Estou a Gostar (na Generalidade) da Pré-campanha

EMBORA SÓ PENSASSE ESCREVER LÁ PARA 11 OU 12 DE OUTUBRO (DEPOIS DE DEFINIDAS AS LISTAS) ESSE FACTO (GOSTAR) FEZ COM QUE ESCREVESSE ESTE TEXTO ANTES DESSA(S) DATA(S)!

Houve "ali uma fase" em que pensei que a pré-campanha degradasse a imagem do Clube, mas estava equivocado!

Com a definição final das candidaturas aceites em recta final (10 de Outubro)

Só há uma candidatura a destoar que é a de Luís Filipe Vieira pois o único interesse que revela é enxovalhar o mais que puder o seu delfim - que se recusou a ser manietado e manipulado por ele - Rui Costa. Depois há outros dois candidatos a candidatos que revelam (ou têm revelado) dificuldades e incoerências para lá do mínimo aceitável: Martim Mayer e Cristóvão Carvalho.

 

Além de seis candidatos a candidatos à presidência da Direcção

Há uma boa lista "independente" para a Mesa da Assembleia Geral liderada por João Dias Ferreira Leite. A ter (muito) em conta.

 

Nesta fase - antes da formalização das candidaturas e apresentação das mesmas - tal como dos respectivos programas

Não percebo como já se podem ter certezas em quem votar. Quando muito "inclinações". Isso também tenho, mas saber em que Lista votar...não sei. Sei que vou votar, como sempre fiz desde 29 de Maio de 1981 (um voto) pois em 10 de Maio de 1979 ainda nem tinha quatro meses de associado e só depois de ultrapassar um ano de sócio podia ter direito a um voto.

Com o Genocídio do Benfiquismo promovido por Luís Filipe Vieira

O Benfica portizou-se nas questões eleitorais. Ao contrário do que sempre se fez no Clube: ser solidário com os dirigentes eleitos (mesmo que não fossem os escolhidos) mas sempre crítico, pois é sempre possível fazer mais do que se está a fazer, mesmo que se esteja a fazer bem. Era um dos princípios mais recorrentes de Borges Coutinho nas reuniões de Direcção. E os dirigentes eleitos, apesar de merecerem o nosso respeito por serem os nossos representantes não fazem nenhum favor, nem aos restantes associados, nem ao Benfica. Ninguém os obrigou ou obriga a serem dirigentes.

 

Custa-me entender esta degradação do Benfiquismo

Mas cada um sabe de si. Nunca entenderei ser-se situacionista (votar em quem é dirigente só porque se está dirigente) e seguidista. Ser sócio do Benfica é ser livre. O Benfiquismo está condenado a ser sinónimo de Liberdade, mesmo que haja quem o não queira. Ser situacionista revelará sempre ter outros interesses escondidos. Situacionismo é, geralmente, subserviência, ser interesseiro, arrivista e "esperteza saloia", ou seja, interesses escondidos. Ou então é feitio. O Ser Humano é muito complexo. Ser situacionista revela tacanhez. E isso é mau para o Benfica. Eu não votarei Rui Costa (ficou muito, muitíssimo, aquém de demonstrar liderança como se impõe num clube como o Benfica) mas admito que haja quem pense que fez um bom mandato, que estar no Benfica como dirigente, desde 2008, tem sido positivo e ter esperança que o futuro dele como presidente da Direcção seja brilhante. E que seja motivo para o reconduzir. Agora votar em Rui Costa só porque se desconfia de todos os outros parece-me tacanhez. E negativo para o Benfica. Como se os cargos fossem eternos. Ainda não se realizou o acto eleitoral de 25 de Outubro de 2025 e já sabemos que o próximo será em 27 de Outubro de 2029. Quem for eleito em 2025 e não agradar a algum associado este só tem que votar noutro candidato, em 2029. Simples. À Benfica.

Até 11 ou 12 de Outubro.

 

Alberto Miguéns