ESTÃO DEFINIDOS OS SETE PROVÁVEIS ADVERSÁRIOS DO “GLORIOSO”
PARA O SORTEIO DE SEGUNDA-FEIRA.
Tendo em conta a teoria das probabilidades a
possibilidade de encontrar um clube da Espanha, Inglaterra ou da Alemanha é a
mais forte visto nos oitavos-de-final clubes do mesmo país não se poderem
defrontar. Nem que tenham estado no mesmo grupo. Em dezasseis há apenas clubes de seis campeonatos: Espanha (quatro: 2 + 2), Inglaterra (três: 2 + 1), Alemanha (três: 1 + 2), Itália (dois: 2 + 0), França (dois: 1 + 1) e Portugal (dois: 0 + 2).
Em Fevereiro/Março já muita água passou or debaixo das pontes
A forma
como estão a jogar os clubes em Dezembro nada poderá a ter a ver com o que se irá
passar em Fevereiro/Março.
Eu prefiro começar as
eliminatórias na "Catedral"
Ao contrário do que se
pensa, o Benfica (valores da minha responsabilidade) e num estudo feito, há
cerca de 20 anos, por um jornal espanhol para os 30 clubes com mais
eliminatórias disputadas - o Benfica consta desse estudo - nas competições da
UEFA, jogar a 1.ª mão "em casa" tem vantagens, pelo menos
estatísticas, e há quem diga tácticas, por isso os clubes têm maior sucesso
quando podem fazer o 1.º jogo "em casa". Eis os valores para o
"Glorioso". Em 149 eliminatórias disputadas, iniciámos 78 com um jogo
fora e em 71 a 1.ª mão foi num dos nossos estádios. Nas 149 eliminatórias,
passámos à fase seguinte por 105 vezes e em 44 não tivemos sucesso, acabando o
Benfica eliminado. Das 71 vezes que começámos "em casa" tivemos
sucesso 53 vezes (75 por cento) contra "apenas" 67 por cento (52
vezes) com a 1.ª mão "fora"!
RESUMO DA
ORDEM DOS JOGOS POR ELIMINATÓRIA
N.º Eliminatórias
Disputadas
149
|
1.ª mão CASA
|
1.ª mão FORA
|
||||
Tot
|
Suc
|
Ins
|
Tot
|
Suc
|
Ins
|
|
71
|
53
|
18
|
78
|
52
|
26
|
|
48 %
|
75 %
|
25 %
|
52 %
|
67 %
|
33
|
NOTA:
Inclui como eliminatória – iniciada em terreno alheio a final da Taça UEFA em
1982/83 – disputada a duas mãos
Em 71 emininatórias iniciadas "em casa" que serão 72 na próxima 150.ª eliminatória em competições da UEFA
O Benfica teve sucesso em 53 e insucesso em 18. Mas por exemplo das 13 vezes que vencemos, por 1-0, só numa ocasião fomos afastados, por 0-3. E nas nove vitórias, por 2-0, em oito rumámos à fase seguinte com um insucesso (D 0-2; com o desfecho decidido na marcação de pontapés da marca de grande penalidade).
Em 78 emininatórias iniciadas no terreno do adversário nas competições da UEFA
O Benfica teve sucesso em 52 e insucesso em 26. O "azar estatístico" é termos mais sete- vão passar a seis - eliminatórias iniciadas no estádio adverso. Veja-se o "caso do prolongamento". O clube que fizer a segunda mão "em casa" está numa situação de maior debilidade naqueles 30 minutos que o forasteiro. Um golo destes é praticamente irrecuperável visto contar "a dobrar" para efeitos de desempate!
Com tantas condicionantes a "nossa sorte" deverá ser o Leicester City FC ou o AS Mónaco FC
Veja-se o caso do Real Madrid CF. Em oito tem a "sorte" limitada a cinco: Arsenal FC, Leicester City FC, JUventus FC, SSC Nápoles e AS Mónaco FC. TR~Es estão postas de lado: BV Borússia Dortmund, FC Barcelona e Clube Atlético de Madrid. O "Glorioso" só tem uma restrição: SSC Nápoles.
Venha quem vier é para ultrapassar! Acorda Benfica!
Simulando uns quantos milhões de sorteios, estas são as probabilidades:
ResponderEliminarBARCELONA - 16.8%
AT MADRID - 16.8%
BOR DORTMUND - 16.8%
ARSENAL - 12.7%
LEICESTER - 12.7%
MONACO - 12.7%
JUVENTUS - 11.5%
O Leicester e o Monaco estão reservados para o Bayern e para o Real Madrid.
ResponderEliminarPor isso espero que nos saia o Arsenal...
Também prefiro jogar em casa primeiro e um bom exemplo foi o Zenit o ano passado. O único problema é um resultado tangencial com golos, lembro-me do Parma em 93/94 (2-1), em que o Toni quis ir defender o resultado para Itália, é verdade que a asneira do Mozer (ou o demasiado rigor do árbitro) ajudaram ao desfecho, mas ainda hoje penso que se o Benfica tem empatado em casa tinha passado à final. Tinha 11 anos nessa altura e lembro-me perfeitamente de dizer ao meu pai, depois do jogo na Luz, que tinha sido melhor empatarmos. Se calhar por causa da histórica eliminatória contra o Leverkusen, o resultado em casa foi negativo, por isso não podiamos ir à Alemanha com medos e deu no que deu. E fiquei sempre com a ideia que os alemães eram melhores que os italianos.
ResponderEliminarNegativo foi o Paneira ter falhado o penalty para o 3-1 :(
EliminarCarissimos Consocios.
ResponderEliminarApenas quero partilhar q esse jogo referido foi um dos q tive o privilegio de assistir na antiga catedral com 11 anos... que memoria!Ainda guardo o bilhete religiosamente! :-)
Cumprimentos a todos,
Afap
Obrigado pelo artigo.
ResponderEliminarNo entanto se até Fevereiro já muita água passou por debaixo da ponto, o que dizer de décadas e décadas de futebol? Preferia ver a estatística dos últimos 20 anos da Liga dos Campeões antes de me render à estatística. E se é verdade que um golo fora de casa no prolongamento tem muito mais peso, a probabilidade de ser a equipa da casa a conseguir marcar é maior, precisamente pelo factor casa.
Caro Filipe Alves
EliminarNos últimos 20 anos - desde 1998/99 - na Liga dos Campeões o Benfica só tem 13 eliminatórias o resto são os seis jogos da fase de grupos. Para o Benfica "amostra" tem pouco significado infelizmente porque tem poucas eliminatórias, pois raramente tem ido à fase a eliminar. Aliás dessas 13 eliminatórias, sete até são pré-eliminatórias. Restam seis eliminatórias: três "oitavos" e três "quartos". Nesta fase, em casa ou fora, os colossos tratam-nos da saúde, se bem que o Liverpool FC (2005/06) e o FC Zenit (2015/16) tenham sido eliminados depois de V 1-0 na "Catedral" na 1.ª mão.
O factor casa pesa sempre, o que acontece é que mesmo vencendo por 1-0, o jogo da 2.ª mão torna-se arriscado para o clube que depois joga "em casa" visto não poder correr riscos de sofrer um golo. Se as duas equipas representarem clubes de valia semelhante. Tal como nos prolongamentos.
O Benfica desde que se apure para a fase a eliminar vencendo qualquer clube por 1-0 dificilmente não consegue ter pelo menos uma oportunidade de "baliza aberta" em contra-ataque na 2.ª mão. Probabilidade que vai aumentando durante o jogo mantendo 0-0 pois a equipa visitada vai ter que arriscar cada vez mais.
TRIsaudações Gloriosas
Alberto Miguéns