TINHA PENSADO HOJE ESCREVER ACERCA DE OUTRO ASSUNTO E
NÃO ABORDAR – DESDE SEGUNDA-FEIRA QUE NÃO QUERIA FAZÊ-LO - O ASSUNTO QUE VOU
ABORDAR. MAS…
A atribuição do prémio Nobel da Literatura à escritora
soviética (agora bielorrussa) Svetlana Aleksievitch caiu como uma espécie de
premonição. Há cada coincidência.
O Encanto do Vazio
Que dá título ao texto de hoje é o nome da segunda
parte do único livro que li dessa autora, precisamente no Verão deste ano de
2015. E não é que a ver os programas “Mercado” da CMTV e agora da TVI24 me
lembrava sempre do conteúdo do livro bem como deste título que a autora
escolheu para a Parte II? E quando tinha a tentação de escrever neste blogue
acerca desses programas acabava por não o fazer precisamente por encontrar no
título “O Encanto do Vazio” exactamente o que eles significam? Ignorá-los,
deixá-los no vazio tem esse encanto. Desprezá-los, como o sistema soviético foi
desprezado pelos soviéticos quando se pensava que afinal 99 por cento deles
seriam anti-capitalistas. Mentira. Passado um mês já não havia socialistas
soviéticos. Como que tinham desaparecido. Volatilizados. Ler o livro “O Fim do
Homem Soviético” é como ler um suposto livro chamado “O Fim do Homem Estado
Novo”. Em Portugal no pós 25 de Abril de 1974 passou-se o mesmo. Em 24 de Abril
pensar-se-ia que 99 dos portugueses seriam anti-comunistas. Um mês depois tudo
fazia crer que 99 por cento era comunista. Tanto que os resultados das
primeiras eleições para a Assembleia Constituinte, em 25 de Abril de 1975,
foram a surpresa geral. Quando se pensava que o PCP ia vencer ou ficar muito
perto disso foi a estupefação. Houve até quem falasse em eleições fraudulentas.
Nada se provou! Passados alguns anos (poucas décadas) começou o saudosismo. Na Rússia, tal como em Portugal. Antigamente é que era bom. Salazar? Estaline? Duas "jóias" de pessoas. Para alguns. Portugueses. Russos! Que parecem sempre demais. Embora tenham as suas razões, certamente! Alonguei-me para justificar o porquê da leitura do livro no Verão
passado ter-me entusiasmado – sabia lá eu que a autora seria Nobel em 8 de
Outubro deste ano! - pois fez-me recordar o Portugal imediatamente antes e
depois do 25 de Abril de 1974. No final contarei uma história puramente pessoal
que ilustra o que acabei de afirmar. Regressemos aos programas supostamente
acerca do futebol.Eleições para a Assembleia Constituinte; retirado da www.wikipédia.pt às 22:52 de 8 de Outubro de 2015 |
O Encanto do Vazio (II)
Ver aqueles programas de domingo e segunda-feira, à noite, e
depois apagá-los do interesse das “coisas” é fantástico. Então o último na
TVI24 é mesmo, ao não falar dele, “o encanto do vazio”. Aquilo foi uma
discussão entre um histérico e um estéril. A chamada “espuma dos dias” ou
“fruta da época”. Discussões daquelas são marginais ao futebol. Mas sempre
existiu “espuma dos dias” ou “fruta da época” ligado ao futebol. Só que passa à
história e ninguém se lembrará um dia que existiu. Estas discussões labregas
entre histéricos e estéreis são o sinal do fim de uma era no Futebol. Acredito.
A era da alta finança (por isso são “às carradas”, muitos, a quererem lamber as
notas) tem os dias contados. Se apertarem o cerco à FIFA vem por aí abaixo em
cascata a podridão. Muitos bancos e outras instituições financeiras vão ser
apanhados. No tempo do futebol dos tostões os bancos fugiam do futebol. Quando
chegou o tempo dos milhões querem estar dentro do futebol. O sistema da alta
finança quer estar onde estão os milhões. Principalmente milhões a coberto de
paixões. Este poder tem vigorado porque quem está no futebol percebe que este
permite fazer cortinas-de-fumo, numa vastidão de procedimentos, porque junta
paixão a milhão. A generalidade dos cidadãos insurgem-se contra “os políticos”
por ganharem cinco mil euros, apesar de serem “os políticos” (num sentido
global) que têm conseguido melhorar desde há milhares de anos as condições de
vida das pessoas. Mas acham que apresentadores rascas/cobardes ou artistas
pimba, entre muita outra fauna, merecem ganhar cinco, dez vezes mais que os
“políticos”. Olhem se algum político, mesmo em países como Espanha, Itália,
Inglaterra, Portugal, entre outros, “se metesse” com o(s) seus(s) clube(s)? Por
suspeitar de negócios ilícitos ou de lavagem de dinheiro. Era o caos. Ninguém,
nenhum deles, se atreve, na actualidade, a ordenar o que quer que seja. Mesmo a
FIFA só foi atingida via EUA. Na Europa ninguém se atreveria a incomodá-la.
Porque sabe do efeito cascata que pode ter. E que ao chegar aos clubes
provocará revolta generalizada dos seus adeptos. Já fugi outra vez do tema.
O Encanto do Vazio (III)
Estes supostos programas acerca do futebol entre excitados e
incitados não vão ter qualquer impacte no futuro do Futebol. Reportando-me
apenas a Portugal. O Futebol já foi utilizado pelos monárquicos (a seguir ao 5
de Outubro de 1910) e libertou-se. O Futebol já foi utilizado pelos fascistas
(fazendo a saudação de braço estendido) e libertou-se. O Futebol já foi
utilizado pelos espertos no tempo em que não existia a profissão de futebolista
com a justificação que ninguém podia ter como profissão uma actividade que
terminava aos 30 e poucos anos… (arranjavam emprego a futebolistas analfabetos
dando-lhes a profissão de escriturários) e libertou-se. O Futebol já foi
utilizado pelos comunistas no tempo da “Guerra Fria” (que faziam das medalhas
olímpicas conquistadas pelos Países Comunistas, com destaque para a RDA e URSS,
bandeira de supremacia sobre os Países Capitalistas) e libertou-se. O Futebol é
utilizado pela alta finança (para negócios “esquisitos” com muita gente
lateralmente a gritar para ter direito a algumas migalhas douradas) e vai
libertar-se. Por isso não iria falar, como não costumo fazer, deste tema. Logo
havia a autora da frase que melhor define o não querer falar destes temas – o
Encanto do Vazio - de ser galardoada com o Nobel!
NOTA FINAL (Uma historieta meramente pessoal
passada entre Outubro de 1971 e Maio de 1974. Espero conseguir resumir)
A
tal história (portuguesa) de que me recordei ao ler, no Verão passado, o livro
“O Fim do Homem Soviético” por perceber quão semelhantes eram os soviéticos
(antes da “Queda do Comunismo” e depois dela…) com os portugueses (antes da
Democracia e depois dela…)
No
início dos anos 70 deixava-se a Escola Primária (1.ª à 4.ª classe) com um exame
final. Era o fim da escolaridade obrigatória. Depois ia-se trabalhar ou
prosseguiam-se os estudos noutra escola, a Escola Preparatória (1.º e 2.º ano).
Outro Mundo. Deixava de haver um único professor, havia vários, um por
disciplina. E até uma disciplina chamada Educação Física. Na minha Escola
Primária (a n.º 4 no Campo de Santa Clara, mesmo na Feira da Ladra!) a educação física era nos recreios.
Jogatanas à bola, mas vestidos “à civil”. E chegar suados e ofegantes à sala de
aula. Na Escola Preparatória de Nuno Gonçalves (avenida General Roçadas) havia
horário e fardamento (todo branco: sapatilhas com elástico em vez de atacadores,
calção e camisola). E davam um símbolo quadrado da Mocidade Portuguesa com quatro
acolchetes a cada canto para acolchetar nos outros quatro que estavam na
camisola do lado do coração como se fosse um emblema. No primeiro dia da
Educação Física, em 1971/72, levei-o no bolso, mas fiz esquecer-me de o
acolchetar. Como o professor nada disse continuei assim durante o ano. Achava
estranho pois todos (ou quase…) os outros usavam, mas eu não e nunca fui
repreendido. Chegou o final do ano lectivo e o professor disse-me que a turma
tinha sido convidada para ir ao Estádio Nacional ou a outro sítio, mas tenho
ideia que era no Jamor, fazer uma “parada de ginástica para as altas
individualidades da Nação” no dia 10 de Junho. Tremi. Tinha de arranjar maneira
de me livrar de ir dar espectáculo obrigado. E não é que o professor chama-me à
parte e diz-me: “Desta vez, vais ter de usar o emblema!” Fiquei estupefacto.
Afinal ele fizera-se desentendido, mas agora sabia que eu passara o ano a
quebrar a regra da Escola! Cheguei a casa e pedi ao meu encarregado de educação
para saber qual a penalização de não ir “dar espetáculo”. Lá foi o meu pai
arranjar um dia de folga para saber. Veio de lá com uma “boa notícia”.
Disse-me: «Deves
ir. Estiveram a ver as tuas notas e és aluno do Quadro de Honra. Se fores ao 10
de Junho tens o teu nome na lista dos melhores alunos da Escola afixada na
entrada da “Nuno Gonçalves”. Se não fores não podes fazer parte da lista mesmo
que sejas o melhor aluno da Escola!» Respondi: «Só isso? Não sou expulso da escola, nem
chamado ao director?» O meu pai gracejou. «Vai lá ao 10 de Junho! Deves pensar que se
não fores, és preso pela PIDE!» Pensei foi noutro assunto. Tinha mais
um motivo. Livro-me de ter o meu nome
exposto aos outros na entrada principal da Escola. Passar despercebido é o
melhor! No dia aprazado saí de casa, mas em vez de gastar os habituais 30
minutos para chegar da travessa da Pereira à “Nuno Gonçalves”, levei uma hora
pois “enganei-me” e fui por um caminho mais longo. Até passei pela praça Paiva
Couceiro e cheguei à entrada da escola em sentido contrário ao “normal”! Quando
entrei, dirigi-me a um funcionário que me viu todo de branco e disse algo do
género: «Isto
é que são horas de chegar!? A pontualidade também é uma virtude! O autocarro já
partiu. O aluno perdeu a honra da ida à parada atlética do Dia da Raça e do
Império.» Encolhi os ombros e voltei para casa. Já não me lembro que
explicação dei, nem sequer se o meu pai estava em casa. A minha mãe estava de
certeza mas quando conto a história não se lembra. Para encurtar. No 2.º ano (1972/73)
passou-se o mesmo. Também “perdi a honra”. Mas guardei sempre (e para sempre) o
emblema da Mocidade Portuguesa (que nunca foi usado, devia estar como “novo” mas…está
velho como eu)!
Depois da Escola Preparatória passei para o Liceu. Voltei para junto de
casa. O Liceu de Gil Vicente ficava nas traseiras da minha casa. E fica, agora,
“apenas” na da minha mãe! Cinco minutos a correr. No Liceu, a “política” fiava
mais fino! Havia bufos (informadores) mais pela malta do 4.º e 5.º ano do Liceu
(ex-6.º e 7.º antes de haver Preparatório e actual 10.º e 11.º) que eram já
pré-universitários e pré-soldados para a Guerra Colonial. No meu primeiro ano
lectivo de Liceu (1973/74) deu-se o 25 de Abril. Qual não foi o meu espanto
quando em meados de Maio de 1974 vejo o bufo fascista de novo na Escola com um
alfinete do PCP do peito! Os mais velhos, os finalistas, avisaram-me. Cuidado.
Num mês, passou de caçador de comunistas a caçador de trotsequistas, maoistas e
extrema-esquerdistas. (NOTA: em Portugal num mês, entre 25 de Abril e, mais ou
menos, 25 de Maio de 1974 deixaram de existir pessoas de Direita. Até o CDS era
Social-Democrata. Porque o PPD ainda não era PSD). Nada tinha, nem tenho, ainda
na actualidade, em 2015, contra o PCP como partido político. Respeito-o como
garante da Democracia como a qualquer outro. Para acabar a historieta.
Ainda nesse dia - ou no(s) dia(s) seguinte(s) - fui à Sede de trabalho do
PCP no largo da Graça (a 50 metros de minha casa e outro tanto do Liceu) e pedi
um alfinete. Havia vários. Escolhi um igual ao que vira no peito do ex-bufo
fascista (até Abril de 1974) “actual” (Maio de 1974) bufo comunista.
Disseram-me: «Se for para pôr ao peito é gratuito». Disse-lhes que me colocassem o alfinete na
camisa. Saí da Sede de Trabalho do PCP, cheguei a casa, fui buscar o emblema da
Mocidade Portuguesa, tirei o alfinete do PCP do peito e espetei-o no emblema de
pano da Mocidade Portuguesa. Até hoje. Guardo-o religiosamente “intacto” desde
esse dia de Maio de 1974. Há mais de 40 anos.
Benfica! O de ontem, hoje e amanhã. O da
essência do Benfiquismo! O que conta!
Alberto Miguéns
NOTA (às 00:54, para quem tenha tido paciência, lido o texto do início ao seu final e tenha pensado no seguinte:)
Porque tinha o emblema acolchetes e não era cosido?
Explicação em 1971 e que nunca esqueci.
Para estar sempre brilhante! A camisa teria de ser lavada todas as semanas mas sem o emblema. Assim a camisa ia envelhecendo mas o emblema estaria sempre novo. E duraria os dois anos de "Nuno Gonçalves"!
Meu amigo ler qualquer coisa sua nem que seja só a dizer "Bom dia" é um enorme prazer mas não é no cáso este maravilhoso texto, de uma rquieza e de uma paixão enormes, muito obrigado meu amigo por continuar a escrever e a abençoar-nos quase diariamente com a sua escrita, Deus o abençoe sempre com saude e lucidez para continuar este seu enorme e precioso trabalho, grande Abraço.
ResponderEliminarCaro Damião Soares,
EliminarMuito obrigado.
Grande abraço Benfiquista (ou seja com genica)
Alberto Miguéns
Dá gosto lê-lo, qualquer que seja o assunto.
ResponderEliminarAbraço,
José Almeida
Texto muito bom, só é pena cair no erro clássico de equiparar coisas completamente diferentes. Mas mesmo discordando, gostei de ler.
ResponderEliminarCaro Pela Estrada Fora
EliminarIsso de considerar diferentes é do domínio da subjectividade. Podem ser coisas completamente iguais feitas/ditas para parecerem completamente diferentes. Opinião.
Obrigado pelo comentário.
Alberto Miguéns
Nunca deixo de sentir gratidão sempre que leio os seus textos. O caro Alberto Miguéns tem o condão de encantar quem o lê. E sou mais velho, nasci na década de 50, também tive de andar na "Mocidade" mas não guardei qualquer lembrança dessa época, pelo contrário, foi tudo para o lixo.
ResponderEliminarE no 25 de Abril vi muitos bufos, muitos mesmo, alguns conhecia-os bem, a tornarem-se "comunistas" desde sempre. E, atenção, não sou comunista nem anti-comunista.
Já pensou em escrever algum livro? Ou já o escreveu? Com a história do nosso Glorioso? ou com os textos que por aqui vai postando? seria o seu primeiro leitor garanto-lhe.
Grande abraço.
Caro FL
EliminarVou tentar escrever. Já há épocas (para o Futebol) e anos (para o Clube) feitos. Talvez comece por fornecê-los em pdf's aos leitores deste blogue.
Grande abraço Benfiquista (ou seja, com genica)
Alberto Miguéns
Delicioso artigo, mas mais delicioso ainda foi a narrativa de uma história pessoal :)
ResponderEliminarFilipe Santos
Grande artigo.
ResponderEliminarHá livros assim que aparecem na nossa vida num tempo certo.
Não estou certo que a era da alta finança vá acabar no futebol. Essa é resiliente e esse altamente dependente. Como noutras épocas o futebol acompanhará as mudanças que a sociedade vai sofrer. Alguns clubes ficarão pelo caminho. Mais uma vez, como no passado. O Sport Lisboa e Benfica tem de adequar as suas estratégias. Com gente melhor ou pior é preciso ter pessoas que entendam os sinais dos tempos e mantenham a matriz essencial de valores do tempo passado.
A sua história é "ligada" à mocidade Portuguesa é deliciosa. Os caminhos que uma criança esperta sabe encontrar... Eu, felizmente, não vivi esse tempo. Mas guardo relatos dos meus Pais descrevendo situações envolvendo outros "exemplares" que eles conheceram e que num mês percorreram sem problemas o espectro político. De Salazar até Cunhal. Era logo ali ao lado. Ao lado da conveniência.
Grande notícia, essa a da evolução do seu livro! Estou certo que muita gente está a aguardar.
Caro amigo como sempre mais um texto espectacular e que versa também sobre um tema que a todos deveria interessar e despertar vontade de participação cidadã, o paradigma social e económico.
ResponderEliminarNo entanto eu vejo-me na obrigação de contestar uma expressão que utilizou, talvez por ser a sua percepção da coisa ou talvez por nunca ter-se debruçado a sério. Diz a certa altura, terem sido os políticos os responsável pela melhoria nas condições de vida. Ora não posso estar mais em desacordo, pois os problemas das pessoas são puramente técnicos, não são políticos. Fome, sem abrigo, doenças, são exemplos dos maiores problemas técnicos da sociedade para os quais medidas políticas nunca serão a solução, pelo contrário serão sempre (um dos) entraves. Para que fique claro o meu ponto de vista, o que melhora as condições de vida das pessoas é a tecnologia, e por arrasto as pessoas técnicas que as desenvolvem e investigam, os engenheiros, os cientistas e todos os estudiosos que dedicam as suas vidas a tentar resolver esses problemas sociais, genuinamente e não pelo lucro. Pode dizer-me assim, mas os políticos intermedeiam medidas para que os aspectos técnicos sucedam. Isso pode ter funcionado durante séculos mas não tem razão de ser na actualidade.
Abraço benfiquista
Caro,
EliminarOs políticos é que criam condições para que a sociedade desenvolva a tecnologia. Alguém teve que cobrar num lado para entregar noutro (o da tecnologia, por exemplo).
Se não houvesse um qualquer ministro que tivesse orçamento (dinheiro cobrado noutro sítio, para simplificar) para pagar aos professores que ensinam técnicas para que outras criem "tecnologia" para as pessoas usufruírem ia ser o "bom e o bonito".
Se os políticos fossem prescindíveis já não existiam há muito. Aliás hoje ninguém quer Revoluções.
Acabaram no Mundo Ocidental. Há 40/60 anos fazia-se uma revolução, mudavam-se as pessoas e pronto...
Agora quem fizer uma Revolução tem dia X para pagar pensões, dia Y tem de pagar subsídios de desemprego e dia Z tem de pagar aos médicos, professores, tribunais. Está bem está. A Grécia mostrou que as Revoluções nos países com prazos com dinheiro distribuído ninguém as quer.
Os políticos são como o ar. Ninguém pensa que ele faz falta, mas faz!
Abraço Benfiquista (com genica)
Alberto Miguéns
Grande Alberto!
ResponderEliminarAgora para além de lições de história Benfiquista dá também de história de Portugal? Hehehe!
Parabéns pelo post!
Gostei. Gostei mesmo muito. Devemos ter mais ou menos a mesma idade. Somos lisboetas. Regressei por alguns minutos à minha adolescência. Bem haja.
ResponderEliminarAH AH AH AH AH AH , desculpe lá Alberto, mas desta vez achei que fez o artigo com muito humor, isto porque nos meus quase 53 anos de vida, passei por tudo o que passou excepto na entrada para o preparatório que o fiz em Moçambique em 73, mas quanto ao resto, deixou-me com um largo sorriso nos lábios e muita nostalgia, foram tempos tão marcantes o pré e o pós revolução
ResponderEliminarAbraço Benfiquista apertado!!!
Ângelo Medeiros
que lição.
ResponderEliminarvénia
Pedro Paiva