MUITA CURIOSIDADE PARA VER QUAL O RESULTADO DO JOGO EM PARIS.
É que vão estar em confronto duas realidades distintas, quase antagónicas.
O Paris Saint-Germain FC apresenta um conjunto notável de individualidades onde estas procuram sobressair no colectivo.
Consta que o treinador do PSG FC foi obrigado a fazer, pelo menos duas alterações, no onze inicial de domingo face ao encontro com o «Glorioso», por motivos de limitações físicas de Messi (ligeira) e Nuno Mendes (duradoira), mas Hakimi, Vitinha e Neymar estiveram no jogo, em Reims, como suplentes. Cinco futebolistas de campo mantiveram-se. Tal como fez o Benfica (António Silva, Otamendi, Enzo, João Mário e Gonçalo Ramos) frente ao Rio Ave FC. Depois é todo um grau de diferenças assinalável.
O Benfica apresenta-se como um colectivo que por funcionar, em pleno, faz sobressair os futebolistas. E consegue que sejam individualidades ao serviço de todos. É isto que faz com que durante o jogo se desequilibre pouco e consiga desequilibrar o adversário o número de vezes suficiente para o vencer.
Muita curiosidade tendo em conta o que se presenciou na «Catedral». Claro que teoricamente quem tem mais individualidades pode construir melhores equipas, mas isso não parece ser o caso do PSG FC. A responsabilidade está 100 por cento do seu lado - maior orçamento, maior número de vedetas por metro quadrado, era pote um no sorteio e joga no seu estádio - mas o Benfica representa o que o futebol tem de melhor. A solidariedade em que todos querem fazer funcionar cada um em proveito de todos.
Acredito que pode haver surpresa para quem olha para o futebol como um conjunto de nomes e não como uma demonstração de vontade indómita.
A vontade indómita costuma sobrepor-se por ser um trunfo. Há que esperar, mesmo que seja com alguma ansiedade... pela noite de terça-feira.
Triunfo da Vontade
Alberto Miguéns
Se ganharmos esse jogo vamos até ás meias (pelo menos)!
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