O BENFICA COSTUMA SER FELIZ NA VENEZA DO VOUGA. QUE DE VENEZA TEM
MUITO POUCO!
O Benfica tem em Aveiro jogos memoráveis desde a estreia (no
inexistente campo de São Domingos frente ao…Clube dos Galitos), os 9-0 ao SC
Beira-Mar, no estádio Mário Duarte (recorde em jogos “fora” para o campeonato
nacional) até ao último jogo (conquista da Supertaça Cândido de Oliveira).
Muita história em Aveiro. E da “boa”. Gloriosa História!
Municipal depois do estádio Mário Duarte
Quando se pensava que o estádio Municipal de Aveiro estava “morto”
devido ao afundar do clube mais representativo do futebol aveirense, o SC
Beira-Mar, eis que emergem dois clubes do interior-centro de Portugal que
vão ressuscitar o “elefante branco” contruído para o Euro’2004 nos arredores
longínquos do centro da cidade que abraça o rio Vouga. Clubes a Norte (FC
Arouca) e a Sul (CD Tondela).
Regularidade dos jogos em Aveiro depende
do SC Beira-Mar
Os jogos do “Glorioso” em Aveiro são, geralmente, frente ao SC Beira-Mar (31
jogos). Em 36 presenças as excepções são cinco: FC Porto (duas vezes), Clube dos Galitos, FC Arouca e Rio Ave FC. Mas a estreia em Aveiro não foi frente ao
clube mais representativo da cidade (e região), o SC Beira-Mar, mas frente ao
clube mais antigo – na actualidade - da cidade, o Clube dos Galitos.
JOGOS DO “GLORIOSO” EM AVEIRO
Época
|
Campo
|
Res.
|
Adversário
|
Competição
|
34/35
|
S. Domingos
|
V 10-1
|
Club Galitos
|
Particular
|
47/48
|
Mário Duarte
|
V 4-2
|
SC Beira-Mar
|
Particular
|
Mário Duarte
|
D 2-4
|
FC Porto
|
Particular
|
|
54/55
|
Mário Duarte
|
V 8-1
|
SC Beira-Mar
|
Particular
|
55/56
|
Mário Duarte
|
V 7-0
|
SC Beira-Mar
|
Particular
|
61/62
|
Mário Duarte
|
V 3-2
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (12)
|
65/66
|
Mário Duarte
|
E 1-1
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (07)
|
66/67
|
Mário Duarte
|
V 9-0
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (26)
|
71/72
|
Mário Duarte
|
V 3-1
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (19)
|
72/73
|
Mário Duarte
|
V 2-1
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (18)
|
73/74
|
Mário Duarte
|
E 1-1
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (25)
|
75/76
|
Mário Duarte
|
V 2-0
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (20)
|
76/77
|
Mário Duarte
|
E 2-2
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (12)
|
78/79
|
Mário Duarte
|
E 0-0
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (29)
|
79/80
|
Mário Duarte
|
V 3-0
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (04)
|
88/89
|
Mário Duarte
|
V 1-0
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (31)
|
89/90
|
Mário Duarte
|
V 2-0
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (20)
|
90/91
|
Mário Duarte
|
V 1-0
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (19)
|
91/92
|
Mário Duarte
|
D 1-2
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (31)
|
92/93
|
Mário Duarte
|
D 0-1
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (31)
|
93/94
|
Mário Duarte
|
E 1-1
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (03)
|
94/95
|
Mário Duarte
|
V 2-1
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (18)
|
98/99
|
Mário Duarte
|
E 1-1
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (20)
|
00/01
|
Mário Duarte
|
V 3-1
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (19)
|
01/02
|
Mário Duarte
|
E 3-3
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (04)
|
Mário Duarte
|
V 2-0
|
SC Beira-Mar
|
Particular
|
|
02/03
|
Mário Duarte
|
V 2-0
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (02)
|
03/04
|
Municipal
|
V 1-0
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (27)
|
04/05
|
Municipal
|
V 3-2
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (01)
|
06/07
|
Municipal
|
E 2-2
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (24)
|
10/11
|
Municipal
|
D 0-2
|
FC Porto
|
Supertaça
|
Municipal
|
V 3-1
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (12)
|
|
11/12
|
Municipal
|
V 1-0
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (08)
|
12/13
|
Municipal
|
V 1-0
|
SC Beira-Mar
|
Camp. Nacional (21)
|
13/14
|
Municipal
|
V 2-0
|
FC Arouca
|
Camp. Nacional (27)
|
14/15
|
Municipal
|
E 0-0
|
Rio Ave FC
|
Supertaça (V 3-2gp)
|
15/16
|
Municipal
|
?
|
FC Arouca
|
Camp. Nacional (02)
|
NOTA: O texto seguinte baseia-se em apontamentos obtidos junto de
alguns dos mais idosos futebolistas e associados dos clubes de Aveiro (Clube
dos Galitos, Cube Mário Duarte e SC Beira-Mar), em Janeiro de 1999, quando
estive dois dias na cidade para recolher informação para publicar no “Glorioso”
– um jornal/programa de jogos – vendido no Estádio da Luz, aquando das jornadas
caseiras para o campeonato nacional.
Do Galitos ao campo Mário Duarte
Os adeptos de futebol aveirense há muito (pelo menos desde a segunda
metade dos anos 20 do século XX) que desejavam o Benfica na cidade. Em 13 de
Maio de 1935, entre a última jornada do I campeonato da I Liga (actual
campeonato nacional) e a primeira eliminatória do XIV campeonato de Portugal
(actual Taça de Portugal) foi possível satisfazer os pedidos. E coube ao
“Benfica de Aveiro” (por equiparem de vermelho-e-branco À Benfica), o Clube dos
Galitos jogar frente ao Benfica num dos dois espaços utilizados para o efeito
na cidade, o campo de S. Domingos. A força do futebol do distrito estava fora
da cidade: SC Espinho, AD Ovarense, AD Sanjoanense ou UD Oliveirense. Por isso
o jogo foi de goleada (10-1) apesar do 3-1 ao intervalo, com o capitão Vítor
Silva a marcar quatro golos.
O Clube dos Galitos tem outra particularidade com o Benfica. Foi fundado em 1904, um mês antes do “Glorioso”, em 24 de Janeiro!
E tem fundação curiosa que explica o nome. No início de 1904 consta que um
grupo de associados de uma colectividade aveirense, a SRA (Sociedade Recreio
Artístico) fundada ainda no século XIX decidiu organizar uma equipa de
ciclistas para competir numa prova que estava a ser organizada com "pompa e
circunstância”. Alguns associados mais jovens, fervorosos adeptos da
velocipedia, sentiram-se marginalizados e questionaram porque estavam excluídos
sabendo-se que conseguiam melhores resultados que alguns dos escolhidos. Do
alto do seu Poder, o capitão dos ciclistas da SRA, sentenciou. “Onde há
galos com fama não cabem galitos!” Foi o
rastilho. De imediato, os jovens despeitados reuniram-se, formaram um clube a
que deram o nome que tinha servido de insulto: Galitos. Clube dos Galitos! Inscreveram-se
na prova ciclista, e claro, fizeram melhor figura que os “Galos”. Galitos, 1 –
Galos, 0.
O “Glorioso” só regressaria a Aveiro – aqueles “ovos moles” mereciam mais – treze anos depois (1947/48). Para jogar no “novo” campo Mário Duarte!
O “Glorioso” só regressaria a Aveiro – aqueles “ovos moles” mereciam mais – treze anos depois (1947/48). Para jogar no “novo” campo Mário Duarte!
De Mário Duarte a Mário Duarte (Não! Não
é engano!)
O regresso a Aveiro, treze anos depois, jogando a estreia com o SC
Beira-Mar e no campo Mário Duarte fez-se numa segunda-feira depois de, no dia
anterior, o Benfica ter defrontado o FC Porto, no campo da Constituição, para o
campeonato nacional (V 3-0). De regresso a Lisboa, uma paragem em Aveiro para
dia de regresso à cidade e dupla “estreia”: adversário e campo. Neste caso
talvez seja boa ideia destrinçar Mário Duarte (pai) de Mário Duarte (filho),
até porque já li e ouvi muita confusão transformando-os numa pessoa, sendo
duas, ainda que pai e filho. Comecemos pelo pai.
Mário Ferreira Duarte nasceu em Anadia (1869) passando a
residir em Aveiro, após o casamento com uma baronesa local, aos 23 anos (1892).
Tornou-se um “sportsman” praticante ecléctico que era conhecido por dominar
vários desportos e conviver com a nobreza de Lisboa. Vencedor de provas em
ciclismo, tiro, natação, hipismo, esgrima, ténis, remo e vela, também foi
cavaleiro tauromáquico, jogou golfe e…futebol. Capitaneou uma “célebre” equipa
de Aveiro” do Ginásio Aveirense, fundado em 1893, que defrontou na cidade do
Porto, no Campo Alegre, a poderosa equipa de futebol do Real Velo Clube, em
1897. Aliás, tudo indica que é a tentativa da criação de uma secção de futebol
no RVC com nome autónomo - “Football Club do Porto” - em 1893 que permitiu dar
a “golpada” de Pinto da Costa na fundação do FCP (de 2 de Agosto de 1906 para
28 de Setembro de 1893). No século XX, Mário Duarte (pai) foi convidado a chefiar, como
dirigente, em 1913 (aos 44 anos) a delegação de futebol de Lisboa (AFL) que se
deslocou ao Brasil e foi o principal impulsionador da fundação da Associação de
Futebol de Aveiro (em 22 de Setembro de 1924). Patrocinou um clube local, com o
seu nome, no sentido de promover o futebol entre a sociedade aveirense, face a
outras localidades como Espinho, Ovar, Ílhavo, São João da Madeira ou Oliveira
de Azeméis, por exemplo. Faleceu em Aveiro (9 de Dezembro de 1939) aos 70 anos.
Quando foi construído um campo de futebol na cidade de modo permanente (e não
improvisado) foi-lhe dado o nome de Mário Duarte. Do pai e não do filho.
Mário de Faria e Melo Duarte nasceu em Aveiro (25 de Dezembro de
1900) tinha Mário Duarte (pai) 31 anos. Iniciou-se cedo no desporto, certamente
tendo como exemplo o pai, também era ecléctico, mas seria o futebol a
seduzi-lo. Primeiro no Clube dos Galitos, como guarda-redes, lugar que manteria
durante toda a carreira. Quando foi estudar para Lisboa ingressou no Sporting
CP e depois rumou ao CF “Os Belenenses”, sendo um dos fundadores, em 23 de
Setembro de 1919. Tinha 18 anos. Não teve carreira longa no futebol pois
colidiu com a itinerância da sua profissão – diplomata, de cônsul a embaixador.
Aposentou-se no início dos anos 60. Depois de embaixador no México passou a
residir em Lisboa. Faleceu em Lisboa, a 24 de Maio de 1982, aos 81 anos.
Ainda em 1947/48
O terceiro jogo foi na ressaca da perda, mais que provável a duas
jornadas do final, do campeonato nacional de 1947/48 (o do “célebre” pirolito”)
que o Benfica voltou a Aveiro. Os responsáveis do Clube decidiram ir mais cedo
para a cidade do Porto (jornada frente ao Boavista FC a 16 de Maio) jogando
a…13 de Maio (treze anos “certos” depois) em Aveiro frente ao FC Porto. Após o jogo no Bessa (V 1-0, golo de Rogério) no dia seguinte o Benfica em vez de
vir para Sul foi para Norte, defrontando, nessa segunda-feira (17 de Maio), o SC Vianense.
Os adeptos pediam. O Benfica acedia!
No final do século XX até a Águia incomodou os cagaréus. Sumiu-se do emblema do popular SC Beira-Mar. |
O Benfica em Aveiro para recolher fundos
para acudir às 17 vítimas do naufrágio da traineira “Graça de Deus”
Depois desses três jogos seguiram-se mais dois nos anos 50, o
último em 19 de Setembro de 1955 para obter receitas para acudir às vítimas
(viúvas e órfãos) do naufrágio, na barra de Aveiro, de uma traineira (barco de
pesca) de Peniche. Só as mais de cinquenta acções do Clube (em 112 anos) – desde desportivas em várias modalidades a outras de carácter associativo – de solidariedade dão um
Capítulo Dourado (mas debruado a preto) na Gloriosa História!
Recordes e curiosidades em Aveiro
Já vai longo o texto de hoje. Muito haveria a dizer de tantos
jogos (27) em Aveiro frente ao SC Beira-Mar para o campeonato nacional. Duas
notas (nas 27 presenças do clube na principal competição do futebol português):
Está em Aveiro o recorde do melhor resultado do Benfica, “fora”, no campeonato
nacional, em 7 de Maio de 1967, com um 9-0 sem mácula, com Eusébio a fazer um “hat-trick” (três golos num jogo). Dez
anos depois outra proeza, embora “indirecta”. Em 1976/77, num campeonato com 30
jornadas o “Glorioso” Bicampeão Nacional chegou a Aveiro, à 12.ª jornada, com
cinco pontos de desvantagem para o Sporting CP. Com o empate a dois golos, saiu
de lá com seis! A faltarem 18 jogos (36 pontos pois a vitória correspondia a
dois pontos). Nunca se virou a cara à luta. No final o Benfica foi Tricampeão
com…nove pontos de vantagem. Nove! Entre Aveiro e a 30.ª jornada o Benfica
conquistou 15 pontos (em 18 jogos) ao Sporting CP. Regressando ao empate frente
ao SC Beira-Mar esse encontro que representou “bater no fundo para vir à superfície e depois olhar para baixo” foi disputado em
5 de Janeiro de 1977. Num jogo que contou com Eusébio do…outro lado. Do lado do
adversário.
Eusébio
Ao contrário do que há uns anos se disse, Eusébio deu tudo o que
podia (e já podia muito pouco) frente ao Benfica. Foi dele o remate da tarde (e
a defesa do jogo feita por José Henrique) e enquanto esteve em campo tudo
tentou para marcar e vencer. Ou não fosse Eusébio que tinha a vitória sempre na
“ponta das chuteiras”. Nem Eusébio queria evitar marcar golos ao Benfica, nem o
treinador do SC Beira-Mar (Manuel Oliveira) o permitiria. Eusébio dentro de
campo foi sempre um profissional ímpar. Podem existir futebolistas profissionais
como ele, mas nenhum lhe pode ser superior. Em Portugal ou no resto do Mundo. No
Benfica, na selecção nacional, no SC Beira-Mar ou em qualquer outro clube que o
tenha contratado como profissional. Todas as crónicas que li desse jogo – uma dúzia
– indicam isso mesmo. Eusébio jogou…à Eusébio. O que tinha era múltiplas operações
aos dois joelhos e fez…35 anos, vinte dias depois (25 de Janeiro). E ainda
havia – veja-se a crónica no Diário de Lisboa – quem dissesse que tinha lugar
no Benfica! Nem um jogo completo conseguia fazer no SC Beira-Mar! Nesta jornada
saiu aos 76 minutos muito debilitado fisicamente.
O Benfica é “Glorioso” em Aveiro
Tirando um “período azul-escuro” no início dos anos 90 e a Supertaça
perdida em 2010/11, o Benfica regista óptimos resultados em Aveiro. Além de
goleadas há um troféu conquistado, a Supertaça, frente ao Rio Ave FC, há pouco
mais de um ano, em 10 de Agosto de 2014. No total: 23 vitórias em 36 jogos (mais nove empates e quatro derrotas) com 89 golos marcados e 33 tentos sofridos. Em percentagem, 64 por cento de vitórias e 2,5 golos por jogo, em média. No Municipal, desde 2010/11, o Benfica regista um parcial de quatro vitórias consecutivas (uma no desempate por pontapés da marca de grande penalidade) e 4-0 em golos. Carrega Benfica!
Nunca mais é amanhã
Alberto
Miguéns
PLANO
PARA AS EDIÇÕES DURANTE AGOSTO
(provisório
como é evidente)
De 23 a 31
de Agosto de 2015 (Sempre pela meia-noite)
Domingo
(de 22 para 23): O "Glorioso" frente ao FC Arouca;
Segunda-feira
(de 23 para 24): E depois da Segunda?;
Terça-feira
(de 24 para 25): Benfica tão brilhante que se vê no escuro;
Quarta-feira
(de 25 para 26): Uma modalidade por semana: Ténis de Mesa;
Quinta-feira
(de 26 para 27): O Mais Belo e Inigualável 138;
Sexta-feira
(de 27 para 28): O “Glorioso” na 3.ª jornada;
Sábado
(de 28 para 29): O "Glorioso" frente ao Moreirense FC;
Domingo
(de 29 para 30): E depois da Terceira?;
Segunda-feira
(de 30 para 31): Mentiras Oficiais Made in SLB;
Terça-feira
(de 31 para 1): Uma modalidade por semana: Pólo Aquático
Grande trabalho, como sempre!
ResponderEliminarUma pequena "afinação", o ano de falecimento de Mário Duarte (filho).
Viva o Benfica!
Caro,
EliminarLawrence (da Arábia) ou da Ibéria?
Obrigado.
Já está!
Vivó Benfica!
Alberto Miguéns
"Lawrence" porque à data da "invenção" do nick, estava lá, na Arábia "Maldita"!
EliminarAgora, pela situação geográfica, não fosse a trabalhêra, mudava para "Kamba"!
Bom dia Alberto.
ResponderEliminarMais uma vez obrigado pelo pedaço de história.
Uma pergunta: Na foto da equipa do Beira Mar, o segundo jogador em é (a contar da direita) é o Manuel José certo?
Uma correcção: A data do falecimento de Mário de Faria e Melo Duarte está como "Faleceu em Lisboa, a 24 de Maio de 1892", quando penso que deverá ser 1992.
Saudações Gloriosas
Caro,
EliminarObrigado. É 1982. Dislexia aqui do "velhote". Os anos não perdoam. e os neurónios ainda menos!
Shameless
Gloriosas Saudações Benfiquistas
Alberto Miguéns
Deve ser!
EliminarManuel José nesse encontro jogou a médio-centro. Saiu aos 60 minutos.
Havia mais um ex-Benfica: Abel (penso que é o primeiro dos sentados a contar da esquerda) ao lado de Sousa (que depois foi para o FCP)!
Mais um belo pedaço de história!!!
ResponderEliminarDesta vez é do Beira-Mar e Galitos, mas podia ser Carcavelinhos, Cuf, Lusitano de Évora, Caldas, Mogadouro, Vinhais e muitas mais Associações Recreativas e Desportivas por este País fora e não só.
Este cantinho tem leitores de alto calibre a quem nada escapa, nem a uma dislexia do autor, o que é bom, porque torna o Miguéns mais cuidadoso e a usar a lupa mais afinada que tem lá por casa.
Venham mais nacos destes, ok?
PS
Daqui a pouco vou de Castelo de Vide a Viseu, mas prometo passar por Montalvão e deixar por lá um abraço, a uma terra que tão Ilustre filho deu.
Caro Viriato
EliminarE ainda está de pé a casa onde nasci. Lá num quarto escuro onde devem ter pousado águias pesqueiras do rio Sever. Na rua das Almas. Segunda casa, do lado esquerdo, quando se desce. Bons tempos. Em que os neurónios cresciam em vez de fundirem!
AM