Eusébio teve como primeiro número a camisola oito (médio-interior-direito) que era habitualmente utilizada por Santana |
Há anos que insistem. Em 17 de Dezembro de 1960 (sábado) foi quando o jornal "A Bola" publicou a notícia - entrevista de Cruz dos Santos e fotografia de Nuno Ferrari - da chegada de Eusébio. Não vou, ainda fazer a apreciação ao filme que tive o prazer de ver em 3 de Maio a convite da argumentista Leonor Pinhão que desde já agradeço. Fica para depois de terminar a época. Um filme é sempre uma obra de ficção em que a liberdade criativa terá de se sobrepor ao rigor histórico. Aliás logo no início do filme todos somos "avisados" disso: «livremente inspirado em factos reais». O que não se pode deixar passar é jornalistas insistirem em erros grosseiros, como continua a ser o caso de Rui Miguel Tovar (RMT), que de tantas trapalhadas em que se mete até dá a ideia de perseguição por parte deste blogue, mas não é. Ele é (a par do pantomineiro António Simões de "A Bola") aliás, são os mais trapalhões que muito escrevem e por isso produzem mais mentiras que o comum dos mortais. Como esta:
1. Eusébio chegou a Lisboa ao final do dia 15 de Dezembro de 1960;
2. A esperá-lo estavam vários jornalistas (de várias publicações desportivas existentes à época) e fotógrafos;
3. O primeiro jornal a noticiar a sua chegada, por ter edição às sextas-feiras, foi o matutino desportivo "Mundo Desportivo" como se prova e comprova:
Alberto Miguéns
NOTA: Para a crónica completa de RMT(clicar)
É verdade que Eusébio trazia uma carta escrita pela a mãe para o Sr. Coluna?
ResponderEliminarCaro Ricardo
ResponderEliminarUma carta ditada pela D. Elisa para o senhor Coluna.
Saudações Gloriosas
Alberto Miguéns
Mais um tiro certeiro nas mentiras.
ResponderEliminarDeve ser um filme de uma isenção exemplar!!!
ResponderEliminarBasta ler a entrevista de Antonio Pinhão Botelho a revista Sábado de 24 de Abril!
Ainda anda á procura da entrevista..!
ResponderEliminarÉ como aquele post do "Até sempre Saraiva" que alterou o inicial, em que referia que Jose Afonso/Dr Jose Afonso/Zeca Afonso tinha sido militante do PCP...é que ainda assim tenta colar o saudoso Zeca Afonso ao Benfica quando refere o seu álbum Cantigas do Maio como sendo "um disco á Benfica" embora haja estúpidos que impeçam o Benfica de se cumprir"!!
O que quer dizer com isto?!
E ja agora o que é um "cautautor"?!
E depois nesse post fala do PCP como sendo um partido social fascista..deve ter pertencido ao MRPP!!
Para terminar, e em relação ao saudoso Zeca Afonso essa colagem só se justifica porque como são 14 milhões em princípio também deveria ter sido.
Saudações
Caro Azevedo
Eliminar1. A entrevista não me interessa para nada. Só lhe deve interessar a si!
2. Tinha feito militância no PCP quando viveu em Setúbal e foi preso pela PIDE. Em Caxias entre vários textos escreveu o fabuloso "Era um Redondo Vocábulo". É verdade que fez antes do 25 de Abril de 1974. Tanto fez que tenho fotografias dele com o Adriano Correia de Oliveira (que era militante do PCP) em espectáculos na Margem Sul organizados clandestinamente pelo PCP. Além disso por fazer militância teve problemas em França no espectáculo em que foi vaiado enquanto Luís Cília, Sérgio Godinho e Tino Flores eram aplaudidos.
3. Não é «á Benfica» é à Benfica. E é mesmo por ser um disco inovador, de Liberdade, apelo à Democracia e o povo é quem mais ordena dentro de ti ó cidade.
4. Terá de pensar o que quero dizer. Pense que é para isso que deve ter neurónios. Use-os.
5. Continue a usá-los bem:
https://www.priberam.pt/dlpo/cantautor
6. Não! O Zeca Afonso é que colaborava com a LUAR que designava assim o PCP!
7. Não há colagem alguma a não ser na sua fértil (embora deturpada) imaginação. O que é dito é que Saraiva gostava de um Fado (Fado das Águias) que foi a primeira canção, em termos absolutos, gravada por José Afonso em 1953. Daí a curiosidade.
8. E acerca de José Afonso sei algo mais, bem mais, pois falei três ou quatro vezes com Adriano Correia de Oliveira que jogou Voleibol no Benfica, em 1962, quando pediu transferência da Faculdade de Direito da UCC para a de Lisboa. Com José Afonso só falei uma vez, pois como espectadores de uma peça no Teatro da Comuna, ficámos lado-a-lado, já quando se sabia que estava gravemente doente.
Quem não consegue entender bem os textos (a menos que sejam trapalhadas de quem escreve) deve ler duas vezes (pelo menos).
Saudações
Alberto Miguéns