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28 setembro 2023

Como Vencer o FC Porto?

28 setembro 2023 1 Comentários

COMO VENCER UM CLUBE QUE FAZ "LAVAGENS CEREBRAIS" AOS SEUS FUTEBOLISTAS?



Concretamente na prática não sei. Mas imagino e gostaria que assim fosse.

 

A importância do jogo desta sexta-feira é muito grande

Por isso decidi dividir estas apreciações aos próximos embates do «Glorioso» em duas partes. Esta, mais teórica, e pela meia-noite mais histórica e estatística.

  

Um treinador do FC Porto ainda não há muito tempo preparou um jogo com o Benfica do seguinte modo

Na semana que antecedeu o encontro iniciou os treinos matinais todos da mesma forma. Entrou no relvado com onze pinos vermelhos encaixados, mandou os futebolistas não entrarem em campo e colocou os onze pinos, intervalados uns dois metros, cinco num meio campo, um no ponto central do campo (de saída de bola) e cinco no outro meio campo. Arrancou em corrida e pontapeou o primeiro para um lado gritando BENFICA!, depois o segundo pontapeado para o lado contrário gritando BENFICA!  e assim sucessivamente até ao 11.º pino vermelho. Isto é FC Porto. Isto são 47 anos de FC Porto, desde 14 de Julho de 1976.

 


Com "lavagens cerebrais" fazem-se dos adversários... inimigos. O Benfica é o alter-ego dos inimigos do FC Porto

Só com intensidade igual, fazer faltas do mesmo modo, disputar os lances da mesma forma o Benfica pode superar o FC Porto. Porque para o FC Porto o Benfica é inimigo, mas o FC Porto para o Benfica terá que ser sempre um adversário. O FC porto já não vai encontrando muitos treinadores que queiram fazer do Benfica inimigo, mas futebolistas haverá sempre de Países com baixo nível e fraca cultura. Por isso Sérgio Conceição é tão importante para o "pintecostismo". No século XXI encaixam os dois que nem uma luva, tal como no século XX, Pinto da Costa com Pedroto.

 

O FC Porto é um clube tóxico

Contra o ódio do FC Porto, o Benfica terá de contrapor orgulho;

Contra o desprezo do FC Porto, o Benfica terá de contrapor respeito;

Contra o ridículo do FC Porto, o Benfica terá de contrapor classe;

Contra a idiotice do FC Porto, o Benfica terá de contrapor crer;

Contra a pequenez do FC Porto, o Benfica terá de contrapor grandeza (que o FCP nunca terá, nem em mil anos);

Contra a arruaça do FC Porto, o Benfica terá de contrapor querer;

Contra a vingança do FC Porto, o Benfica terá de contrapor honra; 

Contra a estupidez do FC Porto, o Benfica terá de contrapor inteligência;

Contra o fanatismo do FC Porto, o Benfica terá de contrapor elegância;

Contra a desfaçatez do FC Porto, o Benfica terá de contrapor cultura.


Assim se fará justiça, assim o Bem vencerá o Mal.


NUNCA MAIS

Poderá ser possível o Benfica estar quatro temporadas, 2019/20 a 2022/23, sem vencer na «Catedral»;

Poderá ser possível o Benfica ser derrotado três épocas em quatro temporadas, entre 2019/20 e 2022/23, na «Catedral»;

Poderá ser possível o Benfica só conseguir uma vitória - 2018/19 - com um empate e três derrotas - em cinco temporadas (2018/19 a 2022/23) a disputar o campeonato na «Catedral»;

Poderá ser possível o Benfica só conseguir duas vitórias - 2013/14 e 2018/19, com três empates e cinco derrotas - numa década (2013/14 a 2022/23) a disputar o campeonato na «Catedral»;

Poderá ser possível o Benfica só conseguir três vitórias - 2009/10, 2013/14 e 2018/19, com cinco empates e sete derrotas - em 15 temporadas (2008/09 a 2022/23) a disputar o campeonato na «Catedral»;

Poderá ser possível o Benfica só conseguir quatro vitórias - 2005/06, 2009/10, 2013/14 e 2018/19, com cinco empates e sete derrotas - em vinte temporadas (2003/04 a 2022/23) a disputar o campeonato na «Catedral»;

Poderá ser possível o Benfica estar 22 temporadas (2001/02 a 2022/23) a disputar o campeonato na «Catedral» sem conseguir duas vitórias consecutivas, as últimas em 1999/2000 e 2000/01.


89 CAMPEONATOS NACIONAIS

ÉPOCA

Melhor

Pior

CASA

FORA

1934/35

1

3.º

3-0

1-2

1935/36

1

2.º

5-1

2-2

1936/37

2

4.º

6-0

1-2

1937/38

3

2.º

3-1

2-2

1938/39

2

3.º

4-1

3-3

1939/40

3

4.º

2-3

2-4

1940/41

2.º

4.º

3-2

2-5

1941/42

4

4.º

5-1

1-4

1942/43

5

7.º

12-2

4-2

1943/44

2.º

4.º

6-3

2-2

1944/45

6

4.º

7-2

3-4

1945/46

2.º

6.º

4-0

2-0

1946/47

2.º

3.º

4-0

2-3

1947/48

2.º

5.º

4-1

2-0

1948/49

2.º

4.º

1-1

3-4

1949/50

7

5.º

3-2

1-0

1950/51

2.º

3.º

0-2

2-5

1951/52

2.º

3.º

2-0

0-3

1952/53

2.º

4.º

2-1

1-2

1953/54

2.º

3.º

2-2

3-5

1954/55

8

4.º

1-0

0-3

1955/56

4

2.º

1-1

0-3

1956/57

9

2.º

3-2

0-3

1957/58

2.º

3.º

2-3

0-1

1958/59

5

2.º

1-1

0-0

1959/60

10

4.º

2-1

2-2

1960/61

11

3.º

2-0

2-3

1961/62

2.º

3.º

1-1

1-2

1962/63

12

2.º

1-2

2-1

1963/64

13

2.º

2-2

1-1

1964/65

14

2.º

4-0

0-1

1965/66

2.º

3.º

3-1

0-2

1966/67

15

3.º

3-0

1-1

1967/68

16

3.º

3-2

1-1

1968/69

17

2.º

0-0

0-1

1969/70

2.º

9.º

2-0

2-1

1970/71

18

3.º

2-2

0-4

1971/72

19

5.º

1-0

3-1

1972/73

20

4.º

3-2

2-2

1973/74

2.º

4.º

2-1

1-2

1974/75

21

2.º

0-1

3-0

1975/76

22

4.º

2-3

3-2

1976/77

23

3.º

3-1

1-0

1977/78

6

2.º

0-0

1-1

1978/79

7

2.º

1-1

0-1

1979/80

2.º

3.º

0-0

1-2

1980/81

24

2.º

1-0

1-2

1981/82

2.º

3.º

3-1

1-2

1982/83

25

2.º

3-1

0-0

1983/84

26

2.º

1-0

1-3

1984/85

8

3.º

0-1

0-2

1985/86

9

2.º

0-0

0-2

1986/87

27

2.º

3-1

2-2

1987/88

10

2.º

1-1

0-3

1988/89

28

2.º

0-0

0-0

1989/90

11

2.º

0-0

0-1

1990/91

29

2.º

2-2

2-0

1991/92

12

2.º

2-3

0-0

1992/93

13

2.º

0-0

0-1

1993/94

30

2.º

2-0

3-3

1994/95

14

3.º

1-1

1-2

1995/96

15

2.º

2-1

0-3

1996/97

16

2.º

1-2

1-3

1997/98

17

2.º

3-0

0-2

1998/99

18

3.º

1-1

1-3

1999/00

2.º

3.º

1-0

0-2

2000/01

2.º

6.º

2-1

0-2

2001/02

3.º

4.º

0-0

2-3

2002/03

19

2.º

0-1

1-2

2003/04

20

2.º

1-1

0-2

2004/05

31

2.º

0-1

1-1

2005/06

21

3.º

1-0

2-0

2006/07

22

3.º

1-1

2-3

2007/08

23

4.º

0-1

0-2

2008/09

24

3.º

1-1

1-1

2009/10

32

3.º

1-0

1-3

2010/11

25

2.º

1-2

0-5

2011/12

26

2.º

2-3

2-2

2012/13

27

2.º

2-2

1-2

2013/14

33

3.º

2-0

1-2

2014/15

34

2.º

0-0

2-0

2015/16

35

3.º

1-2

0-1

2016/17

36

2.º

1-1

1-1

2017/18

28

2.º

0-1

0-0

2018/19

37

2.º

1-0

2-1

2019/20

29

2.º

0-2

2-3

2020/21

2.º

3.º

1-1

1-1

2021/22

30

3.º

0-1

1-3

2022/23

38

2.º 

1-2

1-0

2023/24

 

 

 

 

 

Casa:  089 J – 43 V – 27 E – 19 D     169/091

Fora:  089 J – 15 V – 22 E – 52 D     103/171

Total:  178 J – 58 V – 49 E – 71 D    272/262

                                                    (- 13 V)    (+ 10 G)

 

Carrega Benfica

 

Alberto Miguéns


1 comentários
  1. Essa é a grande questão, Alberto. Na minha opinião, é possível o SLB lidar, dentro e fora de campo, com a toxicidade. Fora de campo com uma comunicação inteligente que saiba enfrentar as situações sem as escalar, pois para aquela malta, quezílias é o seu combustível. Dentro de campo com 4 ou 4 jogadores à BENFICA. Isto é, jogadores com perfil competitivo tal e compromisso com o Clube tal, que uma derrota é sentida por eles, na sua própria carne. Não aos jogadores que sentem o SLB como um emprego ou ponto de passagem. O jogador à SLB é o jogador que se suplanta, está altamente identificado com o Clube, não é maldoso, mas pode ser duro se necessário. Exemplo, Veloso. Nunca mais me esqueço de uma situação entre Veloso e Balakov, que na linha de fundo começa a pontapear Veloso nos calcanhares, e Veloso usa a largura da camisola para invisivelmente encostar o cotovelo à cara do adversário. Não defendo cacetada, mas isto visa apenas mostrar, que não temos tido resposta para aquela malta, porque só respeitam a violência e a matreirice. O nosso capitão é incapaz de 'meter os colegas em sentido', porque não é nem nunca foi o estilo dele. Gosto de Otamendi, mas de há anos a esta parte, vejo que o critério mental nas contratações e scouting, tem contado cada vez menos. De que interessa ter um virtuoso, se este tem pouca fibra? E por fibra não denoto violência, porque com as arbitragens condicionadas, o SLB não teria igualdade de tratamento. O Rui Costa, é o princípe de Florença. E apesar de ter lidado com Schwartz, Veloso, e outros que antes preferem quebrar que torcer, não tem índole para escolher jogadores combativos, levando a que a nossa equipa neste momento esteja demasiado dependente da táctica do nosso treinador.

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