COMO VENCER UM CLUBE QUE FAZ "LAVAGENS CEREBRAIS" AOS SEUS FUTEBOLISTAS?
Concretamente na prática não sei. Mas imagino e gostaria que assim fosse.
A importância do jogo desta sexta-feira é muito grande
Por isso decidi dividir estas apreciações aos próximos embates do «Glorioso» em duas partes. Esta, mais teórica, e pela meia-noite mais histórica e estatística.
Um treinador do FC Porto ainda não há muito tempo preparou um jogo com o Benfica do seguinte modo
Na semana que antecedeu o encontro iniciou os treinos matinais todos da mesma forma. Entrou no relvado com onze pinos vermelhos encaixados, mandou os futebolistas não entrarem em campo e colocou os onze pinos, intervalados uns dois metros, cinco num meio campo, um no ponto central do campo (de saída de bola) e cinco no outro meio campo. Arrancou em corrida e pontapeou o primeiro para um lado gritando BENFICA!, depois o segundo pontapeado para o lado contrário gritando BENFICA! e assim sucessivamente até ao 11.º pino vermelho. Isto é FC Porto. Isto são 47 anos de FC Porto, desde 14 de Julho de 1976.
Com "lavagens cerebrais" fazem-se dos adversários... inimigos. O Benfica é o alter-ego dos inimigos do FC Porto
Só com intensidade igual, fazer faltas do mesmo modo, disputar os lances da mesma forma o Benfica pode superar o FC Porto. Porque para o FC Porto o Benfica é inimigo, mas o FC Porto para o Benfica terá que ser sempre um adversário. O FC porto já não vai encontrando muitos treinadores que queiram fazer do Benfica inimigo, mas futebolistas haverá sempre de Países com baixo nível e fraca cultura. Por isso Sérgio Conceição é tão importante para o "pintecostismo". No século XXI encaixam os dois que nem uma luva, tal como no século XX, Pinto da Costa com Pedroto.
O FC Porto é um clube tóxico
Contra o ódio do FC Porto, o Benfica terá de contrapor orgulho;
Contra o desprezo do FC Porto, o Benfica terá de contrapor respeito;
Contra o ridículo do FC Porto, o Benfica terá de contrapor classe;
Contra a idiotice do FC Porto, o Benfica terá de contrapor crer;
Contra a pequenez do FC Porto, o Benfica terá de contrapor grandeza (que o FCP nunca terá, nem em mil anos);
Contra a arruaça do FC Porto, o Benfica terá de contrapor querer;
Contra a vingança do FC Porto, o Benfica terá de contrapor honra;
Contra a estupidez do FC Porto, o Benfica terá de contrapor inteligência;
Contra o fanatismo do FC Porto, o Benfica terá de contrapor elegância;
Contra a desfaçatez do FC Porto, o Benfica terá de contrapor cultura.
Assim se fará justiça, assim o Bem vencerá o Mal.
NUNCA MAIS
Poderá ser possível o Benfica estar quatro temporadas, 2019/20 a 2022/23, sem vencer na «Catedral»;
Poderá ser possível o Benfica ser derrotado três épocas em quatro temporadas, entre 2019/20 e 2022/23, na «Catedral»;
Poderá ser possível o Benfica só conseguir uma vitória - 2018/19 - com um empate e três derrotas - em cinco temporadas (2018/19 a 2022/23) a disputar o campeonato na «Catedral»;
Poderá ser possível o Benfica só conseguir duas vitórias - 2013/14 e 2018/19, com três empates e cinco derrotas - numa década (2013/14 a 2022/23) a disputar o campeonato na «Catedral»;
Poderá ser possível o Benfica só conseguir três vitórias - 2009/10, 2013/14 e 2018/19, com cinco empates e sete derrotas - em 15 temporadas (2008/09 a 2022/23) a disputar o campeonato na «Catedral»;
Poderá ser possível o Benfica só conseguir quatro vitórias - 2005/06, 2009/10, 2013/14 e 2018/19, com cinco empates e sete derrotas - em vinte temporadas (2003/04 a 2022/23) a disputar o campeonato na «Catedral»;
Poderá ser possível o Benfica estar 22 temporadas (2001/02 a 2022/23) a disputar o campeonato na «Catedral» sem conseguir duas vitórias consecutivas, as últimas em 1999/2000 e 2000/01.
89
CAMPEONATOS NACIONAIS
ÉPOCA |
Melhor |
Pior |
CASA |
FORA |
1934/35 |
1 |
3.º |
3-0 |
1-2 |
1935/36 |
1 |
2.º |
5-1 |
2-2 |
1936/37 |
2 |
4.º |
6-0 |
1-2 |
1937/38 |
3 |
2.º |
3-1 |
2-2 |
1938/39 |
2 |
3.º |
4-1 |
3-3 |
1939/40 |
3 |
4.º |
2-3 |
2-4 |
1940/41 |
2.º |
4.º |
3-2 |
2-5 |
1941/42 |
4 |
4.º |
5-1 |
1-4 |
1942/43 |
5 |
7.º |
12-2 |
4-2 |
1943/44 |
2.º |
4.º |
6-3 |
2-2 |
1944/45 |
6 |
4.º |
7-2 |
3-4 |
1945/46 |
2.º |
6.º |
4-0 |
2-0 |
1946/47 |
2.º |
3.º |
4-0 |
2-3 |
1947/48 |
2.º |
5.º |
4-1 |
2-0 |
1948/49 |
2.º |
4.º |
1-1 |
3-4 |
1949/50 |
7 |
5.º |
3-2 |
1-0 |
1950/51 |
2.º |
3.º |
0-2 |
2-5 |
1951/52 |
2.º |
3.º |
2-0 |
0-3 |
1952/53 |
2.º |
4.º |
2-1 |
1-2 |
1953/54 |
2.º |
3.º |
2-2 |
3-5 |
1954/55 |
8 |
4.º |
1-0 |
0-3 |
1955/56 |
4 |
2.º |
1-1 |
0-3 |
1956/57 |
9 |
2.º |
3-2 |
0-3 |
1957/58 |
2.º |
3.º |
2-3 |
0-1 |
1958/59 |
5 |
2.º |
1-1 |
0-0 |
1959/60 |
10 |
4.º |
2-1 |
2-2 |
1960/61 |
11 |
3.º |
2-0 |
2-3 |
1961/62 |
2.º |
3.º |
1-1 |
1-2 |
1962/63 |
12 |
2.º |
1-2 |
2-1 |
1963/64 |
13 |
2.º |
2-2 |
1-1 |
1964/65 |
14 |
2.º |
4-0 |
0-1 |
1965/66 |
2.º |
3.º |
3-1 |
0-2 |
1966/67 |
15 |
3.º |
3-0 |
1-1 |
1967/68 |
16 |
3.º |
3-2 |
1-1 |
1968/69 |
17 |
2.º |
0-0 |
0-1 |
1969/70 |
2.º |
9.º |
2-0 |
2-1 |
1970/71 |
18 |
3.º |
2-2 |
0-4 |
1971/72 |
19 |
5.º |
1-0 |
3-1 |
1972/73 |
20 |
4.º |
3-2 |
2-2 |
1973/74 |
2.º |
4.º |
2-1 |
1-2 |
1974/75 |
21 |
2.º |
0-1 |
3-0 |
1975/76 |
22 |
4.º |
2-3 |
3-2 |
1976/77 |
23 |
3.º |
3-1 |
1-0 |
1977/78 |
6 |
2.º |
0-0 |
1-1 |
1978/79 |
7 |
2.º |
1-1 |
0-1 |
1979/80 |
2.º |
3.º |
0-0 |
1-2 |
1980/81 |
24 |
2.º |
1-0 |
1-2 |
1981/82 |
2.º |
3.º |
3-1 |
1-2 |
1982/83 |
25 |
2.º |
3-1 |
0-0 |
1983/84 |
26 |
2.º |
1-0 |
1-3 |
1984/85 |
8 |
3.º |
0-1 |
0-2 |
1985/86 |
9 |
2.º |
0-0 |
0-2 |
1986/87 |
27 |
2.º |
3-1 |
2-2 |
1987/88 |
10 |
2.º |
1-1 |
0-3 |
1988/89 |
28 |
2.º |
0-0 |
0-0 |
1989/90 |
11 |
2.º |
0-0 |
0-1 |
1990/91 |
29 |
2.º |
2-2 |
2-0 |
1991/92 |
12 |
2.º |
2-3 |
0-0 |
1992/93 |
13 |
2.º |
0-0 |
0-1 |
1993/94 |
30 |
2.º |
2-0 |
3-3 |
1994/95 |
14 |
3.º |
1-1 |
1-2 |
1995/96 |
15 |
2.º |
2-1 |
0-3 |
1996/97 |
16 |
2.º |
1-2 |
1-3 |
1997/98 |
17 |
2.º |
3-0 |
0-2 |
1998/99 |
18 |
3.º |
1-1 |
1-3 |
1999/00 |
2.º |
3.º |
1-0 |
0-2 |
2000/01 |
2.º |
6.º |
2-1 |
0-2 |
2001/02 |
3.º |
4.º |
0-0 |
2-3 |
2002/03 |
19 |
2.º |
0-1 |
1-2 |
2003/04 |
20 |
2.º |
1-1 |
0-2 |
2004/05 |
31 |
2.º |
0-1 |
1-1 |
2005/06 |
21 |
3.º |
1-0 |
2-0 |
2006/07 |
22 |
3.º |
1-1 |
2-3 |
2007/08 |
23 |
4.º |
0-1 |
0-2 |
2008/09 |
24 |
3.º |
1-1 |
1-1 |
2009/10 |
32 |
3.º |
1-0 |
1-3 |
2010/11 |
25 |
2.º |
1-2 |
0-5 |
2011/12 |
26 |
2.º |
2-3 |
2-2 |
2012/13 |
27 |
2.º |
2-2 |
1-2 |
2013/14 |
33 |
3.º |
2-0 |
1-2 |
2014/15 |
34 |
2.º |
0-0 |
2-0 |
2015/16 |
35 |
3.º |
1-2 |
0-1 |
2016/17 |
36 |
2.º |
1-1 |
1-1 |
2017/18 |
28 |
2.º |
0-1 |
0-0 |
2018/19 |
37 |
2.º |
1-0 |
2-1 |
2019/20 |
29 |
2.º |
0-2 |
2-3 |
2020/21 |
2.º |
3.º |
1-1 |
1-1 |
2021/22 |
30 |
3.º |
0-1 |
1-3 |
2022/23 |
38 |
2.º |
1-2 |
1-0 |
2023/24 |
|
|
|
|
Casa: 089 J – 43 V
– 27 E – 19 D 169/091 Fora: 089 J – 15 V
– 22 E – 52 D 103/171 Total: 178 J – 58 V
– 49 E – 71 D 272/262 (-
13 V) (+ 10 G) |
Carrega
Benfica
Alberto
Miguéns
Essa é a grande questão, Alberto. Na minha opinião, é possível o SLB lidar, dentro e fora de campo, com a toxicidade. Fora de campo com uma comunicação inteligente que saiba enfrentar as situações sem as escalar, pois para aquela malta, quezílias é o seu combustível. Dentro de campo com 4 ou 4 jogadores à BENFICA. Isto é, jogadores com perfil competitivo tal e compromisso com o Clube tal, que uma derrota é sentida por eles, na sua própria carne. Não aos jogadores que sentem o SLB como um emprego ou ponto de passagem. O jogador à SLB é o jogador que se suplanta, está altamente identificado com o Clube, não é maldoso, mas pode ser duro se necessário. Exemplo, Veloso. Nunca mais me esqueço de uma situação entre Veloso e Balakov, que na linha de fundo começa a pontapear Veloso nos calcanhares, e Veloso usa a largura da camisola para invisivelmente encostar o cotovelo à cara do adversário. Não defendo cacetada, mas isto visa apenas mostrar, que não temos tido resposta para aquela malta, porque só respeitam a violência e a matreirice. O nosso capitão é incapaz de 'meter os colegas em sentido', porque não é nem nunca foi o estilo dele. Gosto de Otamendi, mas de há anos a esta parte, vejo que o critério mental nas contratações e scouting, tem contado cada vez menos. De que interessa ter um virtuoso, se este tem pouca fibra? E por fibra não denoto violência, porque com as arbitragens condicionadas, o SLB não teria igualdade de tratamento. O Rui Costa, é o princípe de Florença. E apesar de ter lidado com Schwartz, Veloso, e outros que antes preferem quebrar que torcer, não tem índole para escolher jogadores combativos, levando a que a nossa equipa neste momento esteja demasiado dependente da táctica do nosso treinador.
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