HÁ CEM ANOS ÁLVARO GASPAR ESTAVA EM AGONIA MORRENDO NO DIA SEGUINTE EM 3 DE SETEMBRO DE 1915.
Hoje ao princípio da tarde foi possível concretizar um sonho antigo. Dar uma imagem ao local onde repousa para a eternidade.
Durante 95 anos, desde 17 de Outubro de 1920, quando foi transferido da sepultura para este ossário, até 2 de Setembro de 2015 esteve sem identificação:
Um processo moroso (que merece ser contado um dia) que só foi possível com a colaboração inexcedível de D. Margarida Ribeiro dos Reis, filha de António Ribeiro dos Reis. Mesmo com 83 anos, a viver em Mafra, só a sua anuência permitiu que fosse possível o Chacha ter o local identificado, 95 anos depois de o ter ocupado.
Alberto Miguéns
NOTA: Respeitando o simbolismo das flores nas exéquias do Ocidente está isso em falta (hoje não se conseguiu mais que uma maia de rosas vermelhas de plástico).
Álvaro Gaspar não é representado por flores artificiais, nem flores domésticas - de jardim, quintal ou viveiros - terão de ser flores selvagens. Porque livre, eficaz e lustroso, ou seja, selvagem, era o seu futebol. Fica para amanhã. Ir aos arredores de Lisboa colher flores selvagens para homenagear o mais selvagem de todos os futebolistas do Benfica!
Como se dizia. Aquelas fintas e dribles de Álvaro Gaspar eram sempre os mesmos, todos os conheciam, uma "chachada pegada" mas resultavam sempre. Imprevisível, eram sempre os mesmos, mas só o Chacha decidia o momento de os fazer. E isso, nem adversários, nem público, controlavam! Só ele!
Durante 95 anos, desde 17 de Outubro de 1920, quando foi transferido da sepultura para este ossário, até 2 de Setembro de 2015 esteve sem identificação:
Um processo moroso (que merece ser contado um dia) que só foi possível com a colaboração inexcedível de D. Margarida Ribeiro dos Reis, filha de António Ribeiro dos Reis. Mesmo com 83 anos, a viver em Mafra, só a sua anuência permitiu que fosse possível o Chacha ter o local identificado, 95 anos depois de o ter ocupado.
A placa de homenagem que estava na bancada do Povo, o peão no Estádio do Campo Grande (inaugurado em 5 de Outubro de 1941) |
Alberto Miguéns
NOTA: Respeitando o simbolismo das flores nas exéquias do Ocidente está isso em falta (hoje não se conseguiu mais que uma maia de rosas vermelhas de plástico).
Álvaro Gaspar não é representado por flores artificiais, nem flores domésticas - de jardim, quintal ou viveiros - terão de ser flores selvagens. Porque livre, eficaz e lustroso, ou seja, selvagem, era o seu futebol. Fica para amanhã. Ir aos arredores de Lisboa colher flores selvagens para homenagear o mais selvagem de todos os futebolistas do Benfica!
Como se dizia. Aquelas fintas e dribles de Álvaro Gaspar eram sempre os mesmos, todos os conheciam, uma "chachada pegada" mas resultavam sempre. Imprevisível, eram sempre os mesmos, mas só o Chacha decidia o momento de os fazer. E isso, nem adversários, nem público, controlavam! Só ele!
Cada vez que venho a este blogue aprendo algo mais sobre o nosso clube. Todas estas histórias mereciam ser conhecidas da família benfiquista, não sei de que forma.
ResponderEliminarSó sei que enche-me de orgulho e, como diz o nosso hino "isso me envaidece" conhecer os herois, os homens, as mulheres que construiram o nosso Benfica.
A bravura, a entrega, a solidariedade e a força que tantos deram a esta causa ao longo destes anos são mais belas e importantes que todas estas discussões actuais que não passam de poeira comparado com o que é importante.
Fico feliz por ver na BTV ao fim de semana aqueles miudos que mal podem com uma bola correrem felizes com a águia ao peito...O futuro está aí.
Uma justa homenagem !!!
ResponderEliminarÓ Miguéns é na realidade o Guardião do Templo Benfiquista !!!
Grande post! Sempre a aprender a história do glorioso!
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarUma bonita e justa homenagem. Depois de António Ribeiro dos Reis outros grande Benfiquista deixou marca na justa memória de uma figura grande mas também trágica da História Benfiquista.
ResponderEliminarObrigado Alberto por mais este acto de grande Benfiquismo.