O Benfica Joga Menos Que Há Um Ano e Muitíssimo Menos Que Há Dois

QUANDO O «GLORIOSO», NA 4.ª JORNADA, JÁ JOGA ENCONTROS DECISIVOS. NÃO PARA PODER SER CAMPEÃO NACIONAL, MAS PARA NÃO DEIXAR DE O PODER SER LÁ PARA... MAIO DE 2025!

Para memória futura. Jogo 5 626. De cima para baixo. Da esquerda para a direita. Carreras, Bah, Pavlidis, Tomás Araújo, Turbin e Otamendi (cap.); Prestianni, Florentino, Barreiro, Aursnes e Kökcü 

A degradação do futebol do Benfica é uma evidência e comparando os futebolistas que jogaram temporizando anoo-a-ano percebe-se

Os futebolistas utilizados tem vindo a degradar-se sem apelo nem agravo. Não há milagres. Muito menos para o Benfica no «Futeluso». Confesso já que só falo acerca deste assunto entre Benfiquistas - e não há dois com a mesma opinião, embora alguns tenham ideias semelhantes - não ouvindo nenhum - praticamente desde sempre dos "comentadeiros" nas televisões (embora que façam chegar informações). Em regra atribuo menos "responsabilidade" (embora as tenha) a esta degradação que considero a Benfica Futebol SAD como principal responsável, principalmente o seu principal administrador e predidente da Direcção do «Glorioso», Rui Costa. Revela-se cada vez mais inapto para dirigir um Clube Mítico. é que o Benfica não é o Sporting CP (aldrabões encartados) e muito menos  o FC Porto (vigaristas até ao tutano). 

 

Como não vejo jogos a não ser os do Benfica

Só fiquei a conhecer Roger Schmidt quando se começou a escrever e falar que seria ele o próximo treinador do Benfica. E depois soube que tinha sido ele o treinador do PSV Eindhoven, que em 2021/2022, deu um "banho táctico", nos dois jogos, com futebolistas mais limitados aquando da última pré-eliminatória para acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. Para escrever este texto fui ler o que escrevi durante esses dois jogos. Fiquei pasmado, pois o "baile táctico" foi muito maior do que aquele que imaginei: 18 de Agosto de 2021 (clicar) e 24 de Agosto de 2021 (clicar).

 

Em 2022/2023

O Benfica fazia o 11.º jogo na temporada e já se percebia a qualidade do futebol apresentado. Apesar do sentido crítico que faz parte da essência do Benfiquismo a apreciação neste blogue foi positiva (clicar). Sob a batuta de Enzo - médio centro de ligação - que tinha uma qualidade inquestionável e constante, conduzindo a bola sendo imprevisível e funcionando como dínamo, tanto fezendo passes longos como tabelando colocando o Benfica junto da baliza contrária. Apesar do típico jogo do Boavista FC - canela até ao pescoço - este adversário foi incapaz de parar o Benfica que controlou o jogo. Na ala esquerda Grimaldo fez toda a ala permitindo que João Mário surgisse na grande-área quer para marcar, assistir ou pressionar a defesas contrárias. Como na ala contrária Gilberto não tinha as características de Grimaldo, o treinador colocou um extremo que com o seu improviso provocava estragos junto da defensiva contrária. Depois Rafa sempre com possibilidade em desequilibrar e Gonçalo Ramos que corria, muito e bem, durante todo o jogo. Florentino e os defesas-centrais tinham a "vida facilitada" pois até atacavam mais do que defendiam. Golos de Morato, de cabeça, após pontapé-de-canto por Neres; de João Mário a passe de Musa; e grande penalidade de João Mário depois de falta sobre Musa. Um Benfica próximo da perfeição a "tocar o Céu".

Em 2023/2024

O «Glorioso» jogava "sobre brasas" depois da derrota na primeira jornada. Nesta terceira jornada conseguiria a segunda vitória consecutiva. Um pouco como o que ocorre esta temporada. O jogo foi muito difícil (clicar) com o Benfica a jogar com muito improviso devido a adaptações: Aursnes como defesa-lateral-esquerdo. O Benfica esteve sempre em vantagem, mas depois do 2-0 seguiu-se o 2-1, o 3-1 e o 3-2. Muitas dificuldades em controlar o encontro quando o final do jogo se aproximava. Regressão em relação à época anterior. O jogo predilecto de Roger Schmidt não funcionava. Nas alas as duplas Bah/Di María e Aursnes/João Mário inferiores, respectivamente, a Bah/Neres e Grimaldo/João Mário. Kökcü muito diferente de Enzo, quer a defender, a atacar a ser o dínamo da equipa. A. Cabral com menos mobilidade que Gonçalo Ramos. Os dirigentes da Benfica Futebol SAD a enfraquecer o plantel. Adivinhavam-se tempos complicados.

Em 2024/2025

Com dificuldades acrescidas para segurar o 1-o embora estivesse sempre mais próximo do 2-0 que do 1-1. Muitas dificuldades no meio-campo. Em relação a 2022/2023 o Benfica está mais fraco em todas as posições, embora no guarda-redes haja semelhanças. Mas é no meio-campo onde o Benfica está mais vulnerável que em relação a 2023/2024. Nas alas continua semelhante à última temporada. Pavlidis encaixa melhor no jogo pensaso pelo treinador, mas não lhe fazem chegar a bola, tal como em 2023/2024 aos que jogaram como pontas-de-lança. É um Benfica mais fraco, embora a esperança seja, sempre, que seja possível melhorar. Sendo adverso às paragens para jogarem as equipas das federações da FIFA, em 2024/2025, anseio por elas para que Roger Schmidt possa trabalhar o plantel de modo a colocar melhores equipas em campo.

 

Acorda, Benfica!

 

Alberto Miguéns