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26 fevereiro 2014

Glória Eterna Coluna (12)

26 fevereiro 2014 0 Comentários


OPINIÃO
 
Aos 28 anos eis o enorme Coluna, capitão do "Glorioso", entre Cavém e Jacinto Santos. E como reluz na Luz o magnífico Ramón de Carranza


Na temporada de 1963/64, após a saída de José Águas, Coluna foi nomeado capitão da equipa. Com dez épocas no Benfica e aos 28 anos, o futebolista tinha todas as características para capitanear o Clube. Mário Coluna era o indomável dínamo do colectivo, o resistente pulmão pelo qual respiravam os seus colegas, a máquina capaz de fazer quebrar a resistência dos adversários, o astuto e hábil cérebro que sabia imprimir o andamento mais conveniente, ora multiplicando a velocidade, ora retendo a bola nos seus maravilhosos pés para quebrar o ritmo. era um magnífico exemplo para todos, colegas, adversários e público, do Benfica ou do emblema adversário.
Papa torneios
O Benfica arrasa em Cádis com a conquista do prestigiado torneio andaluz de Verão, "despachando FC Barcelona (V 3-2) e AS Fiorentina (V 7-3).

Bicampeonato Nacional
Com 46 pontos, deixando o 2.º classificado a seis de diferença, o "Glorioso" sagra-se campeão nacional pelo segundo ano consecutivo. Coluna é mais uma vez o esteio da equipa e plantel. Em 26 jornadas, participa em 23 com 2070 minutos e dois golos. É o 5.º Glorioso com mais tempo jogado.

Taça de Portugal
Conquistado o título de campeão nacional os futebolistas com o "Manto Sagrado" juntam-lhe a conquista da Taça de Portugal, após uma final épica, derrotando por 6-2 o FC Porto, 2.º classificado no campeonato nacional. Sem espinhas. Com 720 minutos em oito encontros e dois golos o capitão Coluna é o 6.º futebolista do Benfica com mais tempo de utilização. Grande Capitão. Eterno Capitão. No final pela primeira vez como capitão na tribuna de honra do Estádio Nacional para receber a Taça de Portugal.

Desastre Europeu
A campanha europeia ficou-se pelos quatro jogos em duas eliminatórias. Coluna participou em três, num total de 270 minutos, falhando a recepção, na 2.ª mão da 1.ª eliminatória, ao Distillery FC de Belfast na Saudosa Luz. O capitão foi Costa Pereira. No jogo seguinte, já com Coluna, aquelas seis bolas aos barrotes das duas balizas da Catedral deitaram tudo a perder na neve e frio de Dortmund, frente ao Borússia local.

Solicitações variadas
A época encerrou como se iniciara. O Benfica a corresponder às inúmeras solicitações de toda a Europa e Mundo para verem o Benfica, Eusébio e Coluna.

1963/64
Competições
Jogos
Golos
Adversários
Golos
TOTAIS
44
5


Campeonato Nacional
23
2


Taça de Portugal
8
2


Taça Clubes Campeões Europeus
3
-


Torneio Ramon de Carranza
2
-


Torneio de Florença
2
-


Taça de Ouro da Imprensa
1
-


Particulares internacionais
3
-


Particulares nacionais
2
1


NOTA: A vermelho troféus (e/ou) títulos conquistados

Alberto Miguéns

NOTA: Em Defesa do Benfica declara luto pelo falecimento de Coluna, com um fumo negro sobre o rosto do EDB. E em homenagem ao Eterno Capitão o EDB evocará de hora a hora durante as próximas 18 horas o percurso desportivo de um futebolista inigualável.

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