CÓMICOTRISTE
Em plena campanha eleitoral assisti ao aparecimento de mais um partido político, o FCP, sigla de Futebol Clube do Porto, com a exibição do seu tempo de antena na RTP, numa encenação do seu presidente, Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, acolitado por Fátima de Campos Ferreira. A falta de qualidade do “par” inviabilizou, para salvaguarda da capacidade de raciocínio e integridade intelectual, o visionamento de mais tempos de antena do referido partido. Fico à espera do veredicto dos eleitores portugueses no próximo domingo, dia cívico importante para Portugal, e ainda mais para os Benfiquistas, clube democrático desde 1904, exemplo para Portugal, mesmo em tempo de ditadura. Ou não fossem os nossos dirigentes eleitos, sempre por votação, em Assembleias Gerais Eleitorais e as principais decisões da vida do Clube, mesmo as não estatutárias (por exemplo, a tradição de não contratar futebolistas estrangeiros) discutidas e votadas em Assembleias Gerais.
Registamos, em 107 anos de vida clubística intensa, 91 eleições para os Órgãos Sociais e 389 Assembleias Gerais, entre Eleitorais, Ordinárias e Extraordinárias. Temos mais eleições (91 em 107 anos, desde 1906) que Portugal (87 em 191 anos, desde 1820).
1. Desde há muito tempo que não há entrevistas ao presidente FCP no Comunicação Social (em particular nas televisões)
As prateleiras com Jornalistas com J Grande
O “exemplo” para os outros
As birras do PdC
Alto e pára o baile
2. Fátima Campos Ferreira prestou um péssimo serviço deontológico aos jornalistas, a nível universal
Medíocre
Trapalhona
Subserviente
Tímida
Conivente
Medrosa
3. FCF fez um péssimo serviço ao jornalismo, mas subiu vários pontos na estrutura caduca e bafienta da RTP.
Trocar a Supertaça pela Taça da Liga
Trocar Matosinhos por Espanha
Trocar Milhões por trocos
Trocar riso cínico por questões pertinentes
Trocar deontologia por verborreia
4. PdC e FCF pareciam dois “toldados” a falar de taças: estando meio-cheias ou meio-vazias, as taças, numa perspectiva de verdade e rigor, eram semelhantes – em todas brilharam árbitros bem conhecidos dos Benfiquistas.
Figuras reflectidas nas Taças:
Olé-gário Com-querença
Carlos Xistrado
Cosme Machadada
Pedro Proençada
Queremos alguém que consiga entrevistar o presidente do FCP. Nem que tenha de ser importado do estrangeiro. Como deviam ser os árbitros!
Alberto Miguéns
NOTA: Os factos, em catadupa dos últimos dias, inviabilizaram o cumprimento do “plano de publicações” neste blogue. Em termos de prioridade, preferimos a actualidade aos balanços. Por que os balanços podem aguardar… a actualidade, não!
PLANO (sujeito a alterações – sempre bem-vindas – para assinalar triunfos das nossas equipas, fruto do eclectismo):
Sábado (4 de Junho) – Árbitros profissionais ou amadores milionários?
Domingo (5 de Junho) - Ainda (e sempre) a Taça Latina (parte II)
Segunda-feira (6 de Junho) – Balanço – em 10 pancadas - de uma época má (2010/11)
Terça-feira (7 de Junho) – A Pré-pré-época
Quarta-feira (8 de Junho) – Há petróleo no Benfica?
Assistia sempre com muito gosto à sua presença bastante assídua na benficatv. Estranhei a sua ausência e do António Melo. Agora descobri o v/blog. Já o coloquei nos meus favoritos e não perderei nenhum dos seus pots.
ResponderEliminarCaro Alberto Miguéns,
ResponderEliminarNão tem a haver com este post (confesso que os temas sobre o flatulento não me interessam) mas sobre um brilhante post de alguns dias atrás.
Certamente todos leram a noticia de hoje, sobre a magnifica equipa do Benfica 59-68 ter sido considerada como a 6ª melhor de sempre, a nível Europeu.
Nada que não soubessemos mas a curiosidade reside no facto de terem sido utilizados critérios que valorizam as provas mais importantes e acabam por colocar em igualdade de circunstâncias diferentes épocas da História.
Ou seja, a mesma racionalidade e objectividade da análise que o Alberto fez.
O Benfica acaba por ser destronado do 5º lugar devido à ascensão do Barcelona dos últimos anos, realmente outra grande equipa.
Se FCF não estivesse condicionada pelo síndroma do "coitadinho" poderia ter perguntado a Pinto da Costa se, agora, "empanturrados" com tantas vitórias, finalmente, disputariam com lealdade os torneis desportivos futuros. E poderia explicar-lhe pacientemente, que as vitórias só têm valor quando ganhas com seriedade. A vitória roubada é como a água salobra; mesmo em abundância, não mata a sede .
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