Passam hoje (quase…) quatro décadas que o Benfica conseguiu um feito único, que na actualidade, passados 38 anos, ainda, continua imbatível. Ser campeão invicto… sem derrotas, em 30 jornadas, com 28 vitórias e dois empates (na 24.ª e 29.ª jornada). Sagrámo-nos campeões na 23.ª jornada, em 11 de Março de 1973, pois faltando disputar sete jornadas, ou seja 14 pontos (V = 2 pontos) o 2.º classificado – CF “Os Belenenses” – encontrava-se a 14 pontos, tendo desvantagem no confronto directo {D 0-5 na Luz (7.ª J.) e D 0-2 no Restelo (22.ª J.)}. Na 24.ª jornada só uma vigarice do árbitro António Garrido, marcando uma grande-penalidade aos 86 minutos que deu o empate a dois golos ao FC Porto, no seu estádio, permitiu não terminar a competição com 30 vitórias em 30 jogos, pois o empate na Tapadinha (sem golos) eventualmente só aconteceu porque o sonho de ser totalista em vitórias estava interrompido desde o jogo nas Antas.
O “Glorioso” antes de conseguir ser campeão invicto, em 1972/73, esteve em seis edições anteriores da competição em condições de o conseguir pois apenas averbámos uma derrota: 1935/36 (na 2.ª jornada em 14), 1937/38 (6.ª em 14), 1959/60 (26.ª em 26!!!!!!), 1962/63 (4.ª em 26), 1963/64 (9.ª em 26), 1971/72 (24.ª em 30), ou seja, em 1959/60 falhámos na última jornada e no Nacional anterior ao feito ímpar estivemos invictos 23 jogos! Depois da temporada de 1972/73 registamos mais três edições com apenas um desaire: 1982/83 (14.ª em 30), 1986/87 (também 14.ª em 30), 1990/91 (10.ª em… 38). Notável Benfica!
Em 1977/78 classificámo-nos em 2.º lugar invictos (nove empates em 30 jornadas), perdendo apenas no desempate por golos, isto porque o “Clube dos Vigaristas” já anda a vigarizar desde há muito – na 2.ª volta (quando pressentiu que podia vencer por diferença de golos) marcou 47 golos, enquanto na 1.ª (teoricamente mais fácil) apenas 34!
Nos 32 Nacionais conquistados pelo “Glorioso” registamos: sem derrotas (um, em 1972/73); uma derrota (nove); duas derrotas (doze); três derrotas (oito); cinco derrotas (um em 1954/55); e sete derrotas (um em 2004/05) (ver Quadro).
Já ficámos em 2.º lugar (no Benfica não há vice-campeões, apenas campeões, como afirmava Cosme Damião) por 24 vezes: sem derrotas (um, em 1977/78); duas derrotas (quatro); três derrotas (dois); quatro derrotas (sete); cinco derrotas (cinco); seis derrotas (quatro); oito derrotas (um, em 1950/51).
Neste 77.º Campeonato Nacional, em 2010/11, o FC Porto lidera na 22.ª jornada, com 20 vitórias e dois empates (na 7.ª e 12.ª jornada), ou seja, quando faltam oito jogos para terminar a competição, o FC Porto mantém-se invicto, com dois empates, em 22 jogos (tantos quantos os nossos em 30 jogos durante 1972/73). Seria lastimável – face ao modo como fomos campeões invictos – classe, saber ganhar, esforço, independência de todos os clubes, ausência de subserviências e satelizações – que um FC Porto de vergonha e habilidades & malabarismos igualasse essa proeza do “Glorioso” com 38 anos! Envergonharia tudo e todos!
Um Benfica de conquistas extremas, das que transformam normalidade em sublimação.
Alberto Miguéns
As 279 derrotas nos 76 Campeonatos Nacionais distribuídas pelas classificações obtidas |
ESTA CONVERSA É DE INDIVÍDUOS QUE TÊM DOR DE COTOVELO DO PASSADO RECENTE DO PORTO E DEVE DESCONHECER O PASSADO TRISTE E VERGONHOSO DO BENFICA QUE DOMINAVA TUDO E TODOS NA FEDERAÇÃO, INCLUINDO A ARBITRAGEM,JUSTIÇA E SECRETARIA.
ResponderEliminarSE O AUTOR DESTE ARTIGO É NOVO ESTÁ DESCULPADO, SE É DA MINHA GERAÇÃO TENHA VERGONHA.
Ao anónimo: Veja como o "seu" Porto tem ganho! Ou não quer ver? Que eu saiba, nunca o Ministério Público acusou um dirigente benfiquista daquilo que acusaram a "outros"!
ResponderEliminarNota: Os da "sua" geração não tinham TV e as "repetições" eram dois relatos de indivíduos colocados a 30, 40, 100 metros das jogadas. Va-se catar!