São os clubes - FC Porto e Sporting CP - que pagam a equipas de Ciclismo para estas lhes fazerem publicidade.
ASSIM SIM! AS «VIAGENS MERCURY» PATROCINAVAM A EQUIPA DE CICLISMO DO CLUBE SPORT LISBOA E BENFICA!
Orlando Alexandre |
Só que este tempo já passou. Espero bem que o Benfica mantenha o Ciclismo bem longe do Clube. Até porque é a modalidade mais problemática pois exige esforço sobre-humano, por isso só com "suplementos" pode ser possível fazer escaladas a "sprintar"! As organizações que planeiam etapas durísssimas são coniventes pois sabem que são impossíveis de realizar com espectáculo desportivo sem «aditivos»!
Ai e tal...E a roda? No emblema!
Que se crie uma equipa de Cicloturismo. Com actividades diversificadas em vários pontos de Portugal! Chega!
Alberto Miguéns
NOTA (Para não misturar assuntos. Aliás era este que estava previsto para a meia-noite e teve que ser reprogramado): Está agora programado para o meio-dia de hoje uma homenagem/lembrança deste blogue ao malogrado Dinis Silva que faleceu, aos 19 anos, e parece que para o Benfica, Ciclismo e Desporto português nunca existiu. Existiu e diziam muitos dos especialistas em velocipedismo que ia ser o maior ciclista português de todos os tempos.
Nascido em 23 de Outubro de 1955, em São João de Ver (Santa Maria da Feira/Aveiro), venceu com o "Manto Sagrado" a etapa da Torre (em 15 de Agosto de 1974, há 43 anos) dando um "baile monumental" (há quem diga que foi a maior "trepadela" na história da "Volta") a todos os consagrados, deixando o "camisola amarela" a 2:38 minutos, os meus dois ídolos (Fernando Mendes e Venceslau Fernandes da sua equipa, nas "covas") e ganhando com...17 segundos de vantagem para o segundo (Joaquim Andrade do FC Porto) que ainda por cima recusou comparecer no controlo anti-doping...mesmo ficando em segundo, sujeitando-se a uma penalização de 15 minutos...no mínimo! O malogrado Dinis Silva tinha, nessa tarde de glória, 18 anos e dez meses. Menos de sete meses depois, em 6 de Março de 1975, aquele que venceu a maior serra de Portugal foi incapaz de derrotar uma leucemia. Não tombou na principal escalada do ciclismo português mas chegou uma cama de hospital para o derrubar! Se ainda fosse vivo teria 61 anos! Tombou muito cedo. No "Quarto Anel" há gente boa (como pessoas e/ou desportistas) de todas as idades. Este blogue nunca os esquecerá nem deixa que desapareçam da Memória. Porque da História constarão sempre! Logo ao início da tarde a homenagem possível a um «Ás Que Nos Honrou o Passado»!
Caro Alberto,
ResponderEliminarNão virá isto tudo a propósito do choramingar do director da Volta a Portugal a criticar o "clubismo" ao mesmo tempo que apela ao Benfica que se junte a FCP e SCP na volta para dar mais emoção? E não será que essa emoção de que ele fala quer dizer patrocínios e visibilidade? É que quantos aos outros não sei, mas tudo o que ouvi falar da Volta foi notas em notas de rodapé.
Caro
EliminarFoi isso que tornou prioritário o texto que foi publicado. No fundo as pessoas percebem que não é o FC Porto e o Sporting CP. Estes estão lá como «marcas» perdedoras no Futebol a necessitar de serem publicitadas. O director da Volta Ex-grande ciclista Joaquim Gomes quer o SL Benfica numa tentativa de ser o SLB a conseguir "dar a volta à situação". Talvez que se o Benfica "pagar" a uma equipa de ciclismo para esta envergar o "Manto Sagrado" seja possível dar mais emoção a uma competição que tem pouco interesse internacional e mesmo nacional, pois quem gosta de ciclismo tem actualmente acesso - via televisões - a ciclismo a sério embora pouco sério. O Ciclismo espectáculo vive essencialmente da "Montanha". A Torre e a Senhora da Graça são montinhos.
A Volta a Portugal será sempre uma competição residual com a globalização do Desporto.
Gloriosíssimas Saudações
Alberto Miguéns
NOTA: Vamos ver quanto tempo aguentam o FCP e SCP a pagar ao W52 e ao CC Tavira que só vão aos estádios desses clubes num dia, o da apresentação. Depois passam o resto do ano nas suas terreolas.
Era demasiado fácil escrever "dar a volta à Volta"? ;)
ResponderEliminarNão concordo com a visão de «O Ciclismo espectáculo vive essencialmente da "Montanha"», mas isso pode ser por me relacionar com aficionados co ciclismo capazes de perder dias para seguirem as chamadas "clássicas", muito famosas no Benelux e em França.
Concordo que o que tem mais visibilidade, e que portanto acaba por pagar as contas, são as Voltas, mas basta pensar que toda aquela malta que acaba por ir aos Jogos Olímpicos é malta que "também" faz voltas.
De resto agradeço o lembrete do que se passa. Quando li a notícia pensei logo que uma parte significativa de "adeptos" iria exigir o regresso só porque os dois estarolas estão lá.
Nunca fui muito adepto das duas rodas. A última volta a Portugal que acompanhei foi aquela em que um ciclista ((espanhol) do Meu Clube ganhou ao Volta a Portugal e foi também a última vez que vi muitos apoiantes seguir todas a etapas por esse Portugal fora. E porquê???? Porque os ciclista tinham ao peito o EMBLEMA GLORIOSO. queiram ou não qualquer desporto vinga no País e alguém usar ESSE SÍMBOLO colado ao peito o resto são acessórios. Li hoje um artigo de um ressabiado que se diz adepto de um clube que representa 1% do todo nacional. Dizia ele também que o SLB tem atrás de si 50% da massa adepta e que os dragartos ((Lumiar e Contumil)) têm juntos 40% restando os outros 10% para outros clubes. Não referiu a diáspora porque aí o GLORIOSO ULTRAPASSA OS 75%. Concluindo a volta é um fiasco e o porquê já o sabemos. Como tu bem dizes, Alberto, é preciso muita bomba para a pedaleira a roda a andar e desde que li o que disse um ciclista que ganhou uma volta à França: "" Ninguém ganha uma volta a França sem estar dopado"". A partir daí ainda mais desceu o meu apreço pelas duas rodas em competição. Por isso não suspiro por esta modalidade no Meu Clube. Abraço
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