Não vou escrever acerca de um programa específico que nem vi, muito menos utilizar uma imagem para definir um comportamento. Por isso este texto não é acerca de qualquer programa, de um canal de televisão ou de um comentador. É acerca das generalizações que se vão tornando hábito. E são perigosas porque encerram uma ideia de totalitarismo.
Cada um é livre de dizer o que pensa
E assume essa responsabilidade.
O que está em causa são as generalizações
É impossível definir "Adeptos do Benfica". É uma multidão de milhões. De associados ainda são duas centenas de milhares. Simpatizantes/adeptos (nunca percebi a diferença) são milhões. Como é que é possível definir o comportamento de milhões de adeptos?
Mesmo que fosse possível definir (e não é)
A crítica é sempre positiva desde que tenha sentido e seja assumida por alguém que seja possível identificar para avaliar a coerência.
Foi a crítica que fez do Benfica o maior clube português
Permite que quem o vai dirigindo desde 28 de Fevereiro de 1904 tenha oportunidade de ouvir outras opiniões acerca do rumo do Clube. Nunca foram, não são, nem nunca serão obrigados a aceitar o que muitos ou alguns simpatizantes pensam dever ser o futuro. Se tiverem ideia contrária. Saber ouvir e depois retocar, mudar ou manter o rumo não é fraqueza é virtude de quem dirige.
São os adeptos que permitem mudanças profundas no Clube
Em 1926, Cosme Damião percebeu que não concordavam com ele e afastou-se;
Em 1946, Félix Bermudes teve de aceitar que os associados não queriam um estádiozinho, queriam aquilo que seria uma "Catedral" e apesar de ser um pioneiro e referência com tantos anos quantos os do Clube foi derrotado quando se propôs à reeleição.
Foram as críticas, por vezes ferozes, que mantiveram forte e no rumo certo o Benfica durante os Anos 60 e seguintes...
Num clube acrítico nunca haveria Borges Coutinho.
Quem não sabe viver com a crítica não sabe o que é o Benfica nem poderá ter responsabilidades no "Glorioso".
Alberto
Miguéns
Assino por baixo.
ResponderEliminarHá pessoas que não têm a noção do que é o Sport Lisboa e Benfica. Figurinhas.
Eu por mim nunca me coíbo de criticar ou elogiar no Estádio ou ondee ahcar por bem fazê-lo. Nunca usei o lenço branco e nunca usarei mas reconheço o direito a quem o faz, mesmo pense que seja apenas uma foleirada vinda de Espanha.
Eu mão conheço donos do Benfica. O Clube está acima de tudo e de todos. Não tolero que me digam que apoie sem ter espírito crítico, que não use a consciência e o bom senso que resulta de uma actividade pensante, reflexiva, em face do que vejo, escuto e sinto. O Sport Lisboa e Benfica não pode viver amordaçado. O Sport Lisboa e Benfica é a luz, o orgulho de muitos homens e mulheres e se alguns escolhem criticar é porque amam de forma diversa à de quem dirige. E essa é a razão deles que deve ser respeitada. Amam por amar, sem interesses de ser interesseiros. Se estão enganados então o tempo se encarregará de o mostrar como sempre o fez. Mas essa é a força do Clube. Respeitar quem dirige não é o mesmo de aceitar tudo. Respeitar os outros adeptos é obrigação de quem dirige, de todos os Benfiquistas. Compreender isso é perceber parte fundamental do que foi, é e será o Clube.
O Sport Lisboa e Benfica são os sócios, os adeptos, simpatizantes e não são meia dúzia de iluminados mais ou menos bem falantes, geralmente bem pagos e que procuram viver à conta do Clube. Respeitem para ser respeitados!
Estão a delirar. O vosso glorioso agora é um valor mobiliário transacionável no mercado. Manda quem pode e obedece quem deve!! A bolsa e o Vieira conseguiram aquilo que 48 anos de ditadura sonharam: tornar o Benfica num Belenenses.
ResponderEliminarCaro Desconhecido
ResponderEliminarOs Benfiquistas sempre souberam resolver os seus problemas. e não vai ser agora que isso deixará de acontecer.
Saudações
Alberto Miguéns
Subscrevo na integra.
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