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19 dezembro 2016

Prefiro Ficar Com o Meu Águas

19 dezembro 2016 4 Comentários
ONDE SE OUVE FALAR DO "GLORIOSO" DESDE JOSÉ ÁGUAS, POR BERNA A ANGOLA (GUERRA COLONIAL) PASSANDO PELO LAR DOS FUTEBOLISTAS E A SAUDOSA CATEDRAL. 


O Benfica (clube) em Benfica (bairro/freguesia) onde António Lobo Antunes passou a infância, entre a casa familiar, junto à estrada de Benfica e a casa dos avós paternos de onde, nos anos 50, se avistava - lá bem ao fundo - o Lar dos Jogadores, ao cimo da calçada do Tojal.

Eusébio Não Era Uma Pessoa Era Um Milagre
A neta de José Águas entrevista o escritor António Lobo Antunes que tem em José Águas o modelo supra (um paradigma): como pessoa, futebolista, exemplo profissional e artístico (clicar)

Eis a geografia da entrevista de António Lobo Antunes
A sua vivência em Benfica - já se falou do clã Lobo Antunes neste blogue em 10 de Novembro de 2016 (clicar) -vendo o autocarro dos jogadores passar à sua porta, talvez pela calçada do Tojal, rua Cláudio Nunes ou rua dos Arneiros rumo à estrada de Benfica para depois seguir pela azinhaga da Fonte até ao Estádio, num caminho que hoje parece impossível. Um estádio que chegou primeiro aos 75 mil lugares (obra privada) do que a construção do troço junto ao estádio e inauguração da Segunda Circular (obra pública).

(clicar em cima da imagem para obter melhor visualização)


NOTA: Como se percebe, em 1958, já para 30 mil pessoas, o Estádio era uma «Ilha» entre quintas e azinhagas. Havia um acesso Oeste estrangulado na azinhaga da Fonte e o acesso Norte para a estrada da Luz. Por onde se podia chegar de automóvel ou de transporte público (autocarro) ou eléctrico (carreira Restauradores - Carnide) embora este passasse longe.

Mais do que eu estar a escrever  o melhor é deliciarmo-nos a ouvir quem sabe mesmo escrever

Alberto Miguéns



NOTA: Raramente o fiz. Reler um livro. Existem milhares de livros que merecem ser lidos (e não há tempo nem para ler centenas...) porquê reler o que já se leu?! A entrevista de António Lobo Antunes "obrigou-me" a ir à prateleira e tirar o pó ao livro que li em 1979 ou 1980. Em 1979 era um "grande livro". Em 2016 (quase 2017...) continua a ser uma Obra Enorme. Como o Vinho do Porto. Melhorou com o tempo o que talvez mostre que afinal o que acontece é que a Literatura Portuguesa, no início deste século XXI, "andou para trás". Regressando ao que interessa. Não encontrei no livro a tal referência a José Águas que António Lobo Antunes dá a ideia que escreveu nesse seu livro de estreia. Escreveu-a, sim, numa crónica que li na Revista "Visão", publicada em 2011. Mas na "Memória de Elefante" há várias referências ao Benfica (clube) até ao Glorioso Hóquei em Patins) e ao bairro. E disso já não me recordava, como é evidente. Entre 1979 e 2016 distam 37 anos! Eis a referência a José Águas na crónica da Revista "Visão" que pode ser lida na totalidade aqui (clicar)



4 comentários
  1. Dos jogadores que eu nunca vi jogar,e Jose Aguas e Cavem que eu mais admiro e gostava de ter uma maquina do tempo para poder ir ver essa grande equipa.

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    1. Vi-os jogar a todos e ao vivo...mas é melhor não me alongar mais, a emoção tolhe-me

      Viva o Benfica!

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  2. António Lobo Antunes é um mestre das palavras. Exprime emoções de forma sincera e por isso seca na forma. Sintetiza alguns aspectos do universo de forma magistral. Teve a sorte de ver aquelas lendas. Quantos de nós não o invejam. Ter visto aquela equipa ao vivo foi com certeza algo marcante. Restam alguns ainda entre nós. Que sejam sempre acarinhados. Bem o merecem.

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    1. correcção: Sintetiza alguns aspectos do universo Benfiquista de forma magistral.

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