30 anos de Pocilga
Ao completar 30 anos à frente da "corja" que inquina o desporto
em Portugal, o Pinto, confirma uma vez mais aquilo que já há muito se sabia:
Fez dele o mais autorizado, trágico, patético e extraordinário, comentador de
si próprio.
Esta pequena pirraça, foi providencial.
Como demonstram as escutas do processo "Apito Dourado", o Pinto,
mais não faz que aproveitar o sono da justiça(?) portuguesa e a sua embriaguez,
para usar a sua jactância e presunção.
_ Fui condenado no "Apito Dourado" pelos jornais, mas ilibado nos
tribunais; disse.
Mas, todos sabemos como os pasquins e escribas deste país se vergam, para
que não se perca, ou se ganhe um "emprego", como aliás um dos
frequentadores desta manjedoura, António Oliveira, confessou.
Servindo-se de um país, onde a justiça é forte com os fracos e fraca com os
fortes, pavoneia-se como "pessoa de bem" com o conluio da Igreja
Católica e, imagine-se, como ""homem de família". Ao chorar tais
loas, as suas lágrimas, causam riso, são pérolas transformadas em esterco.
O que é ele hoje, perante o passado? Uma bojo de contravenções e agressões
morais, éticas e físicas!
O que é ele hoje, perante o presente? Um escárnio! Um nojo!
O que é ele perante o futuro? Uma vergonha!
Reconheçamos-lhe uma “virtude”: O cinismo.
Cinismo, embrulhado em bravatas de valentia, de seriedade, de altivez de
carácter, que é apenas uma farsa ridícula, de um orgulho, de uma vaidade, que
não passa de comédia ultra-reles.
O Pinto, vive para a esmagadora maioria dos portugueses, numa cubata negra de uma
indiferença fatal.
Pelo desleixo moral, tem de sofrer, vergonhas justas.
A dignidade para ele, foi sempre um nado-morto, asfixiado no “império das
suas conveniências e do seu desmesurado ego”.
O Pinto alimenta-se do egoísmo e do impudor.
Não consegue, evitar sobretudo, falar muitas vezes de si mesmo e de se dar
como exemplo. Não há ninguém, mais desagradável, do que alguém, que se cita a
todo o momento a si próprio.
O Pinto é uma bambochata, um delírio, uma pândega.
O Pinto é o extremo do ridículo, misturado com o horror da tragédia.
O Pinto, consegue cometer adultério, consigo próprio.
Nem só defeitos tem o país. Tem belezas e qualidades.
Mas é forçoso e obrigatório dizer, que estas se esmorecem e apagam,
inferiores ao "talento" do Pinto, que saberá por certo, resgatar a
(i)responsabilidade de momentos menos felizes, com a cumplicidade de políticos
e "outros homens de bem".
Não devemos tirar a ilusão aos tontos, porque se julgam felizes.
O Pinto, não tem rivais, rivaliza apenas com Deus.
Em presença dos factos, seleccionemos os caracteres e batamo-nos.
Princípios contra princípios. Acções contra acções.
Neste "admirar" e nesta leitura, de jornaleiros escribas ou do
audio-visual, tíbios ou a soldo, não há pois sinceridade; e só se percebe, ou o
desejo de ferir pela publicidade, ou pela exposição de um dó e uma ética
fingidos, pela hipocrisia e inata cobardia.
Em função de um público esmagadoramente maioritário, que já conscientemente,
exige ideias verdadeiras e sentimentos autênticos, o Pinto ergue uma destilaria
de ódio e inveja amorfa, instável, vazia e imoral, que emana deste plumitivo
medíocre.
O problema e a dor dos que se inquietam com valores nobres, neste pobre
país, é terem de esgrimir com gentalha desta e no fim sentirem-se com um ar
ridículo contra a imagem destes Alibábás que passam por
"competentes", ou na pior das hipóteses, por "génios" e
conselheiros matrimoniais de árbitros.
O que o Pinto consegue provar é que o país não precisa de uma Troyka, mas sim de uma varredela completa.
Para gente séria Alibábá é só o chefe de 40(?) ladrões.
António Melo
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