O BENFICA AINDA TEM UMA "DERROTA" (QUATRO PONTOS) COMO VANTAGEM.
Mas a partir dessa derrota - que se espera nunca existir - passa a jogar sobre brasas.
Neste momento continua com quatro pontos "integrais"
Pois o FC Porto joga tão pouco que só conseguiu recuperar dois golos - um à conta do GD Chaves - ao Benfica da 27.ª para a 28.ª jornada.
Como se espera que o SC Braga vença os três jogos (ainda falta o desta jornada) antes da deslocação à «Catedral»
Se o Benfica perde um jogo, na 29.ª (GD Estoril Praia; casa) ou 30.ª jornada (Gil Vicente FC, em Barcelos), nessa 31.ª jornada estará em disputa não só o primeiro lugar como o segundo, pois o SC Braga virá ao terreno do Benfica a três pontos com vantagem no confronto directo.
O Benfica que consiga mitigar as dificuldades evidentes
Sem o Enzo o «Glorioso» passou a ter um futebol previsível desde o Torneio FIFA no Catar, mas continuando a ter intensidade, como desde o início da temporada, conseguia "desposicionar" os adversários, embora nunca os desgastasse, marcando golos para assegurar as vitórias. Depois da eliminatória, da Liga dos Campeões, com o Club Bruges KV, deixou de ter intensidade. Assim, como é previsível, nunca "abre a táctica defensiva dos adversários de modo a ter mais êxito nos remates" e como continua a não os desgastar sujeita-se a que aproveitem erros colectivos ou individuais (como em Chaves) e marquem golo(s). Que na próxima jornada - recepção ao GD Estoril Praia - surja uma vitória que dê confiança para ir derrotar o Gil Vicente FC, em Barcelos. Assim o Benfica receberia o SC Braga, com quatro pontos de vantagem para o FC Porto e seis para o SC Braga. No mínimo!
Acorda, Benfica!
Alberto
Miguéns
Caro Alberto isso do proximo jogo fundamental, fundamental para embalar para o titulo, a partir do jogo do Porto é uma falacia, o jogo com o Porto naquele momento era o jogo do titulo, agora é pensar jogo a jogo sem pensar na vantagem pontual, pensar como se não tivessemos pontos de avanço.
ResponderEliminarO jogo mais importante é já o de 4ª feira, esse sim pode dar o embalo definitivo, o Benfica não poderia ter melhor antibiotico do que eliminar o Inter na 4ª feira e ainda é possivel, acreditem nisso, eliminando o Inter isso recupera a equipa psicologicamente e melhora a parte do fisicamente, porque quando se ganha, ganha-se forças extras.
Eu se fosse treinador falava com os jogadores e entravam já hoje em estagio, fomentar a união, falar sobre o que está a acontecer, criar bom ambiente na equipa, estarem juntos estes dias até ao jogo do Inter, já tiveram ferias que chegue, unirem-se, é essencial o Benfica fazer um grande jogatana em Milão, precisamos de um jogo historico, epico, acreditem nisso, e deixem de pensar em Estoris e Gil Vicentes, eliminar o Inter é o antidoto para isso tudo
Vem aí a quarta derrota seguida. Não é surpreendente,tantos foram os péssimos jogos que fizemos: Paços, Vizela, Guimarães, Braga, Rio Ave, Porto, Taça da Liga, dois da Taça de Portugal frente a clubes de outros escalões, além de outros de que me estou a esquecer. Este treinador é uma falácia: não ganhou um jogo internamente de grau de dificuldade elevado, exceto o do Dragão, contra 10. E a renovação de contrato nesta altura foi uma bacorada de Rui Costa.
ResponderEliminarTudo isto é muito triste!
Assino por baixo
EliminarDiscordo completamente. Até ao jogo com o Porto o Benfica tinha apenas uma derrota em jogos oficiais. Houve alguns jogos complicados, sim, mas não se pode jogar bem em todos. E se não ganhou internamente a adversários directos excepto o do Dragão, chegou aos quartos da Liga dos Campeões invicto depois de passar em primeiro num grupo com PSG e Juventus. Critique-se o momento actual, não a época até aqui que tinha sido muito boa.
EliminarCaro Alberto,
ResponderEliminarA jogar como ontem as probabilidades de perdermos o campeonato sao enormes.
As equipas ja descobriram como neutralizar o plano A e nao parece haver plano B.
A intensidade perdeu-se. A ansiedade cresceu e ontem notou-se.
Rafa e Joao Mario foram ontem os exemplos disto. A perda de Bah tambem foi importante.
Agora tera que ser Roger Schmidt e a sua equipa tecnica a darem a volta a uma situacao verdadeiramente angustiante.
Vamos a ver se serao capazes.
Do jogo de ontem, além do erro grosseiro de arbitragem que o Benfica pode aproveitar (desde que tenha responsáveis benfiquistas, corajosos, ou sem o rabo preso, suficiente), há outro dado que não me desagradou de todo, a capacidade física parece ter regressado, não foi por falta de um mínimo de intensidade (que até tivemos) que perdemos. Poderíamos não ter ganho (só) com aquela intensidade (como aconteceu), mas perdemos mais mesmo pela falta de clarividência do treinador, e pelo erro grosseiro da arbitragem (que está associado à cobardia, falta de Benfiquismo, e/ou rabo preso dos nossos dirigentes).
ResponderEliminarEstamos a pagar o preço dos erros graves cometidos durante os últimos anos da presidência de LFV. Na minha opinião, no seu conjunto, LVF até nem foi um mau presidente pois reabilitou o clube financeiramente durante os anos 2000, construiu várias estruturas entre os quais o Complexo do Seixal e tomou várias decisões acertadas como, por exemplo, a contratação de Jorge Jesus em 2009. Além disso, ganhou um tetra e conduziu o clube a uma situação financeira favorável. No entanto, permaneceu demasiado tempo na presidência do clube e, nos últimos anos, levou demasiado longe a subordinação da componente desportiva à componente financeira e a subordinação dos interesses do Benfica aos seus interesses empresariais.
ResponderEliminarDevo dizer que os treinadores também tiveram culpas nos erros cometidos mas tratava-se de treinadores fracos que não tinham a coragem de contrariar o presidente até porque lhe deviam o lugar e a carreira.
Um erro grave foi o desinvestimento no plantel na crucial época de 2017/2018. O problema nem foi tanto a perca do campeonato em si mas sim o ter permitido ao Porto recuperar a cultura de vitória que estava a perder. Se o Porto não tem ganho esse campeonato, Sérgio Conceição teria sido despedido e o Porto teria entrado numa crise desportiva grave.
Outro erro grave foi a abordagem da época 2019/2020. Normalmente, os clubes têm entre 4 a 6 centrais. Ora, o Benfica aborda essa época com três centrais dos quais um, Jardel, estava sempre lesionado, ou seja, na prática, tínhamos 2 centrais e meio. Quando, em fevereiro de 2020, Ferro colapsou mentalmente (e não sei se fisicamente pois ouvi dizer que chegou a jogar lesionado), ficamos sem alternativa. O resultado além de ter ensombrado fatalmente a carreira de Ferro, foi a perda do campeonato, em condições que deixaram “traumatizados” os benfiquistas. Se até à jornada 19 dessa época, tínhamos perdido 3 pontos em 57, entre as jornadas 20 e 34, perdemos 22 pontos em 45. Esta desastrosa perda minou a cultura de vitória que o Benfica tinha e repercutiu-se de forma muito negativa nas épocas seguintes, tornando a equipa muito pouco resistente e resiliente face a resultados negativos, como estamos a ver agora.