Rogério joga 57 encontros dos 65 jogos realizados pelo Benfica.
Marca 37 golos em 4873 minutos, ou seja, um golo a cada 132 minutos.
Continua a deslumbrar
Trinta e oito jogos como
extremo-esquerdo, dezoito como interior-esquerdo (finalmente!) e um
como suplente utilizado. Dos 57 jogos, marca 37 golos em 29 jogos: 22 golos em 22 jogos, dois golos em seis jogos e três golos num
jogo.
Julinho (n.º 9) e Rogério (n.º 11) heróis no campeonato (Julinho foi o melhor marcador) e na Taça Latina |
Fundamental na conquista do título de campeão nacional após um hiato de quatro temporadas
O último título conquistado pelo Benfica datava de 1944/45. Em 1949/50, Rogério foi quarto futebolista mais utilizado, com 2250 minutos, em 25 das 26 jornadas, marcando 16 golos e fazendo mais 15 assistências para golo, ou seja, esteve em 31 dos 86 golos do «Glorioso».
Seguiu-se a Taça Latina (por isso... sem Benfica... não houve interesse em organizar a Taça de Portugal
Rogério esteve no três jogos e foi totalista com 356 minutos, marcando um golo.
Entretanto tinha regressado à selecção nacional
Ainda no final da temporada anterior. Entre esse jogo, o 62.º da selecção portuguesa e o último, o 76.º, esteve em oito dos 15 jogos. No total, juntando o antes e depois do Brasil, foram 15 jogos com dois golos marcados. Quinze jogos em 21 possíveis, que a selecção fazia menos jogos por época que agora nas fases finais do Euro ou do Mundial.
Foi "empurrado" para a tribuna do Estádio Nacional
O capitão no jogo (sub-capitão na temporada) era Jacinto (mas a euforia dos Benfiquistas fez com que se lesionasse) após o final da... finalíssima com 146 minutos. O capitão Francisco Ferreira estava lesionado e nem participou no jogo. O "terceiro capitão" tanto podia ser Rogério como Julinho. Foi Rogério que ficaria imortalizado na entrega do troféu. Julinho foi o herói ao marcar o golo que acabou com o jogo e com a dúvida quanto ao vencedor. Dois amigos de uma vida.
Continua…
Alberto
Miguéns