OPINIÃO
Este miniciclo até à paragem das competições futebolísticas para se disputarem os jogos das selecções nacionais tão do agrado da FIFA/ UEFA está a ser “um osso duro de roer”. Fisicamente estamos nas lonas. Animicamente para lá caminhamos. Temos três ossos para roer: domingo, na Catedral, com o Portimonense SC (uma espécie de FCP J) para a 23.ª jornada do Nacional; na quinta-feira, com o PSG no Parque dos Príncipes, em Paris, para a 2.ª mão dos oitavos-de-final da Liga Europa; e na segunda-feira (21 de Março) a ida a Paços de Ferreira para a 24.ª jornada no Campeonato Nacional. Depois, só em 3 de Abril teremos futebol com o “Clássico de Portugal” a realizar-se na Catedral.
O facto de andarmos, desde o início da temporada a jogar com adversários “atrevidos e com costas quentes” e contra árbitros merdosos, tal como a circunstância do nosso futebol ser muito “rendilhado”, por isso, desgastante para quem o pratica, ainda que agradável e atractivo para quem o vê, colocou os principais futebolistas do “Glorioso” nas… lonas. O ano passado também jogávamos assim!? Pois, mas no ano passado havia a chamada no futebolês “força anímica” que este ano os “pintodacostistas” conseguiram destruir.
Um jogo medroso
O encontro com o PSG foi daqueles jogos que “metem nojo”! Tinha tudo para correr mal e quase… correu.
Depois do enxovalho na Pedreira o “Glorioso” fazendo jus à tradição dos últimos 25 anos ficou medroso, ou em linguagem do futebolês: “com falta de confiança de uns (futebolistas e treinadores) e de desconfiança de outros (adeptos)". Muitos (demais…) dos adeptos mesmo sabendo da “roubalheira de Braga à noite”, embalados por uma Comunicação Social terceiro-mundista, acomodada e que branqueia tudo o que suja (com medo e vontade de comer à mesa do Papa, nem que seja um croquete) passam logo a desconfiar da equipa, como se uma derrota significasse um futuro de eternas derrotas. A equipa temerosa receia que não seja competente para “dar a volta por cima”, sente-se incapaz – colectivamente - de arriscar, até porque vai enfrentar não só um adversário dentro do terreno de jogo, mas também alguma hostilidade e desconfiança vinda das bancadas. Já vimos este filme tantas vezes…
Um jogo merdoso
Logo na passada quarta-feira percebeu-se que no dia seguinte, quinta-feira, seria dia onde reinariam os merdosos, já que teriam campo aberto. Os adversários – que não são parvos - percebendo que o Benfica acusava desgaste anímico e físico, potenciaram a sua equipa colocando jogadores fisicamente potentes – com poucos jogos/ minutos nas pernas e cabeça, mas ávidos de se mostrarem -, para aproveitarem as nossas fraquezas, até porque os media nacionais fizeram logo o jogo francês: o PSG vinha muito desfalcado, não sendo a Liga Europa prioritária. Vinham para perder por poucos! Pois, pois… O árbitro checo mais os “verbos de encher” atrás das balizas e nas laterais com uma bandeirinha enfiada na mão, perceberam que para agradar à UEFA há que agradar à França. Que se lixe o Benfica! Há muito que estes mercenários do futebol deixaram de se interessar pela beleza do jogo, antes pelo valor dos euros! Os comentadores da XIC deviam fazer o “teste do balão” antes de comentarem jogadas, atitudes e futebóis. Não se tratem, não!
Que jogo merdoso. Safamo-nos desta! Nós estamos nas lonas. Eles deviam levar nas lonas!
E agora?
Jogamos para conquistar todos os troféus em disputa!? Jogamos! Faz parte da nossa essência, de sermos Benfica!
Nesta fase da temporada faz sentido estabelecermos prioridades!? Faz! Faz parte da nossa inteligência!
Depois do que se tem passado durante a época, o que é mais importante, neste momento?! O mais importante é (ainda) uma imensidão. O menos importante é o Campeonato Nacional entregue de bandeja aporcalhada ao FC Porto. Há que gerir o valioso (e bom, muito bom…) plantel que temos, descansando q.b., no sujo Nacional, os mais esforçados, dando minutos e jogos aos menos utilizados e colocando nas três competições a eliminar os mais “rodados” (ver Quadro). É fazer o mesmo que há um ano, só que ao contrário, em termos de prioridade de competições! Fácil!? No “Futeluso” nada é fácil para o “Glorioso”!
Que ninguém desmobilize no apoio à equipa. Isso é o que “eles” estão à espera…
Alberto Miguéns, é bem verdade que esta dita "Mídia" portuguesa, tenta afastar-nos da Catedral.
ResponderEliminarNunca, em momento algum, deixei de apoiar o Benfica...
Quando não vou à Catedral, tenho motivos fortes para não o fazer, mas em casa ou onde quer que esteja, estou a ouvir ou ver o Benfica.
Amanhã, lá estarei a apoiar o CAMPEÃO.
Depois, irei marcar presença nos Clássicos (Taça e Liga).