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31 março 2016

UEFA: Infelicidade ou Maldição (As Finais)

31 março 2016 6 Comentários
O BENFICA E A JUVENTUS FC COSTUMAM SER EQUIPARADOS COMO OS CLUBES COM MAIS FINAIS PERDIDAS.


Conquistaram duas, perderam cinco (SL Benfica) e seis (Juventus FC). Mas na Taça dos Clubes Campeões Europeus/Liga dos Campeões só em número, pois em vários aspectos as diferenças são muitas. 

NOTA INICIAL: Antes do texto que estava feito e programado para hoje, integrado no tema desta semana cujo mote é: Nunca Mais é Sexta-Feira, o mais importante foi o que terminou à escassos minutos. Mais uma grande vitória - segunda consecutiva - do Glorioso Plantel de Andebol, ambos vencidos no prolongamento, que no primeiro jogo até houve dois. Com as meias-finais a cinco jogos "à melhor de três", ou seja, o Benfica dos três jogos que faltam tem de vencer um. Que seja o próximo. O terceiro. Se tal não ocorrer na cidade do Porto que seja ao quarto jogo. No mesmo local onde foi ontem! 



De regresso ao tema: O Benfica, a Juventus FC e as finais perdidas
O SLB conquistou os dois troféus nas duas primeiras finais conseguindo ser Bicampeão Europeu. A Juventus FC perdeu duas finais antes de conquistar dois troféus de seguida, um nos anos 80 e outro nos anos 90. O SLB perdeu as cinco finais seguintes às duas conquistas. A Juventus FC perdeu as quatro seguintes. O “Glorioso” derrotou os dois clubes espanhóis que a Juventus FC não conseguiu. O Benfica nunca jogou “em casa” ou em território português. A Juventus FC conquistou a “Primeira” depois de uma tragédia (em Bruxelas) e a “Segunda” em Roma/Itália. Também nunca foi disputar a final ao estádio do adversário, como o Benfica em Milão (1964/65) frente ao FC Inter. A Juventus FC perdeu uma final no país do adversário (Munique) tal como o Benfica frente ao Manchester United FC (Londres). A Juventus FC não é um grande clube?! É! Dos melhores do Mundo. Tal como o Benfica! Poderes económicos diferentes, igual ambição. E métodos e capacidades diferenciadas para atingir os mesmos objectivos: Conquistar títulos e troféus. Como o seguinte quadro ilustra com a cronologia das finais na principal competição europeia. 


N.º
SL BENFICA

N.º
Juventus FC
Época
Res
Adversário
Local
Época
Res
Adversário
Local
1
60/61
3-2
FC Barcelona
Berna

2
61/62
5-3
Real Madrid CF
Amesterdão
3
62/63
1-2
AC Milan
Londres
4
64/65
0-1
FC Inter
Milão
5
67/68
1-4*
Man. Utd FC
Londres

1
72/73
0-1
AFC Ajax
Belgrado
2
82/83
0-1
Hamburgo SV
Atenas
3
84/85
1-0
Liverpool FC
Bruxelas
6
87/88
0-0**
PSV Eindhoven
Estugarda

7
89/90
0-1
AC Milan
Viena

4
95/96
1-1:
AFC Ajax
Roma
5
96/97
1-3
BV Borússia Dortmund
Munique
6
97/98
0-1
Real Madrid CF
Amesterdão
7
02/03
0-0::
AC Milan
Manchester
8
14/15
1-3
FC Barcelona
Berlim
NOTAS: 
SL BENFICA * Com 1-1 no tempo regulamentar; ** Com 5-6 no desempate por pontapés da marca de grande penalidade;
Juventus FC: Com 2-4 no desempate por pontapés da marca de grande penalidade; :: Com 2-3 no desempate por pontapés da marca de grande penalidade

As cinco finais esquisitas: Wembley (1963), Milão (1965), Londres (1968), Estugarda (1988) e Viena (1990)
Quem perde tem sempre tendência para encontrar desculpas para o insucesso. Em 61 edições da Taça dos Clubes Campeões Europeus/Liga dos Campeões o Benfica tem 35 presenças, se bem que em duas temporadas (2003/04 e 2004/05) apenas tenha jogado a pré-eliminatória de acesso à fase de grupos. Apenas um clube conseguiu mais participações: Real Madrid CF (46). Seguem-se oito clubes com 30 ou mais presenças: RSC Anderlecht (33), FC Dínamo Kiev (33), FC Bayern Munique (32), AFC Ajax (32), Rangers FC (30), Celtic FC (30), Juventus FC (30) e FC Porto (30). Há dois Clubes Míticos abaixo das três dezenas de participações: AC Milan (28) e FC Barcelona (26). Quanto a finais as diferenças são outras: Real Madrid CF (13 finais, com dez troféus), AC Milan (onze finais, com sete troféus), FC Bayern Munique (dez finais, com cinco troféus), FC Barcelona (nove finais, com cinco troféus), Juventus FC (oito finais, com dois troféus), SL BENFICA (sete finais, com dois troféus), Liverpool FC (sete finais, com cinco troféus) e AFC Ajax (seis finais, com quatro troféus).


Os "quartos" e as "meias"
O Benfica já disputou oito meias-finais (oitavo clube com mais "meias"), a Juventus FC (sexto com mais) esteve em onze e o FC Bayern Munique com 17 (segundo com mais apenas atrás do Real Madrid CF, com 26)! Quanto a quartos-de-final: SL Benfica é o 4.º melhor com 18 presenças, Juventus FC com 16 (5.º clube com mais), FC Bayern Munique é o segundo (27 vezes) atrás do Real Madrid CF, com 33 presenças nos quartos-de-final da principal competição da UEFA. 


Pivatelli calcula mal o passe e Coluna, com a categoria que fazia dele um "fora-de-série" apercebe-se, corta a linha de passe e rápido sobre a bola sabe que o sector intermédio central do AC Milan está desequilibrado. Pivatelli tem consciência do tremendo erro que cometeu e só tem uma alternativa pois será impossível desarmar o Benfiquista. Derruba Coluna que seguia como uma "seta" em direcção à baliza contrária
Uma entrada violenta que inviabiliza uma jogada de grande perigo para o AC Milan (falta premeditada) mas que também afasta Coluna, por incapacidade física, do resto do jogo, embora fique em campo devido a não se poder fazer substituições. Acredito que a intenção de Pivatelli não era essa, mas a acção - o modo como só teve interesse em jogar as pernas, pois a bola estava muito mais à frente - acabou ter ter essa consequência. Havia um igual no marcador!

Wembley (1963)
A “Final do Infortúnio” que colocou Coluna a fazer “número de corpo presente” durante a meia-hora final! Há quem diga que foi a melhor final, aquela em que o Benfica melhor dominou o outro finalista. Esteve a vencer por 1-0 (Eusébio aos 18’), o AC Milan empatou 40 minutos depois e a seguir deu-se uma entrada inacreditável de Pivatelli (n.º 7) que depois de, infantilmente, perder a bola após um passe arriscado, ia permitir um contra-ataque que poderia ser demolidor, podendo o “Glorioso” fazer o 2-1. Aquela entrada, por trás, sem jogar a bola, às pernas de Coluna (o motor do Benfica) fez com que o capitão fizesse, no resto do encontro, apenas número! Infelicidade! Apesar de não acreditar que um futebolista do Benfica tivesse uma entrada daquelas! E se tivesse que o árbitro não o expulsasse!


O infeliz Costa Pereira abandona o jogo depois de ter cedido a camisola a Germano, o guarda-redes improvisado
Milão (1965)
A “Final da Vergonha” pois ao contrário do que ocorre na actualidade o local do jogo decisivo não era previamente marcado. Em 1964/65 sabia-se que seria em Itália, tudo fazendo crer (os sorteios das eliminatórias foram em Roma) que seria no Olímpico. Só se começou a falar que poderia ser no estádio do Campeão Europeu em título (FC Inter Milão) quando o Benfica venceu, por 5-1, em 24 de Fevereiro de 1965, o Real Madrid CF na primeira mão dos quartos-de-final. O FC Inter conseguira o título em 1963/64 derrotando, por 3-1, o Real Madrid CF, em Viena (27 de Maio de 1964). O Real Madrid CF já tinha organizado a segunda final (1956/57) mas era uma consequência de ter conquistado a primeira (1955/56) em Paris. Recordemos que o regulamento da primeira edição foi feito por um jornalista do jornal francês L' Équipe. O clube campeão podia – se quisesse – organizar a final, mesmo que a não jogasse. Oito edições depois, o FC Inter de Milão conseguia levar a final para Milão tentando fazer o que o AC Milan não tinha conseguido. Ser Bicampeão Europeu. Nada melhor que garantir o apoio do público que já tinha feito uma pressão enorme sobre o árbitro e adversário das meias-finais (Liverpool FC) “virando” uma derrota por 1-3 para uma vitória por 3-0! O Benfica protestou desde que se soube que o FC Inter seria finalista, jogou sob protesto, mas a UEFA foi insensível. O presidente do adversário, Angelo Moratti era um homem poderoso. Na economia e no futebol. O treinador argentino do FC Inter era a “coqueluche” do futebol europeu: Helenio Herrera. Depois há mais a lesão do guarda-redes Costa Pereira com Germano a ocupar a baliza, mas deixando o "Glorioso" reduzido a dez futebolistas. Antes o golo que podia ter sido evitado se Costa Pereira tem sido mais cuidadosa devido ao estado do terreno e à bola estar escorregadia! Além destas contrariedades, o campo estava impraticável devido ao dilúvio que se abateu sobre a região. O Benfica, com uma equipa mais tecnicista, não pôde fazer face a tantas contrariedades. Uma das melhores épocas, em 112, do “Glorioso”, com uma capacidade goleadora impressionante, como o Real Madrid CF sentiu, merecia outro desfecho. Infelicidade! Embora ninguém alguma vez acredite que a UEFA deixaria o Benfica defrontar o FC Inter no seu estádio, em Lisboa!


O único golo do jogo numa acção infeliz de Costa Pereira. Herói em tantos jogos, réu num. Mas que jogo!



O capitão da selecção italiana e do Torino AC (Pentacampeão italiano) Valentino Mazzola brinca com o filho Sandro pouco tempo antes de falecer, numa tragédia já com o aeroporto de Turim à vista, após um jogo de homenagem a Francisco Ferreira - 3 de Maio de 1949 - no Estádio Nacional, capitão do Benfica e da selecção nacional
Filho (Alessandro) e pai (Valentino) numa geração Mazzola que faz parte da história do Benfica. Valentino Mazzola (26 de Janeiro de 1919) faleceu aos 30 anos, em 4 de Maio de 1949, em Superga, colina com uma Catedral, nos arredores de Turim. Tinha o filho Sandro (8 de Novembro de 1942) pouco mais de seis anos. Em 27 de Maio de 1965 contava 23 anos. Um dos futebolistas mais titulado na história do FC Inter Milão

Londres (1968)
A “Final do Falhanço” inacreditável do melhor futebolista do Mundo aquando da realização deste jogo. Bota de Ouro (43 golos) e melhor marcador da competição (seis golos), depois de um passe de mestre de Simões (aos 03:41 no vídeo), Eusébio foi incapaz de fazer o 2-1 a escassos três minutos do final do encontro. No tempo de prolongamento, o desgaste físico e o apoio maciço dos adeptos ingleses, com Manchester em peso no estádio londrino, mais George Best foram suficientes para derrotar o Benfica num resultado enganador.  Foi o fechar de uma era. Em oito edições, entre 1960/61 e 1967/68, o Benfica estivera por cinco vezes no jogo decisivo da principal competição da UEFA. Eusébio em dez remates daqueles falhava um. Teve de ser este!


Estugarda (1988)
A “Final do Penálti”. Num jogo muito táctico, a final decidiu-se na marcação de pontapés da marca de grande penalidade. Todos com êxito. Com cinco-a-cinco na série inicial, passou-se ao mano-a-mano. O PSV Eindhoven fez o 6-5, mas o Benfica não conseguiu concretizar e o sonho da “Terceira” ficou nas luvas do guarda-redes adversário.



Viena (1990)
A “Final da Esperança” que um golo do adversário destruiu. O Benfica defrontava o AC Milan mais demolidor de toda a centenária história deste Clube Mítico. Há um ano (1988/89) esmagara, na final, o clube romeno, FC Steaua Bucareste, por 4-0. E quatro anos depois, em 1993/94 haveria de voltar a ser campeão europeu aplicando, outros 4-0, ao FC Barcelona. O Benfica defendeu bem e há quem diga que houve um espectador milanês colocado no enfiamento da grande-área que usou um apito para “atrapalhar” a defensiva do Benfica. Se tal ocorreu resultou!


Acredita Benfica!
Se o Benfica vai jogar pela 18.ª vez os quartos-de-final da principal competição europeia havemos de jogar pela 9.ª vez as meias-finais. Vai estando no tempo certo para o “Glorioso” regressar a uma final da Taça dos Clubes Campeões Europeus e vencê-la! Que nem é difícil sabemos todos... Pois não! É dificílimo. O FC Bayern Munique e o FC Barcelona são na actualidade as duas maiores "máquinas" a jogar futebol. Todo o Mundo que se interessa pelo Futebol sabe disso. Mas o Benfica é e será sempre o Benfica. Por isso pode ser possível. É Futebol… Vai ser esta temporada! Se não for?! Será numa das próximas!

O encontro mais importante para o "Glorioso" joga-se nesta sexta-feira! Na "Catedral"! Esta sim uma final!

Alberto Miguéns

NOTA FINAL: Em homenagem aqueles que tiveram a ideia de um dia fazerem uma competição europeia de clubes. Apesar da FIFA (fundada em 21 de Maio de 1904) e da UEFA (fundada em 15 de Junho de 1954) não terem interesse com receio das competições internacionais para clubes ofuscarem as competições para selecções nacionais. Aliás a FIFA nem queria um Campeonato da Europa para selecções, daí só ter cedido à pressão da maior parte das Federações Europeias a meio dos anos 50. O primeiro Europeu (Taça das Nações Europeias do francês "Coupe d'Europe des Nations") começou a jogar-se, perante a recusa das quatro federações britânicas, em 28 de Setembro de 1958, cuja fase final foi disputada em França, no Verão de 1960.

A Taça dos Clubes Campeões Europeus (do francês, «Coupe des Clubs Champions Européens» foi uma ideia de um jornalista francês (Gabriel Hanot do jornal L'Equipe) em resposta a um jornal inglês (Daily Mail) que destacou para título, após duas grandes vitórias internacionais, do campeão inglês (Wolverhampton Wanderers FC) «Hail, Wolves 'Champions of the world' now», ou seja, saudando o clube como actual "Campeão do Mundo", pelo facto do campeão inglês ter vencido o poderoso clube soviético FC Spartak de Moscovo (por 4-0) e - em 13 de Dezembro de 1954 - os "invencíveis" Honved SE Budapeste (por 3-2), campeão húngaro que era, na realidade, a poderosa selecção húngara: Puskás, Kocsis, Czibor e Bozsik, por exemplo!



O editor do jornal L' Équipe Gabriel Hanot respondeu, em 15 de Dezembro de 1954, que estava no tempo certo de se organizar uma competição para clubes que consagrasse, de facto, o melhor.



Outro jornalista Jacques de Ryswick foi reforçando a ideia não a deixando esquecer e foi o jornalista Jacques Ferran que redigiu o primeiro regulamento da competição para entrar em vigor durante a temporada de 1955/56.


Enorme agradecimento a estes três jornalistas (e ao L'Équipe) que se lembraram, há 62 anos, e não deixaram que fosse apenas mais uma ideia que um dia existiu, sumindo-se depois. Na terça-feira serão milhões de Benfiquistas a viveram 90 minutos como se fossem os últimos. Tudo isto teve um início: Hanot, Ryswick e Ferran.

Obrigado!
6 comentários
  1. Pelo menos na final da Liga Europa em Turim não foi infelicidade nem maldição, foi mesmo corrupção. Um alemão ao serviço desta mesma Juventus e da real federação espanhola de futebol. Esta protege os seus, a nossa só protege os corruptos.

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    1. Caro,

      A "maldição" foi aquela catrefada de árbitros fazer vista grossa às grandes penalidades durante o jogo, entrada a "partir" tudo coroado com o Beto-teiro a fazer o que quis no desempate.


      Saudações Gloriosíssimas

      Alberto Miguéns

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  2. Só uma adenda, acerca da final de Wembley (com o Man U), quando o Alberto diz «o apoio maciço dos adeptos ingleses, com Liverpool em peso no estádio londrino» penso eu que quereria dizer Manchester e não a cidade dos Beatles.

    A única que vi em directo foi a do Prater com o Milan (hei-de ter esse jogo gravado em VHS, narrado por Rui Tovar e Rodrigo Guedes de Carvalho) e os italianos (melhor equipa do Mundo por essa altura) eram mais do que favoritos, tendo havido inclusivé algumas tiradas arrogantes e sobranceiras de dirigentes e sobretudo jogadores italianos.

    Tudo pouco depois da célebre rábula da "Bernardette" e isso deu-me uma certa esperança (se calhar como agora frente ao Bayern, nossa besta negra), afinal nós somos o Benfica. Foi um bom jogo e mais uma vez injustamente perdido, porque se repararem, o Hernâni (e o próprio já o confirmou), no lance do golo está a acompanhar o Rijkaard e interrompe a corrida julgando ter ouvido um apito do árbitro, a imagem é clara.

    Mas parece nossa sina ter "azar" ou inortúnios em finais europeias, porque a injustiça da final com o Chelsea (fomos melhores e mesmo depois do 2-1 Cardozo tem um falhanço incrível na cara de Cech, de pé esquerdo! Parecia que lhe tinham puxado o pé para falhar aquele remate. Surreal.

    E com o Sevilla, o escândalo de 3-penaltys-3 e um par de expulsões (derivadas das penalidades não sancionadas) tudo a nosso desfavor. E ainda os penaltys defendidos quase fora da grande área. Felix Brych, um alemão a não esquecer nunca!! Que depois de tantos erros grosseiros ainda esteve no Mundial '14 e apitou, creio eu, a Supertaça Europeia. Incrível como depois duma exibição ultrajante e carregada de erros óbvios e unânimes nada se passou para UEFA, ou para o Collina ou para quem de direito.

    Triste sina a nossa.

    Mas havemos de vencer tudo o que já deveríamos ter e mais! E estaremos cá todos para dar azo à nossa felicidade.

    Diego, E PLURIBUS UNUM

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    Respostas
    1. Caro Diego,

      Obrigado. Já emendei.

      É o que faz estar a escrever acerca de um assunto e pensar noutro. Lembro-me, ao escrever, estar a imaginar o jogo de 1968 (que não recordo ter visto na RETP, embora recorde ter visto na TV os do Mundial de 1966) e lembrar-me que o primeiro clube inglês que me impressionou foi o Liverpool FC no final dos anos 70 e início dos anos 80. e imaginei se o Manchester Utd FC nos anos 60 não teria aquele brilho que depois vi, ao vivo, década e meio depois, dado pelo clube da cidade dos Carochas/Beatles!?

      E PLURIBUS UNUM

      Alberto Miguéns

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  3. Realmente já há algum tempo que tinha pensado nisto, em todas as finais que perdemos houve sempre "alguma coisa".
    Foi em 65 em casa do adversário (embora haja exemlos de equipas que jogaram finais europeias em casa e nicles, vulgo Sporting em 2005 e Bayern em 2012) além do frango do Costa Pereira, foi um falhanço impossível em 68, foram os penaltis em 88, foi o som do apito em 90, foi no ultimo minuto em 2013 e foram os penaltis (marcados e por marcar) em 2014. Só mesmo em 63 com o Milan não aconteceu nada a não ser futebol.

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  4. Teve a sorte que eu não tive caro Alberto, viver "ao vivo" esses acontecimentos. Mas esperamos todos, benfiquistas, pela desforra.

    Só mais uma "coisinha", para mim, de todas as finais europeias, o Benfica só foi favorito em 2: frente ao AC Milan (éramos bicampeões europeus e o Milan a anos-luz do que se tornaria 20 anos mais tarde) - obrigado pela precisão de Pivatelli (durante anos a CS encarregou-se de lhe chamar...Trapattoni) - e frente ao Sevilla.

    E nesses dois casos fizemos jus ao favoritismo, jogámos mais e melhor.

    Nas que partíamos como "underdogs" (por circunstâncias diferentes e que o Alberto já precisou no post) estivemos sempre à altura dos nossos pergaminhos.

    Oxalá este ano a sorte queira algo connosco, porque alma, querer e ambição já temos.

    Um abraço e já só penso no Braga! #35

    Diego, E PLURIBUS UNUM

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