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15 outubro 2017

Mulheres de Benfiquistas: Não Há Que Ter Ciúmes do Benfica

15 outubro 2017 0 Comentários
A GLORIOSA HISTÓRIA É TÃO LINDA QUE QUASE SE EQUIPARA À BELEZA FEMININA. ALIÁS É IGUAL CADA UMA NO SEU GÉNERO!


O nosso querido campo nas Amoreiras (onde se estreou Artur Dyson) já sacrificado para ser construído o acesso do lado de Lisboa ao viaduto da auto-estrada para o Estádio Nacional, depois designado - justamente  - Viaduto Duarte Pacheco)

Mulheres, esposas, companheiras, filhas, netas, mães, amantes, namoradas e afins dos Benfiquistas e vice-versa. Não é por gostarmos do Benfica que não vos adoramos ainda mais. Só que o "Glorioso" tem aquele gostinho especial que nos enlouquece. De vocês temos amor, do Benfica é mais paixão. Mas não trocamos amor por paixão e paixão por amor. Sabemos distinguir.


Um friso cronológico de Artur Dyson composto pelo inesgotável leitor deste blogue, Victor João Carocha. Tal como a fotografia colocada em baixo - Dyson na selecção nacional - enviada por ele.
No "Quarto Anel" NUNCA será esquecido na Gloriosa História. Nem se atrevam a ignorá-lo. Fora ou dentro do Clube. Levam troco até ganirem

Veni, vidi, vici
Para ilustrar esta paixão sem limites pela Gloriosa História, veja-se a estreia de Artur Dyson no Benfica. Chegou da 3.ª categoria (que na prática era a 4.ª pois a 2.ª designava-se Reserva, a 2.ª era a 3.º e a 3.ª a 4.ª) viu e venceu. Tinha menos de 17 anos, o menino. Em 1929/30, com o habitual treinador António Ribeiro dos Reis, em Braga, a fazer o curso para capitão do exército, os Benfiquistas torceram o nariz mas aceitaram a contratação, ao Vitória FC (Setúbal) do seu conceituado treinador Artur John que não esteve com contemplações e viu no menino Artur Dyson a solução para resolver o problema dos guarda-redes pois nenhum agradava. Artur John foi o primeiro treinador "não Benfiquista" - depois de Manuel Gourlade, Cosme Damião e Ribeiro dos Reis - a treinar o "Glorioso" e os Benfiquistas desconfiavam disso: «Este quando defrontar o clube de que é adepto vai fazer tudo para nós perdermos!» São assim os Benfiquistas. O Benfica vale tudo e mais alguma coisa para nós. Há que nos compreender. As nossas "pancadinhas" que são saudáveis ditadas pela loucura de um Clube que nos tolda o juízo. Artur John fez um excelente trabalho mas quando Ribeiro dos Reis chegou a Lisboa foi dispensado e depois de regressar a Setúbal acabou no Sporting CP e noutros clubes até se "reformar da bola".


Eis a estreia de Artur Dyson com 17 anos, nove meses e dezoito dias no "Glorioso", além da limpeza que o Benfica deu nos quatro jogos, quatro vitórias desse dia frente ao União FL que, em 1942, juntou os "trapinhos" com o Carcavelinhos FC e criaram o Atlético Clube de Portugal:



A página 3 completa, em 28 de Outubro de 1929, no Diário de Lisboa (clicar)

E que linda esta "Catedral":



Alberto Miguéns

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