SEMANADA: ÚLTIMOS 7 ARTIGOS

23 abril 2012

30 Anos de Pocilga

23 abril 2012 2 Comentários

      30 anos de Pocilga


Ao completar 30 anos à frente da "corja" que inquina o desporto em Portugal, o Pinto, confirma uma vez mais aquilo que já há muito se sabia: Fez dele o mais autorizado, trágico, patético e extraordinário, comentador de si próprio.
Esta pequena pirraça, foi providencial.
Como demonstram as escutas do processo "Apito Dourado", o Pinto, mais não faz que aproveitar o sono da justiça(?) portuguesa e a sua embriaguez, para usar a sua jactância e presunção.
_ Fui condenado no "Apito Dourado" pelos jornais, mas ilibado nos tribunais; disse.
Mas, todos sabemos como os pasquins e escribas deste país se vergam, para que não se perca, ou se ganhe um "emprego", como aliás um dos frequentadores desta manjedoura, António Oliveira, confessou.
Servindo-se de um país, onde a justiça é forte com os fracos e fraca com os fortes, pavoneia-se como "pessoa de bem" com o conluio da Igreja Católica e, imagine-se, como ""homem de família". Ao chorar tais loas, as suas lágrimas, causam riso, são pérolas transformadas em esterco.
O que é ele hoje, perante o passado? Uma bojo de contravenções e agressões morais, éticas e físicas!
O que é ele hoje, perante o presente? Um escárnio! Um nojo!
O que é ele perante o futuro? Uma vergonha!
Reconheçamos-lhe uma “virtude”: O cinismo.
Cinismo, embrulhado em bravatas de valentia, de seriedade, de altivez de carácter, que é apenas uma farsa ridícula, de um orgulho, de uma vaidade, que não passa de comédia ultra-reles.
O Pinto, vive para a esmagadora maioria dos portugueses, numa cubata negra de uma indiferença fatal.
Pelo desleixo moral, tem de sofrer, vergonhas justas.
A dignidade para ele, foi sempre um nado-morto, asfixiado no “império das suas conveniências e do seu desmesurado ego”.
O Pinto alimenta-se do egoísmo e do impudor.
Não consegue, evitar sobretudo, falar muitas vezes de si mesmo e de se dar como exemplo. Não há ninguém, mais desagradável, do que alguém, que se cita a todo o momento a si próprio.
O Pinto é uma bambochata, um delírio, uma pândega.
O Pinto é o extremo do ridículo, misturado com o horror da tragédia.
O Pinto, consegue cometer adultério, consigo próprio.
Nem só defeitos tem o país. Tem belezas e qualidades.
Mas é forçoso e obrigatório dizer, que estas se esmorecem e apagam, inferiores ao "talento" do Pinto, que saberá por certo, resgatar a (i)responsabilidade de momentos menos felizes, com a cumplicidade de políticos e "outros homens de bem".
Não devemos tirar a ilusão aos tontos, porque se julgam felizes.
O Pinto, não tem rivais, rivaliza apenas com Deus.
Em presença dos factos, seleccionemos os caracteres e batamo-nos.
Princípios contra princípios. Acções contra acções.
Neste "admirar" e nesta leitura, de jornaleiros escribas ou do audio-visual, tíbios ou a soldo, não há pois sinceridade; e só se percebe, ou o desejo de ferir pela publicidade, ou pela exposição de um dó e uma ética fingidos, pela hipocrisia e inata cobardia.
Em função de um público esmagadoramente maioritário, que já conscientemente, exige ideias verdadeiras e sentimentos autênticos, o Pinto ergue uma destilaria de ódio e inveja amorfa, instável, vazia e imoral, que emana deste plumitivo medíocre. 
O problema e a dor dos que se inquietam com valores nobres, neste pobre país, é terem de esgrimir com gentalha desta e no fim sentirem-se com um ar ridículo contra a imagem destes Alibábás que passam por "competentes", ou na pior das hipóteses, por "génios" e conselheiros matrimoniais de árbitros.
O que o Pinto consegue provar é que o país não precisa de uma Troyka, mas sim de uma varredela completa.
 Para gente séria Alibábá é só o chefe de 40(?) ladrões.

                                         António Melo
2 comentários
  1. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar
  2. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar

Artigos Aleatórios

Apoio de: