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18 novembro 2015

Excitações de um Presidente

18 novembro 2015 23 Comentários
O PRESIDENTE DO SPORTING CP CONTINUA A GRITAR O QUE NÃO TEM NEXO.


O seu clube é um dos maiores de Portugal. Os portugueses sabem-no. Mas não tem de comparar-se ao Benfica. Repetindo-se até à exaustão. Fazendo isso ficará sempre a perder. Os portugueses também o sabem. Siga o seu caminho... Engrandeça o seu clube à custa do seu clube! Com as potencialidades do Sporting CP!


A grandeza do Sport Lisboa e Benfica vem de longe, ainda do tempo com o nome reduzido a Sport Lisboa. Teve alicerces eficazes nas duas primeiras décadas do futebol português, aguentou o período menos bom dos anos 20, revitalizou-se na década de 30 e 40, venceu a Taça Latina em 1950, revolucionou a modalidade em 1954, sagra-se Bicampeão Europeu em 1961 e 1962, continuando a conquistar títulos internos e prestígio internacional nas décadas seguintes (umas vezes com mais fulgor, outras com menos) mas sempre com fervor até hoje. No Futebol e em todo o desporto português. Sendo o Sporting CP um grande clube desportivo português não pode querer ser o que não é nem nunca foi. O clube mais popular. Até porque nos seus primórdios optou por ser elitista. Pagou caro essa opção e vaidade. Vã glória!

De pequenino se torce o pepino
A génese da diferença de grandeza entre Benfica e Sporting CP não está no que se diz e escreve. Começa logo na origem e capacidade desportiva dos clubes. O Benfica mais popular e conquistador. O Sporting CP mais elitista e com dificuldades em manter equipas ganhadoras com consistência por longos períodos. Durante os primeiros anos em que competiram em conjunto o Benfica mostrou-se claramente superior. Quando o Sporting CP se torna numa potência futebolística (meados dos anos 20) já o Benfica era um clube com um historial riquíssimo. O Sporting CP apesar de se popularizar entre início dos anos 20 e meados dos anos 50, sustentando essa popularidade no sucesso do Futebol e do Ciclismo aproxima-se do Benfica mas nunca ultrapassa a popularidade conquistada pelo "Glorioso" nas duas décadas iniciais. O Sporting CP ainda nem existia - só daí a dois meses - quando se organizou aquela que alguns consideram a primeira competição oficial de futebol disputada em Portugal.

A primeira competição (devidamente) organizada para clubes de futebol
Este torneio foi considerado "Campeonato de Futebol de Lisboa" mas raramente é considerado oficial. Uma das razões apontadas foi o facto de havendo cinco clubes devidamente organizados em Lisboa a praticar com regularidade jogos entre eles, logo havia de ser o principal de todos eles, os invencíveis desde 1898, Carcavellos Club, a não se inscrever! O que retirou valor (e credibilidade) ao torneio.

Para quem quiser ver a notícia da organização do torneio na revista da época (clicar)

Mesmo depois de conquistarem o bronze referente ao torneio, os ingleses do Lisbon CC nem se sentiram "campeões de Lisboa" pelo facto de não defrontarem aqueles que os venciam com facilidade, os ingleses de Carcavelos. Mas o bilhete - mais convite que bilhete - não deixa margem para qualquer dúvida. Os organizadores (Revista Tiro e Sport editada pela Casa Sena) e os representantes dos quatro clubes acordaram em organizar um campeonato regional. Que a história se encarregaria de ignorar...

Meio Século de Futebol; Página 85 (em cima) e 87 (em baixo); Júlio de Araújo; 1938; AFL; edição dactilografada encadernado como livro único. NOTA: As datas a vermelho são da responsabilidade deste blogue

O Sporting CP apesar de já existir, desde 8 de Maio de 1906…
Não se inscreveu (não se atreveu) no primeiro campeonato (1906/07) organizado pela Liga de Foot-Ball Association (LFA), mesmo sendo José Alvalade (principal fundador do SCP) secretário da LFA. Mas entre Fevereiro e Abril de 1907 participou num torneio para 2.ª e 3.ª categoria organizado pelo Internacional/CIF no seu campo de Alcântara. Ou seja inscreveu os seus melhores futebolistas pela 2.ª categoria e mesmo assim as “coisas” (a nível desportivo) não correram de feição. Tanto que nem uma segunda equipa (como 3.ª categoria) conseguiu apresentar...

Meio Século de Futebol; Página 89; Júlio de Araújo; 1938; AFL; edição dactilografada encadernado como livro único


Logo no início de 1907 percebia-se a existência de uma grande diferença de qualidade entre os dois clubes. O "Glorioso" apesar de competir com uma equipa no campeonato da 1.ª categoria, organizado pela Liga de Foot-Ball Association LFA), conseguiu chegar às duas finais, a de 2.ª e a de 3.ª categoria, eliminando o Internacional - que também competia nesse campeonato da LFA com a 1.ª categoria - para derrotar o Football Cruz Negra que eliminara o Sporting CP (2.ª categoria) e o Clube Português e Sporting CP (3.ª categoria). O Football Cruz Negra tal como os seus adversários eliminados jogavam com os melhores futebolistas, pois não se inscreveram no citado campeonato! Em 1906/07, o potencial do futebol do "Glorioso" em relação ao do Sporting CP era colossal. Nem havia comparação. Por isso foi necessário ao Sporting CP no final desta temporada ir "abastecer-se" ao Sport Lisboa pois corria o risco de não poder inscrever-se na edição de 1907/08 visto não ter futebolistas entre os seus associados com potencial para competir. Ao contrário do Sport Lisboa que mesmo ficando sem os jogadores da 1.ª categoria (oito foram para o SCP) conseguiu inscrever-se na edição de 1907/08 indicando para o campeonato da 1.ª categoria os futebolistas da 2.ª categoria que conquistaram, categoricamente, o torneio do Internacional com quatro vitórias em quatro jogos e 19/2 em golos, estes consentidos na 1.ª mão da final, em Alcântara, mas a 2.ª mão (V 2-0) foi disputada no recinto do adversário, Football Cruz Negra, que ficou a "zeros" a jogar no seu recinto!

Os primeiros 20 anos definiram para sempre a popularidade dos clubes
O “Glorioso” para além de ser o primeiro clube (único e por mais de uma vez) a derrotar os invencíveis mestres ingleses do Cabo Submarino do Carcavellos Club, ainda foi o clube que dominou o futebol em Lisboa, além de derrotar (e golear) os clubes mais representativos de outras regiões de Portugal. Quando o Sporting CP começa a conquistar títulos com consistência (anos 20) o Benfica já há muito somava campeonatos, troféus, Tricampeonatos, numa “riqueza ímpar” que fez do Clube o mais popular de Portugal. Tinha o “Glorioso” oito títulos (em 1919/20) de campeão regional, quando o Sporting CP conquistou o terceiro (em 1921/22). Se considerarmos as primeiras vinte temporadas em competição (18 pois o Sporting CP não participou nas duas iniciais) o SLB ficou dez vezes à frente do Sporting CP. 

Então a primeira década (1910-1920) é abissal
Primeiro depois de quatro! Quando o Sporting CP conquistou o primeiro título (1914/15) já o Benfica contabilizava...quatro! E o SCP "abastecera-se" no SLB em final de 1913/14, após o primeiro tricampeonato do Benfica, com três gloriosos, incluindo dois dos melhores futebolistas portugueses: Paiva Simões (o melhor guarda-redes da época) e o médio-esquerdo/centro, Artur José Pereira (considerado o melhor futebolista português de sempre até meados dos anos 20 quando o nosso Vítor Silva o suplantou) e Boaventura Silva (defesa-esquerdo). 
Segundo depois de sete! Quando o Sporting CP conquistou o segundo título (1918/19) já o Benfica contabilizava...sete! E o SCP regressara, no final de 1917/18, depois do segundo tricampeonato do "Glorioso", ao "abastecimento" levando do SLB o extremo-esquerdo goleador, Alberto Rio!
Entre 1907/08 e 1919/20, 13 épocas, apenas por três vezes ficou atrás do Sporting CP. Além disso nos primeiros vinte anos de competição conquistou uma Taça Associação (nenhuma para o SCP), três torneios – em quatro finais - dos “Jogos Olímpicos Nacionais” (nenhum para o SCP) e duas Taças de Honra de Lisboa (três para o Sporting CP). Cinco finais para o SLB e quatro para o SCP em seis edições desta competição que encerrava a temporada de futebol. Foram estas conquistas do Benfica aliadas ao facto de ser o clube que fazia melhores resultados frente a equipas de clubes estrangeiros, primeiro com o Carcavellos Club e depois com as equipas de clubes europeus em digressão por Portugal que deram a popularidade ao Benfica. Até hoje.

CLASSIFICAÇÕES NAS COMPETIÇÕES OFICIAIS
1.ª CATEGORIA
ÉPOCA
Torneios
Abertura
Campeonato
Regional
Torneios
Encerramento
SLB
SCP
SLB
SCP
SLB
SCP
1905/06


1/2*
NE


1906/07


2.º
NP


1907/08


3.º
2.º


1908/09


2.º
6.º
Torneio JON
1909/10


1
6.º
1
SD
1910/11


2.º
3.º
Final
SD
1911/12


2
3.º
2
SD
1912/13


3
2.º
3
FC
1913/14


4
3.º
Taça de Honra
1914/15


2.º
1
Final
1
1915/16


5
3.º
Final
2
1916/17


6
2.º
Final
3
1917/18


7
2.º
1/2
2.º
1918/19
Taça Associação
2.º
2
-
-
1919/20
NP
NP
8
4.º
1
1/2
1920/21
1/2
1/4
4.º
2.º
-
-
1921/22
1
1/2
2.º
3
2
1/2
1922/23
-
-
3.º
4
-
-
1923/24
-
-
4.º
3.º
-
-
1924/25
-
-
4.º
5
-
-
NOTA: * Bronze Viúva Alexandre (na época considerou-se esta a primeira competição oficial) pois resultou de uma reunião de representantes dos Clubes. Até à fundação da AFL (23 de Setembro de 1910) as competições que são consideradas campeonatos regionais também resultaram de reuniões de clubes com a particularidade de darem nome às entidades responsáveis pela organização das competições:
1906/07 e 1907/08: Liga de Foot-Ball Association (LFA);
1908/09 e 1909/10: Liga Portugueza de Foot-Ball (LPF);
1910/11 e seguintes: Associação de Futebol de Lisboa (AFL).
- Não se realizou; NE – Não existia; NP – Não participou; SD – Sem direito a participar (ver texto à parte acerca do Torneio dos Jogos Olímpicos Nacionais)

Tendo como excepção os bronzes dos dois torneios de 1907, os troféus - campeonatos regionais ou torneio de futebol dos "Jogos Olímpicos Nacionais" - eram conquistados após três triunfos consecutivos ou cinco sucessos alternados

A necessidade de prolongar as temporadas
Com cada vez mais clubes a inscreverem-se em competições e interesse redobrado do público pelo futebol esta modalidade foi integrada nos “Jogos Olímpicos Nacionais” onde se procurava juntar durante quatro ou cinco fins-de-semana no Verão os melhores desportistas de Portugal. No futebol realizava-se um encontro entre o primeiro e o segundo classificado do campeonato regional. Quando esta competição organizada pela Sociedade Promotora da Educação Física Nacional deixou de existir o SC Império tentou substituir, em 1913/14, o torneio de futebol organizando o torneio “Taça Portugal”. O fracasso desta iniciativa (o Internacional não compareceu para disputar a final com o SLB) teve depois continuidade com a AFL a desenvolver a ideia do torneio dos “Jogos Olímpicos Nacionais” e do torneio “Taça Portugal” organizando a Taça de Honra (competição por eliminatórias) de modo a prolongar a temporada para lá do final do campeonato regional. Quando surgiu o Campeonato de Portugal (1922) deixou de fazer sentido organizar a Taça de Honra, surgindo esta mais tarde já no início das temporadas (para preparar os clubes de Lisboa para o campeonato nacional) e não no final das épocas.

Se na 1.ª categoria o Sporting CP conquistava episodicamente
Nas outras categorias (2.ª, 3.ª e 4.ª) o domínio do “Glorioso” foi arrasador.  O Benfica com conquistas expressivas, sustentadas em boas campanhas poucas vezes ficou atrás do Sporting CP, mesmo nas poucas temporadas em que não se sagrou campeão regional na respectiva categoria. Por exemplo na 2.ª, o Sporting CP só conquistou o primeiro título em 1934/35, na 27.ª edição da competição, já o “Glorioso” somava 13 títulos.

CLASSIFICAÇÕES NAS COMPETIÇÕES OFICIAIS
2.ª, 3.ª e 4.ª CATEGORIA
ÉPOCA
2.ª categoria
3.ª categoria
4.ª categoria
1.ª cat
SLB
SCP
SLB
SCP
SLB
SCP
1906/07
-
-
-
-
-
-
1908/09
3.º
6.º
-
-
-
-
1909/10
1
6.º
1
6.º
-
-
1910/11
2
2.º
2
2.º
-
-
1911/12
3.º
4.º
3
2.º
4.º
1
1912/13
3
2.º
4
2.º
3.º
2
1913/14
4
2.º
5
2.º
1
2.ºs
1914/15
5
3.º
6
2.º
2
4.ºs
1915/16
6
4.º
7
5.º
3
4.º
1916/17
2.º
3.º
8
3.º
4
2.ºs
1917/18
7
3.º
2.ºs
3.ºs
2.º
2.ºs
1918/19
8
2.º
9
7.º
5
4.º
1919/20
9
4.ºs
2.ºs
2.º
3.ºs
5.ºs
1920/21
10
2.ºs
10
2.ºs
2.º
3.ºs
1921/22
2.º
2.ºs
11
2.ºs
2.º
2.ºs
1922/23
4.º
2.º
2.º
2.ºs
6
3.ºs
1923/24
2.º
3.ºs
3.ºs
1
2.ºs
5.ºs
1924/25
2.ºs
2.º
3.ºs
2.ºs
7
3.ºs
NOTA: - Não se realizou; 2.ºs/2.ºs – Classificação na sua série/não apuramento para a final nas temporadas em que foi essa a forma de disputa 

Em três épocas o Benfica obteve resultados ímpares
Que nunca foram igualados enquanto coexistiram as quatro competições para as quatro categorias. Conquistar na mesma temporada todas as competições de futebol organizadas pela AFL, tal como ocorreu em 1909/10 (ainda só existiam campeonatos para três categorias), 1913/14 e 1915/16. Isto sim! Isto é que deu a maior popularidade que o Benfica começou por ter e que, sabiamente, soube manter. Até hoje!

Sondagens: o Sporting CP nunca teve três milhões de simpatizantes
Em todas as sondagens realizadas, desde a do Expresso (em 1987) até à última conhecida (em 2015) para o Correio da Manhã, sempre para um universo aproximado de oito milhões de portugueses (cidadãos eleitores, ou seja, de maioridade) o Sporting CP teve geralmente percentagens em torno dos 20/25 por cento, ou seja, à volta de dois milhões de adeptos (em Portugal: continente e arquipélagos dos Açores e Madeira). Não há volta a dar!



Mais que um conselho, uma proposta
Sem muita paciência para enviar recados - não me parece que um blogue sirva para isso - neste caso abro uma excepção. O avô materno de Bruno Miguel Azevedo de Carvalho, Eduardo Azevedo escreveu a única história digna desse nome do Sporting CP, publicada em 30 fascículos, entre Outubro de 1967 e Março de 1977, encadernados em três volumes. No terceiro volume, o 25.º capítulo, dedica-o ao Benfica, como adversário de respeito e popularidade ímpar. Não seria mal pensado Bruno Carvalho reler esse capítulo (acredito que já tenha lido as 962 páginas de uma grande história feita pelo seu avô acerca do clube do qual é presidente) mas volte a ler as páginas 705 a 736. São 32 páginas que decerto vão fazer perceber ao neto aquilo que do Benfica pensava o avô. E pensava (e escrevia) bem! 


O Benfica é Glorioso!


Alberto Miguéns
23 comentários
  1. Um sumário como só o Alberto consegue escrever. Porque tem os números e porque tem o conhecimento.
    Os números são impressionantes. Até dói.

    Mas entre uma tão esmagadora superioridade e os "1.6 biliões de adeptos" vai uma truculência que em nada se interrompe na inteligência e no respeito. Vai-se semeando ventos. Um dia cai-lhe a borrasca. E será dentro de casa. E fará estrondo.

    Obrigado por este verdadeiro resumo histórico. Um verdadeiro tratado da superioridade Benfiquista.

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  2. zédaesquina disse:


    Foi assim que o corrupto de contumil começou, a insinuar debelidades mentais até à exaustão, até conseguir ter tudo, mesmo TUDO sob control, conseguindo-o e mais de trinta anos vimos o que aconteceu, agora vem o Badoxa com a mesma lengalenga, e tal como o outro, o destinatário é o Mesmo, o Glorioso e seus Simpatizantes, ofende TUDO e TODOS e tal como o OUTRO, NINGUÉM do lado Vermelho lhe responde, lhe consegue, com VERDADES INEQUÍVOCAS, calar a SARJETA imunda e já lá vão alguns meses nesta pestilenta e nauseabunda retórica, passando ou tentando passar por cima de tudo o que mexe e é Vermelho ou representa a VERDADE. Isto tem que acabar e alguém do Benfica com responsabilidades no Clube, tem que vir a terreiro colocar os pontos nos ís, ou seja a tampa na sanita, porque chega de OFENSAS e perante imundas provocações não podemos ficar calados ou como se tem feito um SILÊNCIO TENEBROSO perante as vis atoardas constantes.
    O Presidente deste Glorioso Clube não pode e muito menos deve permitir que tal aconteça, a não ser que esteja numa situação "critica", que se OFENDA o Clube e seus associados sem nada fazer e só de vez em quando e aquando de uma reinauguração de uma Casa do Clube é que´"lá diz qualquer coisa sobre o facto", mas de tal forma TIMIDA que deixa a entender ou seja dá a parecer aos menos incautos, que somos nós os infractores, acusadores e que de tal forma damos a entender que somos OS BENEFICIADOS e não os GRAVEMENTE PREJUDICADOS com tais procedimentos.
    O SILÊNCIO, nestes casos concretos, prejudica grandemente e gravemente quem o utiliza e os factos são demais evidentes. Somos enxovalhados, tal como o Clube e isto não pode continuar assim. Todos sabenmos que o SISTEMA está do seu lado, tudo foi feito para isso e ao pormenor, mas o SILÊNCIO ainda lhes dá mais força e pior de tudo isso é passar a idéia que somos nós os BENEFICIADOS e todo o MUNDO SABE que não é assim, mas SILÊNCIO NÃO, Sr. Presidente da Nação Vermelha.
    AVANTE PELO BENFICA, AVANTE !!!

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  3. ...SR DR ALBERTO.......GENIAL, como sempre.......e, contra fa(c)tos não se encontram argumentos.....SR DR, permita-me recordar a FÁBULA DO SAPO QUE QUERIA SER BOI.......mas neste caso estamos a falar (escrever) de um VERME, que nem para ser SAPO, tem CLASSE.....ponto.......abraço

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  4. Gostava de ler esse capítulo Alberto.

    Gosto de ler sobre o Benfica de perspectivas mais externas... É uma forma de ver a grandeza do nosso clube. Sendo que o Alberto refere que vale a pena...

    Saudações Gloriosas.

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  5. Estimado Alberto,

    Crê poder fazer um dia destes um resumo dos melhores livros de historia do Glorioso? A obra do Mario de Oliveira é impossivel de encontrar ou aparece à venda a preços altissimos; e a ultima historia publicada pelo Clube esta a venda a um preço indigno da identidade popular deste. Para além do seu Blogue, o que pode então um Benfiquista ler para descobrir aquela que é, afinal, a sua propria historia?

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  6. Para quê perder tempo nas Bibliotecas, se temos o Miguéns???

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    1. Eu percebo a 'boutade'.... Mas a qualidade do espolio das Bibliotecas equivale às potencialidades das geraçoes vindouras, de cidadaos e Benfiquistas. E é por causa dessa mentalidade de que se perde tempo nas Biblitoecas que um Clube como o Benfica despreza a sua historia ao ponto de nao existir um livro oficial ou oficioso que conte a historia do clube, de forma rigorosa, e à venda a um preço acessível. Nem sequer de um almanaque com os resultados da equipa principal de futebol minimamente rigoroso podemos dispor.

      Talvez porque a Direccao veja o comum Benfiquista como um idiota analfabeto que jamais ira comprar um livro, contentando-se mais facilmente com umas camisolas retro e uma ida ao Museu, que sempre oferecem mais lucro à empresa Benfica. O Benfiquismo, que muito depende de memorias, esse fica esquecido algures....

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  7. se fosse possivel colocar aqui o capitolo 25 era 5 estrelas, seria bom ler o que o avó desse rabeco tinha a lhe ensinar!!
    é que o rabeco apesar de ser imitador do papa de contumil ainda tem muita aveia para comer até lá chegar, apesar da aveia dele ser mais branca!!

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  8. Ângelo Medeiros18 novembro, 2015 16:05

    Meu caro Alberto, desculpe a franqueza, mas deu importância a quem a não tem, um ser ao qual é difícil atribuir adjectivos negativos, que de tão cego com o poder que lhe conferiram, não pensa, apenas vomita frases preparadas ditas vezes sem conta ao espelho, em suma, um ser desprezível de quem o pobre futebol português não precisava, não precisa nem nunca precisará!!!

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    1. Obrigado a todos vocês.

      Nada melhor que ter a confiança de quem é nosso par no Benfiquismo.

      Saudações Gloriosas

      Alberto Miguéns

      NOTA: Vou tentar arranjar um "espaço" no tempo livre para digitalizar as tais 32 páginas!

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  9. Não sabia da existência deste avô. Mas pelos vistos é um avô do qual o neto se pode orgulhar.....ou talvêz não.
    Não acredito que o bdc tenha gostado que o avô tenha dedicado um capitulo inteiro ao maior rival e ainda por cima lhe tenha posto o nome no título.
    Se repararem, não ha mais nenhuma referência a nenhuma equipa. Com "honras" de índice!
    Podia haver um capítulo tipo: "principais rivais" ou "adversários", mas não.
    O Benfica é mesmo grande, e é nestes subtis pormenores que essa grandeza se torna incomparável.

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    1. Caro Miguéns, tenho admirado textos seus e até já noutros «posts» juntei informações e análises ao que tem escrito. É uma pessoa curiosa, dedicada, mas falta-lhe, particularmente no texto acima, o rigor do historiador, que não pode usar a informação que lhe dá jeito, sob pena de ser tendencioso, falacioso e faccioso. Gostaria de juntar algumas correcções, mas o espaço concedido não chega... e é pena... para reposição da verdade.

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    2. Caro Miguéns, tenho admirado textos seus e até já noutros «posts» juntei informações e análises ao que tem escrito. É uma pessoa curiosa, dedicada, mas falta-lhe, particularmente no texto acima, o rigor do historiador, que não pode usar a informação que lhe dá jeito, sob pena de ser tendencioso, falacioso e faccioso. Não me vou alongar muito, apenas 5 notas em comentário a esta sua frase:

      «O Sporting CP apesar de já existir, desde 8 de Maio de 1906…
      Não se inscreveu (não se atreveu) no primeiro campeonato (1906/07) organizado pela Liga de Foot-Ball Association (LFA), mesmo sendo José Alvalade (principal fundador do SCP) secretário da LFA. Mas entre Fevereiro e Abril de 1907 participou num torneio para 2.ª e 3.ª categoria organizado pelo Internacional/CIF no seu campo de Alcântara. Ou seja inscreveu os seus melhores futebolistas pela 2.ª categoria e mesmo assim as “coisas” (a nível desportivo) não correram de feição. Tanto que nem uma segunda equipa (como 3.ª categoria) conseguiu apresentar...»

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    3. 1º O Sporting, fundado em Maio de 1906 e com estatutos legalmente reconhecidos pelo Governo Civil de Lisboa em Junho de 1907, estava nesse período, como a imprensa então referia expressamente, «em organização». Daí não ter participado no torneio - digamos assim, ad hoc - de 1906, em preparação no mês de Fevereiro e disputado em Março (ainda o Campo Grande Sport Club não tinha dado lugar ao Sporting).
      Não foi uma competição oficial, mas proposta pela revista Tiro e Sport e organizada por Carlos Vilar, que mandou convites para as direcções dos clubes cujas moradas conhecia.

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    4. 2º Aquilo a que chama «primeiro campeonato (1906-1907)», equívoco do próprio Júlio de Araújo e não apenas seu, não foi organizado por nenhuma Liga de Foot-Ball Association, nada consente essa inferição.
      A notícia da imprensa nada diz sobre essa entidade autónoma e apenas refere um novo «sistema de campeonato» que, em Inglaterra, França e Brasil, era organizado pelas «chamadas Ligas de Futebol que são associações que se instituíram para regular o jogo entre vários clubes nelas filiados».
      Nem sequer se pode falar em «época de 1906-1907» porque essa competição, sem quaisquer antecedentes competitivos regulares no ano anterior, foi realizada entre 2 ou 3 de Janeiro e 10 de Março de 1907. Como não deve, em rigor, ser considerada um campeonato, mas um torneio com a única novidade de os clubes disputarem partidas em duas mãos. As próprias notícias da imprensa referem que se tratou de uma iniciativa a «título de experiência», aliás cheia de percalços talvez por não ter tido sequer (não é pelo menos conhecido) um regulamento da competição. Esse «campeonato» foi um «entendimento» de clubes, não entre todos os clubes existentes em Lisboa, nem sequer todos os clubes que se inscrevessem, mas apenas «4 dos nossos melhores Clubes de Futebol» que entre si organizaram a competição e «resolveram não admitir mais adesões este ano, porque as dificuldades serão tanto maiores quanto maior for o número de concorrentes».
      Por isto, não se pode considerar uma competição oficial. A única diferença em relação ao «torneio» de 1906 foi a de que entrou no «campeonato» de 1907 o Clube de Carcavelos, em vez do Futebol Cruz Negra que entrava então em crise, com o começo da perda de alguns dos seus melhores jogadores para o Sporting, que entretanto construía instalações modernas e modelares para a prática desportiva (não apenas de futebol, então «em organização»).

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    5. 3º Por terem sido excluídos desse «campeonato» alguns clubes existentes em Lisboa, o C.I.F. resolveu organizar (por acção de Carlos Vilar e Joaquim Costa, seus dirigentes) um torneio, também ad hoc e por isso não oficial, para equipas de 2ª e 3ª categorias. Com um regulamento específico para tal competição, o torneio decorreu de modo regular e nele entraram então o «Sporting Club (em organização)», o Cruz Negra desfalcado de alguns dos melhores elementos, e um tal Clube Português de Futebol que não mais viria a aparecer, além do C.I.F com jogadores «na maior parte principiantes» e Sport Lisboa que, apesar de já ter constituídos 2 «teams», deixara de ter campo próprio.

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    6. 4º Vale a pena juntar aqui algumas peças soltas sobre o Sport Lisboa (clube que apenas desenvolvia a modalidade de futebol): deixou nessa altura de poder usar o Campo das Salésias, em Belém, por falta de recursos para um aumento do arrendamento pedido pelo proprietário das Terras do Desembargador. Teve então que usar o Campo de Benfica (Campo da Feiteira ou da Luz, como a imprensa então também lhe chama), pertencente ao Grupo Sport Benfica (que englobava a prática de outras modalidade, como atletismo e ciclismo e tinha estruturas próprias), com o qual o Sport Lisboa veio a fundir-se no ano seguinte. A essas dificuldades financeiras não valeram as posses de um dos fundadores ilustres do Sport Lisboa, proprietário da Farmácia Franco, sede do Clube, que era Pedro Augusto Franco, 1º Conde do Restelo, título conferido em 1877 por decreto do rei D. Luís.

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    7. 5º A Liga de Futebol, como órgão federativo, só foi assim designada a partir da meados de Setembro de 1907, data em que se reuniram os representantes do Clube Internacional de Futebol, do Lisbon Cricket Club, do Futebol Cruz Negra e do Sporting Clube de Portugal (à qual o Sport Lisboa, que então vivia a crise que levou à fusão com o Grupo Sport Benfica, não aderiu no tempo fixado). Esta estrutura em formação começou por aprovar algumas emendas às Leis do Futebol, fixadas em 1906 por Carlos Vilar, e durante um mês e meio elaborou um Regulamento para a «época 1907-1908», além do seu calendário de jogos. Finalmente, nos primeiros dias de Novembro de 1907, a Liga de Futebol elegeu a sua 1ª Direcção, que reconheceu a actividade dos seus principais organizadores: Joaquim Costa (C.I.F.) como Presidente e José Holtreman Roquette (S.C.P.) como Secretário.
      Neste última reunião, foi recusada, por intempestiva (isto é, extemporânea ou fora de tempo) uma proposta do Sport Lisboa para aderir à Liga, ficando apenas inscrito para a disputa do 1º Campeonato de Futebol.Nessa mesma reunião fundadora, foi ainda mandado imprimir o calendário de jogos com os clubes inscritos no Campeonato para a época de 1907-1908 e aprovado o seu 1º Regulamento.

      Peço me desculpe a intromissão, meu caro Miguéns, mas convém todo o rigor para desfazer o absurdo do anti-sportinguismo, desnecessário a qualquer benfiquismo sincero.

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  10. Caro desconhecido.

    Quem não deve não teme.

    O que disse não tem valor. Não assina nem cita a fonte. Eu assino e cito a fonte. Faz toda a diferença por isso eu sou honesto já o desconhecido anda escondido. atira pedras e esconde a mão. Por isso confunde Liga de Fottball Association com Liga Portugueza de Football.

    O meu nome: Alberto Miguéns

    Fontes (além dos jornais desses tempos, entre 1904 e 1909).

    História dos Desportos em Portugal; Volume I: O Futebol; Tavares da Silva, Ricardo Ornelas e Ribeiro dos Reis; colaboração de Mário de Oliveira; Editorial Inquérito; Lisboa; 1940.

    Só publiquei o que escreveu para lhe dizer que se eu sou falacioso e faccioso o caro desconhecido é medroso e cobarde podendo dizer o que quer.

    Saudações

    Alberto Miguéns

    NOTA: Não me diga que é o historiador Ricardo Serrado que inventou que Cosme Damião era Júlio e que nasceu às 4 da manhã quando foi às quatro da tarde. Historiadores à portuguesa com canudo passado por cunhas ou maçons ou opus dei. Conheço.

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    1. 1º Quando escrevi as notas, cuja reprodução agradeço, pensei ficar automaticamente identificado com o email: luiscostadias@fcsh.unl.pt e, se quer que lhe diga, nem sei (e continuo a não saber) como juntar o meu nome para identificação, que é, sem nenhum receio, Luís Augusto Costa Dias.
      2º A fonte que eu citei, o sr. Miguéns até a conhece, só que a consultou a correr e não fez ligação de pormenores com um contexto historicamente interpretativo. Trata-se da, tão citada por si, revista Tiro e Sport dos anos referidos por mim. Julguei que identificaria facilmente as passagens que citei, pondo aspas para as identificar.
      3º De resto, não vale a pena tentar ofender com supostas identidades, com canudos falsos ou sociedades secretas, muito menos lançar grosserias como «medroso» ou «cobarde» que para mim revelam, afinal, falta de respeito, de educação e de cultura cívica.
      4º Uma vez identificado, pode consultar o meu currículo na página da Faculdade, sem que eu alardeie seja o que for.

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    2. Esta nota, sendo agora pessoal, espero não se dê ao trabalho de editar.
      Como não tenho o seu email (mas ficou já com o meu da faculdade, que é institucional), terei todo o gosto em que me contacte, caso entenda inverter o impulso ofensivo que demonstrou, imaginando essa coisa para mim hilariante que é dizer seja o que for anonimamente.
      Seja com o for, ao saber o meu nome (que, volto a dizer, não imaginei que ficasse escondido), deve lembrar-se que em tempos juntei alguma pesquisa a uma nota sua sobre essa invenção fantástica que é a data da «fundação» do Foot-ball Club do Porto abusivamente em 1893... lembra-se? Por acaso, tenho ainda mais notas que acabei por não juntar, nomeadamente informação de que essas partidas entre Lisboa e Porto prosseguiram depois de 1894 e com fotografias que provam que esse fantástico «Foot-ball Club do Porto» não passava do Oporto Cricket Club!
      Os meus respeitosos cumprimentos
      Luís Augusto Costa Dias
      Investigador doutorado do Instituto de História Contemporânea
      Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
      Universidade Nova de Lisboa

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  11. Caro Luís Augusto Costa Dias

    É o que eu digo.

    1. Tem de consultar muito mais publicações. Para depois confrontar e perceber o que se passou com base em quem viveu esse período. não seja preguiçoso;

    2. Há muito mais história para lá da "Tiro e Sport". Há o jornal Os Sports", o "Os Sports Illustrados", os jornais diários e livros que Cândido de Oliveira, Ricardo Ornelas, António Ribeiro dos Reis foram publicando. além do livro único que está depositado na Sede da AFL, de Júlio Araújo. Tem muito com que se entreter antes de debitar disparates;

    3. Agora percebo as ofensas que começou por me fazer, sem me conhecer pessoalmente, de falacioso e faccioso. Ora quem é mais falacioso e faccioso do que Luís Augusto Costa Dias? Não se esconda do público que lê o blogue. O blogue está disponível para leitura universal. Era o que mais faltava eu estar a identificar perante os leitores este blogue quem optou por se esconder. Se escrevesse a nível privado eu respondia-lhe a nível privado. Quando escrever para este blogue comentários para que os leitores tenham acesso, assine. Assim (com o seu nome, claro)

    Alberto Miguéns

    NOTA: Quanto ao ponto 4 isso é o que me interessa menos. Conhece Ricardo Serrado? também tem curriculum. Uma valente merda.

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