Campanha Eleitoral 2020/2024

FUI CONVIDADO POR TODAS AS QUATRO CAMPANHAS ELEITORAIS

A participar em algumas actividades. Aceitei sempre os convites e tive o maior prazer em o fazer.

NOTA: Decidi fazer este texto ontem à noite, escrevi-o esta manhã e como quero publicar o mais rápido possível pode conter erros ortográficos, gralhas ou frases que merecem ser buriladas para melhor poderem ser entendidas, mas prefiro fazê-lo depois de publicado.

Gratidão

Quero destacar o modo como fui tratado, com cortesia de todos, que penso nem merecer, mesmo não querendo estar para aqui com falsa modéstia. Cada um vive o Benfiquismo como gosta, quer ou pode e felizmente ainda não há – e desejo que nunca seja inventado – um Benficómetro. Fui sempre alvo de simpatia inexcedível não se distinguindo nenhuma das quatro candidaturas, pois todas elas tiveram para comigo da maior lisura e carinho, sabendo que eu estava presente, sempre, como Benfiquista e não como apoiante. 

Tempo das decisões

Anunciei neste blogue, pois fui várias vezes questionado, quem apoiaria e disse que nunca me esconderia atrás de querer estar com todos, não decidindo publicamente estar com um para depois votar, secretamente, num, pois terei de votar apenas numa Lista. Disse (neste blogue em 8 de Julho) que só me pronunciaria quando tivesse a informação considerada suficiente para tomar uma decisão consciente por entender que a escolha do Futuro de Benfica não pode ser feita de ânimo leve.

Gratidão (parte II)

Falei com as quatro candidaturas quer em conjunto, quer numa conversa a sós com os quatro candidatos (falta uma conversa a sós com um deles, que como é óbvio não direi quem é, nem nunca tornarei esta informação pública, por respeitar a privacidade). Nas outras três conversas a sós houve uma que não foi a dois mas é como se fosse pois estava um núcleo muito restrito e dos candidatos aos principais cargos. Neste aspecto sou um Benfiquista privilegiado o que muito me honra. Muitos quereriam estar no meu lugar, sei disso, mas como é evidente é fisicamente impossível. Eu gostaria que fosse possível a todos terem a oportunidade que tive. Encontrei um núcleo notável de pessoas que estão na campanha, e por isso, com vontade de fazerem o melhor para o Clube durante quatro anos: 2020/2024. O Benfica neste aspecto, e que ASPECTO, está bem servido.

Estar por dentro

Tive triplo interesse em aceitar os convites: como cidadão, poder corresponder ao modo grato, útil e afável à forma honrada e genuína com que me convidavam; como Benfiquista ficar a conhecer melhor cada candidato/candidatura; como amante da «Gloriosa História» também ver “por dentro" como funcionam as Eleições no Benfica, pois é uma das maiores conquistas do Benfica como clube, logo desde 28 de Fevereiro de 1904 e nunca se perdeu. Estes quatro candidatos/candidaturas continuam a transportar a «Chama Imensa»: associados do Benfica que sabem ir despender durante, pelo menos, quatro anos, do seu tempo para com as suas Ideias fazerem ainda maior um Ideal que têm desde crianças. Que melhor “gente” pode querer um clube?

Cronologia

O primeiro candidato/candidatura com quem falei foi Rui Gomes da Silva, depois Bruno Costa Carvalho (de que dei conhecimento neste blogue, em 1 de Julho), seguiu-se o movimento «Servir o Benfica» (de que também escrevi neste blogue, numa iniciativa, em 12 de Setembro) e João Noronha Lopes. Apesar desta cronologia - foi assim no tempo - não é ela que vai influenciar a minha decisão. Foi uma questão de oportunidade. A ordem podia ter sido outra e foi esta por ter havido iniciativas que se proporcionaram.

Por questões pessoais

O modo como fui tratado impossibilitariam ter que fazer uma escolha final. Colocar-me-iam um problema gigantesco irresolúvel, pois em termos pessoais na sua relação para comigo nada os distingue. Foram (e são todos) de uma lisura, franqueza e gentileza insuperável, e quem me conhece sabe que tento sempre valorizar as palavras, em particular, os adjectivos. Eu até talvez tenha sido inconveniente, por vezes, em alguma intervenção durante as quatro sessões públicas para que fui convidado, mas sabe-se que quando se aborda comparações com a «Gloriosa História» isso faz-me fervilhar o sangue, sou incapaz de ficar calado e por vezes talvez o devesse ter feito, pois os candidatos é que devem, e merecem ter, cem por cento de atenção. Se fui inconveniente – por ter feito algum reparo inoportuno ou longo – desde já peço desculpa, mas foi por nunca quer desperdiçar uma boa oportunidade para Benficar. O que por vezes, pode deixar de ser feitio e passar a defeito.

 

Candidaturas (parte I)

Já tenho as informações que considero mínimas para tomar uma decisão. E repito que só faço estes textos por escrever num blogue, este ser público e os leitores merecerem saber a minha opinião. Mas jamais o farei para influenciar ainda que saiba que tudo o que ouvimos e lemos acaba por ter sempre influência. Lendo os programas e sabendo os nomes, falando com alguns deles, neste particular os que fiquei a conhecer melhor, por apresentarem toda a Lista, foram alguns dos 20 dirigentes das candidaturas de Bruno Costa Carvalho e do movimento «Servir o Benfica» todos têm, em linhas gerais, as mesmas preocupações que tenho, por isso identifico-me com as bases de todos os quatro programas, o que não é nada de extraordinário pois no geral é o que preocupa os Benfiquistas, pelo menos dois dos aspectos. Vamos aos três aspectos:

 

Recolocar o Benfica entre os colossos europeus

Todos temos consciência que não será tarefa fácil, nem instantânea. Mas vejo nos quatro programas, nas conversas em privado e durante as intervenções públicas a que assisti, essa grande preocupação. A principal, pois esta faz “girar” todas as outras que são como conseguir e de que forma poder sustentar esta necessidade, desde aspectos financeiros a modelos desportivos, pois o Benfica terá sempre de esbanjar o menos possível e economizar o máximo para estar entre os maiores. Mas foi sempre assim em mais de cem anos. Se já conseguimos porque não voltar a conseguir?

Custa-me ver clubes que têm a dimensão do «Glorioso» serem carruagens de um comboio de alta velocidade e o Benfica estar a ser cada vez mais um vagão de comboio de mercadorias para abastecer as carruagens desse tal comboio de alta velocidade. Acredito que (ainda) seja possível.

 

Eclectismo

É um dos pilares do Clube. Neste tempo em que o Futebol esmaga ter capacidade em entender isso e capacidade em dotar o Clube de meios para ser um eclectismo não apenas numérico, mas conquistador é uma tarefa hercúlea. Mas sinto que é uma prioridade. Não serviu só para compor os programas das quatro candidaturas. Coincido com todas, ainda que cada uma tenha as suas particularidades, como é óbvio, pois são autónomas.

Gloriosa História

Aqui tenho de confessar que para mim terá o “peso” das outras duas mas dirá menos à generalidade dos Benfiquistas. Mas para mim é tão importante quanto as outras duas. Vejo nas quatro candidaturas preocupação com o rigor histórico, necessidade de divulgar a história fantástica do Clube e respeito, tanto quanto for possível num mundo de negócios e dinheiro, em manter os símbolos, simbologia, conceitos e desejos, além dos Nobres Ideais dos fundadores. Isso deixa-me feliz!

Candidaturas (parte II)

Se a nível pessoal – a deferência e gratidão que têm para comigo - não os consigo diferenciar, por serem todos, como se costuma dizer “cinco estrelas”, já quanto ao modo e condições que oferecem ao Clube para o mandado 2020/2024 consigo. E até estabeleci a minha ordem de preferências, pois nunca se sabe como será a composição definitiva das Listas, visto só terem de ser entregues até dez dias antes do acto eleitoral, ou seja, 20 de Outubro! Como é óbvio por ser um assunto pessoal não vou estar aqui a fazer classificações públicas pois não têm interesse algum (além da subjectividade e ser picuinhas a justificar tudo) para quem quer saber, e tem interesse, em conhecer qual o candidato que apoiarei. É mais que suficiente indicar um entre os quatro. 

Disponibilizo-me para dar o meu contributo

Ao candidato – entre os quatro – que for eleito. Gostaria de o fazer, sendo convidado, de uma forma obsequiosa que foi sempre como gostei mais, e como tive mais prazer, em servir o «Glorioso». Fui muito mais feliz, muitíssimo mais – e penso que útil – nuns dez anos (1993 a 2005; e 2015 a 2016) como colaborador gratuito que como empregado: 2005/06 a 2014/15. Um dia escreverei o porquê, mas está relacionado com truncagem de informação que considerava intocável, avultando neste caso a questão de Cosme Damião não ser Júlio mas quererem que fosse; e a questão da equiparação dos campeonatos de Portugal à Taça de Portugal, como a própria FPF decidiu, em 1938. Mas não foi só por isto, houve muito mais situações, algumas caricatas. Voltando ao que interessa. Se o candidato que vencer desejar a minha colaboração gostaria de fazê-la de forma obsequiosa, não podendo ser, por ainda estar longe de me reformar só aceitaria voltar a ser funcionário do Clube para colaborar com algo que esteja relacionado com a «Gloriosa História». Escrevo isto para colocar de lado segundas intenções ou como se fosse parte interessada. Não. Interesse só que o Benfica ainda seja maior, enquanto Clube, em relação ao que já é!

Quando tomar a decisão final (está para muito breve, talvez meados da semana que vem)

Dedicarei todo o tempo que resta até 30 de Outubro, sempre que escrever acerca do tema, a elogiar as qualidades daquele que penso ser o melhor candidato para manter o Benfica dentro da sua matriz centenária e junto dos principais clubes do Mundo, ombreando com eles. 

O Benfica nesta campanha prova que em clubismo (dedicação e qualidade de quem se candidata) continua insuperável. Ao contrário do que alguns fazem crer...

Alberto Miguéns