Ding Ding Ding! Que venha o próximo combate!

Quando se lê esta onomatopeia, logo nos vem à memória aqueles grandes filmes de boxe, como o inesquecível Rocky Balboa – protagonizado pelo não menos inolvidável Sylvester Stallone. Aliás, um aparte, quando é que esta saga de Rocky terá fim? Enfim, recordo-me também do sensibilíssimo Million Dollar Baby. Penso que dá para fazer um paralelismo com a situação atual do Benfica. A equipa ainda não encontrou o seu caminho exibicional, é um facto. Podemos dizer que desde que o Campeonato começou, apenas em um jogo a equipa encheu as medidas: no 6-0, em casa, diante do Belenenses. Em Braga foi cerebral. Mas de resto, pouco se tem visto.

Legenda: A alegria da juventude.

Imagem retirada de www.jornalacores9.net

Mesmo assim, com tantos tropeções, o Glorioso está agora a apenas dois pontos do segundo lugar e a quatro da liderança. Temos de acreditar que, com o regresso da “cambada do estaleiro”, isto vai lá. A partir de agora, é de combate em combate, com muita calma. Temos de entrar para o ringue com a mentalidade de que cada luta será a última, de modo a podermos voltar erguer o cetro nacional. Nada está perdido, longe disso. O Benfica ainda está na luta. Quarta-feira há mais uma batalha, novamente com outros insulares: a equipe do Marítimo, que, recentemente, passeou classe nas Antas. Precisamos urgentemente de vencer. Não só esse, mas todos os jogos que se nos depararem. Pelo menos, para podermos continuar a sonhar.

Quero voltar a ver a alegria daqueles adeptos em Guimarães, que festejaram o golo solitário de Renato, de uma forma tão intensa que até arrepiou. É nesses grandes torcedores que os jogadores têm de pensar.

Estamos vivos.

Assinado: Palmerston