Vou alterar o texto que tinha previsto (e que ia adiantando entre fazer mais meia-dúzia de "coisas") para a habitual meia-noite! Vou fazer um comparativo entre as três últimas revisões dos Estatutos: 1985, 1996 e 2010. Em termos de artigos relacionados com o «Orçamento» e os «Relatórios e Contas».
Vamos ver se terei o tempo necessário pois há outras afazeres. Benficar é bom, muito bom, mas a vida não pode ser só Benficar. Era bom, era!
Se conseguir um texto minimamente aceitável... publicarei. Não conseguindo será adiado para a próxima semana.
Em termos de «Orçamento» não há mudanças significativas, entre a revisão de 1985 (a primeira a introduzir a obrigatoriedade das Direcções apresentarem os «Orçamentos» em Assembleias Gerais específicas foi a de 1966) e a de 2010. Por isso, estes malfadados «Estatutos de 2010» podem ter "culpa de muita decisão pouco democrática" - mas foram votados e aprovados de forma democrática, ainda que sem unanimidade - tendo laivos de Autocracia em vez de Democracia, mas noutras situações que não a questão da aprovação ou rejeição dos «Orçamentos». Isto já vem detrás, da revisão estatutária em 1985 (Fernando Martins) e 1996 (Manuel Damásio).
Esta Direcção herdou a situação quanto ao «Orçamento» e não modificou. Alterou foi as consequências da não aprovação dos «Relatórios e Contas».
Passou a ser como no «Orçamento». Espertos...
Alberto Miguéns
Já comprei bilhete para a 1ª. fila.
ResponderEliminarQuando surgir a oportunidade (leia-se, quando se apresentarem os candidatos - opositores - às próximas eleições) teremos de exigir-lhes que registem, preto no branco, nos seus programas, a disponibilidade para as alterações estatutárias que reclamamos - as que dizem respeito ao abordado neste seu texto, o limite de mandatos de presidente e as restantes que se nos afigurarem necessárias para que a democracia continue a nortear a vida do nosso clube.
ResponderEliminarEspero que estes meses sejam de reposição democrática no nosso Benfica.
ResponderEliminarHouve tempo em que, lendo as acusações que lhe faziam, eu não queria acreditar que LFV estivesse a servir-se do Benfica. Mas perante declarações do próprio que indiciam não querer largar o lugar, vi-me obrigado a mudar de opinião. O homem terá metido na cabeça que o clube é uma das suas empresas, aquela que não estará afogada financeiramente e que lhe servirá para tentar salvar as outras, as que lhe pertencem efetivamente, do naufrágio.
ResponderEliminarTeremos de ser nós, os benfiquistas desde pequeninos, aqueles que sentem o clube e o querem na senda das vitórias e dos títulos, e no trilho honrado que os seus fundadores nos apontaram, a tomar a iniciativa de dizer basta! ao muito que está mal e parece ir, dia a dia, a pior.
Alguém que ponha a correr uma petição para obrigar à antecipação das eleições. Os administradores dos blogues que querem ver mudanças no Benfica poderiam combinar a melhor maneira de o fazer para conseguirmos um avassalador número de assinaturas.
Vejo, na blogosfera benfiquista, muita gente a rejeitar a vinda de Jorge Jesus, a arrasar a BTV e os seus comentadores, a mandar goelas contra tudo e contra todos, às vezes a achincalhar o clube - que não podemos confundir com quem o gere num determinado momento -, mas na hora de agir não vejo nada. Por exemplo, a petição que está a decorrer contra o regresso do vaidoso da Amadora (https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT91275), neste momento conta apenas com 41 assinaturas (41!). No facebook da BTV não vejo críticas/reclamações (e não me venham com a desculpa de que as não publicam, porque publicaram as minhas).
Estas tristezas franciscanas levam-me a reforçar a ideia que já muitas vezes manifestei em comentários: uma boa parte dos indivíduos que comentam em certos blogues (o Alberto Miguéns corre com eles a pontapé, como merecem) não são benfiquistas, são inimigos infiltrados e a escrever livremente o que lhes apetece, a achincalhar o clube/instituição e a achincalhar-nos a nós, adeptos e sócios do Glorioso. Só pode ser.