Custou mas foi. A 18.ª vitória consecutiva foi mais do que merecida. O 409.º dérbi exemplifica, na perfeição, a forma como decorrem, a maior parte dos jogos entre Benfica e Sporting CP desde 1 de Dezembro de 1907. O “Glorioso” a jogar e o rival a lutar. Poucas vezes aconteceu o inverso. Assistiu-se a um jogo tipicamente alicerçado numa rivalidade histórica, por isso, de entrega e esforço. Em jogos com o rival, quando a entrega dos nossos é igual ao esforço do adversário só o acaso não permite a vitória do nosso clube. O Benfica entregou-se à vitória, trocando a bola, desmontando o adversário, para desfeitear o guarda-redes contrário. O Sporting CP incapaz de trocar três vezes seguidas a bola, lutou para destruir o nosso jogo e num golpe de sorte (ou de infelicidade benfiquista) conseguir marcar. O Benfica jogou, do 1.º ao 90.º minuto, sempre a querer merecer a presença na final do Calhabé. Aliás, até continuou a jogar para lá dos 90 minutos. E foi recompensado. Merecidamente. Acreditou. Ganhou.
Em 104 épocas de dérbies, levamos vantagem, com mais 14 vitórias (170/ 156) e mais 25 golos (691/ 666). Nas derradeiras nove temporadas levamos três vitórias de avanço (doze contra nove) e cinco golos a mais (38 contra 33). Estamos há sete dérbies sem perder, com cinco vitórias consecutivas.
Ao 409.º dérbi, a justiça chegou tarde mas chegou. É esta a grande diferença, em Portugal, entre um campo de futebol e a sala de audiências de um tribunal.
Alberto Miguéns
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| Este é o 690ºgolo marcado ao Sporting CP |
Foto cedida pela Isabel Cutileiro
http://www.youtube.com/watch?v=EKC3lWU-Sz0
ResponderEliminarSó para não pensarem que Jorge de Sousa passou 90 minutos sem roubar o Benfica
Não consigo aceder ao link acima postado mas imagino que será o golo do Postiga ... em FORA-DE-JOGO!
ResponderEliminarSe tivesse sido o Benfica a marcar lá tínhamos quinhentas repetições!
Mas embrulhem!