário n.º 17, aprovado pelos associados do SLB em AG, a 9 de Fevereiro de 1950.
Gloriosas Tetrasaudações
Alberto Miguéns
Posso estar enganado mas... Não foi aqui que que o Alberto publicou um texto com a referência a Beatriz Costa?
EliminarCaro
EliminarTalvez! Mas Beatriz Costa era ambígua. Dizia-se que era do Benfica mas que também simpatizava com o Sporting por gostar do verde. Como nunca se sabia se estava a falar "a sério ou não"! Nunca consegui saber. E não me lembro de ter lido em alguma entrevista dela a afirmar com seriedade qual o clube. Mas devia ser do Benfica.
https://www.publico.pt/2006/04/15/jornal/beatriz-costa-vedeta-mais-popular-do-teatro--de-revista-morreu-ha-dez-anos-73800
Saudações Tetragloriosas
Alberto Miguéns
Pois... É que tenho um recorte de jornal e pensei que o tinha retirado daqui...
EliminarBem, é dar uma olhada Alberto:
https://4.bp.blogspot.com/-sVshI5_rKHQ/WqqOBIBQIjI/AAAAAAAAgYk/ThpmqIIKdgwc-ZEc6HxFjhqNQwx1HXIQgCLcBGAs/s1600/Beatriz%2BCosta%2BSLB%2B1.png
Caro
EliminarConhecia essa foto - é de 1938/39 de uma publicação da cidade do Porto - mas já ouvi estórias que era para a "picar" pelo facto de lhe encomendarem muitos namorados futebolistas no Benfica. Eu nunca li uma entrevista dela a assumir claramente o Benfica mas é verdade que era conotada com o Benfica por muitas pessoas da geração dos meus pais.
Os artistas eram ambíguos (das gerações dos anos 20 a 40) só António Silva (SCP) e Milú (SLB) são inequívocos - e há muitas histórias acerca deles. Repare nesta:
http://mesaextravagantes.blogspot.pt/2017/03/o-marinheiro-o-electricista-e-o-marques.html
Então entrevistas a mulheres - actrizes, cantoras ou artistas de artes várias - percebe-se que não se querem envolver na paixão clubistica tendo em conta os espectadores versus popularidade. Por isso Milú é um caso extraordinário, em todos os sentidos.
Saudações Tetragloriosas
Alberto Miguéns
... Realmente!
EliminarPronto, este assunto fica fechado por aqui ;-)
Isso é algo que irá sempre acontecer: Os famosos não terem muita vontade de exprimir qual a sua cor clubística.
Saudações TETRAGloriosas
Excelente!
ResponderEliminarTão bom fugir assim por momentos à podridão em que vive o futebol Português...
Um verdadeiro oásis neste deserto do futeluso
EliminarSaudações TETRAGloriosas
Fantástico! Obrigado por estes minutos de leitura.
ResponderEliminarTendo agora retornado a este post, recordar que Milu acabou a sua carreira cinematográfica com uma aparição no filme "Kilas, o mau da fita" de Fonseca e Costa - 1981, aos 55 anos.
ResponderEliminarViva o Benfica