O TEXTO DE HOJE ATÉ NEM É SOBRE ISTO MAS PARA DESVIAR
O ASSUNTO LÁ TERÁ DE SER.
Recebi ontem um comentário de um leitor relativo a um outro
comentário que ainda não “teve desenvolvimentos”. Vamos ao esclarecimento:
Comentário em 11 de Maio de 2016 pelas 02.38 horas:
Caro Migueís. Não sei se viu um comentário que fiz há cerca
de um mês para saber se tem ponta de verdade aquilo que ouvi no Museu acerca da
ligação do Hino do Avante pelo Benfica com o Partido Comunista. Estranho não
ter respondido pois há uns tempos disse-lhe que numa visita guiada tinham dito
que a acta nem teria sido feita por Cosme Damião e a este comentário respondeu
com rapidez mostrando que a letra da acta coincide com a letra dele. Estranho
que agora tenha ignorado o meu pedido.
Leitor
identificado
O meu comentário ao comentário acima publicado
Caro L.P. Esse esclarecimento não está esquecido. Tenho o
comentário “guardado”. Data de 27 de Abril de 2016 (00:36). Também não é assim
há tanto tempo! Pelo menos é “menos de um mês”! Como é um assunto sensível –
envolve o Museu e eu não presenciei/ouvi o que me contou, embora acredite em si
– só responderei depois de terminada a época, ou seja, depois da final da Taça
da Liga. Mas informo-o que já tenho muito informação, que publicarei, que
mostra que é falso aquilo que me diz que disseram no visita guiada. Ou seja,
apesar de ainda não ter publicado fiz o “TPC” (trabalho de casa). Está pronto a
ser esclarecido, espero que seja suficiente como reconhece que foi o da tal
historieta da acta. Que o caro leitor teve a “sorte” de colocar quando eu
estava a escrever acerca do tal livrinho irritante do Júlio Ricardo Serrado.
Teve pontaria. Ao contrário de agora. Mas terá resposta. Aliás está feita. Em
rascunho. É só passar de “rascunho” para “agendada” e será editada pela
meia-noite de um dia (noite) destes depois de 20 de Maio, pois terá alguma
contundência em relação ao Museu. Espero é que tenha sido mesmo aquilo que
contou que ouviu. Porque é grave. Se puder (e tiver pachorra) volte a confirmar
o que ouviu. Embora eu não tenha que estar a duvidar de si. Obrigado. E
agradeço que tenha a paciência suficiente (e compreensão) para perceber que
devemos evitar ruído (mesmo em surdina) enquanto os dois títulos não estiverem
decididos.
Eu depois de inaugurado o Museu fui lá três vezes
Ou seja, desde 26 de Julho de 2013. Duas a pedido de duas
famílias que quiseram que fizesse uma visita guiada, até porque eu não começo
as visitas no Meseu. Começo-as em Belém. Depois é que rumamos ao Museu. E uma
vez para confirmar uma questão que me foi colocada por uma Benfiquista, cujas
iniciais são I.C. acerca da origem do termo “Carrega Benfica”. Dizia esta
Benfiquista que um guia do Museu tinha dito que o termo teria início aquando da
conquista do Troféu Ramon de Carranza. Questionado por ela disse-lhe que não.
De certeza que era anterior. Embora não duvidasse dela fui ao Museu
proporcionando perceber o modo como era dito essa “invenção”. De facto foi dito
isso. Mas não corresponde à verdade.
Quer Julinho (infelizmente já falecido) quer Rogério (felizmente ainda
bem activo)
Há muito que em conversa, talvez aí pelos anos 90, com eles,
referiram que aquando da dificuldade em trazer da tribuna de honra do estádio
das Antas o pesadíssimo troféu já aqueles futebolistas que assistiam gritavam
para os “desgraçados” que o foram buscar (depois do 8-2) CARREGA BENFICA. E
disseram-me que a expressão nem deve ter começado nesse dia (28 de Maio de
1952) mas até ser-lhe anterior.
Ainda há dias para preparar este texto
Encontrei-me com Rogério, mas ele lembra-se (continua a
lembrar-se) do Carrega Benfica dessa tarde, mas já não é tão afirmativo em ser
anterior a esse momento como foi “aí pelos anos 90”. A idade não perdoa a
memória. E Rogério vai a caminho dos 94 anos! Uns vinte anos de diferença
nestas idades fazem muita diferença. É impossível saber quando teve início a
expressão, mas que ela existia nos anos 50 não há dúvida. Existia aquando da
conquista dos troféus em Cádis como existe agora. E não é de agora. É pelo
menos de 28 de Maio de 1952.
Para se ser rigoroso
Não se inventa. Se não sabemos, perguntamos. Pode ser que
haja alguém que saiba mais do que nós. De certeza que num Clube tão grandioso e
glorioso como o Benfica há sempre alguém que pode acrescentar mais informação.
E principalmente mais verdade. Não há necessidade de inventar invenções que já
foram inventadas!
Carrega Benfica!
Alberto Miguéns